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História Reciprocal - Três


Escrita por: Exospirit

Notas do Autor


IAE, GALERAAA
Mais um capítulo fresquinho pra vocês! a continuação das treta da vida do Baek rs.
Tava todo mundo curioso pra saber o que o diretor ia fazer com o ChanYeol... E aí? Vocês acham que o Yeol vai receber a punição que merece? Vocês acham que vai ter treta?
Tem mais uma pequena polêmica no finzinho do capítulo pra vocês, porque eu gosto de ver vocês surtando ^^
Enfim, tá aí.
Enjoy

Capítulo 4 - Três


– Eu não quero ir ao diretor. – BaekHyun falou para MinSeok, que observava  a enfermeira limpar o sangue do nariz do mais novo.

– Mas dessa você vai ter que ir. – a voz de MinSeok não tinha a mesma autoridade da voz do JunMyeon, mas ainda assim havia uma determinação que fez BaekHyun franzir o cenho e olhar para baixo.

– Por sorte não quebrou seu nariz. – a enfermeira informou. – Não aguento mais te ver aqui, BaekHyun. Sempre arrumando um desculpa para os seus machucados. Mas eu não sou burra, mocinho. Seja quem for que faz isso com você, dessa vez passou dos limites.

– Viu, Baek? Já está mais do que na hora de você dar um fim nisso. – MinSeok concordou com a cabeça. BaekHyun não respondeu. Apenas mordeu o seu lábio inferior, enquanto a enfermeira passava uma pomada em seu olho.

– Isso vai ficar roxo. – ela analisou. – Você não devia deixar ninguém te tratar como se fosse inferior. Você é um garoto incrível, BaekHyun. Dê logo um fim nisso.

– Você está ouvindo isso, Baekkie? Não somos só nós que achamos isso. – MinSeok se aproximou e afagou os cabelos de BaekHyun, que ainda estava com um semblante triste.

– Vão agora. Baek, não hesite em falar tudo. – a enfermeira os liberou. MinSeok agradeceu com uma reverência e puxou pela mão um BaekHyun cabisbaixo.

 

– Explique essa história direito, JunMyeon. – o diretor os olhava sério.

– Não é a primeira vez que isso acontece, estou te dizendo! – JunMyeon falava furioso. – Ele sempre bate no BaekHyun, mas o Baek é um teimoso e sempre fica calado.

ChanYeol apenas ouvia calado, encarando a mesa, com o cenho franzido.

– Isso é verdade, ChanYeol? – o diretor se virou para ele. O garoto apenas deu de ombros. – Bem, preciso falar com o Byun BaekHyun.

Na mesma hora, a porta se abriu e MinSeok e BaekHyun entraram. BaekHyun estava com o olho e o nariz inchados e andava com dificuldade. ChanYeol não olhou em sua direção, e BaekHyun muito menos.

– Sente-se aqui, filho. – o diretor apontou para a cadeira ao lado de ChanYeol. BaekHyun hesitou por um momento, mas depois apressou-se e se sentou. Nenhum dos dois trocou olhares. MinSeok encostou-se na parede, ao lado de JunMyeon.

– Byun BaekHyun... Você pode me contar o que aconteceu? – o diretor observou BaekHyun pelos óculos grossos que usava. Ele se ajeitou desconfortavelmente na cadeira, encarando as pernas.

– Ele me provocou, eu o bati e ele revidou. – BaekHyun foi breve. JunMyeon riu ironicamente, com um sorriso de raiva no rosto.

– Foi só isso? – BaekHyun afirmou com a cabeça. – É verdade, ChanYeol?

– Hm. – ChanYeol concordou fazendo um gestou com a mão.

– Bem... BaekHyun... Seu amigo me falou que não é a primeira vez que você tem problema com o Park  ChanYeol e que...

– São apenas intrigas idiotas de adolescentes. – BaekHyun interrompeu o diretor. Este suspirou, ouvindo JunMyeon resmungar baixinho.

– Não foi o que seu amigo me disse. – BaekHyun fuzilou JunMyeon com o olhar, que cruzou os braços e o fuzilou na mesma intensidade. – Isso é verdade?

– Sim. – BaekHyun falou derrotado. ChanYeol mantinha a mesma expressão de antes, até agora calado.

– Bem, devo fazer algo a respeito. – o diretor ajeitou-se na cadeira. – BaekHyun, devo lhe punir por começar a briga. E você, ChanYeol, pelas suas atitudes. Quero conversar com os pais dos dois. Vou dar-lhe uma notificação, Park ChanYeol. E se eu receber mais uma reclamação, você receberá uma detenção.

– O QUE? – JunMyeon se alterou. – SÓ ISSO? BAEKHYUN AGUENTA ESSE TRASGO POR TRÊS ANOS E ELE RECEBE APENAS UMA NOTIFICAÇÃO?

– Kim JunMyeon, você também está querendo receber uma?

– O QUANTO PRECISAMOS TER NA CONTA BANCÁRIA PARA SERMOS ACOBERTADOS QUANDO FOR CONVENIENTE?

