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História Rebirth - Indecisões


Escrita por: christinamariaa

Capítulo 14 - Indecisões


DIANA POV//

 

Eu acho que assinei minha sentença quando aceitei tomar aquele vinho com Ramos. Quando dei por mim, a garrafa já estava praticamente vazia, eu sentia minha cabeça meio zonza e percebia que Ramos estava do mesmo jeito. Notei quando o mesmo saltou de um sofá para o outro, ficando ao meu lado, seu hálito misturado ao vinho se chocava com meus lábios fazendo um leve arrepio percorrer minha espinha.

— Ramos... — Murmurei quando notei a proximidade de seus lábios, me fazendo perder totalmente a razão. Todo meu corpo ansiava por aquele toque e num impulso colei meus lábios ao dele num beijo urgente, sua boca ainda se encaixava perfeitamente nas minhas, suas mãos ágeis deslizavam por minha cintura, dando leves apertadas até chegar na barra de minha camisa que foi rapidamente jogada num canto qualquer daquela sala. Seus olhos pousaram sobre meus seios ainda cobertos pelo sutiã que rapidamente virou um pedaço de pano rasgado no chão.

— Continuam tão lindos quanto eu lembrava. — Ele murmurou com a voz inebriada, avançando-nos mesmos com rapidez, enquanto sua língua quente percorria o bico enrijecido, e sua mão massageava o outro me roubando alguns gemidos. Meu corpo inteiro pedia por mais, eu sentia cada célula do meu corpo pedindo por mais, num ato impensável, envolvi minhas pernas em sua cintura, apertando o volume entre suas pernas contra minha intimidade. Ramos arfou, se afastando por alguns segundos apenas pra se livrar de sua camisa e não demorou pra que meus dedos começassem a tocar a pele de seu peitoral. Ele me deitou no sofá e sorriu malicioso me fazendo suspirar enquanto eu sentia minhas pernas ficarem bambas. Seus olhos percorreram todo meu corpo e com uma agilidade fora do normal, eu vi minha calça voando pra algum canto daquela sala e os lábios de Ramos se aproximarem de minha calcinha. Um forte espasmo percorreu meu corpo quando seu dedo afastou a mesma pro lado, tocando cuidadosamente no lábio inferior de minha intimidade fazendo meus olhos revirarem enquanto meu corpo todo relaxa, mas o melhor estava por vir. A língua quente de Ramos entrou em contato com a região num vaivém lento, apenas pra me provocar enquanto suas mãos agora apertavam minhas coxas. Minha mão foi de encontro a sua cabeça, forçando ainda mais seu rosto na região enquanto minha umidade aumentava junto aos meus gemidos. Sua língua chegou ao meu fundo e voltou. Ele chupava, lambia e mordiscava, fazendo meu prazer se intensificar ainda mais. Com os olhos entreabertos, eu pude ver o sorriso que se formou em seus lábios.

— Você está pronta... — Ele sussurrou, ficando de joelhos no sofá e descendo sua calça junto a cueca até a altura do joelho. Meu coração batia descompensado ao fitar seu enorme mastro completamente enrijecido enquanto os olhos dele me devoravam. Ele se deitou sobre mim, afundando seu rosto na curvatura de meu pescoço e começou a pincelar suavemente minha entrada apenas pra provocar, soltando algumas risadinhas maliciosas contra meu pescoço enquanto eu arfava cada vez mais alto, sentindo meu corpo entrando em ebulição. Cravei minhas unhas em suas costas, lhe roubando um gemido mais alto e o fazendo entender o recado. E num ato forte e rápido ele me adentrou por completa, fazendo um gritinho escapar= por meus lábios enquanto eu sentia minha vagina se contrair em seu pau, fazendo ele aumentar suas investidas. Ramos entrava com força, fazendo meus seios subirem e descerem, roçando em seu peitoral que começava a suar, Ramos arfava contra minha pele, me causando alguns novos arrepios enquanto eu sentia as laterais de seu quadril roçar entre minhas coxas. Fortes espasmos percorreu meu corpo fazendo com que eu deixasse uma forte mordida em seu ombro e não demorou muito pra que meu ápice chegasse junto ao dele.

