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História Quem precisa de cama? - Yontoryuu


Escrita por: _Ppotattoes_

Notas do Autor


trazendo essa fic a pedido da @Maehy e me perdoe pela demoraaa, mas prometo que essa demora toda vai valer a pena ^-^
com essa fic, eu tô finalizando tbm um ciclo de fanfics em que as protagonistas tem nomes de estações do ano - Winter, Summer, Autum e Spring - e caso vocês queiram ler as outras, vão na tag "Ppottattoes" q lá tem todas as minhas fics, deem uma forcinha ^-^
espero que gostem ^-^

https://www.youtube.com/watch?v=1JH7QrQZeEw&t=2358s
link das músicas que usei enquanto escrevia, vão lá ^-^ (no yt porque eu não tenho spotify, sorry)
Peguei a imagem do Pinterest, mas deixo todos os créditos ao devido dono :)

Capítulo 1 - Yontoryuu


Foi um dia cansativo e tudo o que eu mais queria depois de ajudar Usopp com suas invenções era dormir. Não cochilar, mas dormir pesado que a tripulação acharia que eu morri. Arrastei meus pés cansados até perto da proa, meu lugar de descanso favorito em todo o Thousand Sunny e vi Zoro sentado ali, dormindo com suas três espadas do lado. Senti uma veia saltar na minha têmpora e marchei até ele, enfezada.

- Oe, Zoro! 

Sem resposta.

- Zoro! 

Silêncio. Aquele cara deveria estar tirando uma comigo, só pode.

- Zoro, filhote de marimo! 

Me aproximei. Zoro dormia pesado, nada que eu fizesse iria tirá-lo de seu sono. Eu poderia até mesmo bater nele e nada aconteceria. Por força do hábito, agarrei o colarinho do sobretudo verde e sentei-me em seu colo.

- Zoro! - gritei. 

O maldito continuou dormindo. Cacete, como alguém conseguia dormir daquele jeito? Mesmo com as balbúrdias de Luffy, o espadachim não acordava. Eu estava prestes a desistir, quando tive uma ideia. Bem, não uma ideia, mais uma vontade antiga. Soltei o colarinho e segurei os ombros robustos dele. Amarrei meu cabelo azul e aproximei meu rosto do de Zoro e depositei meus lábios calidamente sobre os dele e fui retribuída imediatamente. O maldito estava acordado esse tempo todo. As mãos calejadas pelo uso de espada vieram até minhas costas e aprofundamos o beijo. Quando eu me afastei, encarei Zoro e o vi abrir o olho escuro lentamente, então vi o franzir de sobrancelhas.

- O que está fazendo, ein? - Ele indaga.

- O que eu estou fazendo?! - Me levanto de seu colo. - Você está dormindo no meu cantinho, desgraçado! Bora, levanta a bunda daí que eu quero dormir, caramba!

- Tch, mulher irritante... - Ele murmura. - Me deixa dormir.

- Te deixar dormir?! Engraçadinho... Certo, depois a gente se acerta, Roronoa Zoro.

Me virei para ir embora, arranjar outro lugar para dormir.

- Se for do jeito que você começou... Vou adorar, Spring - disse Zoro.

Senti meu rosto queimar e praguejei mental e verbalmente para Zoro ouvir. Irritada, marchei de volta para a cozinha, onde Sanji me consolou com uma sobremesa gelada deliciosa. Eu estava caindo de sono, tão cansada que acho que poderia deitar e dormir ali mesmo. Quando terminei de comer, fui até o salão com o aquário e me deitei no sofá, observei os peixes se movendo, dançando em seu próprio ritmo subaquático e quando me dou conta, caio no sono.

Não devo ter dormido muito, acordei sentindo um incômodo nas costas e me levantei do sofá. O local estava vazio. Eu me dirigi para fora, para o convés, estava entardecendo. Eu ainda sentia meu corpo pesar, mas fui até a proa do Sunny e, para minha felicidade, não vi nem os fios de cabelo verde de Zoro. Eu sentei e encostei a cabeça na madeira, mas, para minha surpresa, não consegui dormir nem mesmo depois de uns 15min. Levantei, frustrada. Andei um pouco pelo convés, falei com Nami e acenei para Luffy em cima da proa do navio, então inconscientemente fui até o Ninho do Corvo, no topo do mastro principal, onde sabia que o silêncio reinava. Eu esperava encontrar Zoro, mas vi apenas seus pesos largados pelo piso de madeira.

