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História Queridas Indiscretas - Pedidos Absurdos?


Escrita por: FefeFanfics

Notas do Autor


Bora rir!

Capítulo 9 - Pedidos Absurdos?


Fanfic / Fanfiction Queridas Indiscretas - Pedidos Absurdos?

 

Inaraí

Com o cair da noite as últimas horas evaporaram como num piscar de olhos e agora eu estava sentada entre Dandara e Morena ao piano do bar do hotel enquanto elas teclavam canções antigas e cochichavam sobre a traição de Dalila.

 E ao fundo era possível escutar o som das bolas de sinuca batendo na mesa de bilhar na qual Toni, Marco, Julian e Lars jogavam partidas.

    Todos os convidados tinham partido após o almoço e sobrara na propriedade nós e as crianças. E até mesmo o Mikail se retirara com destino a Viena depois que dona Sofie sua mãe fora flagrada dando um esculacho nele sobre seus flertes em relação a mim.

 Antes de partir até a dona Sabine viera me abraçar e agradecer por alegrar o humor do filho mais velho dela e o senhor Hartmut fizera o mesmo. O que foi o suficiente para me fazer travar ao invés de desmentir que a minha relação com o Lars não passava de uma mera fofoca inventada pela imprensa desocupada.

  Simone se fizera de surda as minhas alegações sobre isso e agora estava em sua suíte em companhia de Sven com os patinhos e as crianças de Toni, pois graças ao cunhado se interara do meu barraco de família e se propusera a ajudar a mim e minhas irmãs termos um tempo para divagar sobre isso.

— Toquem mais! — a voz de Eduarda soou de algum lugar.

 Ela e Erik estavam dançando as melodias já há algum tempo como se estivessem ensaiando sua lua de mel. Aliás, eles pareciam viver nessa lua açucarada o tempo inteiro quando não estavam fazendo birrinhas um com o outro.

— Será que as coisas acabarão aqui? — as questionei num cochicho. O meu coração estava apertado, pois mesmo na mentira a Dalila ainda era a nossa irmã e poderia ter feito coisas piores, mas ao contrário disso apenas ocultara verdades.

— Ela mentiu e feriu a nossa confiança, mas nós também a empurramos com o tratamento infantil a vida inteira. Querer decidir tudo pela Lila foi um erro e estamos pagando por isso. Não somos melhores que ela. — Dandara falou uma verdade amarga porque estávamos recebendo de volta o excesso de cuidados com alguém que se mostrara ardilosa para saber se virar sozinha.

— Ela teria continuado do mesmo jeito se a dívida não acabasse se revelando maior do que poderia carregar. Faz parte da teimosia das mulheres dessa família tentar até o último momento antes de admitir uma falha ou cansaço. — comentei com certo orgulho de sua proeza em ter conseguido tanto e em ter tido coragem de vir até nós.

— Eu ainda preciso digerir isso. Estamos rodando num brinquedo de parque que não quer parar. Mentiras e uma dívida impagável do outro lado do mundo. É muito em que se pensar. — Morena resmungou.

— Nós podemos exigir que dona Nair venda o nosso carro que ficou na garagem. E podemos vender as joias de pérolas que ela nos deu. Pelo menos com o valor a nossa avó poderá comprar um apartamento menor. — Dandara comentou sempre calculando as possibilidades e nós sabíamos que realmente seria impossível impedir que o móvel pelo qual Nair trabalhara sozinha para pagar o financiamento durante tantos anos fosse enfim perdido.

— Ela deve estar sofrendo, mas fez uma escolha ao ajudar aquele traste. Afinal de contas uma mãe ainda continua sendo uma mãe ainda que o filho seja a pior pessoa do universo, mas ainda assim nós temos de dar um ultimato nela a respeito de zerar essas ajudas se ele a procurar novamente. — apontei uma certeza a respeito.

— Às vezes me pergunto o que o Pablo Jorge já fez de bom na vida dele sem estragar as alheias? Tudo o que ele toca se contamina. Ele fez a nossa bebê indiretamente mentir para nós. É uma pena que estamos longe de casa, pois esse seria um segundo bom motivo para cumprir a minha ameaça em atear fogo naquele maldito bar. — Morena quase cuspiu e Dandara mudou a canção para os acordes do samba de ninar do Martinho da Vila que nós cantávamos para Lila.

— Como ela gostava dessa música. — ela comentou trazendo de volta a nossa infância e pensar no amor que nós tínhamos uma pela outra me fez querer perdoá-la.

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Eduarda

O hotel praticamente vazio estava sendo o cenário da tristeza e das deliberações de minhas amigas enquanto os meninos jogavam bilhar e agiam estranhamente desde o barraco das Santanas.

— Erik, você sabe de algo? — sussurrei dançando abraçada a ele enquanto o piano era tocado por várias mãos numa melodia nostálgica e romântica.

— Do que está falando meu lindo Strudel?

— Dos seus amigos agindo como se soubessem de algo que só eles entendem.

