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História Queridinha do professor - Nem todas as escolhas são totalmente vantajosas


Escrita por: maisumaluanete

Notas do Autor


OI AMORES MEUSSS
Me perdoem se tiver algum erro, porque escrevi sob pressão e não deu tempo de reler pra ver se tinha algo pra arrumar
Boa leitura!

Notas finais
Notas finais
Notas finais

Capítulo 14 - Nem todas as escolhas são totalmente vantajosas


Fanfic / Fanfiction Queridinha do professor - Nem todas as escolhas são totalmente vantajosas

Tudo bem, o que é que o Rio fez com você Thalia? Céus, eu estava mais perdida que cego em tiroteio, respirei fundo e olhei para o lado esquerdo da cama, nem sinal de Jeferson por ali, o relógio analógico na estante que ficava a frente da cama marcava uma da manhã, me senti incompleta sem ele ali e resolvi me levantar para dar uma voltinha pela casa, quem sabe encontro algum empregado acordado, para bater um papo comigo? Papo? Ri debochada comigo mesma igual uma retardada na escuridão, do jeito que eu estava iriamos acabar transando em qualquer cômodo desse apartamento. Não exitei em assaltar a geladeira, encontrei por lá um pudim que gritava por mim, e eu gritei por ele, devo ter pegado umas três fatias, me sentei sobre o galpão da cozinha para comer, todas as luzes estavam apagadas, exceto a do lustre, dando uma claridade básica.
Me assustei ao ouvir o barulho que a maçaneta da porta da sala de estar vazia quando estava sendo aberta, desci do galpão num pulo e caminhei até lá, encontrando Jef um pouco alterado, ele deveria ter ido a alguma festa - sem mim? pode isso ? - e exagerado na bebida, fiquei observando de longe, ele fechou a porta e cambaleou para o sofá com uma certa dificuldade, jogando as chaves na mesa de centro, depois jogou-se no sofá inclinando a cabeça para trás, provavelmente tentando fazer a sua pré-ressaca passar, ri baixo ao vê-lo naquela situação, deixei meu prato sobre a pia da cozinha e fui em sua direção, no caminho tratei de me certificar que estava bem vestida, usava uma camisa de mangas compridas e nada de decotes num tom cinza escuro, acompanhado de uma calça de moletom na mesma cor, meus cabelos deveriam estar desgrenhados também. Jeferson notou a minha presença assim que entrei na sala, coçou os olhos nitidamente cansados para ter certeza de que era eu mesma ali.
- Thalia ? - Sua voz quase não saiu
- Vamos, vou te levar pro quarto - Estendi minha mão para ele, Jef parecia um tanto fraco, ou desgovernado, minha ajuda talvez fosse insuficiente, porque ele parecia ver três mãos e não saber qual segurar
- Talvez eu deva chamar um guindaste para te tirar dai - Disse quando vi que ele tinha mesmo me deixado no vácuo
Me sentei ao seu lado e deixei que ele apoiasse um braço em volta do meu pescoço, me levantei e puxei ele junto, acho que nunca carreguei algo tão pesado em toda a minha vida. Carreguei com cuidado e esforço até o - nosso - quarto e o joguei na cama, Jef nem tinha forças para se levantar, caiu e ali ficou, me sentei ao seu lado, tirei a jaqueta de couro preta que ele usava e puxei seus sapatos e meias, jogando-as em algum canto, arrastei ele com muito esforço para o seu lado da cama, o seu cheiro era enjoativo, cheiro de bebida, misturado com cigarros, uma coisa nada agradável, e eu nunca o perdoaria por me fazer inalar esse odor horrível a noite toda. Rolei meu olhar por todo o seu corpo, me virei de bruços na cama ficando a pouco centímetros da sua boca, dei um leve suspiro e deslizei uma das minhas mãos sobre seus cabelos, ele abriu os olhos vagamente e sorriu meio perdido, ver o brilho nos seus olhos já tinha feito meu esforço valer a pena, dei um beijo longo e molhado em sua bochecha e me virei para dormir. Amanhã seria um longo dia!
Peguei no sono vagamente, quando acordei já estava um pouco tarde, devia ser umas 10 horas ou mais, não olhei para o relógio, apenas me levantei depressa, hoje fazia exatamente uma semana da ligação de Emerson, eles deveriam estar perto daqui. Dei alguns pulinhos ao sentir o chão frio entrar em contato com os meus pés, calcei um chinelo e caminhei para o closet, abri e procurei por alguma roupa quente, por algum motivo que eu desconheço estava fazendo frio, peguei um moletom que nem me lembrava se era meu mesmo, minhas roupas estavam com as de Jef, a bagunça era enorme, peguei também uma calça jeans azul clara e fui em direção ao banheiro do quarto, no caminho olhei para as enormes janelas ao fundo, o sol não estava ali para me cegar como de costume, talvez por isso eu tenha acordado mais tarde.