- O que está fazendo aqui?

Me virei, assustada. Zoro estava parado, com uma toalha nos ombros desnudos. 

- Nada - digo, dando de ombros. 

O espadachim tampouco deu atenção a mim e apoiou os braços no chão, dando início a uma série de flexões. Minha presença não parecia incomodá-lo. O Ninho do Corvo se encheu com a respiração descompassada a medida que Zoro subia e descia, apoiado nas palmas das mãos e nas pontas dos pés. Eu fui até ele e sentei em suas costas, cruzei as pernas e dei umas batidinhas na nuca de Zoro, incentivando-o a continuar com o exercício.

- Vamos lá!

Zoro bufou e agachou umas duas vezes antes de virar o rosto parcialmente e me encarar.

- Quer sair daí? 

- Por quê? Sou pesada? Sei que você aguenta, Zoro!

- Veio me atazanar por eu ter dormido no seu canto especial?

- Talvez, ainda mais porque sei que fez aquilo de birra. Se pá, só para me provocar porque sabe que eu ligo para o meu cantinho! Sua intriga com o Ero-cook ficou sem graça?

- Muito engraçado, Spring. Muuuito engraçado. Mas e você? Por que me beijou naquela hora? 

- Sei lá. - Aperto a nuca dele. - Que foi? Nunca foi beijado por nenhuma garota na vida? - Sorrio.  

- Muito comum beijar alguém que está dormindo.

- Você estava acordado, nem vem!

Me levantei e sentei de pernas cruzadas na frente de Zoro, analisando-o enquanto fazia suas flexões. Deitei de bruços, apoiei o rosto nas palmas das mãos. Os bíceps se contraíam a medida que ele se levantava e abaixava novamente. Suor escorria e fazia a pele morena brilhar. Quando ele levantou pela quinta vez consecutiva, nossos rostos estavam extremamente próximos, a respiração irregular dele batendo contra meus lábios e foi como um imã. Quando me dei conta, nossas bocas se uniam em um beijo fervoroso. Zoro tinha gosto de bebida, nada de surpreendente, e beijava bem para um idiota lesado. Ao nos afastarmos, dei um sorriso de canto.

- Você beija bem - digo.

- Sou bom em muitas coisas - disse ele.

- E com certeza se perder é uma delas.

- Engraçadinha. 

Nos beijamos novamente. Me virei rápido e deitei de costas no piso, com Zoro acima de mim. Ele se afastou e bagunçou os cabelos, dando um sorriso maroto.

- Posso te mostrar no que eu sou bom.

- Adoraria ver o yontoryuu.*

Agarro a nuca de Zoro e o puxo para um novo beijo, ainda mais ardente que os outros dois. Zoro retribui, deslizando os dedos calejados por minha barriga desnuda já que eu usava apenas um top que cobria meus seios e um short leve. Zoro estava com a cintura perfeitamente encaixada entre minhas pernas, beijando meus lábios com uma paixão efervescente. Estávamos no calor do momento, sedentos. Zoro passou a beijar meu pescoço e enterrei meus dedos entre os cabelos de coloração verde, instigando que continuasse com as carícias. Ele desceu mais, sua mão habilidosa retirou meu top, expondo meus seios. Zoro distribuiu uma série de beijos e agarrou um, passando a chupá-lo com voracidade.

- Zoro... - chamei, manhosa. - Isso... Assim...

Ele sorriu e tornou a brincar com um dos meus seios, me fazendo soltar mais grunhidos eróticos que preenchiam o Ninho do Corvo e serviam de trilha sonora em nossa pequena e inocente "brincadeira". Zoro tomou o outro, onde repetiu os beijos e suas mãos cálidas seguiam por meu corpo até meu quadril. Zoro ergueu a cabeça e me encarou, como se buscasse por permissão e eu cedi, puxando-o para um novo beijo erótico, nossas línguas dançando unidas e tudo o que nos unia além do desejo era um filete de saliva. 