— Ok. Não espalhe,mas Reus,Bender’s,Julian e eu seremos vendidos ao Bayern de Munich na segunda feira. Zeros quase infinitos saltaram com as vendas e a mudança a Baviera será inevitável. Eu estava pensando em como lhe dizer. — jogou a bomba em mim, mas eu amei a notícia porque uma semana antes o médico chefe da minha residência me perguntara se não gostaria de me mudar para um programa maior em estudos do câncer justamente lá.

 ‘’ As meninas irão surtar quando souberem da mudança. Só espero que a família Reus mude totalmente. ’’ — não ter a Morena zoando seria horrível.

— Amor eu não posso pedir que...

— Anjinho tentação, eu recebi uma proposta para ir a Munich e terei de voltar atrás porque o meu noivo precisa de mim. E também porque não quero Marias chuteiras cercando o meu neguinho. — o fiz rir.

— Eu já disse que eu te amo? — perguntou me elevando para cima e o beijei na testa para não correr o risco de sermos chamados a atenção por estarmos nos pegando em público.

— É sempre bom ouvir. — sorri ao ser devolvida ao chão a tempo de ver Dalila adentrando o salão. E claro que tudo parou. As únicas que não perceberam foram às garotas que estavam de costas.

 ‘’ Por favor, que elas não briguem mais. ’’ — desejei apiedada com a expressão preocupada na face dela.

 

Lhe abraço

Em qualquer abraço

Lhe sinto

Em tudo que há

Que há. Que há. — ela começou a cantar e o trio se virou para olhá-la.

 

Me lembrando, me lembrando

Vou sempre amando você

Me lembrando, me lembrando

Vou sempre amando você

Você... Vocês! — cantarolou o refrão e Morena foi a primeira a se levantar com os olhos marejados.

— Mo. — chamou o apelido ao parar na frente dela.

E a mais velha a encarou antes de estapeá-la com força na face e em seguida a puxou para um abraço apertado.

— Nunca mais faça aquilo novamente. Eu a amo o suficiente para passar por cima das mentiras. — disse chorosa.

— Eu errei, mas vocês fizeram tanto e eu não queria ser a irmã menor para sempre. Fui boba em achar que poderia segurar o peso sozinha. Não sou perfeita. — também desabou e as outras se levantaram para se unirem ao abraço coletivo.

— Sua tonta!  Nós perdoaríamos qualquer coisa que fizesse. — Inaraí soluçou.

— Nós vamos resolver o problema e tudo será esquecido. Desde quando o orgulho seria maior do que o nosso amor por você? — Dandara riu entre lágrimas.

— Não chore. — Erik limpou as minhas. — Eu sabia que elas ficariam bem e quanto mais conheço as Santanas, mas eu sei que você tem boas amigas. — emendou sorrindo.

— Quero criar os nossos mini Strudels e Anjinhos tão unidos como elas. — o abracei.

— E eu quero começar o nosso time de futebol o quanto antes. Case comigo amanhã e aceitarei viajar em lua de mel para qualquer lugar que deseje. — brincou.

— Nós já conversamos sobre isso. — o belisquei no braço.

— Podemos entrar em um acordo no quarto. — tossiu malicioso ao me pegar no colo como se fosse a nossa lua de mel.

— Tente me convencer com estilo. — o provoquei e ele gargalhou caminhando para longe, mas quando passamos pelo quarteto, eu notei que os loiros nem piscavam de tão presos que estavam na demonstração de afeto entre as meninas que ainda se abraçavam e choravam alheias a tudo.

‘’ Espero não estar sendo uma bruxa, mas algo me diz que esses alemães surtados vão aprontar com elas a respeito daquela dívida. ’’ — pensei certa de que não precisaria pedir a Erik que emprestasse dinheiro a elas já que o quarteto jamais aceitaria nada como uma doação.

 E passei a desejar muita sorte a todos eles, pois precisariam quando ambas descobrissem que eles interferiram nas vidas delas de algum modo.

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Dandara

O meu coração estava leve quando o nosso abraço foi cortado.

— Já está tarde. — Inaraí tagarelou e reparei que havíamos sido deixadas sozinhas no bar do hotel pelo restante do pessoal.

‘’ Que bom! O meu chefe não viu toda a cena de reconciliação ao estilo novela mexicana. ’’ — pensei agradecida.

 Subimos em silêncio e fui buscar a Amelie no quarto de Sven e Simone em companhia de Ina, pois ela quis dar beijinhos de ‘’Boa noite’’ nos gêmeos. Toni passara por lá minutos antes para apanhar o Leon.

 E foi então que descobrimos por Simone que todos os rapazes seriam vendidos ao Bayern de Munich.

— Quando eu digo que alguns jogadores são ciganos. Não estou brincando. — Morena opinou já deitada na cama ao lado da neném e de uma Dalila pensativa.

— A família Reus se mudaria nesse caso? — perguntei me sentando numa das poltronas do cômodo.