Adentrei no banheiro coloquei todas as minhas roupas no galpão, me olhei no espelho, eu estava um nojo, eu estava com olheiras e me senti um pouco mais gorda que o normal, fixei os olhos ao meu corpo nu na frente do espelho e me assustei ao ter um leve pensamento, imaginei Luan atrás de mim, me dando abraço e um beijo bem no meu pescoço, a parte mais frágil do meu corpo, fechei os olhos e soltei um suspiro, dei uma última olhada no meu reflexo, e conclui que de nada adiantaria eu ficar ali imaginando como seria se ele estivesse aqui, afinal, ele não estava.
Então apenas entrei no box e liguei o chuveiro, a água quente fez meus pensamentos descerem pelo ralo, lavei meus cabelos, deslizei o sabonete por todo o meu corpo, sai de lá enrolada em uma toalha azul escura, passei um creme no rosto, nas pernas e nos braços, me vesti logo depois, sequei meus cabelos com o secador e escovei os mesmos, ainda sentindo o cheirinho do shampoo, escovei meus dentes e sai do banheiro. Olhei de relance para a cama de casal no meio do quarto, tão solitária... A palavra bateu algumas vezes dentro da minha cabeça, alguém não estava ali quando eu me levantei, lembrei-me de Jef e desci as escadas preocupada com ele, revirei todos os cômodos, até mesmo o quarto de Felipe, foi em vão, ele não estava em casa. Abri um largo sorriso ao ver seu celular no mesmo lugar onde suas chaves estavam jogadas ontem, para o meu alívio ele não tinha senha, então apenas deslizei o polegar sobre a tela de bloqueio, a tela estava em espera aberta em um chat com Vitor, o mesmo cara que eu peguei na festa que Jef insistiu em me levar, a última mensagem trocada foi um áudio, vindo de Vitor, abaixei o volume da mídia e ouvi ele inteiro, eram apenas 42 segundos mas demorei muito mais que isso para traduzir sua voz bêbada e rouca para o português.
- Cara - Ele deu uma pausa, tinha uma música muito alta no fundo - Você não sabe quem chegou por aqui - Foi difícil entender essa parte, justo a mais importante, juro que ouvi o mesmo áudio no mínimo umas 10 vezes - A Fabi e todas as outras garotas, você precisa ver como elas estão bêbadas, deve ser a sua chance - Ele soltou um riso que se misturou com o som da música e o áudio acabou.
Primeiramente, quem era Fabi? E o que ela tinha de tão especial que fez Jeferson pular da cama 6 horas? -horário que a mensagem foi enviada - para vê-lá? Fiquei indignada, subi para o meu quarto e calcei um tênis qualquer, desci as escadas com pressa, peguei o celular de Jeferson e as chaves do apartamento, assim que abri a porta dei de cara com Felipe.
- Bom dia amor - Ele disse apressado entrando em casa, apenas depositando um beijo na minha testa, mas antes de sair da sala voltou a me olhar, agora, um tanto desconfiado - Vai sair?
- Ahn... - Isso não são horas para gaguejar, Thalia - Só vou dar uma volta, a propósito, eu posso pegar o seu carro? - Sim, fui cara de pau mesmo, eu não tinha idade para dirigir mas eu sabia, aprendi aos 14 anos, também sei que Felipe era um pai muito liberal porque nunca foi tão presente, então apenas fazia tudo o que eu queria e achava que isso era ser legal, na verdade, era mesmo.
- Eu me sinto péssimo por fazer isso, não é certo
- Eu sei dirigir - Afirmei - E prometo voltar antes do meio dia para almoçar
Felipe soltou todo o ar de seus pulmões, anda logo cacete, eu não tenho tempo pra perder!
- Tudo bem, promete cuidar do meu carro?
- Sim - Corri para buscar as chaves com ele, mas Felipe ergueu um dos braços para cima, justo o que as chaves na mão, olhei para ele com frustração
- E promete ter juízo? Sua mãe me mataria se algo acontecesse com você