— Isso foi err... — Antes que eu terminasse de falar, Ramos levou os dedos aos meus lábios, nos virando fazendo com que eu deitasse em seu peitoral, o mesmo entrelaçou nossas pernas, deixando nossos corpos ainda mais colados, mas logo pareceu lembrar de algo.

— Bom, primeiramente não vamos pensar se for certo ou errado, ok? Deixamos isso pra amanhã.. — Ele sussurrou e, eu assenti. — Mas precisamos ir pro quarto, vai que alguma criança acorde. — Antes que eu pudesse responder, ele se levantou comigo em seus braços, subindo as escadas com certa pressa e rapidamente estávamos deitados na mesma posição do sofá. Eu tinha minha cabeça apoiada em seu peitoral enquanto meus seios tocavam um pouco mais abaixo, minhas pernas se trançava com as dele e suas mãos acariciava meu quadril, dando algumas apertadas de leve.

— Você continua um bruto na cama. — Constatei, o fazendo sorrir de canto.

— Você gosta. — Ele piscou, apertando minha bunda com um pouco mais de força, fazendo um biquinho em seguida.

— O que foi? — Perguntei baixinho, vendo ele pigarrear baixo.

— Você nem me chupou. — Ele forçou um tom sério, mas logo caiu na gargalhada me fazendo dar alguns tapas em seu ombro.

— Você é ridículo, sabia? — Perguntava, tentando conter o riso. Eu sabia que amanhã teria que lidar com toda a culpa do que fiz, mas agora eu só queria aproveitar aquela noite. O mesmo passou uma mecha de meu cabelo pra trás da orelha, me dando um leve beijo na testa.

— Você é linda. — Os olhos dele estavam compenetrados em mim, eu sentia minha bochecha ganhar um tom avermelhado o fazendo negar com a cabeça. — Pronta pra mais uma? — Ele perguntou malicioso, antes de atacar novamente meus lábios com ainda mais vontade e logo me adentrar novamente com a mesma gana e vontade da primeira vez, roubando vários de meus suspiros e gemidos.

 

DIA SEGUINTE.

Ramos ainda dormia enquanto eu o observava, o mesmo estava deitado de bruços num sono profundo enquanto seu corpo estava completamente nu. Observava cada pequeno detalhe do mesmo, notando o quão bonito era. Alguns raios de sol entravam pela janela enquanto minha mente viajava, eu sabia que teria que lidar com a culpa no dia seguinte, mas não imaginei que fosse pesar tanto. Cada pequeno momento com Asensio se passava pela minha cabeça, eu me sentia a pior pessoa do mundo, mas sabia que não tinha como mudar oque aconteceu. E se tivesse, não saberia se mudaria. Sai silenciosamente do quarto, caçando minhas roupas pela casa e vestindo. Fui direto pra cozinha, colocando um pouco de agua e pó na cafeteira e deixando que ela fizesse seu serviço. Só um café bem forte pra me incentivar a começar aquele dia.

— Bom dia, mamãe. — A voz de Alice me tirou de meus devaneios e logo fui em sua direção, pegando a mesma e dando um beijo em sua bochecha.

— Bom dia, minha princesa. Dormiu bem? — Perguntei a vendo coçar os olhinhos.

— Dormi sim, mamãe. E você? — Foi à vez de minha filha perguntar, apoiando a cabeça em meu ombro.

— Dormi sim.. — Disse sem jeito, preparando nosso café e tomando sem muita pressa. — Tá um dia bonito, quer ir um pouco lá fora? — Perguntei e ela assentiu, separei uma toalha de mesa grande, levando pra de baixo de uma arvore que ficava no quintal e me ajeitando com Alice. A mesma deitou em meu colo enquanto eu encostei as costas na arvore, começando a passar os dedos por seus finos cabelos ruivos. Ela sorria inocentemente enquanto eu notava que suas bochechas começavam a ficar vermelhinhas por conta do sol. Seus traços eram tão angelicais que me deixava ainda mais abobalhada com ela.

—Depois podemos brincar de boneca, mamãe? — Ela se virou me encarando.

