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História Rain... (Malec) - Áustria


Escrita por: Jess_Daddario

Notas do Autor


Olá vadias!

Não demorei tanto 🙌

Esse capítulo está mais fofo, mais calmo, gostei de escrever ele (mesmo tendo demorado três dias) era pra ter saído na quarta esse capítulo, mas travei no meio dele e o negócio não quis sair mais. Até que hoje foi!

Quem aí sente falta da família do Alec? ❤😍😍😍

Enjoy It! ❤

Capítulo 10 - Áustria


Fanfic / Fanfiction Rain... (Malec) - Áustria


- Meu Deus, eu tô morto! - exclamou Magnus, se jogando no sofá. Eu ri ajudando o pessoal a entrar com as malas e então parei para admirar a casa.

Ela era bem maior que a de Londres e era mais fechada. A sala era ampla e os sofás eram escuros, com almofadas azuis escuras e brancas. Diferente da outra casa, as escadas ficavam do lado direito da entrada. Havia uma pequena escada giratória a esquerda, onde te levava para um quarto que tinha uma porta de correr. Embaixo desse quarto havia uma cortina escura que escondia uma cama de casal e ao lado, no canto da parede, havia uma mini bancada, com vários tipos de bebidas. Jessamine pegou a cama de baixo e eu subi a pequena escada em direção ao quarto. Era uma suíte. A cama era grande e tinham várias janelas de vidros de frente para a cama, que dava acesso às árvores. O banheiro tinha uma banheira e um chuveiro normal, com o box espaçoso. Os pisos eram azuis escuros e brancos, assim como o resto do quarto.

Suspirei saindo do banheiro e me joguei na cama. Eram três e pouco da manhã e todos estavam cansados da viagem.

Senti a cama afundar ao lado e alguém deitar em cima de mim.

- Magnus. - o chamei manhoso pelo peso dele contra minhas costas.

Magnus simplesmente me ignorou e se arrumou em cima de mim, colocando suas pernas ao lado das minhas e suas mãos abraçaram meu tronco.

- Magnus! - o chamei mais alto - assim eu não consigo dormir, com você em cima de mim.

- Só por ter me chamado de gordo que eu não saio mais. - me apertou mais em seus braços.

- Não. Magnus! - arregalei os olhos, gargalhando logo depois. - Você vai me matar assim, sai de cima. - empurrei meu corpo de um lado pro outro, tentando tirá-lo de cima de mim.

- Você só tá conseguindo me deixar excitado assim, Alexander. - falou com a voz grogue de sono, tentando soar sexy, mas foi fofo e eu caí na risada, afundando meu rosto no travesseiro, com vergonha.

- Eu sei que você quer dormir, e eu também quero. Então, se arruma de um lado da cama que eu me arrumo do outro. - sugeri.

- Mas eu quero dormir abraçado com você. - pediu manhoso, fazendo bico. Eu ri achando fofo.

Virei meu rosto na direção de Magnus e o mesmo abriu os olhos. Levantei um pouco meu pescoço e o beijei delicadamente, rindo contra seus lábios.

Magnus afrouxou o aperto em meu corpo e pude me virar de frente pra ele, colocando ambas as mãos em seu rosto, o beijando com vontade. Ele colocou as mãos na minha cintura e nos girou na cama, me fazendo ficar por cima.

- Gosto quando você fica em cima. - sussurrou mordendo meu lábios. Não pude me conter e gargalhei.

- Nunca tentamos essa posição antes. - falei o encarando com malícia.

- Vamos mesmo discutir isso agora? - perguntou aborrecido, apertando minha cintura.

Eu ri.

- Não. - disse rindo, negando com a cabeça - Vamos aproveitar pra testar essa posição”. - gargalhei quando Magnus revirou os olhos.

Ele bufou e me puxou pela nuca, colando nossos lábios em um beijo necessitado.

Me arrumei sobre o colo de Magnus, colocando minhas pernas em volta de seu quadril, apoiei minhas mãos em seu peito e o beijei com mais rapidez.

- Alec, você vi… Puta merda, a gente mal chegou e vocês já estão transando. - ouvi a voz entediada de Jace na porta e me separei dos lábios de Magnus com um estalo.

- Só não estamos transando, porque você interrompeu. - bufou Magnus, me mantendo preso em seus braços.

Eu vi Jace revirar os olhos, antes de esconder meu rosto contra o pescoço de Magnus.

- O que foi, Jace? - perguntei curioso encarando seus olhos, ainda abraçado a Magnus.

- Meu Deus, vocês não podem se desgrudar nem pra falar comigo? - perguntou revirando os olhos, e Magnus negou com a cabeça, me fazendo rir. - Certo. Você viu aquela minha camiseta preta com um desenho de Star Wars nela?