— Eles só estavam em Dortmund por causa do idiota do Marco. — respondeu ainda visivelmente furiosa com o loiro que atirara no lago de lodo.

— Eu estou feliz que estaremos mais perto uma das outras agora. — Inaraí suspirou também se deitando na cama.

— Lila, você vai voltar ao Brasil para ajudar a vovó com a mudança ou irá permanecer na Alemanha conosco? Podemos arranjar algo para você fazer aqui. — comentei querendo que ela ficasse.

 E então a danada se sentou no leito como se estivesse com medo de algo.

— Mas por que a vovó se mudaria agora?

— Nós vamos vender o conjunto de pérolas da vovó e o carro que ficou na garagem da casa. O dinheiro será o suficiente para que ela compre um Kitnet. — Morena explicou.

— Minha nossa! — Dalila levou a mão aos lábios.

— O que é agora? — quase gritamos.

— Por favor, não briguem comigo e...

— Aceitamos o fato de que exageramos em não escutá-la sobre a sua profissão. E está certa em fazer o que a faz feliz, mas o que aprontou agora? — Inaraí se apressou em perguntar.

— Ele veio todo mansinho com aquela voz grave cadenciada e mostrou aquelas duas covinhas fundas da perdição e... — começou a dizer toda nervosa e não tive dúvidas de quem era o indivíduo.

— O que o Toni fez? — fui a única a citá-lo.

— O seu chefe me disse que tinha conversado com você sobre um aumento e bonificações no contrato a ser renovado. Por isso ele emprestaria o dinheiro da dívida para ser descontado de parte disso. O senhor Kroos estava tão seguro disso e me convenceu a passar o número da conta da vovó. E eu disse que todas nós trabalharíamos para devolver tudo. — falou de uma vez e emiti um grito que por sorte não acordou Melie.

— Uau! O Toni é um manipulador de nível muito bom. — as outras riram.

‘’ Ele não fez isso! Ok. Fez. E por que fez isso?’’ — eu estava quase entrando em parafusos.

— Vão me matar? — Dalila quis saber desconfiada.

— Não! Você agiu sem falar conosco por desespero, mas não podemos culpá-la. Porque se Toni ludibria do mesmo jeito que beija... Qualquer mulher está bem ferrada nas mãos dele. — Morena riu.

‘’ Como se eu não soubesse o quanto ele sabe ferrar só com um beijo?’’

— Isso não é engraçado! E quando raios foi isso, Lila? — rosnei.

— Foi logo depois da confusão. Ele me levou até o quarto de comunicação da suíte em que está hospedado e me ofereceu água antes de dizer essas coisas.

— Se o Toni sorrisse mostrando as covinhas e dissesse que cuidaria de mim até eu teria dado o que ele quisesse. — Inaraí riu.

— Deixe isso de ‘’dar’’ para o Lars. E Lila, você me colocou numa situação vergonhosa porque a esta altura ele provavelmente enviou o dinheiro apenas com uma movimentação de Internet em um simples clique que está me fazendo dever até a alma aquele homem. — estava inconformada.

— Hey! Eu nunca fiz nada com o Lars! — Inaraí se defendeu toda agitada.

‘’ O que ela está escondendo?’’ — a reação dela levantou perguntas.

— Eu não sabia. Se soubesse jamais teria aceitado. Dara, eu sinto muito. — Dalila estava agoniada.

— Agora já foi. Depois falarei com ele. E todas vocês irão me ajudar a devolver este dinheiro, pois ainda não estou me prostituindo para estar tão rica.

— A gente pode fazer uma vaquinha humanitária para que compre um Lingerie Agent Provocateur para fazer um vale V com o Toni. Coloque a depilação em dia. O que acha? Uma deitadinha com ele resolveria esse problema da dívida. — Morena sugeriu e atirei uma almofada na cara dela.

— Pois tomara que você entre em outra situação ruim com o Reus lhe atormentando até deixá-la louca. — esbravejei.

— Mais louca do que ele já me deixa seria impossível. — debochou.

— O Toni realmente gosta muito de você para ter desembolsado tanto dinheiro ou não quer garantir que os filhos dele fiquem sem uma mãe. — Inaraí opinou pensativa.

— Já ouvi falar de dependência química em alto grau, mas nunca de dependência numa funcionária que cuida de crianças. — até Dalila fez uma piada.

— Vocês são...

— Nós a ajudaremos a pagá-lo de volta! — exclamaram confiantes.

— Irão mesmo!

Eu mal dormi naquela noite, pois ficara incomodada ao extremo com o fato de que devia tanto dinheiro ao Kroos quando nem mesmo pedira isso a ele. E esse impasse pelo menos me fizera não focar naquele maldito beijo.

 Pela manhã eu acordei me sentindo um zumbi e recebemos as notícias de que Dalila, Morena, Inaraí e os gêmeos voltariam comigo e ficariam hospedados na casa de Toni porque a família Reus embalaria tudo para as mudanças e Simone Bender faria o mesmo com o seu apartamento e resolveria a realocação da loja antes de se estabelecer de vez na cidade.

