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História Rainha dos errantes. - Miss Whore.


Escrita por: Ruxie

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 1 - Miss Whore.


Fanfic / Fanfiction Rainha dos errantes. - Miss Whore.

Eu me apaixonei por um homem de bem e este foi o meu erro. Sou a senhora dos desgarrados, vivo a cada esquina na esperança de uns trocados, vivendo a vida a doidado e nunca pensando no amanhã. Desejei-o além do anseio carnal, mas sou a rainha do incertos e isto está me consumindo. Permito-o que me beije e passeei pelas curvas de meu corpo, ordeno-o que me possua como nunca o fizera com outra mulher. Rapaz dos olhos perdidos, perca-se e em minhas linhas alvas, sugue o que te interessa e deleite desse momento.

Amo um homem de valor e me vendo todos os dias por trocados. Quando adolescente, fui jogada aos molambos, vivendo aos farrapos em busca de sobreviver. Entreguei-me a um bom rapaz e seu papel de honra fora minha maldição. Tudo que me dera valor, fora tirado por um rapaz sem caráter, sem misericórdia. Quem dera eu soubesse disso antes...

Eu costumava dançar e a pintura era o que me revitalizava a cada amanhecer. Ouvia de meu pai que eu teria uma carreira promissora, mas não pude confirmar. A anos não pego em um pincel e a arte que me é entregue, é acompanhado de uma paleta com cores preto e branco.

Para minha mãe, eu era uma princesa. Vestia os mais belos trajes, nunca fora de meu feitio faltar com educação e sempre pedi licença para retirar-me da mesa de jantar. No momento em que fora usurpada minha riqueza, ouvi de minha mãe, frases como: “ Esperava mais de você. ”  “ És uma vergonha. ” “ Se me vistes na rua, vires tua face. Não a criei para portar-se como uma meretriz! ”. Naquele instante, eu não conseguia compreender. Carregava um tesouro em meu ventre, mas fui punida por isso.

Por este homem estou apaixonada e Antônio também o amara. Todos os dias o presenteia, dentre conselhos e carícias, os brinquedos é o que menos lhe importa. Pobre garotinho, tão jovem para entender o ofício de sua mãe, inocente demais para poder odiá-la. Homem das madeixas escuras, não se envolva. Sou a mãe dos pervertidos, dos imundos, dos moribundos. Semeia teu amor em terreno fértil.

Amante meu, saibas que não importa o que diz, eu estou livre. Já não possuo nada a barganhar. Perdi-me dentre os becos escuros e vielas abandonadas. Falhei e não tive oportunidade de concertar este feito. Vivo por Antônio e prometo que darei o que ainda há de bom em minha existência, para fazê-lo um homem de bem, um homem correto, alguém como tu.

 



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