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História Quimera - Halloween parte 2


Escrita por: polypop

Capítulo 26 - Halloween parte 2


Eu sei que eu não tomei a melhor das atitudes na noite anterior, mas o que mais eu poderia fazer? Eu acho que acabei piorando ainda mais as coisas, mas naquele momento eu não pensei muito antes de agir.
Bem, depois do beijo as coisas esquentaram um pouco, na verdade, esquentaram para valer.
Eu acabei no quarto com a Bianca e foi uma das experiências mais loucas que já tive com alguém. Em primeiro lugar, de certo modo, ela era minha amiga e eu nunca tinha beijado uma amiga – Anna não conta como beijo. Em segundo lugar, eu nunca tinha dado o primeiro beijo em alguém no meio de uma sala lotada com um monte de gente olhando para mim. E em terceiro lugar, bem, vejamos… a gente começou a se beijar na sala e no início eu ouvia o Doug falando qualquer besteira e algumas outras pessoas comentando sobre, dando gritinhos e coisas do tipo. Depois acho que se cansaram e nos deixaram em paz. Sim, se cansaram, porque eu acho que demoramos no beijo e depois daquilo ela não quis me soltar mais… nos soltávamos e ela começava a me beijar de novo. E começaram as mãos aqui e ali e acabamos indo para o quarto, andando abraçados, nos beijando e ela puxando a gola da minha camisa.
Então eu deitei na cama e ela subiu em cima de mim e ficamos nos beijando por algum tempo – provavelmente até o álcool do meu corpo evaporar – até eu perceber o tamanho da besteira e decidir parar com aquilo.
“Bia?” Eu chamei ainda deitado na cama, mas ela continuava me beijando e só gemeu quando eu falei. “Bianca?” Falei de novo, mas dessa vez segurei o rosto dela levemente.
“Que foi?” ela balbuciou.
“Eu acho que você bebeu um pouquinho demais…”
“Eu to bem! Me beija?” ela pediu já aproximando a boca da minha boca.
“Já te beijei demais por hoje, Loirinha…” disse afastando os cabelos do rosto dela.
“Qual o problema?”
“Não tem problema nenhum. Vamos! Já está ficando tarde.” E comecei a sentar na cama.
“Qual o problema comigo? Por que você não me quer?” Ela deitou na cama fazendo dengo e obviamente ainda estava bêbada.
“Você está bêbada e eu não costumo levar as meninas para cama no primeiro dia…” disse enquanto arrumava minhas roupas e comecei a calçar os sapatos.
“Tem sempre uma primeira vez” ela disse ainda deitada na cama, batendo a mão direita no colchão me convidando para deitar com ela.
“Prefiro esperar a segunda…” terminei de me calçar, me levantei e a chamei: “Então? Vamos embora? Eu te deixo em casa.”
“Obrigada, mas pode ir. Eu ainda posso dirigir meu carro, mas se mudar de idéia, vou continuar por aqui.”
Preferi não responder e saí do quarto, obviamente ela não estava normal e qualquer tipo de comentário seria irrelevante.
Passei pela sala e não vi nenhum dos meus amigos por lá, então resolvi ir embora sem falar com ninguém.
Quando chego no corredor perto da escada encontro Theo fumando e confesso que me assustei com a cena.
“Ei Theo! Não sabia que você fumava cara…” falei surpreso.
“Eu também não sabia um monte de coisas sobre você…” ele disse.
“Do que você está falando?” perguntei confuso.
“Você sabe muito bem.” Ele disse apagando o cigarro. “Fica se fingindo de gay para Anna, mas em um momento de fraqueza agarra a primeira que encontra e o pior, na frente dela. Eu sei que ela ainda gosta de você, eu finjo que não percebo, mas eu noto e cara, isso dói.”
Anna! Eu tinha me esquecido completamente dela e na hora que o Theo começou a falar aquelas coisas eu percebi o tamanho da minha burrice…
“Sabe, Will, eu nunca acreditei no seu papinho furado para Anna de que é gay, mas eu não me meto nisso porque sei que mesmo você sendo um canalha ela ainda gosta de você, ou gostava…”
“Calma aí Theo! Vamos conversar…”
“CONVERSAR???” Ele alterou o tom de voz “Eu não converso com quem machuca as pessoas que eu amo. E falando em machucar, é isso que vou fazer agora com você seu desgraçado!!”
Eu consegui desviar o primeiro golpe, mas fui atingido em cheio pelo segundo. Um soco no olho esquerdo, bem merecido.
Não revidei e também não respondi às grosserias, de uma forma ou de outra eu merecia aquilo tudo. Apenas me recuperei do golpe, dei as costas e saí, sem falar nada.



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