- Acho que você não colocou na mala. - respondi baixo, aproveitando o carinho que Magnus fazia em meus cabelos.

- Eu coloquei. - bufou - Posso ver na sua mala?

- Não sei se você vai achar lá. Mas pode. - disse e o vi caminhar até minha mala.

Enquanto Jace procurava sua camisa, eu mantinha os olhos fechados, quase dormindo com as carícias de Magnus.

- Achei! - disse alto me assustando. - Podem voltar a saliência de vocês aí.

- Você cortou o clima. - para a surpresa de todos fui eu que murmurei.

- Posso resolver isso. - ouvi Magnus dizer maliciosamente.

- Senhor. - Jace bufou - Vou até fechar a porta aqui. - ouvi a porta de correr fazer um pequeno barulho ao se fechar e então estávamos sozinhos.

Magnus e eu não nos mexemos, ficamos ali abraçados e trocando carinhos, até acabarmos dormindo.


*


Eu fiquei me revirando na cama, mas não consegui dormir. Por mais que estivesse cansada, não conseguia pregar o olho. Então levantei da cama e segui até o segundo andar da casa, onde ficavam os outros quartos e a cozinha.

A casa estava silenciosa, todos estavam dormindo. Tentei fazer o mínimo de barulho possível enquanto fazia um café e alguma coisa para mim comer. Sentei na mesa quando tudo estava pronto e levei um susto quando Tessa saiu do quarto enrolada em um roupão.

- Também não conseguiu dormir? - perguntei

- Não. - riu levemente. - Malec não te deixou dormir? - perguntou rindo se sentando à minha frente na mesa.

- Na verdade não. Eles estão dormindo. - ela assentiu - Quer? - a ofereci o que estava comendo, vendo ela assentir.

Me levantei da cadeira e peguei uma xícara média para ela, colocando o café na mesma e a estendendo.

- Por que não conseguiu dormir? - perguntei colocando meu prato no meio de nós, para dividirmos o pão.

- Não sei. Estou cansada, mas não consigo dormir. Tomei um banho pra relaxar e vim comer algo antes de tentar dormir. - assenti.

Ficamos em silêncio por um tempo enquanto comíamos, encarando uma a outra de vez em quando.

- Acho que eu vou tomar um banho pra tentar dormir também. - disse depois de um tempo.

- É uma boa idéia, tem banheiro no seu quarto?

- Não, é só a cama. - ela assentiu e ficamos em silêncio por mais um tempo.

- Acho que já vou então. - disse se levantando.

- Eu já vou também. - me levantei, mas não me movi. Apenas fiquei a encarando, assim como ela.

Ela é comprometida Jessamine, sossega.”  - minha mente gritava.

Pisquei rapidamente e obriguei meu corpo a se mover.

- Tessa, espera! - exclamei alto fazendo ela parar e se virar para mim, me olhando com expectativa, mas não sabia o que falar. - Até mais tarde. - ela assentiu e entrou no quarto.

Até mais tarde? Esse foi o seu melhor?”

“Ela está em conflito, está nervosa, não sabia o que fazer, normal.”

“Ok, mas até mais tarde? Um beijinho na bochecha tava bom.”

“Sabemos muito bem que não é a bochecha que ela quer beijar.”

Balancei minha cabeça rapidamente suspirando. Minha mente me deixava ainda mais confusa. Me deixava mais nervosa, principalmente quando eu estava perto de Tessa.

Suspirei e desci as escadas até meu quarto, pegando uma peça de roupa e uma toalha, subi as escadas de novo até o banheiro, sentindo meu corpo relaxar quando entrou em contato com a água quente.


*


Acordei com a casa toda em silêncio. Olhei em volta e vi eu e Magnus na mesma posição em que dormimos. Me estiquei levemente sobre ele sentindo minhas pernas doerem por estarem dobradas e as estiquei. Coloquei uma das minhas pernas sobre as dele e a outra esticada no colchão. Me arrumei de lado na cama e coloquei minha cabeça em seu peito, o abraçando e fechei os olhos. Senti Magnus se mexer e por seus braços em volta de mim, me aconchegando melhor a seu corpo. Eu ri.

- Boa tarde, bela adormecida. - disse rindo.

- Foi você que acordou agora. Estou acordado faz tempo. - respondeu serenamente.

- E por que não se mexeu?

- Você estava dormindo tão gostoso. Não quis te acordar. - eu sorri e me inclinei para beijar sua bochecha. - Não era aqui que eu queria um beijo. - falou fazendo beiço. Eu ri.

- Depois que escovarmos os dentes. - falei e dei um leve tapa no peito dele, me levantando e seguindo até o banheiro.