 Já os Bender’s, Reus, Brandt e Durm também iriam direto para a apresentação no Bayern M e depois resolveriam no mesmo dia à questão de aluguel ou compras de imóveis.

Não consegui falar com Toni no avião e muito menos quando retornamos, pois ele tinha compromissos a resolver com treinos e apoio aos amigos e eu ficara com a casa repleta de Santanas barulhentas.

— A família Reus chega amanhã e pelo que Melanie me relatou por telefone o insuportável do irmão dela já conseguiu uma casa. E adivinhem? O imóvel será na mesma rua desta propriedade.  — Morena comentou quando estávamos sentadas no tapete do quarto de Amelie enquanto Inaraí dava mamadeira para Heinz e Dalila balançava o Oliver.

 O horário já estava avançado e passava das oito horas da noite. Leon estivera horas brincando com o Marcinho quando chegara da escola e agora estava dormindo na cama de solteiro do cômodo junto dele e de Amelie.

— Finalmente conhecerei a vovó Maria. — Dalila sorriu.

— Uau! A Simone me ligou e avisou que o Sven também conseguiu uma casa aqui perto da de Toni. — Inaraí informou entusiasmada.

— A Eduarda me ligou mais cedo e disse que Erik também conseguiu uma casa neste bairro e que a mudança deles chega amanhã à tarde. Parece que todo mundo resolveu ser vizinho. — eu estava feliz com isso, mas ainda achando tudo aquilo estranho e bom demais para ser verdade.

— Em nove meses essa vai ser a primeira vez que iremos poder ter essa possibilidade de passarmos mais tempo juntas e acho que já está na hora de começarmos a pensar num plano B alternativo quando os nossos contratos de trabalhos vencerem com o passar do tempo aqui na Alemanha. — Inaraí sugeriu.

— Eu também já estou pensando nisso. Agora que teremos de cobrir uma dívida gigante nós precisaremos investir em capital para um negócio em conjunto se acabarmos retornando ao Brasil. — opinei.

— Nós poderíamos abrir uma empresa de festas aqui na Alemanha. Sempre fomos boas cozinhando e fazendo prendas ou arrumando mesas. — Morena deu uma boa ideia.

— Já me vejo tentando dirigir um furgão de comida. — Dalila riu e nós todas a olhamos feio, pois  ela não sabia pilotar direito nem mesmo um carrinho de feira.

— Hey! Vocês devem me dar um voto de...

 O toque de meu celular interrompeu a conversa e visualizei o número de Toni.

— Sim?

— Se não estiver muito ocupada eu desejo vê-la em minha sala de jogos. — pediu antes de desligar.

— Meninas eu precisarei falar com o Kroos. — avisei ao me levantar já imaginando que talvez o diálogo pudesse ser gerado em torno do empréstimo.

— Dê o seu jeitinho para negociar com ele e não seja afobada. — aquelas malucas sugeriram e acenei antes de sair.

‘’ Este homem sabe como me deixar desajeitadamente maluca. ’’

 Desci a escadaria e passei pelo salão de visitas antes de avançar pelo corredor até a porta da sala de jogos e respirei fundo ao empurrar a porta.

 E assim que invadi o espaço o homem estava sentado num dos sofás todo arrumado como se estivesse preparado para ir a uma festa. O que era curioso, pois ele raramente programava eventos para ir sem avisar sobre isso por causa das crianças.

— Boa noite. — sorri sem graça e praticamente pulando em meu montinho de terra imaginário no qual aquele beijo tinha sido soterrado.

— Boa noite. Por favor, sente-se. — devolveu o sorriso e deixou de lado o copo de uísque que segurava para fazer um gesto para que eu me sentasse na poltrona oposta.

— Obrigado. O que eu precisarei fazer? — perguntei já me sentando.

— Apenas ouvir algo que tenho a dizer. — sua expressão estava descontraída chegando até a parecer inocente e em nada semelhante com o homem manipulador para quem eu devia muito dinheiro.

‘’ Eu não posso brigar com ele! Não posso!’’

— Eu já sei sobre o empréstimo não solicitado e acho que devemos conversar sobre como eu terei de...

— Dandara, eu irei falar. Lembra-se? — cobrou arqueando uma sobrancelha dourada.

— Tudo bem. — balancei as mãos e apenas fiquei o encarando e tentando não fixar os olhares em seus lábios.

— Sabe que não é do meu feitio se intrometer nas vidas alheias e deve imaginar que Dalila não me deu informações por mal. Ela só estava preocupada e nervosa enquanto eu estava prevendo que se não agisse você poderia querer partir de volta ao Brasil deixando os meus filhos e todo o resto. E foi pensando nisso que doei os cento e cinco mil para ajudar a bancar o problema. — começou a explicar.