- Eu prometo - Sorri tentando parecer responsável, acho que deu certo, pois no mesmo instante ele me entregou as chaves, agradeci com um abraço apertado e sai voando dali, fui para a vaga reservada para a minha família no estacionamento, o carro de Jef não estava lá, oh céus, como ele saiu naquele estado? Entrei no carro de Felipe, e muitos cheiros se misturaram, o cheiro de carro novo, com o cheiro do moletom de Jef que eu estava usando, com o cheiro de Felipe, o do meu shampoo, arranquei com o carro um pouco tonta e talvez enjoada de tantos cheiros, a casa de Vitor deveria ficar cerca de 40 minutos a pé, percurso que eu faria em 20 - sem trânsito - mas exatamente 10h40 me vi presa num mar de carros, eles haviam bloqueado uma faixa porque houve um acidente, uma moto até onde eu entendi havia batido em um caminhão, o coitado do motorista deveria estar desmontado uma hora dessas se não fosse por um milagre de Deus. Acelerei muito quando me vi longe de todo aquele problema, finalmente pude correr com o carro, com um real motivo, me perguntei o que encontraria quando chegasse lá, óbvio que a festa já deveria ter acabado, que vizinho suportaria aquele som uma madrugada inteira?
Estacionei na frente da casa de Vitor, o portão da frente estava aberto, era um mini-portão, eu pularia ele se estivesse fechado. Peguei um caminho de pedras até uma porta, que se não me engano, era a porta da sala de estar, Vitor só dava essas festas de arromba quando seus pais não estavam, pois era o tipo santo perto dos pais, mimado e rico, o que se esperar de alguém assim? Abri a porta, era muita sujeira, copos por toda a parte, pratos inacabados sobre os móveis, pude ver até um copo de refrigerante virado num som que me pareceu muito potente, aquilo deve ter sido uma fortuna, ri com aquilo, Vitor não ficaria feliz, e seus pais muito menos. O sofá da sala estava todo marcado, a TV ainda tocava alguma música, parecia ser um funk bem pesado, fiz um favor para a humanidade ao desligar.
Enfim, ninguém na sala, caminhei até a cozinha, mais bagunça, o bar que eles tinham estava um nojo, bebida jogada por toda a parte, garrafas quebradas, a geladeira estava aberta, alguns armários também, continuei meu passeio pela casa, entrei na sala de estar e encontrei Vitor, ele estava debruçado na mesa, dormindo e babando como um anjo, um anjo bem nojento, na mesa, mais garrafas de bebidas, parei para pensar que muita gente essa hora deveria estar com uma puta ressaca, e acabei rindo da desgraça alheia. Não iria acordar Vitor então voltei para a sala de estar, subi as escadas com delicadeza para não fazer barulho, verifiquei cada cômodo, não me sentia bem invadindo a casa de alguém desse jeito. Não acreditei no que vi, mais sujeira? Pelo amor de Deus, essa gente nunca deve ter varrido uma casa na vida, pelo contrário dariam valor antes de sujar esse chão que pisam!
Encontrei uma porta no final do corredor, deveria ser o quarto dos pais de Vitor, já que não tinha encontrado até então, abri a porta bem devagar, e vi uma mulher dormindo, olhei bem e meu Deus, ela estava nua! O lençol não cobria sua bunda branca, revirei os olhos, eu não precisava passar por isso, não mesmo. Ia desistindo de buscar por Jef quando vi alguém se mexer ao lado da mulher, bufei, minha curiosidade falou mais alto e entrei de pontinha de pé apenas para ver quem seria o indivíduo. Meus olhos lacrimejaram no mesmo instante, levei minhas mãos a boca para não soluçar e acordar os pombinhos, era Jeferson, bem ali ao seu lado, ela estava com a cabeça no peito dele e a mão dele estava em volta da sua cintura, ele também encontrava-se sem roupas. Era um tanto nojento vê-lo assim com outra mulher, respirei fundo, e eu ainda estava preocupada com esse filho de uma quenga ?!
Minha cabeça rodou ao ouvir o latido de um cachorro menor que uma caixa de sapatos, no mesmo instante a loira abriu os olhos, e os arregalou assim que me viu, ela deu algumas chacoalhadas em Jeferson toda assustada, fazendo com que ele acordasse também, eu não demonstrei expressão nenhuma, apenas pisquei e senti lágrimas rolarem pelas minhas bochechas, parecia que todo o sangue do meu corpo tinha virado água gelada com halls preto.

Notas Finais


E ai? Eu não sei mais qual casar shippar, sério mesmo, até eu estou confusa! O Luan voltará em breve para a fic, até lá, espero que apreciem e shippem os outros casais ♥
Comentem, favoritem, e divulguem se tiverem gostado

Eu comecei outra fic, mas não to tendo tempo pra divulgar por motivos de minha internet ser uma bosta, então se quiserem ler aqui está o link
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-luan-santana-half-smile-2490303
Obrigada ♥


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