Olhava você da janela amarela envelhecida da floricultura de sua avó. Achava que gostava de sentar-se no banco da praça de madeira envelhecida, mas era de ferro quando chegava do trabalho.
Mas neste horário, você senta-se na última mesa da cafeteria olhando os pombos que pousam. O que tanto vê nestes pombos?
Sua avó disse-me que a forma como via o mundo era diferente.
Gostaria de ver esse seu mundo. Será que é melhor do que o meu? Ou é confuso como você? Talvez seja utópico se levarmos em conta sua forma de corresponder aos impulsos humanos.
Eu quero ver através desses seus olhos. Saber o motivo para me dizer que sou um arco-íris todos os dias e não consegue descrever as cores em mim. Talvez aquela junção de dúvidas que tanto diz para parar no meio do caminho, seja o motivo para continuar seguindo em busca de respostas.
Preciso ver o que você vê. Talvez tudo seja mais fácil ou arrisquemos entrar em um looping infinito de razões para fracassar e continuar fracassando.
Eu só tenho que ver, nem que seja para bisbilhotada seu raciocínio por apenas três segundos. Talvez me arrependa e não consiga retornar. Mas eu quero.
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