‘’ Hã? Como assim ele não doou tudo? Ai meu Deus!’’ — algo me avisava que o restante da revelação acabaria em um resultado de gritos.

— Lars, Reus e Julian dividiram a conta em cento e cinco mil de arrecadações representando suas irmãs, mas esta questão deverá ser discutida entre eles e elas numa hora oportuna por que...

‘’ Eles dividiram tudo e doaram vinte mil a mais em cima do valor da dívida. O que está acontecendo aqui? E até o Brandt está nisso?’’ — agora a gritaria estava mesmo plausível porque quando as garotas soubessem seria um pandemônio.

— Eu e você temos a nossa própria pendência a este respeito por...

— Chefe o senhor já pode começar a calcular o valor a ser descontado nessa dívida e ainda que esteja incomodada com a ajuda, eu também sou grata por ter tentado ainda de que modo errado este escape de arrumar algo que seria sanado com minha avó indo para um apartamento menor. E eu...

— Estava disposta a deixar que ela perdesse a casa? — perguntou curioso.

— Sim! Ela é mãe e não se pode julgar uma, mas todos nós temos de arcar com as consequências de nossos atos e ao fazer aquilo a dona Nair sabia como as coisas iriam acabar acontecendo.

— Está sendo dura e...

— E o senhor foi precipitado, mas ainda assim salvou a casa da família que é o maior orgulho de minha avó. A ação maluca fez com que eu e minhas irmãs indiretamente a ajudássemos em algo impossível. Por isso, eu sempre serei grata e...

— Sei como pode demonstrar essa gratidão.

— Está em suas mãos fazer o descon...

— Cem mil é salsicha para mim. Acha que me importo com dinheiro?

 Claro que eu sabia que aquilo era dinheiro de pinga para ele.

 

(Nota da autora: Das ist mir Wurst - Isto é salsicha para mim. É uma expressão popular alemã para dizer que a pessoa não se importa com nada.)

 

— Eu sei que não, mas ainda assim não posso...

— Dandara, eu não quero o dinheiro de volta! — quase gritou ficando com a face avermelhada.

— Chefe eu não estou entendendo a sua linha de... — eu estava começando a perder a paciência com ele.

Case-se comigo e a dívida estará quitada. — disse de uma vez e a minha cara quase caiu no chão.

‘’ Esse homem andou batendo a cabeça na trave de futebol?’’

— Está brincando?

— Não! Os meus filhos precisam de uma mãe e você nos últimos meses fez mais por eles do que a mãe biológica. Estava sendo bem paga para isso, mas eu não sou cego para ignorar que o seu amor por eles vai além de um cheque. Porque poderia ter me contestado sobre as ‘’folgas’’ e nunca o fez e o modo como olha para cada um deles poderia causar inveja em quem nunca foi tão querido assim por quem o gerou. — suas palavras eram sinceras e falavam verdades.

 Eu faria qualquer coisa por aqueles dois sem pestanejar, pois no fundo eu os adotara como meus.

— O seu silêncio me diz que não estou mentindo. Dandara, eu preciso de uma nova esposa não só para ser a mãe das minhas crianças, mas também para calar a boca da mídia em relação a especulações e escândalos. Se me aceitar teria cidadania alemã para ficar no país e muitas vantagens a ser enumeradas e...

‘’ Como ele me joga uma bomba dessas e espera que eu aceite?’’ — estava achando aquilo inacreditável.

— Eu não pensaria em vantagens para me casar. O amor seria a coisa importante a ser discutida e... — daqui a pouco eu começaria a gaguejar.

— Mas você tem planos em relação a isso? — perguntou me olhando sem desviar.

 Claro que eu não tinha. O meu histórico familiar bagunçado me fazia ter medo até de respirar perto de homens que tinham índoles safadas e no fundo, eu não acreditava que acabaria me casando justamente pela possibilidade de acabar atraindo um traste como o Pablo Jorge.

— Dandara? — cobrou uma resposta com os olhos azuis brilhando e algo dentro de mim sabia que até Toni imaginava a minha opinião em relação ao amor.

‘’ Se esse filho da mãe resolver parar de jogar futebol o professor Xavier do X-Men estará correndo um sério risco de perder o posto dele. ’’ — lá estava eu quase rangendo os dentes por ser tão transparente.

— Ok. Eu não tenho planos de casar. Acredito que o amor exista, mas não sou o tipo de mulher que se vê nisso. Só que a minha vida privada ainda me pertence e a sua proposta é algo bem...

— Apropriada a duas pessoas com interesses em comum. Eu passei por um divórcio depois de sair de um casamento sufocante e você é sensata o suficiente para agir como uma esposa amorosa e mãe. Eu jamais exigiria o que não se sentisse bem em fazer nesse acordo. E podemos fazer um teste de cinco anos. Depois deste prazo pode se divorciar de mim se achar que me aturar não vale à pena e até lá as crianças estarão mais crescidas. — teve a cara de pau de sugerir.

