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História Really Perfect - Eric I Divergente - Capítulo Quinze


Escrita por: MRCO5

Notas do Autor


Esse capitulo me deixou tão ...! Ele é muito importante, do meu ponto de vista.

Gente, eu 'tô doida pra postar a fanfic do Tom, vou adiantar tudo para essa semana de agora. Eu 'tô demorando porque ela é maior e tem mais detalhes que essa, então eu estou tendo que ter cuidado para não acabar tendo um choque em algumas informações e prejudicar ela depois. Mas eu estou cheia de amores por ela.
Spoiler: Vai ter Wolfstar, Drarry, James e Lilian vivinhos 💕.

Capítulo 16 - Capítulo Quinze


“Por que sua mãe está apanhando, Aurora?”

“P-porq-que ela-“ Vendo o olhar assassino do pai, a pequena garota de 6 anos parou e respirou fundo, contendo suas lagrimas. “Porque ela não foi uma boa esposa hoje.” As palavras que a garota repetia quase todas as noites pareciam queimar ao saírem de seus lábios. O que seria uma boa esposa do ponto de vista do seu pai? Todos os dias mamãe se esforçava de um jeito absurdo para garantir que tudo ficasse de acordo com os gostos de seu pai, mas nada que vinha dela nunca era o suficiente.  

Boa garota.” Seu pai afagou sua cabeça. O gesto parecia quase carinhoso, se não fosse pelo fato da esposa nua e sangrando a sua frente. Jean deixou a arma de fogo que estava em sua mão esquerda em cima da mesa de centro e segui até sua esposa. “Vê, meu amor? Até nossa filha sabe como se portar bem.” Ele disse passando a mão por seu cabelo e passeando por seu rosto até se fechar em sua garganta. “Mas você, uma vadia velha não sabe.” Gritou na cara dela. Jean soltou Katherine e se virou para sua filha novamente.

Toda a cena pareceu parar por um segundo. A pequena estava atrás de uma mulher loira estranhamente parecida consigo. A maior segurava a arma, antes deixada na mesa de centro pelo homem, com força. Seus olhos não possuíam nenhum sinal de hesitação, ele sabia que tinha que arranjar algum jeito de fazer com que ela não atirasse nele, porque parece que ela realmente iria. Jean abriu a boca incrédulo.

“Aurora?” Questionou a loira mais alta. “O que você está fazendo querida? Sou eu, o papai.” Vendo que a mulher não ia soltar a arma, Jean perdeu a paciência. “Solte isso agora!” Gritou revoltado. “Não me faça puni-la como fiz como sua mãe.” O sorriso sádico voltou ao rosto dele.

Dois disparos, inicialmente.

Jean caiu no chão sem entender direito o que estava acontecendo. Seu corpo inteiro doía, mas ao mesmo tempo ele parecia anestesiado. Deitado no chão, ele trouxe suas mãos até a altura dos olhos. Seus dedos estavam cobertos por um líquido pegajoso e vermelho. Demorou menos de um segundo para ele entender o que estava acontecendo. Uma figura apareceu no seu campo de visão. A visão turva fez com que demorasse um tempo até que ele visse quem era. Não era mais a Aurora crescida e sim a pequena. Ela segurava a arma firmemente na mão direita e na esquerda seu cobertor vermelho, o qual ela não dormia sem. O olhar dela, era o mesmo que ele via no espelho todos os dias, o mesmo que o dele. Isso o assustou rapidamente, seria essa a sensação que sua mulher sentia? Medo?

“Aurora...”

O resto das balas foi descarregado em seu torso antes que o homem pudesse falar mais alguma coisa. Os olhos da garota permaneceram nos olhos frios e mortos de seu pai. Para ela não tinha muita diferença de quando ele estava vivo, na verdade, a expressão de desespero com a qual ele deu seu último suspiro o fez parecer mais vivo do que em todos os anos que eles viveram juntos. Uma mão fria pousou no ombro da garota. Deixando o olhar de seu pai, ela direcionou seu rosto para cima. Jeanine sorriu leve para a sobrinha.

“Bom trabalho.” Disse animada. Segurando a mão da garota, ela a levou para fora daquele lugar. A arma caiu das mãos da garota em algum momento do percurso. Mas seu pano vermelho continuava intacto em suas mãos.

Aurora abriu os olhos devagar. Sem movimentos apressados, ela se sentou na maca. Quatro e Tris estavam a sua frente, ela não sabia distinguir exatamente qual eram as expressões que eles destinaram a ela. O rosto dela permaneceu calmo, como se tivesse acordado de um sono tranquilo e leve. O verdadeiro inferno acontecia em sua cabeça. Nenhum dos três abriu a boca para falar nada, não sabiam o que dizer. Um som de alarme os despertou. Os testes tinham acabado por hoje. O casal se entreolhou, ainda sem dizer nada.

“Está liberada por hoje.” Quatro sussurrou. Não havia necessidade de aumentar o tom de voz. Com um aceno de cabeça, Aurora se retirou da sala ainda calma e tranquila.

Tris observou os passos dela pela janela da porta, assim que a loira saiu da sala de espera, seu corpo tremeu levemente. A lagrimas caíram desenfreadas por seu rosto. Seu olhar cruzou com o de seu companheiro, os olhos vermelhos dele o denunciavam. Quatro rapidamente a pegou em seus braços e deixou que ela desabasse.

“O que eles fizeram com ela?” Tris perguntou retoricamente. Seus soluços tomaram conta da sala.

Alguns minutos depois, uma batida na porta os despertou. Apesar de conseguirem ver o lado de fora, o espelho não permitia que quem estava do outro lado visse dentro da sala. Ao ver Eric, Tris secou as lagrimas. Ela abriu a porta e saiu por ela rapidamente, deixando só Quatro e Eric na sala.

“O que aconteceu com ela?” O loiro questionou ainda atordoado.

“O primeiro dia é sempre o mais difícil.” Quatro disfarçou. Se virando de costas para o amigo, ele começou a mexer nos equipamentos, descartando a agulha da seringa que foi usada em Aurora e desligando os computadores.

“Agora você me conta a verdade.” Eric retrucou. “Ela não estava assim quando eu fui acompanhar Kain. O qual vocês fizeram muita questão de que eu fosse acompanhar.” O moreno respirou fundo antes de se virar para o amigo. “O que aconteceu com a avaliação de Aurora?” Perguntou sem rodeios.

“Você confia em mim?” Quatro questionou ao amigo. Eric revirou os olhos para ele.

“Não é hora de um papo de meninas. Deixe para mais tarde.” Sorriu irônico.

“Eric, você confia em mim?” O tom do moreno era mais firme.

“Sim.” O outro líder respondeu rapidamente.

“Eu não posso te falar o que aconteceu.” Quatro viu a mandíbula de Eric se contraindo de raiva. “Por favor, confie em mim nessa.” Pediu sabendo que o amigo não negaria.

“Quão ruim?” Sussurrou. Quatro podia ver por trás da máscara de raiva do amigo. Ele conseguiu ver o quão quebrado Eric ficou. Ele sabe que Quatro nunca esconderia algo dele, ainda mais relacionado a Aurora. Se ele estava fazendo isso neste momento, tinha uma boa razão.

“Lembre-se, não dá para matar quem já está morto.” A frase pareceu aliviar minimamente o outro homem.

“Ainda posso tentar.” 


Notas Finais


Petição para matar Jean Matthews:

1. Autora 👆


Realmente me acabou ter que matar a mãe de Aurora, vocês não tem noção.


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