1. Spirit Fanfics >
  2. Queridinha do professor >
  3. Meu lugar

História Queridinha do professor - Meu lugar


Escrita por: maisumaluanete

Notas do Autor


oioioi
gostaria de dizer que esse capítulo está muito bom, sou humilde mas sou sincera, bj
BOA LEITURA!

Capítulo 24 - Meu lugar


Fanfic / Fanfiction Queridinha do professor - Meu lugar

E estava até que tudo bem na casa dos Santanas, isso é, se eu não estivesse importunando Breno desde que ele disse aquelas três palavrinhas, que fizeram com que nascesse pulga atrás das minhas orelhas. E desde então, o menino vivia chorando por eu incomodá-lo com os meus problemas, achei que tirar informações de uma criança não era a coisa certa a ser feita. Claro que era uma decisão nada bem planejada, porque eu também não podia confiar plenamente em suas palavras. Então lá estava eu, deitada na cama do Luan enquanto uma dúvida me comia por dentro, era angustiante demais fingir que estava tudo bem. Ele entrou no quarto, mas eu nem se quer o olhei, guardou alguma coisa na cômoda e se deitou ao meu lado na cama. Lá estávamos nós, com as nossas cabeças em travesseiros brancos, e o cobertor caído nos meus pés, Luan me olhou curioso.

– Tá tudo bem? – Perguntou rindo da minha postura na cama, nada relaxada. Não dava pra relaxar ao lado de um homem infiel, era o que eu achava.

– Tá tudo ótimo – Falei sem manter contato visual. Luan não estava satisfeito, se aproximou beijando o meu pescoço. Fechei os olhos e senti minha garganta queimar, palavras precisavam ser ditas, uns bons palavrões! Me mantive na mesma posição, normalmente eu já estaria montada em cima dele e então não foi difícil perceber que alguma coisa estava errada.

– Não quero – Me levantei da cama, pegando uma blusa para cobrir meu corpo, aquele velho hábito de dormir de pouca roupa nunca deixou de existir. 

– Se você me explicar o que tá acontecendo, a gente pode resolver isso e voltar pra onde paramos – Falou se largando na cama enquanto me olhava, tinha aquele olhar sujo de homem excitado, e eu não consegui encarar seu rosto por muito tempo. Só me sentei na ponta da cama, olhando meu reflexo no espelho. Que bela bosta, eu estava com uma cara de quem estava ficando doida, e eu estava mesmo.

– Ei, tá tudo bem – Ele tentou uma aproximação por trás de mim, jogando meu cabelo pro lado e beijando a minha nuca. – Se você não quer, eu entendo!

Fiquei bem chocada com o fato dele me conhecer tão mal, eu jamais faria uma cena toda dessas só para negar sexo, não preciso disso. 

– Eu quero ir embora – Falei suspirando, ele encontrou meu olhar no espelho.

– Por que? – Pareceu surpreso.

– Porque eu não nasci pra isso, Luan. Você estava certo quando disse que não estava pronto para um relacionamento e eu vejo isso agora.

– Foi alguma coisa que eu fiz?

– Eu não sei – Resumi, para eu parecer menos doida – Mas eu não quero ter que provar para ninguém que eu sou boa o suficiente como Gabriele foi, eu não quero ouvir sua mãe dizendo que eu não sirvo para nora porque eu não sei cozinhar. E seu pai é adorável, mas eu odeio aquele barco de pescar dele, fede a peixe! – Lamentei nervosa por estar falando tudo isso em voz alta, meus pensamentos me torturavam. Abaixei a cabeça por não ter coragem de olhar ele nos olhos, nem através do espelho. – E se você quer saber, eu estou aqui porque eu te amo muito, mas eu não posso fingir que eu amo esse lugar, ou essas pessoas que parecem ter vindo de um lugar bem diferente do meu mundo

– Thalia, é tão normal você ter odiado tudo isso – Falou abrindo um sorriso, mas eu sabia que tinha chateado ele – Talvez você deva dar mais chances para conhecer tudo, tem muita coisa que eu tinha planejado te mostrar ainda

– Tipo o quê? Nadar pelados num laguinho? – Ironizei e ele pareceu bem mais triste agora – Eu quero ir a jantares em lugares inesquecíveis, eu quero viajar pra fora do país, eu quero passar o final de semana com você debaixo de um cobertor, comendo qualquer porcaria que você vá odiar porque deve ter muita caloria 

– Eu posso te dar isso, mas você não me dá tempo – Se explicou. Mas no fundo, não era só aquilo, estava até tudo bem passar mais dois ou três dias e ir embora, acontece que eu não queria passar por isso na dúvida. Precisava pensar, e encontrar Gabriele nos corredores daquela casa não me fazia ficar melhor.