— Está sendo novamente inapropriado com a moça que cuida dos seus filhos. Parece até que já fez tudo de caso pensado e...

 A porta de repente se abriu e os pais, irmão e cunhada dele invadiram a sala munidos de máquinas fotográficas, balões e até uma filmadora.

‘’ Puta que pariu que merda é essa?’’ — pulei de susto e Toni então abriu um sorriso quase macabro ao se ajoelhar retirando do bolso um anel de brilhantes com cara de algo que custou um rim.

— Ela acabou de dizer ‘’Sim!’’ — mentiu na maior cara dura.

— Meu filho está feliz de verdade e meus netos terão uma mãe. — dona Birgiti comemorou chorando.

 Sim! Ela estava chorando.

— Bem vinda à família Kroos menina Dara! — o senhor Roland me felicitou sorridente.

— Até que enfim o Toni resolveu se declarar. Eu não aguentava mais vê-lo olhando para você como se fosse um platônico Stalker. — Felix fez uma piada e Lisa o estapeou no braço.

— Nós duas temos uma cerimônia a planejar. — ela disse animada.

‘’ Alguém está entendendo em que parte esse filme de terror começou?’’

— Minha senhorita Independente não fique sem jeito. — o desgraçado riu puxando minha mão com gentileza e num piscar de olhos o meu dedo estava ocupado.

 E eu não conseguia me mexer e negar que havia caído numa pegadinha do meu chefe.

— Eu... — comecei a tentar dizer algo e nem sabia o que iria expressar por estar chocada.

E para piorar Reus, Lars, Brandt, Sven e Durm surgiram trazendo buquês de flores. Corrigindo. O Erik e Sven seguravam cada um umas dez caixas de pizzas.

 — Acho que preciso me sentar. O meu coração está ficando agitado. — Birgiti tagarelou indo até a poltrona.

— Amor você sabe que não pode ficar se exaltando. O nosso filho está bem e vai se casar. — o marido a alertou.

— Eu estou bem. Este sopro no coração não vai me matar. — riu.

‘’ Ai! Meu Deus! A mãe dele está doente e vai enfartar se descobrir a verdade. ’’

— A senhora precisa deixar de ser teimosa. — os filhos a alertaram indo beijá-la na testa.

— Prometo me comportar. E Dara, eu adoraria ajudá-la a escolher o vestido.

 Toni olhou para mim com um ar bem sínico por saber que eu era uma refém da situação teatral montada por ele e quis mandá-lo pastar.

— Sim. Eu adoraria. Eu estou nervosa ainda com o pedido, mas seu filho e eu iremos nos casar apenas no civil. Quero apenas um almoço em família com os nossos amigos e minhas irmãs. — lá estava eu nadando na mentira e querendo morrer por isso.

— Toni. Sua noiva é adorável. Filha eu também me casei assim. — riu.

‘’ Pronto! Estou ferrada. ’’ — pensei ciente de que os outros jogadores com exceção de Sven sabiam o que estava acontecendo, pois ambos tossiram.

— Vamos comemorar! — Felix começou a bater palmas.

 E logo todos saíram do cômodo rindo.

— Você é desprezível! — sussurrei o tratando com informalidades pela primeira vez ao passar por ele.

— Já disse que não aceitarei o pagamento em dinheiro. Eu quero você e a terei de um jeito ou de outro. — seu sussurro soou possessivo, mas em dadas as circunstâncias talvez eu estivesse ficando louca e vendo coisas demais.

— Eu estou odiando isso. Quero o meu chefe bonzinho de volta.

 Ele abriu um sorriso de covinhas.

— Ele ainda está aqui. Seja minha e o terá voltando para você.

— Desisto! — rosnei dando as costas a ele e ouvi sua risada.

‘’ Isso está sendo pior do que ser enterrada viva!’’ — nunca imaginei que passaria por algo assim e estava em pânico.

E quando as meninas desceram depois de uma ligação que fui obrigada a fazer pela pressão do ‘’noivo’’. A coisa ficou ainda pior.

— Boa noite! O que nós perdemos? — o trio quis saber e lancei um olhar de ‘’Socorro’’ a elas.

— Agora que estamos em família ou quase. Gostaria que todos soubessem que eu e Morena estamos noivos. — Reus soltou uma pérola ao atirar o buquê de rosas na direção de minha irmã e ela o pegou de modo desajeitado ao som de palmas.

— Marco, você... — começou a balbuciar visivelmente irritada, mas Lars foi o próximo a chamar a atenção para si.

— Eu e a Inaraí também estamos noivos! — exclamou piscando para ela.

— Ah! Você só pode estar... — ele atirou o buquê na direção dela e o arranjo também foi apanhado de um modo atrapalhado ao som de mais palmas.

— A Dalila e eu estamos namorando sério, mas quem sabe eu não a peça em casamento em pouco tempo. — inexplicavelmente o loiro Julian fechou o circo com chave de ouro ao imitar os gestos dos outros dois e Lila apanhou as flores com uma expressão de desespero.