**


Estávamos na cozinha preparando o café da manhãpara o pessoal, que ainda dormia. Eram três da tarde e Magnus brincava que agora era ele que iria zoar Catarina por acordar tarde.

- Magnus?! - o chamei vendo ele mexer no celular. Ele levantou os olhos e me encarou - As torradas. - apontei para o forno e o mesmo tem um pulo da bancada onde estava sentado e correu até o forno. Eu ri alto.

- Não ria. - disse fazendo careta e me mostrando a língua.

- ”Quem mostra a língua pede beijo”. - repeti suas palavras, me aproximando dele.

Magnus sorriu travesso e me puxou pela cintura e me dando um beijo, me colocando sentado em cima da pia.

- Boa tarde, coelhos. - cumprimentou Will chegando na cozinha acompanhado de Jem.

- Por que coelhos? - perguntei descendo da pia.

- Já viu a quantidade de filhos? Devem transar, oia... - respondeu Jem, rindo.

Vi Magnus revirar os olhos. Eu corei intensamente.

- Por que todo mundo acha que estamos transando? - perguntou indignado, eu dei de ombros.

- Quer mesmo a resposta? - perguntou Tessa, se sentando ao lado de Will, no mesmo instante em que Jessamine apareceu na cozinha.

- Nós não estávamos transando. - disse me sentando na mesa ao lado de Magnus.

- Não porque atrapalharam. - ouvi Magnus murmurar e dei um tapa no braço dele, ouvindo os outros rirem.

- O que nós vamos fazer hoje? - perguntou Jem.

- Não sei. Como já são mais das três da tarde, podemos dar apenas uma volta pela cidade e depois fazer algo aqui mesmo. - Sugeri e todos pareceram gostar da idéia.

O resto do pessoal foi chegando aos poucos. Enquanto tomávamos o café/janta, conversávamos sobre onde íamos, além das piadinhas do pessoal sobre coelhos, e a novidade sobre Kierark estarem namorando. Finalmente!


***


- Clarissa vem aqui! - gritei da sala, com o telefone em mãos, ouvindo os passos apressados da mesma.

- Ti foi mamãe? - perguntou com o rosto vermelho, e eu não sabia se era por ter corrido ou por ter aprontado algo.

- Tem uma pessoa querendo falar com você. - estendi o telefone na direção dela.

- Quem é? - perguntou empolgada, eu apenas balancei a cabeça pra ela mesma descobrir e me retirei da sala.

*

Alô? - ouvi a voz doce de Clary do outro lado do telefone.

Oi, pequena. - afastei o telefone do ouvido rindo quando a mesma deu um gritinho animado e surpreso.

Tio Sebastian! - exclamou animada.

Como você está, Clary?

Eu estou bem, tio. Eu ganhei uma estrelinha de primeiro lugar na escola pelo desenho mais bonito. - sua voz exalava empolgação.

Uau! Parabéns, Clary! Você é muito talentosa, nem deveria estar surpresa com isso. - e era verdade. Para alguém da idade de Clary, ela era muito inteligente.

Obrigada, tio! Eu estou muito feliz, quero contar pro Alec logo.

Ainda não contou pra ele? - perguntei curioso, queria saber como Alec estava.

Não. Ele mandou mensagem pra mamãe ontem, dizendo que iria entrar no avião para ir pra Áustria, e que assim que chegasse lá, ligava pra gente. Mas mamãe acha que ele chegou cansado e acabou dormindo, então estamos esperando.

Viajar de avião cansa bastante, tenho certeza que daqui a pouco ele liga pra falar com vocês. - ouvi ela murmurar em concordância e ficamos um tempo em silêncio.

Tio?

Sim?

Você ainda gosta do Alec? - ela parecia nervosa com a pergunta, e eu suspirei sem saber o que responder.

- Por que pergunta?

- Porque o Alec está apaixonado pelo tio Magnus - ouvir aquilo fez meu coração doer - E eu queria saber, porque… Eu queria que você gostasse de outra pessoa, pra não ficar triste pelo Alec e o tio Mag. - eu nem percebi, mas já estava chorando.

Oh pequena… - ri abafado, tentando esconder que estava chorando - Não se preocupe com o tio, tá bem? Eu vou ficar bem. - sorri mesmo sabendo que ela não estava vendo.

Tudo bem. - suspirou - Quando você vai vir visitar a gente?

Acho melhor eu não ir aí, Clary.

Por que? O Alec disse, que se você quisesse você podia vir. Ele falou que não tinha problema, que seria legal você continuar vindo mesmo depois do que aconteceu. - disse parecendo meio chateada.

Ele disse mesmo isso? - perguntei receoso.

Claro que disse. Eu não mentiria. - suspirei.