– Eu sei sobre o beijo – Falei um pouco tímida, numa voz calma. Luan levou as mãos até o rosto, parecia não estar esperando por aquilo, ou como se tivesse feito uma burrada.

– Não... Eu... Merda! – Já começou se explicando muito mal. – Thalia, eu não beijei ela! Quer dizer, eu beijei mas ela me obrigou!

– Te obrigou? – Finalmente consegui olhar pra ele, não foi uma boa hora, tinha uma lágrima rolando pelo meu rosto. – Ela te seduziu, Luan. E se seduziu, você quis que acontecesse!

Me levantei da cama enxugando a lágrima, era só um beijo, eu poderia passar por cima disso numa boa se eu não fosse tão louca e doente da cabeça. Talvez, fosse só um pretexto para eu ir embora.

– Como você soube? – Se levantou também, estava vestindo as calças.

– Seu filho que viu tudo, quanta pouca vergonha, hein? – Peguei minha mala e comecei a socar minhas roupas lá de qualquer jeito.

– Você vai embora? Thalia, são duas horas da manhã – Se aproximou de mim, me impedindo de pegar o resto das minhas coisas.

– É, será que você pode me mandar as minhas coisas depois? – Ignorei.

– Não, porque seu lugar é aqui

– Acredite, eu estou te fazendo um favor! E quanto aquela vaca, dá uma outra chance pra ela, até que é gata – Falei sendo modesta e humilde, puxei minha mala pra fora do quarto e segui para a garagem no andar debaixo da casa. Já tinha chamado o uber para me levar até o aeroporto e de lá eu compraria uma passagem pra casa.

– O que o significa? – Ele perguntou parando na minha frente. – Você arruma suas coisas e some, eu fecho a porta pra você e te mando pra fora da minha vida, assim?

– Não faça perguntas estúpidas. Qualquer cavalheiro fecharia a porta pra mim! – Mudei o rumo da conversa.

– Você me entendeu, porra! – Gritou, o homenzinho estava ficando irritado.

– Significa que eu estou indo embora, e talvez eu queira conversar quando você devolver todas as coisas que estou deixando pra trás

– Você está me deixando pra trás também – Falou suspirando. 

Vi o uber se aproximando e fui pra calçada, com dificuldade de arrastar minha mala até lá, Luan me olhava.

– Não vai me ajudar? 

– A sair da minha vida? Não

– Idiota – Resmunguei e o motorista me ajudou a guardar a mala. Abrindo a porta para que eu pudesse entrar, olhei pela última vez para Luan e sua expressão triste me decepcionou de um jeito que eu precisei ir até ele e lhe abraçar, para fazer com que esse sentimento ruim saísse de dentro de mim. – Você é um idiota – Falei em voz alta, para que ele pudesse ouvir agora – Mas eu te amo muito, e nos veremos em breve. Entrei no carro.

 

×××

 

E logo após algumas horas eu estava de volta em casa, embora eu não soubesse mais o significado de 'estar em casa', porque só nos últimos tempos já foram três! Estava esperando que o Felipe viesse me buscar, e me animei quando vi seu carro chegando, mas quem desceu foi Jeferson. Tinha um sorriso no rosto que me fez sorrir também.

– Finalmente você voltou! – Me abraçou de um jeito muito aconchegante, como se unisse todos os pedacinhos quebrados dentro de mim.

– Pensei que Felipe viesse – Falei entregando minha mala para que ele guardasse.

– Não, ele foi trabalhar

Já era de manhã quando eu cheguei de viagem. Entramos no automóvel, coloquei o cinto e vi Jeferson olhar para mim curioso.

– O que é que foi? – Perguntei.

– Nada, mas você estava dormindo? 

– Sim, por que?