Palmas e mais palmas soaram enquanto os jogadores riam satisfeitos e antes que elas usassem os arranjos para atos anti éticos com o trio,eu fiz um sinal para que me seguissem para fora da propriedade quando o bando se distraiu indo a cozinha.

— Eu preciso de uma arma! — Morena rosnou.

— E eu de uma faca do Rambo! — Inaraí esbravejou.

— Uma motosserra já seria mais útil. — Dalila disse com voz de psicopata.

— Meninas escutem com atenção! Nós estamos numa armadilha. O Toni armou com o Lars, Reus e Julian dividindo os quatrocentos mil em cento e cinco mil de arrecadações para cada um deles. Nós somos oficialmente escravas compradas pelo quarteto. — revelei o que realmente estava acontecendo e elas gritaram como se baratas cascudas estivessem subindo em nós.

 E isso não era para menos já que nós estávamos na mão do palhaço. Corrigindo nas mãos dos palhaços.

— Aqueles cretinos filhos das... — uma sessão de xingamentos consecutivos se iniciou durante quase dez minutos.

— Eu vou matar o Reus! Ele está se enganando se acha que vai me chantagear para ficar bem com a família dele. Eu não pedi esse dinheiro! — Morena estava exaltada.

— Até onde vai o narcisismo do Lars em querer tripudiar em cima de mim? Eu o mato se ele deixar essa mentira vazar.

— Meninas nós temos de pensar num modo estratégico de reverter essa... — Dalila começou a sugerir.

— A culpa disso é toda sua! — Morena e Inaraí a acusaram.

— Minha? Foi o Toni que me enganou. Agora ele não é mais a minha pessoa favorita depois dessa mancada. E Dandara, eu estou feliz pelo seu noivado! — se atreveu a rir daquilo.

— Lila, eu vou te matar! — até eu perdi a paciência com ela.

— Não! Isso outra vez! Meninas! — Dalila gritou se apressando em correr pelo quintal e nós a seguimos muito estressadas em volta da piscina.

— Volte aqui! — Morena esganiçou e ela estacou fazendo com que nós todas trombássemos numa queda épica dentro d’água.

— Argh! Está gelada! Seu futuro marido é um mão de vaca por não ter uma piscina de água quente. — elas resmungaram.

— Só para constar eu não vou me casar com...

— Uau! Sereias a vista! — exclamações masculinas de vozes bem conhecidas soaram e virei o meu pescoço para olhar o quarteto parando na beira da piscina.

— Nós precisamos ter uma conversa, Marco. — Morena rosnou ao nadar até a borda e o loiro estendeu a mão para ajudá-la a sair, mas foi puxado e perdeu o equilíbrio.

— Caramba! Santana! Você é uma mala quando quer. — ele gritou e como ela não saíra da água ambos começaram a travar uma briga de esguichos.

— Eu vou afogá-lo!

— Pois tente! E a propósito eu não deixo de ficar surpreso com o quanto uma cobra como você sabe nadar. — a provocou.

— Reus!

— Lars, eu não quero olhar na sua cara! — Inaraí saiu sem aceitar a mão dele, mas mal deu as costas ao homem e ele aproveitou para agarrá-la pela cintura e a atirou sobre o ombro sem cerimônias.

— Ponha-me no chão! — esperneou.

— Nós temos muito a falar. — riu ignorando os murros que estava levando nas costas antes de sair caminhando como se nada estivesse acontecendo.

— Brandt, eu já disse que você é louco, mas hoje eu tive a certeza. E ainda assim não sairei com você. — Dalila tossiu e o loiro sorriu.

— Mas já estamos saindo. Logo a imprensa publicará uma nota sobre isso. — tagarelou antes de sair caminhando.

— Não! Você não faria isso. Volte aqui agora mesmo! Seu tonto! — ela o seguiu a passos apressados.

 Fui a próxima a sair da água sob o olhar avaliativo de Toni em minha regata branca e em meu short jeans molhados. Por sorte o meu celular ficara no quarto, mas meus chinelos tinham se perdido.

— Com licença! — ele disse ao dar um passo a frente e rapidamente acabei elevada nos braços dele como uma noiva. — Não queremos que escorregue no chão até chegar dentro de casa — emendou pouco se importando em se molhar com o nosso contato.

— Aquilo não se faz. — sussurrei o olhando feio e me agarrando a raiva para não gostar do contato com a pele quente dele.

— Ainda está batendo na mesma tecla? Já estamos noivos e...

— Ai! Eu molhei essa coisa. E... — me referi ao anel de brilhantes e ele gargalhou.

— Essa ‘’coisa’’ é a prova d’água. Pode molhá-la o quanto quiser. — comentou de bom humor e deu a volta pela propriedade ao escolher uma entrada de acesso que nos levou a um dos banheiros de visitas.

E assim que adentrou o cômodo me colocou sentada sobre o balcão da pia e tratou de ir apanhar uma toalha.