Eu estou um pouco ocupado com as coisas da empresa, mas vou dar um jeito de ir visitar vocês ainda esse mês, pode ser?

Pode! - exclamou animada. Eu ri.

- Certo, então. Agora eu vou ter que desligar, tenho uma reunião. Mais tarde posso ligar pra falar com você e seus irmãos?

Pode sim, eu deixo a mamãe avisada, assim eu uso isso como desculpa pra ela deixar a gente acordado até tarde. - riu sapeca - Eu ouvi isso Clarissa! - ouvi a voz de Maryse ao longe, fazendo eu e Clary rir.

Tudo bem, então. Até mais, minha pequena artista. - ela soltou uma risadinha infantil e murmurou um tchau tiotímida, antes de desligar.

Eu me encostei na cadeira suspirando. Falar com Clary foi bom, mas o tempo todo minha mente me lembrava de que Alec não iria aparecer do outro lado da linha, me contando as novidades e rindo junto com as crianças. Passei a mão pelo rosto limpando as lágrimas que queriam sair e arrumei meu terno, saindo da minha sala e indo até a sala de reuniões. Precisava distrair minha cabeça com alguma coisa.


***


- Magnus me empresta o seu celular? - perguntei enquanto andávamos pelo supermercado, comprando besteiras.

- Claro. - tirou o telefone do bolso e me entregou - Vai ligar para sua casa? - assenti.

Disquei o número e esperei uns segundos, até ouvir a voz empolgada de Clary.

- Como vai minha ruivinha? - perguntei empolgado.

Alec! - exclamou alto, chamando os outros - Eu ganhei o primeiro lugar de desenho mais bonito!!! - exclamou animada, quase gritando, eu sorri pela empolgação dela - Estava falando sobre você ligar agora mesmo com o tio Sebastian. - sua voz soou empolgada, enquanto meu coração falhou uma batida ao pensar nele.

- Parabéns, eu sabia que ia conseguir, é muito talentosa! E como ele está, Clary? - perguntei demonstrando totalmente minha preocupação.

Ele está bem até. Eu conversei sobre ele vim pra cá e ele disse que vai poder vir. Ele ainda não está namorando, está com muito trabalho, e ainda gosta de você. - ela falou rapidamente e naturalmente, como alguém que retrata o clima e eu engasguei com minha própria saliva. - Mas falei pra ele que você tá apaixonado pelo tio Mag e que é pra ele não ficar triste e começar a gostar de alguém.

- Clary!

O que? Eu falei a verdade.

- Não é fácil gostar de alguém de um dia pro outro, pequena.

Mas não foi assim com você e o Mag? - fiquei sem saber o que dizer.

- E eu não falei pra você que estava apaixonado pelo Magnus.

E precisa? - perguntou com tédio, eu não sabia se ria ou se brigava com ela. Optei por ficar quieto quando a voz da minha mãe soou ao telefone.

Enquanto Magnus fazia as compras, eu conversava com eles, contava as novidades de Áustria e como foi o vôo.

E como o Magnus está? - minha mãe perguntou.

- Magnus. - o chamei ele me olhou - Minha mãe quer falar com você. - estendi o telefone em sua direção e assumi as compras, enquanto ele engatava uma conversa animada com minha mãe.

Enquanto isso eu pensava em Sebastian. Sei que Clary não falou por mal, mas mesmo assim fico imaginando como ele ficou depois de ouvir o que Clary disse. Queria ligar pra ele e falar com ele, mas não sabia se isso seria pior. Ele pode muito bem ter falado para Clary que estava bem só para não preocupá-la, ele fazia muito isso quando não estava bem. Suspirei indeciso do que fazer.

- Alec? - sai de meus devaneios quando ouvi a voz de Magnus me chamando.

- Oi?

- Você está bem?

- Estou, não se preocupe. - sorri.

- Tudo bem. - pareci convencê-lo - Catarina mandou mensagem, eles já compraram as bebidas.

- Tô sentindo que vai dá merda hoje. - falei saindo do mercado assim que pagamos as compras.

- Por que? - perguntou confuso.

- Porque primeiro: Tessa, Will, Jem e Jess. Aqueles ali estão escondendo as coisas. Segundo: Todo mundo vai ficar bêbado ali, mesmo que seja em casa, não vai prestar. E terceiro que é “noite do karaokê”, gente bêbada e música? Não presta. - Magnus riu

- Não é pra tanto também. - disse - O máximo que pode acontecer e uma orgia.

- Magnus! - ele gargalhou quando bati em seu braço.

Ele deu de ombros e continuou andando, como se nada tivesse acontecido. Eu apenas suspirei o seguindo. Algo me dizia que hoje, a noite ia ser agitada.



Notas Finais


HUUUUM 🌚🌚


Adíos vadias!!


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