– Porque você fica ótima nessas roupas – Riu ligando o carro. Eu estava de pijama, um short curto, uma camisa regata e o blusão do Luan sobre o meu corpo. Eu não me importei em andar assim pelo aeroporto, as pessoas andam como querem, né? Sorri para Jeferson e analisei seu corpo também, estava usando uma bermuda preta com um tênis vermelho, e uma camisa gola V branca, seguido de um boné que eu tinha certeza que estava ali para esconder o cabelo bagunçado. Parece que andou malhando, estava mais gostoso.

– Vai me contar o que te fez voltar pra casa? 

– Jamais – Disse simples.

– Certo...

Jeferson parava nos faróis e olhava para algumas garotas que caminhavam pela calçada, me incomodava horrores ver aquilo e estar ali, porque era como se eu não estivesse. Enfim chegamos no apartamento de Felipe, Jeff arrastou minha mala até o quarto, e fez um bom esforço para subir com ela pela escada, ele tinha braços fortes e aquelas veias saltadas excitantes e convidativas. Definitivamente ele estava malhando. 

– Onde está sua mãe? 

– Foi conhecer o novo escritório do seu pai, vão passar o dia juntos

Eu fui tirando minha blusa, e amarrando o cabelo enquanto ele abria as cortinas do meu quarto, estava sendo bem receptivo. Mas eu estava cagando para uma boa hospitalidade agora, Jeferson conseguiu fazer aquela coisa chamada 'me deixar fora dos eixos', e tudo que eu queria fora dos eixos era simplesmente dar pra ele.

Jeferson saiu do quarto e fechou a porta, fiquei sozinha em meus devaneios pornográficos, tinha alguma energia naquela casa que me deixava um pouco bem louca, mas a energia se chamava Jeferson mesmo. Resolvi que não era uma boa hora para ações que eu provavelmente me arrependeria depois, então tudo bem, eu me contentaria sozinha. Sai do banho muito mais relaxada, com os cabelos molhados e um pijama mais confortável. Me deitei na cama e pretendia adormecer por ali mesmo, quando meu celular tocou, Luan era o nome que estampava o visor, não queria atender, eu nem tinha pensado em nada ainda para dizer a ele.

– Thalia – Suspirou ao ouvir o meu silêncio.

– Estou ouvindo – Falei indiferente.

– Droga, você ainda não pensou em nada?

– Do que você tá falando mesmo? 

– De nós

– Ah, nós... – Rolei os olhos e dei uma enrolada para continuar – Não, eu não pensei em nada. Acabei de chegar em casa e eu quero muito dormir, você deixa? – Falei nervosa.

– Espero que não se arrependa do que está fazendo comigo – Falou um pouco mais irritado também e aquilo me soou como uma provocação.

– Isso é um aviso, uma ameaça? – Questionei.

– Só algo que eu senti vontade de dizer – Voltou a se acalmar.

– Então, eu também estou com vontade de algo. Quero minhas roupas, conversaremos quando você estiver com elas aqui!

– Levarei assim que amanhecer 

– Tenha um bom dia, passar bem!

Desliguei o celular antes que ele respondesse. Joguei o aparelho em algum canto da cama e voltei a me deitar de uma maneira mais preguiçosa e confortável, mas eu não encontrava sono. Talvez ele tenha ficado no Paraná junto com as minhas peças de roupas. Coincidentemente, olhei para o mural de fotos que eu tinha na parede bem de frente para a minha cama. Lembrei de momentos bons, mas eu odiava fotografias, porque de certa forma aquele momento bom estava preso num pedaço de papel e eu jamais o teria novamente. Foi pensando nisso que eu desisti de dormir, por mais confortante que aquilo fosse, eu senti a necessidade de criar novas memórias. Então eu só levantei da cama e abri meu guarda-roupas encontrando aquela variedade imensa de peças que eu tinha, investi em um vestido rosa claro bem curto e justo, porque eu estava afim de me libertar hoje, fiz uma maquiagem muito forte, com os olhos pretos e batom vermelho, enrolei meus cabelos com auxílio do babyliss e calcei um salto alto, chamei o uber pelo celular e desci para a sala guardando algum dinheiro na minha bolsa. Jeferson estava lá sentado no sofá enquanto assistia à algum filme, mas entortou o pescoço quando me viu passar, caminhei até a cozinha afim de tomar um copo d'água antes de sair.

