Escrita por: lov3fire
ARCO DOS UZUMAKIS:
Pausa:
— Está melhor? — Sasuke quebrou o silêncio confortável que havia se instalado entre eles. Naruto estava encolhido no seu colo, eles estavam sendo rodeados por olhares curiosos e ciumentos dos Uzumakis. O Uchiha jurava que a qualquer momento Nagato lhe lançaria um dos jutsus estranhos do Rinnegan e tomaria o garoto pra si.
— Uhum — balbuciou sonolento.
— Quer comer algo?
— Algo leve, por favor — pediu, se espreguiçando, ficando no lugar do amigo.
Logo o moreno voltou trazendo consigo um prato com alguns alimentos além de um copo com um pouco de ramen já que o Naruto ainda era o Naruto.
o0o
— O que eles são afinal? — Shikamaru resmungou para Tenten, ambos estavam achando estranho demais os toques íntimos entre Gaara e Lee, além de presenciarem as bochechas vermelhas de ambos e os olhares assassinos de Kankuro.
— Acredito que seja como os dois ali — Ino se juntou à conversa, apontando com a cabeça na direção dos dois akatsukis que não se desgrudam por nada.
— Deixem eles — Hinata sorriu, abraçando Sakura. Ninguém resolveu indagar sobre algo, uma hora ou outra eles dariam a entender sobre um relacionamento.
— Essas crianças, já estão tão grandes — murmurou Asuma, de certa forma orgulhoso.
— Ah, meu deus — Kurenai saiu correndo e vomitou numa lata de lixo, sendo acudida por Kushina.
— Está tudo bem, Kurenai? O que você está sentindo? — a ruiva perguntou, mas assim que bateu olho na usuária de genjutsu, já sabia de tudo.
— Eu não sei, enjoo, tontura e estou mais suscetível a mudança de humor — listou tudo o que sentia, arregalando os olhos vermelhos para a Uzumaki — É possível? — indagou assustada.
— O que é possível? — o Sarutobi se juntou a sua namorada.
— Fale com Tsunade mais tarde, para ter certeza… — voltou para o lado de Minato.
— Falar o que? — Kurenai não respondeu, estava pensativa. Apenas pegou a mão de Asuma e o puxou para a rodinha de senseis — Poxa…
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— O que há entre você e o Deidara? — Konan se aproximou do marionetista ruivo com cautela. Viu a maneira como Sasori correu para ajudar o amigo e lembrou de uma conversa que teve com o loiro uma vez.
“ — Sabe ele é do jeito dele, quase não responde minhas perguntas, é difícil começar um diálogo — soltou um suspiro mudo.
— Sasori é assim, se acostume com isso — entregou a ele uma flor de origami — Toma, porque não conversa sobre arte com ele, talvez consigam manter uma conversa sólida…
— A arte é efêmera, Danna!
— Eterna, seu pirralho
— Efêmera, como uma explosão
— Eterna, como minhas marionetes.
— Tsk — ela reclamou, mas ficou feliz ao ver que o avanço de Deidara tinha dado certo, pelo menos já tinham quebrado o gelo.”
— Nada, éramos apenas a dupla de artistas da Akatsuki e parceiros, talvez… — a olhou com dúvida.
— Pode ser — sorriu — mas estou disposta a mudar isso, pelo Deidara — sussurrou sem que o boneco escutasse, voltando para velar o Uzumaki e o Uchiha.
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— Porque você não retira essa máscara? — Kakashi se atreveu a sentar do lado de Tobi, tentando puxar algum assunto.
— Sabe que isso serve a você também, não? — retrucou, um tanto nervoso.
— É, você é interessante sabia — o grisalho se aproximou, olhando pelo buraco da máscara diretamente para o olho de íris negra — Acho que esconde muitas coisas — opinou.
— Você também, Hatake — se afastou, ficando a uma distância que julgou segura — Quais segredos esconde? — indagou, não querendo mesmo uma resposta.
— Muitos, obscuros e alguns que me arrependo de ter guardado para mim — sorriu com os olhos, deixando o mascarado sozinho novamente.
Kakashi tinha muitas desconfianças sobre aquele homem em especial, coberto por roupas escuras até o queixo e aquela máscara, a cor do cabelo, viu de relance o sharingan no olho direito, poderia ser de fato, ele?
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— Blue-san, de onde você é? — Hashirama perguntou, depois de ver a garota se aproximar cautelosamente entre os Hokages.
— Digamos que do “mundo normal” — fez aspas com os dedos — Não sei exatamente como explicar isso… mas no meu mundo, vocês são personagens, que seguem um roteiro e que não existem realmente — ela suspirou, triste.
— Sério, como se comandassem nossa vida? — o albino indagou.
— Mais ou menos isso — ela não queria mais aprofundar esse papo, afinal era complicado explicar que todos eles sequer existiam e que todas as ações que tomaram, eram pré-estabelecidas por um roteiro.
— Me diga, e esse aparelho? — Tsunade apontou para o celular nas mãos da garota.
— Ah é um celular, você pode tirar fotos, conversar com pessoas de longe, usar o mapa e tudo mais — explicou balançando o objeto — Ah, vocês tem a televisão, não é mesmo?
— Sim, ainda é uma tecnologia nova, criada em Kumogakure… A gente tem uma na sala do Hokage — a Senju concordou — mas é muito promissora, acredito que isso vai revolucionar muita coisa.
— Vai sim, no mandato do Kakashi e do Naruto, Konoha vai ser uma cidade enorme, com celulares, computadores, rede de TV e tudo mais, uma verdadeira revolução tecnológica — ela listou empolgada.
— Isso não é ruim? digo, a tecnologia se tornar tão indispensável — Minato indagou.
— Sim, ela tem os seus perigos… mas estamos sempre em constante transformação, Yondaime — sorriu, se virando para a mesa de comida indo se servir de algo.
— Ela é diferente, eu diria — Hiruzen opinou.
— Ela parece uma adolescente normal… Sem as preocupações de uma ninja — Mito concordou — E é simpática, uma boa ouvinte, gostei dela — deixou transparecer seu lado fraternal, soltando um sorriso doce.
Com isso, as duas horas passaram rápido e já estava na hora de voltarem para a sala de react.
— Vamos voltar? — perguntou de forma alta no meio de todos.
— Já acabou? — Nagato perguntou, recebendo a confirmação da garota — Então vamos.
Com isso, ela estalou os dedos, e todos voltaram para a sala, que agora contava com alguns cobertores e travesseiros.
— Espero que fiquem confortáveis, o Arco Uzumaki está chegando ao fim — sorriu, dando play numa nova melodia.
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