Pov's Justin Bieber
Fiquei deitada naquela cama por mais de uma hora apenas encarando o teto sem pensar em nada sem dizer nada, eu estava cansado, já era quase uma da manhã quando meu celular começa a tocar me levantei com muita dificuldade e fui ver quem era, era: Selena. Atendi
— Oi Sel.—– falei me deitando novamente na cama
— Desde quando você é amigo intimo da filha do principe da Inglaterra? — ela dizia calmamente como sempre, mas eu a conhecia muito bem para sacar o quanto aquilo a deixava desconfortavel.
— Se é sobre isso, liga para o Scooter, ele te explicará melhor — não dei tempo dela responder e desliguei.
Pov’s Angel Middleton
Eu já estava pronta pra dormir, tinha reativado meu instagram e visto alguns sites que dizia sobre mim e Justin, será que essas pessoas não sabem o significado de amizade? Mas é claro que não, quando você é famoso você não pode mais ter amigos ao menos é isso que esses idiotas pensam.
Eu queria ter mandado mensagem pro Justin dizendo que eu peguei meu celular de volta e conversar com ele até porque eu gostei muito da companhia dele, mas eu iria manda o que? — Oi eu sou a Angel como você sabe porque tem meu numero anotado e to te mandando mensagem porque peguei meu celular de volta e quero manter amizade?! — obvio que eu não mandaria isso, então preferi não mandar nada. Amanha ou outro dia eu mandava.
“Uma semana depois”
La estava eu conversando com o Cody, ele estava jogado na minha cama enquanto eu estava sentada na cadeira giratória que tinha enfrente da minha escrivaninha. Minha semana tinha sido uma merda, eu não conseguia nem sair pra ir ao colégio direito, pois eram milhares de paparazzi me cercando não que isso fosse uma novidade, mas agora eles triplicaram, tudo isso porque eles acham que eu posso me encontrar com Justin Bieber a qualquer momento pra nos termos nosso momento de amor, ao menos eu acho que era isso que eles pensavam. Eu nem ao menos conversei com Justin depois daquele dia, eu não sei o que o mandar então continuo preferindo não mandar nada.
Tinha acabado de contar pro Cody tudo que aconteceu, ele fez uma cara indecifrável, não entendi muito bem, mas continuei contando tudo sobre o dia do jantar, ele continuava me olhando sem demonstrar nenhum tipo de reação nem boa nem ruim, contei também sobre como meus pais e eu estávamos melhores, e como eu e Jorge ficamos mais íntimos, ele sempre vinha no meu quarto me contava sobre as garotas que ele ficava, me pedia conselho, tudo estava se ajeitando. E enfim contei sobre eu ter que mandar uma mensagem pro Justin pra avisar, mas eu não saber o que dizer. — ele ficou quieto por alguns segundos tentando processar tudo que eu havia o dito e por fim disse.
— Porque não manda algo como “Hey Bieber” — disse como se fosse obvio, revirei os olhos
— Porque ele vai me achar ridícula?! — disse, e soou mais como uma pergunta do que como resposta.
— Não vai não. Manda logo e para de frescura até parece aquelas garotinhas de onze anos apaixonadas. — ele disse rindo — qual é, não vai me dizer que se apaixonou por ele? — agora quem riu foi eu.
— Claro que não idiota, vou mandar vai — falei meio insegura, mas decidi mandar, peguei meu celular e mandei apenas um “Hi Bieber” — pronto mandei — disse depois de colocar meu celular em cima da minha escrivaninha, me levantei fui até o banheiro prendi meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo deixando alguns fios ainda solto, voltei pro quarto e Cody ainda estava deitado na minha cama agora fitando o teto. — hey que tal nós irmos ao shopping? — ele me olhou e logo levantou.
— Claro. — disse começando a por meus sapatos, peguei minha bolsa e calcei uma sapatilha, eu já estava com um short não muito curto rosa e uma blusa soltinha branca, algumas pulseiras e meu típico colar que eu nunca tiro ele é de ouro branco escrito “Peace” com alguns diamantes. Eu estava com uma maquiagem básica apenas com rimel e pó pra tampar algumas imperfeições.
Quando estávamos saindo do meu quarto um pouco antes de eu abrir a porta Cody me puxou pelo braço fazendo nossos corpos se chocarem, ficamos cara a cara por alguns instantes, eu não estava entendendo nada.
— O que você ta fa-fazendo? — perguntei o encarando, não vou dizer que eu não estava atraída, sim eu estava Cody era lindo, eu tinha uma quedinha por ele quando eu era mais nova, mas nada muito forte e agora ele estava aqui lindo e belo na minha frente a nem 4 centímetros de distancia de mim, e eu não sabia o que fazer.