– Onde você vai? 

– Me divertir um pouquinho – Disse depois de colocar o copo sujo de batom na pia, limpei os cantos da boca e fui até a sala.

– Como assim, você acabou de...

– Chegou! Meu uber chegou, eu tenho que ir – Falei andando apressada e beijei a bochecha dele, deixando a marca da minha boca vermelha ali. Sai e fui em direção ao elevador, chegando no térreo e entrando no carro.

 

POV Luan

Estava dirigindo de volta para o Rio, no porta malas eu levava as roupas que Thalia largou lá em casa, eu coloquei uma música bem alta para não ser perturbado pelo sono, estava viajando sozinho com muito sono, não dormi muito bem desde que Thalia se foi. Havia deixado Breno em casa, eu pretendia voltar e buscá-lo com mais calma assim que as coisas se resolvessem por aqui. Como o meu emprego, minha casa fixa e uma relação estável com a Thalia ou comigo mesmo. Porque convenhamos, eu não iria insistir no erro, se ela fosse um erro assim como Gabriele, eu iria atrás de algo melhor. 

Logo cheguei no meu apartamento alugado, guardei o carro no estacionamento e subi para o meu andar, entrando e deixando minha chave sobre a mesa. Encostei a mala de Thalia no canto da sala, peguei meu celular ansioso para ver as notificações, eu havia passado a viagem inteira sem tocar no aparelho, tinha esperanças de que ela tivesse entrado em contato. Nada. Tudo bem, eu poderia aguentar mais algumas horas para vê-la. Resolvi tomar um banho e descansar, ela tomaria todas as minhas energias independente do resultado dessa merda toda. Deitei na cama fria, o silêncio daquele apartamento não me fazia bem, mas eu precisava um pouco daquilo, de paz, de apenas "existir" e estar ali. Mas dormir já era demais, não dava para dormir sem saber como ela estava, ou quais seriam os seus próximos passos. Rolei de um lado para o outro, confuso e com medo. Sim, eu era um homem de 25 anos com medo de perder o que muitos chamariam de aventura atoa, mas não era, não para mim. Thalia apesar de me deixar maluco, era muito especial. É um outro nível você achar alguém que simplesmente combine com você, mesmo que ela insista em dizer que somos de mundos diferentes, eu concordaria. Mas a sintonia do nosso beijo diz o contrário, a química entre os nossos corpos na cama é sensacional. A risada dela é meio que um sinal para que eu abra um sorriso, e esqueça de qualquer outra coisa. Foi um pouco atraído por isso que eu vim parar aqui, sem conhecer ninguém, sem emprego, sem casa, vivendo nesse apartamento minúsculo... Merda!

Levantei da cama e calcei meu tênis, coloquei um boné por preguiça de arrumar o cabelo, peguei as chaves de novo na mesa e arrastei a mala dela até o estacionamento, entrei no meu carro, coloquei o cinto e segui até o condomínio de Felipe. O porteiro já me conhecia, me dirigi as pressas até o elevador e digitei o andar dela, não demorou muito. Nervoso e ansioso toquei a campainha, a porta se abriu e Jeferson me olhou um tanto curioso.

– Luan? 

– Eu vim apenas trazer as malas... As malas da Thalia – Tentei enrolar, mas quem eu queria enganar? – Ela está?

– Ela saiu, tem algum tempo – Falou me dando espaço para entrar. Pedi licença e carreguei a mala até o centro da sala.

– Será que eu posso esperar? Eu preciso falar com ela, e tem que ser pessoalmente – Pedi educadamente. Jeferson pareceu incomodado com aquilo, exitou em responder.

– Eu realmente preciso, cara

– Tudo bem. Mas acho que ela vai demorar pra voltar – Disse passando por mim e indo para trás da bancada da cozinha.

– Por que você acha isso? – Foi como se fosse um aviso, acompanhei ele até a cozinha.

– Quer beber? – Perguntou antes de me responder, pegando uma cerveja na geladeira. Fiz que não com a cabeça. – Ela saiu produzida demais para quem iria só ali na quitanda, me entende?

– O que? Onde ela foi? – Questionei sentindo que aquilo não era nada bom.