– Você está insinuando que eu não tenho ética profissional? – o diretor o olhou intensamente. JunMyeon abriu a boca para dizer algo, mas desistiu. Voltando a fechá-la, apenas respirando fundo e passando as mãos pelos cabelos de uma forma nervosa.

– Se for só isso, já estou liberado? – BaekHyun perguntou.

– Sim, BaekHyun. Vocês todos podem ir. Vou me certificar de que os pais de vocês sejam alertados sobre o ocorrido, e realmente espero que essa conversa não seja necessária novamente. – o diretor voltou a atenção aos dois garotos à sua frente, que ainda mantinham uma parede invisível entre si. BaekHyun levantou-se, reverenciando o diretor e deixando a sala, sendo seguido por Suho, MinSeok e ChanYeol.

– BaekHyun! – JunMyeon chamou pelo amigo, que mesmo com dificuldade, andava o mais rápido possível, dando passos largos. ChanYeol o imitou e facilmente o alcançou, o puxando pelo braço.

– Por que me acobertou? – ChanYeol perguntou com o rosto sério. A raiva em sua voz era notável.

– Eu não te acobertei. – BaekHyun falou frio.

– Então por que você não falou? Era a sua chance. – ChanYeol tentava entender as atitudes do maior.

– Não vou te dar esse gostinho, ChanYeol. – BaekHyun o empurrou. ChanYeol riu, entendendo.

– Então essa é sua forma de me dizer que não é fraco? – ChanYeol bateu palmas. – Parabéns, eu admito. Você é muito macho.

Ele riu da própria piada. Suho finalmente os alcançou, dando um empurrão em ChanYeol.

– É melhor que a partir de hoje você ficar longe da gente. – JunMyeon o encarou ameaçador.

– É mesmo? Senão o que? Vou levar uma notificação? – ChanYeol deu uma risada sarcástica.

– Se eu fosse você tomaria cuidado, Yeollie. O diretor Lee já está ciente do que você faz. E mesmo que ele goste de puxar o saco da sua família, acho meio improvável que ele fique parado da próxima vez. – MinSeok retribuiu com o mesmo sorriso. ChanYeol o encarou ameaçador. Mas ciente da sua condição arriscada, apenas se retirou, esbarrando o seu ombro com o de BaekHyun antes de sair. Os três amigos encararam as costas de ChanYeol, enquanto o mesmo se afastava com a sua típica postura arrogante, até que ele desapareceu, entrando no primeiro corredor pelo que passou.

– Viu? Eu te disse que não iria dar em nada. – BaekHyun falou com desânimo.

– Não foi perda de tempo. ChanYeol não é louco de fazer algo por um bom tempo. – disse MinSeok.

– E tem mais: todo mundo viu do que o ChanYeol é capaz! Finalmente viram quem ele realmente é! – Suho começou. – Ele adora uma platéia, mas nunca tinha batido em você na frente dos outros!

– Viram o que, JunMyeon? Não viram porra nenhuma! – BaekHyun falou triste. – Todo mundo viu que eu “comecei” a briga. Vai ficar todo mundo do lado dele!

JunMyeon abriu a boca para rebater, mas se sabia que BaekHyun estava com a razão. O garoto apenas fechou a boca de novo.

– Mas... Pelo menos você vai ter paz por um bom tempo. Isso é bom. – ele falou alguns segundos depois. BaekHyun  concordou sem muito entusiasmo.

– Ah, Baek. Mas você também é todo pessimista. Tenta ver a vida pelo lado bom! – MinSeok deu um soquinho amigável no braço do amigo, sorrindo.

– Minha vida não tem um “lado bom”. – ele falou sério, encarando MinSeok. Esse deixou o sorriso morrer quando BaekHyun entrou nesse assunto.

– Não diga isso. – Suho falou também sério.

– Vocês sabem disso muito bem.

– Você vai superar.

– Nem sei por que estou vivo. Devia morrer de uma vez.

– Como ousa dizer isso?

– Vamos encerrar o assunto.

– BaekHyun...

– Estou indo pra casa.

BaekHyun. – Suho segurou o amigo pelo braço, o encarando intensamente. – Nunca mais repita isso. Está me ouvindo?

BaekHyun desviou o olhar e encarou o chão. MinSeok estava um pouco atrás de Suho, sem saber como agir. BaekHyun se soltou delicadamente do amigo e continuou o caminho, cabisbaixo.

– Aonde você pensa que vai sozinho nesse estado? – Suho perguntou sem abandonar o ar paterno.

– Eu ainda consigo andar perfeitamente.

– Eu te levo, Baek.

– Não precisa, estou bem. – BaekHyun falava baixo, em um tom que entrou em conflito com suas palavras de uma forma irônica. JunMyeon suspirou, vendo o garoto se afastar de uma forma um tanto melancólica e desaparecer pelo mesmo caminho que o ChanYeol.

Em seguida encarou o seu outro amigo, que o encarou de volta. Conversavam entre o olhar e ambos entenderam bem que o mesmo se passava em suas cabeças: não sabiam o que fazer para BaekHyun sentir prazer em viver.

 

ChanYeol chegou em casa e seguiu o caminho direto para seu quarto.