— Posso te beijar? — ele disse calmo, sem se mover um milímetro fazendo com que seu hálito quente se chocasse com meu rosto, eu não sabia exatamente o que fazer, ele era meu melhor amigo, eu sei que nada disso influenciaria na nossa amizade, mas eu não sei se eu conseguiria diferenciar as coisas, eu não era acostumada com isso, mas é claro que eu não iria deixar de beijar o Cody, não disse nada apenas levei minhas mãos até sua nuca o puxando pra mais perto, fazendo com que meus lábios esbarrassem em seus, era tudo calmo, quando eu digo que sou BV todos pensam em “ela não sabe beijar” ou coisa do tipo, eu não tinha certeza, mas sim, eu sabia beijar, eu era uma garota, era viciada em revistas ou sites e neles vez ou outra eu lia sobre beijo ou sexo, então eu sabia o que fazer. Antes mesmo que eu percebesse nos tínhamos nos separados pela falta de ar, se o beijo foi bom? Bom é pouco, Cody era realmente bom no que fazia. Ele me olhou e deu um sorrisinho de canto, sorri também, antes de abrir a porta o dei mais um selinho e saímos.
Descemos as escadas em silencio meu pensamento estava a mil, eu não sabia o que pensar ou como agir nesse momento, ele tinha sido o primeiro cara que eu beijo, e eu já estava querendo mais, fazendo com que eu me sinta uma vadia por isso, era certo eu ter esses pensamentos? Era errado? Eu simplesmente não sabia. Chegamos na sala vendo meu pai com alguns se seus assessores, fui até ele o dando um beijo no rosto cumprimentei todos os outros.
— Pai vou no shopping com o Cody tudo bem? — perguntei com o meu sorriso mais fofo. Ele me olhou depois olhou pro Cody.
— Quero seis segurança com vocês, por favor sejam discretos. — dei um sorrisinho
— Claro, ser discreto com seis seguranças ao nosso lado — falei sendo irônica, meu pai me olhou parecendo pensativo.
— Você entendeu o que eu quis dizer. — na verdade eu não tinha entendido, mas é claro que eu não disse isso, apenas assenti, pegando no braço de Cody até lá fora. Assim que pisamos no jardim já veio seis seguranças a nossa direção obvio que meu pai já tinha os avisado pelo radio deles. Eles se dividiram em dois carros com três em cada um, peguei a chave de uma Ferrari azul claro, ela era a minha preferida, joguei ela pra Cody deixando que ele dirigisse dessa vez.
O caminho todo foi em silencio, acho que estava um clima estranho, nós não sabíamos como agir se fingia que nada aconteceu, ou .. ou o que? Não tinha um “ou” era fingir que nada aconteceu e pronto. Chegamos no shopping, antes de descermos os seguranças desceram de seus carros e foram até o nosso, assim que entramos no shopping os seguranças ficaram três de cada lado, ficando em fila indiana, o do meio ficava do nosso lado, os dois da frente ficavam um passo a nossa frente, e os dois de trás um passo pra trás.
— Então, o que vamos fazer primeiro senhorita? — falou Cody quebrando aquele silencio desconfortável entre nos. Agradeci mentalmente por isso.
— Eu estou com fome, que tal comermos? — sugeri, ele assentiu, fomos até o Mc Donald’s conversando coisas nada ver, ou fazendo piadinhas, todas as pessoas tentavam chegar perto, mas eram barradas por nossos seguranças, era desconfortável sair assim. Senti meu celular vibra em meu bolso, o peguei rapidamente, olhei e era uma mensagem do Justin.
“Finalmente pegou seu celular de volta?”JB
“Na verdade estou com ele desde quanto entrei pra casa naquele mesmo dia, só não sabia o que te mandar” Angel
“Que bobeira, eai o que está fazendo?” JB
“Estou no shopping com o Cody, e você?” Angel
“Em casa com a Selena. Cody? Quem é Cody?” JB
“Meu melhor amigo rsrs” Angel
“uhm, quando chegar na sua casa me liga pra gente conversar, não quero atrapalhar” JB
“Ok” Angel
Depois disso era nossa vez, pedimos dois Big Mac, e falamos pros seguranças dizerem o que eles queriam enquanto quatro ia com a gente até a mesa, pois não queria ficar na fila. Nos sentamos agora novamente em silencio.
— Ele respondeu? — perguntou Cody.
— Sim.