– Não sei, disse que queria se divertir, aproveitar, alguma coisa do tipo – Deu um gole na sua cerveja.

– Eu acho que eu aceito uma bebida agora – Falei ficando nervoso, Jeferson riu.

 

                                ×××
 

E talvez eu tenha ficado muitas horas naquele sofá com Jeferson, talvez a gente já tenha se sentido parte da mobília, e estávamos bêbados demais para conseguir calcular há quantas horas nós estávamos ali bebendo. A porta da sala se abriu, Felipe entrou acompanhado de Lorena e abriu um sorriso meio torto ao nos ver ali.

– Luan? Eu não sabia que estava no Rio – Nos cumprimentamos.

– Vim trazer as coisas da Thalia, queria ver ela também. Mas parece que a sua filha está muito ocupada – Falei me espreguiçando no sofá.

– Como assim?

– A Thalia saiu, faz muito tempo – Jeferson complementou com o que faltava. Felipe não pareceu muito surpreso, parecia conhecer bem a filha que tinha, pessoa que eu também julgava conhecer. Lorena por outro lado de preocupou.

– Quanto tempo faz? Vocês ligaram no celular dela? – Pegou o próprio celular discando o número de Thalia.

– Provavelmente umas sete horas, e só dá caixa postal – Jeferson falou fazendo uma careta quando viu há quanto tempo estávamos ali.

– E vocês ficaram ai com a bunda no sofá sem fazer nada? – Gritou com a gente.

– O que você queria que a gente fizesse? – Jeferson nos defendeu.

– Eu vou procurar ela – Lorena pegou sua bolsa e saiu do apartamento as pressas, Felipe foi atrás dela. Decidi levantar também e rodar a cidade de carro, Jeferson foi comigo para me acompanhar nas buscas. Entramos em casas de shows, baladas, boates, eventos. Felipe e Lorena procuraram por ela em delegacias e hospitais do centro, dos bairros vizinhos e cidades próximas. Não tivemos sucesso e voltamos para nos encontrar no apartamento de Felipe.

– Acharam ela? – Lorena perguntou assim que entrou.

– Nada – Falei sem esperanças.

Lorena tomou um copo d'água para se acalmar, sentou no sofá enquanto Felipe fazia massagem nas suas costas, para fazer com que ela relaxasse. Mas não era possível, cada segundo que se passava era uma angústia no meu peito, acho que todo mundo estava assim. Estávamos exaustos quando anoiteceu, já era madrugada e meio quando a porta se abriu e uma luz fina invandiu a sala, me acordando. Eu estava jogado no sofá babando em uma almofada, Jeferson dormia na mesa, Lorena e Felipe dividiam o outro sofá. Me levantei rápido quando vi ela cruzar a porta, carregava os saltos nas mãos, tinha o cabelo bagunçado, o rosto cansado e estava nitidamente bêbada tropeçando no ar.

– Caralho que merda – Falei pegando ela no colo e levando até o sofá enquanto ela resmungou alguma coisa.

– Não Luan! Eu consigo... – Falou com a voz mole abraçando uma almofada. Lorena e Felipe acordaram com a pequena movimentação.

– Ai céus, finalmente você chegou meu amor – Lorena se ajoelhou ao lado do sofá segurando uma das mãos de Thalia. – Como você está?

– Ótima

Não estava, ela estava fedendo a cachaça, suada e parecia exausta. Concordamos em levar ela para tomar um banho e a colocar para dormir, não dava para conversar com ela nessa situação. Eu estava aliviado por poder dormir sabendo onde ela estava, e que estava tudo bem agora, mas eu ainda precisava saber o que aconteceu enquanto ela esteve fora. Minha mente criativa havia imaginado diversas situações onde Thalia pode ter estado, e nenhuma delas era boa, não do jeito que ela chegou aqui.


Notas Finais


não sei se tem uber na cidade de vocês, mas é tipo um táxi, só que mais confortável e etc etc etc
outra coisa é que eu tenho novos planos pra fanfic e vai mudar bastante pq eu não sei o que eu esperava da fic em 2014, então vocês não perdem por esperar
comentem por favor!!! eu amo ler o que vocês tem a dizer!!!
JEFERSON IS BACK 💕


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...