- Transar com o Caçador de Piratas é novidade para mim... - sussurro. 

- Prometo que vai gostar, Spring.

Ah, e como eu ia..., mas com certeza não iria deixar que ele tomasse vantagem. Zoro se livrou da calça e sua cueca denotava o volume pelo qual eu estava sedenta. Espalmei as mãos no peito dele e o afastei, sorrindo. O fiz sentar e ocupei seu colo, me movendo contra a ereção.

- Não estou a fim de perder para você, Zoro - digo.

Ele sorriu e aproximou o rosto do meu. 

- Vá em frente então.

Zoro deslizou os dedos por minhas coxas e se livrou do short em questão de segundos, junto com minha calcinha e sua cueca. Não restava nenhuma camada entre nós. Transar em camas eram para os normais, a adrenalina que corria em nossas veias eram a prova de que o fato de estarmos tão em público deixava tudo mais interessante e eu nem me importava com o que nossos companheiros estariam supondo lá do convés. Zoro bateu numa das bandas da minha bunda e me ergueu o suficiente para que eu sentasse em seu membro latejante. Enterrei o rosto na curvatura do ombro de Zoro numa tentativa de abafar os gemidos, mas não deixei que ele tomasse novamente as rédeas da situação.

Joguei a cabeça para trás, meus cabelos azuis se soltaram do rabo de cavalo e passei a subir e descer. Zoro apertava minha bunda e minhas coxas e chupava meus seios com gosto, e eu só queria entender o motivo de ter esperado tanto para descobrir o quão bom ele era. Zoro arqueou as costas e apoiou a parte de trás da cabeça no batente do pequeno sofá. Suas mãos estavam em minhas costas, induzindo a intensidade com a qual me movia. 

- Isso... Zoro! Ahn...

- Continue... Não pare...

Ele urrou, eu gemi. Busquei os lábios de Zoro e o beijei. Meu corpo inteiro parecia queimar, nem mesmo a adrenalina provocada nas lutas que nosso capitão estúpido arranjava tinham aquela carga. Era uma excitação diferente, melhor. 

Meu interior começou a se remexer de uma forma estranha, eu sabia o que viria, mas não quis que parasse. Zoro se levantou e me pôs prensada de costas contra a parede, ainda metendo forte em mim. O sexo nunca havia sido tão gratificante, nossos corpos batendo um contra o outro provocando aquela magnífica sinfonia sexual que me fazia sorrir maliciosa toda vez que virava de lado para encarar o olho sadio de Zoro, e ria quando os lábios dele encontravam minha nuca e minhas costas e as dedilhava como se estivesse tocando em suas espadas. As mãos de Zoro apalparam minha intimidade e ele tocou meu clitóris, me estimulando ainda mais. Maldito fosse.

- Nem tivemos as preliminares... - sussurro, mordendo o lábio inferior para reprimir um gemido.

- Quem precisa de preliminares quando se vai direto ao ponto?

- É, tem razão...

Eu ri. 

- Ahn, Zoro...! 

Fechei os olhos com força e, sem aviso prévio, me desfiz em seu pênis. Zoro se retirou de dentro de mim e apoiou a cabeça em meu ombro, respirando com dificuldade. Ele atingiu o ápice em seguida e se jogou no sofá me puxando junto para cima de seu peito quente e suado. 

- Nunca mais durma no meu canto - digo ao encontrar as palavras que haviam ficado embaralhadas na minha mente. - Ou não vai ser assim na próxima.

- Vai ter próxima? Hmm, assim que eu gosto.

- Idiota. 

Levantei do colo dele e catei minhas roupas espalhadas pelo Ninho do Corvo. 

- Vou tomar um banho - digo. 

- Depois vem cá, quero treinar mais.

O olho, incrédula, mas contendo uma risada. Nem respondi, o deixei ali. Porém, quem sabe eu não voltasse? No fim, quem precisa de uma cama mesmo? 

 

 


Notas Finais


* - para quem não lembra, yontoryuu é o estilo quatro espadas
espero que tenha gostado @Maehy saída do forno e bem quentinha para ti kakaka e o restante também ^-^
bai~


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