— Claro, meu amor. Eu vou adorar. — Alice me contava como sua coleção de Barbie era grande e por incrível que pareça sua empolgação foi me contagiando de tal maneira que eu já nem me lembrava dos problemas. Tudo se resumia ali, nas vontades de Alice. Logo meus olhos foram de encontro a porta da cozinha, Ramos estava parado nos observando. O mesmo usava apenas um short jeans, deixando todo o resto exposto e então pude notar o quão marcado seus ombros ficaram.

— Bom dia. — Ele disse ao se aproximar.

— Dia.. — Minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.

— Papai, a mamãe vai brincar de Barbie comigo, sabia? Ela disse que também gosta da Barbie, ai depois podemos assistir o filme da Moana. — A empolgação de Alice era contagiante.

— Sério filha? Isso é ótimo. — Ramos sorriu, se sentando ao nosso lado e só então fui me dar conta de que ele estava com uma maçã na mão. O mesmo comia enquanto nossa filha nos envolvia nos assuntos dela, sobre o quão perfeita a Moana era, mas que ela também gostava da Elsa e Ana. Mas logo eu ouvi o riso abafado de Ramos me fazendo olhar na mesma direção e um Lucas emburrado com o braço cruzado na altura do peito enquanto sua chupeta fazia seu bico ficar ainda maior tomou conta de nossa visão. — Vem cá, filho. Senta aqui com a gente. — Ramos chamou e mesmo contragosto, ele veio em nossa direção, começando a adentrar nos assuntos e dizendo quais filmes  deveríamos assistir e quais programas deveríamos fazer. Algumas vezes ele e Alice se desentendiam, mas logo eu e Ramos concertávamos a coisas, mantendo o clima completamente em paz.

 

DOIS DIAS DEPOIS.

 

Havia se passado dois dias desde que tudo aconteceu com Ramos e confesso que estava evitando Asensio, mas hoje não teria saída. Eu o encararia pela primeira vez. Tínhamos marcado de nos encontrar depois do jogo. Embora Ramos tivesse garantido que ele só saberia do ocorrido se eu contasse, eu sabia que não conseguiria esconder algo do tipo dele. Obviamente ele perceberia também. Quando o carro do mesmo parou em frente a minha casa, eu respirei fundo, antes de saltar pra dentro do mesmo, passando o cinto enquanto ele acelerava.

— Sabe, eu só queria saber o motivo de você estar me evitando. — O encarei pela primeira vez, ele usava uma camisa da Nike e um short do club.

— Asensio.. — Murmurei baixo, percebendo que as palavras morriam antes que eu as proferisse.

— Fala.. — Ele insistiu, encostando o carro no acostamento e agora se virando pra mim. Eu conseguia ver em seus olhos que ele já sabia. Era óbvio. Ele não era burro.

— A gente não pode continuar juntos.. — Eu senti meu coração se partir em mil, mas sabia que era o certo naquele momento. Asensio desviou os olhos por alguns segundos e eu pude ver eles se enchendo de lagrimas.

— Você voltou com o Ramos? Vocês reataram o casamento de vocês? — Eu neguei com a cabeça, e ele voltou a me encarar.

— Eu preciso ter algumas certezas, Asensio. Eu só vou conseguir essas certezas quando estiver totalmente sozinha. — Algumas lagrimas escorriam por meu rosto. —Você é uma pessoa maravilhosa. Você merece alguém melhor do que eu.  — Continuei, sentindo um nó se formando em meus lábios.

— Eu te disse pra fazer, lembra? — A voz dele estremeceu.

— Do que está falando? — Perguntei.

— Diana, eu não sou bobo.  Não pense que não sei os motivos.. Mas eu preciso saber, é nosso fim definitivo? — Eu conseguia ver esperança em seus olhos e eu não podia decretar algo que não tinha certeza.

—É um tempo que eu preciso comigo mesma, Asensio. — Mordi os lábios, tentando controlar o nervosismo. — Eu sei que até semana passada estávamos muito bem, mas é tudo tão novo pra mim. Então eu percebi que eu não tenho certeza de nada. Eu realmente preciso ficar sozinha. — Um tímido sorriso se formou em seus lábios e rapidamente eu senti sua testa encostar-se à minha.

— Então isso significa que você ainda não se decidiu. Eu ainda tenho chances. — Seus lábios pressionaram os meus num selinho demorado que eu consenti. Quando o mesmo se afastou ele sussurrou. — Eu não vou desistir da gente. 



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