— Obrigado, mas ainda estou...

 Estendeu a peça e começou a me secar delicadamente.

— Eu posso fazer isso sozinha! — o parei tentando puxar a toalha, mas acabei imobilizada por suas mãos em meus antebraços quando o tecido caiu no chão.

 Nossos olhos ficaram presos um no outro e nossas faces ficaram próximas demais para o meu gosto.

— Eu nunca disse que jogaria limpo. Dandara, você em breve será oficialmente minha e poderá me pedir o que quiser. Até mesmo a metade de tudo o que eu tenho será seu se assim o desejar. — disse sem desviar sua atenção de mim e pela primeira vez entendi como a rainha Esther deve ter se sentido na bíblia quando o rei Assuero da Pérsia ofereceu a metade de seu reino a ela, mas eu não era feita para aquilo e muito menos poderia deixá-lo chegar tão longe.

— Chefe você não está girando bem dos parafusos. Não podemos fazer isso e...

— Podemos e vamos. Não há nada que a impeça de aceitar a minha proposta. Seja a mãe dos meus filhos e a rainha dessa casa. Não estou pedindo um sacrifício humano ou nada do tipo. — teimou.

‘’ Do jeito que ele fala isso parece muito simples. ’’

— Sim. Está e...

Mordi o lábio quando senti os dele beijando a minha orelha direita.

— Além de tudo ainda teria a mim. — sussurrou safado e sem mais nem menos se enfiou entre as minhas pernas e senti ‘’aquilo’’ pressionar o meu ventre.

‘’ Ai! Toni Kroos está sendo um tarado. ’’ — estava começando a ficar com calor.

— Você... — balbuciei ganhando um beijo no pescoço.

— Não importa em como seja a situação. O seu cheiro de biscoitos ainda é o mesmo e mexe demais comigo e... — arrepios subiam por meu corpo e os beijos continuavam descendo e subindo por toda a extensão daquela área.

‘’ Isso já é tentação do capeta! Amiga não ceda! Não!’’

— Talvez eu... Talvez...

— O que? — ele parou com a tortura psicológica e voltou a me encarar com uma expressão toda esperançosa e não soltou os meus braços.

— Talvez eu aceite pensar na proposta, mas...

— Tudo o que você quiser eu direi ‘’Sim. ’’ — sorriu com as covinhas do mal.

‘’ Esse filho da mãe!’’

— Só aceitaria essa proposta descabida se os nossos quartos fossem separados. Estaria concordando pelas crianças e pela dívida. — eu já estava muito lascada no plano dele e não tinha para onde correr, mas o manipulador tinha de ter um troquinho por aquilo.

— Está mesmo falando que quer um contrato pré nupcial sem... — ele estava sério e quase fazendo bico.

— Senhor Kroos, eu e você ainda somos funcionária e patrão. Nada muda. Pode ir tirando o seu cavalinho alemão da chuva. — o desafiei.

— Está querendo me fazer desistir?

— Sim!

— Assinaremos o contrato, mas adicionarei uma cláusula de que tolerarei uma desistência da sua parte. — rebateu voltando a sorrir.

— O que fez com o meu Toni fofinho?

— Eu já lhe disse. E falando sério. Dandara, eu gostaria que me desse uma chance. Nós dois somos parecidos em algumas coisas e temos os meus filhos em comum. Não sou fácil às vezes pela teimosia, mas seria um bom marido.  Dê-me dez dias para fazê-la sentir que ser a minha noiva vale à pena. Sei que ainda está brava, mas ainda sou um bom partido. — emitiu uma risadinha ao soltar os meus braços e puxou a minha mão direita para um beijo.

 Mesmo furiosa, eu estava balançada com aquele surtado, mas não daria esse gostinho a ele.

‘’ Não posso estar gostando disso. ’’

— Vai levar um bom tempo para eu perdoá-lo por esse seu comportamento maluco. E isso não é ser um bom partido.  Seu abusivo!

— Dara, você sabe mesmo me divertir. — me devolveu ao chão e piscou como se fosse um menino que não causou um estrago na minha vida pacata.

— Já percebi que sou a sua palhaça.

— Se continuar me olhando desse jeito. Irei beijá-la. — ameaçou e dei um passo para trás que o fez rir. — Estou tentando, mas é melhor me comportar. Vá se secar enquanto eu farei sala para os meus pais. — emendou antes de pedir licença e me deixar remoendo aquela loucura toda.

 ‘’ Meu Deus! Eu estou mesmo noiva de Toni Kroos. ’’ — pensei olhando para a joia em meu dedo.

 

                                                                                                           Continua...

                                                  Senhoras Voltem Aqui com os Comentários!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E o Oscar de trollador vai para Toni Kroos! hahaa Esses meninos são mafiosos. Fica pior para as meninas agora. Dandara deveria aceitar ou quebrar a cara dele? E as outras? Vem mais coisas por ai.


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