– Ei, ei, ei! Aonde vai tão rápido? – ChanYeol parou no meio da escada, xingando mentalmente. O garoto alto deu meia volta revirando os olhos.

– O que você quer? – ele falou ríspido.

– Isso são modos de falar com seu pai? – o homem elegante cruzou os braços. – O seu colégio me ligou.

– Eu sei. – ChanYeol apoiou-se com uma das mãos no corrimão da escada.

– Não preciso nem dizer o motivo não é? E você? O que tem a dizer?

– Nada, oras. – seu pai arqueou uma sobrancelha. ChanYeol riu sarcástico. – Não posso nem arrumar uma briguinha idiota agora?

– Filho, venha cá. Converse comigo. Fale-me as coisas que acontecem com você! Por que você bateu nesse garoto? Você não era assim! Como você espera que eu seja um bom pai se você não se esforça para ser um bom filho? – ChanYeol deu outra risada sarcástica.

– Você não me convence com esse papo de “papai bonzinho” que está lutando para salvar a família. Porque se você não notou, deixamos há muito tempo de ser uma. Quando você matou a minha mãe. – ChanYeol disse, olhando para o homem à sua frente com nojo. Este apenas suspirou, passando a mão pelo rosto, esgotado.

– Filho... Quantas vezes eu preciso dizer que me arrependo por tudo?

– Bem, eu não sei... Quantas vezes você acha que precisa dizer isso para fazê-la voltar? – ChanYeol falou sarcástico. Seu pai suspirou novamente. Estava cansado dessa conversa.

– Meu filho, você na acha que já é punição bastante eu ter que viver o resto da minha vida sem ela? Ainda tenho que ser odiado pelo meu único filho? – o homem falou passando as mãos pelos cabelos.

– Pensasse nisso antes de ter a tratado como lixo. – ChanYeol falou por fim, retomando seu caminho para o quarto. Onde passava todas as suas tardes buscando refúgio para todos os seus problemas.

 

A semana se passou e, como o JunMyeon havia previsto, em nenhum momento ChanYeol e seus amigos se aproximaram de BaekHyun. A reunião com os seus pais não tinha resultado em nada. Apenas em uma promessa do pai do ChanYeol de que aquilo não iria se repetir.

Sábado logo chegou e BaekHyun estava em uma época de paz um tanto rara em sua vida. O garoto concluía mais uma aula de canto quando a professora o chamou novamente.

– BaekHyun, querido. Posso falar com você? – ela chamou.

– Claro, professora. – BaekHyun se aproximou, enquanto os outros alunos saíam da sala.

– Sabe, dia 12 é o aniversário do SeHun... – ela começou.

– Sim... – BaekHyun não entendia qual o motivo da conversa.

– Vamos fazer um jantar para comemorar seu aniversário. Eu queria saber se você gostaria de ir. – a mulher falou um pouco sem jeito, mas com um brilho nos olhos. BaekHyun tossiu de leve.

– B-bem, eu...

– Eu sei que você não conhece o SeHun muito bem, e que é um convite um tanto inusitado... Mas é que eu realmente gostaria muito que você fosse mais amigo do meu filho e... Você prometeu, lembra? – ela falou com um bico pidão. BaekHyun sentiu o rosto queimar e realmente não sabia como escapar da situação.

– Bem, Sra. Oh... É o aniversário do SeHun, acho que ele gostaria de aproveitar esse momento só com vocês. – BaekHyun falou sem jeito.

– Ah, não. SeHunnie nunca foi desses que valorizam momentos em família, sabe. – a mulher revirou os olhos, rindo. – Por favor, Baek. Vamos.

– O-okay... Tudo bem então... – BaekHyun sorriu de lado, tendo certeza de que seu rosto estava mais vermelho que tudo. Ele se despediu da professora com uma reverência e seguiu o caminho para a casa de Suho.

Ao chegar, tocou a campainha e esperou pelo amigo.

– E aí, Bacon? – JunMyeon apareceu na porta em menos de um minuto. BaekHyun deu um sorriso amarelo.

– E aí... – ele coçou a nuca. Suho abriu o portão e deu passagem ao amigo. BaekHyun entrou na casa e esperou por Suho. – Estou com fome.

– Eu tenho cara de garçom? – JunMyeon perguntou, fingindo estar com raiva. Mas levou o garoto à cozinha e retirou da geladeira um pote de sorvete e depois pegou duas colheres.

Eles se sentaram e BaekHyun encarou a mesa, como uma criança depois de fazer alguma traquinagem.

– Você está com cara de que aprontou alguma... – JunMyeon falou desconfiado. BaekHyun deu outro sorriso amarelo.

– Digamos que eu fiz uma pequena besteirinha... – ele olhou para Suho como uma criança olhando para o pai, pronta para contar a sua última desobediência.

 

 


Notas Finais


Eu já disse que AMO a mãe do Sehun?? ELA É DIVA CARA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Enfim. O que vocês acharam, hein? Comentem e me deixem feliz, porque eu amo vocês ;A;
Beijos, seus punks. Até o próximo capítulo ^^


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