— E...? — perguntou ele interessado
— Ele disse que era bobeira eu não ter mandado nada, e perguntou o que estava fazendo disse que estava no shopping com você e ele disse que era pra mais tarde eu ligar pra ele, pra que nós conversasse, porque agora ele disse que não queria atrapalhar, e eu disse ok. — resumi. Ele deu uma risadinha mais assentiu. Nos estávamos sentados um ao lado do outro então eu tinha que ficar virada pra poder o ver. Ele disse apenas um “hum”
(...)
— Cody seu filho da puta. — o xinguei depois dele ter lambuzado minha boca toda com sorvete depois.
— Desculpa bonequinha. — ele disse rindo, revirei os olhos, fui pegar um guardanapo pra limpar meu rosto ele me impediu. — eu limpo pra você. — e deu um sorriso malicioso depois, eu sabia o que ele iria fazer mas mesmo assim deixei.
Ele veio com sua boca me bando vários selinhos pra limpar e até mesmo passando a língua, o que deixava mais molhado ainda, esbarrei minhas mãos em seu peito o afastando.
— idiota, você ta sujando mais ainda. — falei rindo, ele riu também.
— Vamos embora? — ele perguntou calmamente.
— Claro, cansei de shopping.
— Depois de comprar o shopping todo né? — apenas ri e dei um tapa fraquinho em seu braço, ele estava exagerando eu só comprei algumas coisinhas na Forever 21, eu amo aquela loja, ela não de marca nem nada do tipo, mas é maravilhosa.
O caminho foi todo em silencio, eu não sabia se alguém tinha nos visto se beijando, mas se viram eu não me importo, eu realmente não sabia o que eu e o Cody estávamos tendo mas eu estava feliz, hoje com certeza entraria pra historia ao menos pra mim, não é todos os dias que você perde o BV. Quando descemos do carro, e estávamos prestes a entrar em casa Cody me parou.
— Eu tenho que ir, minha mãe ta na minha cola, ela não quer que eu chegue tarde em casa e já são quase dez e meia. — assenti.
— Tudo bem, manda um beijo pra tia Suzy — ele assentiu. E me deu um selinho, fiquei tomando coragem por alguns segundos e finalmente disse — o que é isso que nós temos? Ou não temos, eu realmente não sei. — falei rápido me sentindo uma idiota segundos depois, mas eu já tinha falado, então não daria pra voltar atrás. Ele deu um sorrisinho
— Deixa acontecer, se você quiser claro.
— Ok. — dei um ultimo sorrisinho e entrei em casa, eu não sabia se tinha que lhe dar um beijo ou algo do tipo então não fiz nada, apenas entrei. A casa tava em silencio, não tinha ninguém no andar de baixo, quer dizer ninguém mais o menos, tinha alguns empregados. Subi as escadas, o quarto dos meus pais estava com a porta trancada então ou eles tinham saído coisa que eu acho que não aconteceu, ou estariam dormindo o que é mais lógico a ter acontecido. Passei pelo quarto do meu irmão e ele estava de costa na sacada apenas olhando pra baixo, isso significa que ele tinha me visto com o Cody o que me fez lembrar que o Cody tinha me dado um selinho quando saímos do carro que provavelmente meu irmão havia visto, eu não sabia se perguntava o que ele achava ou se saia sem dizer nada, eu sou uma idiota eu nunca sei o que fazer, mas decidi fazer o mais fácil, que era sair, como eu ainda estava parada na porta não foi difícil sair sem fazer barulho. Entrei no meu quarto, fechei a porta me jogando na cama em seguida.
Fiquei lá deitada por algum tempo apenas pensando com um sorrisinho no rosto eu não sei porque o Cody decidiu me beijar logo agora, porque ele não fez isso antes? Nos conhecemos a muito tempo ele poderia ter feito isso qualquer dia, mas não, ele fez hoje, eu ainda não tinha entendido ao certo, mas é claro que eu não iria perguntar, como eu odeio não saber dessas coisas, como eu odeio ser principiante. Isso é um saco! Logo meus pensamentos voaram pra outra pessoa. Justin. Eu tinha que ligar não é mesmo? Eu prometi. Peguei meu celular que estava na minha bolsa ao lado discando seu numero, depois de alguns toques ele atendeu.
— Alô — falou com a voz rouca.
— Oi — disse tímida.
— Como foi com o Cody? — disse ele fazendo uma voz de nojo ao dizer o nome do Cody, revirei os olhos mesmo sabendo que ele não poderia ver.
— Foi bom, ele é uma amor. — disse sorrindo
— Ele é gay? — ele perguntou com a voz engraçada me fazendo rir.
— Se gays beijão garotas, sim ele é. — ele ficou um tempo em silencio, não muito.
— Vocês ficaram? — não sabia se dizia que sim ou não, eu poderia mentir certo? Mas pensando bem, não tinha porque mentir.
— Sim. — ele murmurou um “uhm”
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