1. Spirit Fanfics >
  2. Reciprocal >
  3. Sete

História Reciprocal - Sete


Escrita por: Exospirit

Notas do Autor


OLIAAA AIIIII CAPÍTULO NOVO DE RECIPROCAL!!!!!!11 ~solta fogos
Certoss leitoress *cofcfopablocofcof* me pediram pra postar o capítulo assim que desse 00:00
Tá aí e eu SÓ QUERO VER A REAÇÃO DE VOCÊS LENDO ISSO E HAHAHAHAHA
Enjoy

Capítulo 8 - Sete


 

 Uma semana de paz. BaekHyun já estava começando a pensar que dormir com o ChanYeol não fora um erro tão grande assim. Pois independente dos pesares, o resultado final não fora tão ruim como imaginou.

Já ChanYeol não tivera uma semana tão agradável assim. Não fora nada fácil convencer os amigos a não mexer com o BaekHyun a cada oportunidade que eles arranjavam. Usando sempre a mesma desculpa: “se chamarem o meu pai de novo por causa dele estou encrencado.” Não fora fácil despistar os amigos quando eles sabiam que se alguém colocava moral nele, esse alguém não era o seu pai. Mas apesar disso, esse não era o maior problema na vida de ChanYeol no momento.

Ele estava enlouquecendo.

Não tivera um único dia na semana em que não pensou em se atirar pela janela. Talvez assim conseguisse tirar aquela pessoa da cabeça.

Aquela pessoa para qual prometeu nunca mais trocar uma palavra sequer.

ChanYeol não conseguiria explicar com palavras o quanto aquilo tudo o deixava desesperado. Ele estava em conflito com a própria mente e não tinha mais certeza de nada.

Mas todo dia ele repetia para si mesmo várias vezes a mesma frase:

“Eu não sou gay. Eu não sou gay. Eu não sou gay.”

ChanYeol passou a falar sozinho. Dava conselhos a si mesmo enquanto andava em círculos em seu quarto.

– Calma, ChanYeol. Também não é assim. – ele falava. – Você está desse jeito porque é tudo muito anormal para você. Você só está assustado. É normal se sentir assim.

Mas em contraste com as palavras que tanto teimava em acreditar, toda vez que se deitava em seu travesseiro, tinha a sensação de sentir o perfume de BaekHyun, mesmo sabendo que seu cheiro não estava mais ali.

Isso o enlouquecia. O enlouquecia deitar-se todo dia na mesma cama em que há alguns dias havia tido, mesmo que não admitisse para si mesmo, o melhor sexo de sua vida.

ChanYeol encarou o teto. Já estava familiarizado com o teto branco de seu quarto. Virara rotina encará-lo e tentar manter sua mente opaca e vazia, igual a ele.

ChanYeol não saiu nenhum dos dias com seus amigos. Inventar desculpas também virara uma constante. Descobriu ser um ator melhor do que imaginava, Conseguindo fingir que estava tudo bem tempo o suficiente para se despedir de seu pai ou seus amigos, para logo voltar a trancar-se no seu quarto e mergulhar em seu conflito mental.

ChanYeol de fato estava enlouquecendo.

A próxima segunda-feira chegara mais tarde do que ChanYeol queria. Os dias pareciam demorar uma eternidade para acabar enquanto ChanYeol desejava que eles terminassem o mais rápido possível.

ChanYeol agora chegava atrasado no colégio todo dia.

Não conseguia dormir de noite. Logo sempre acordava tarde, tendo que voar até o colégio.

Naquela segunda não fora diferente. Saíra de casa voando e entrou em seu carro rapidamente, acelerando e colocando o cinto de segurança na mesma hora.

No caminho quase que atropelava uma criança e sua babá que atravessavam a rua no caminho para a escola.

– Já não bastam todos os problemas que está passando, agora vai ter que lidar com um assassinato? Pelo amor de Deus, ChanYeol! – repreendeu a si mesmo.

Chegou ao estacionamento e pulou para fora do veículo, colocando sua mochila e saindo correndo. Parou na frente da grande entrada principal de supetão. Notou que sua mochila estava aberta e seu trabalho de história havia sumido. Pela primeira vez seu coração acelerou naquela semana por um motivo que não estava relacionado à Baekhyun. Olhou rapidamente para o relógio de pulso e faltava apenas seis minutos para que o professor entrasse.

ChanYeol nem se deu tempo para pensar, e literalmente voou de volta ao seu carro, olhando para o chão o caminho inteiro, na esperança de avistar sua tão trabalhosa atividade sendo arrastada sorrateiramente pela leve brisa.

Ao chegar perto do carro, viu seu trabalho voando levemente a alguns metros de distância. Sorriu aliviado e correu até o trabalho, conferindo se estava tudo em ordem. Em seguida, correu de igual a uma gazela de volta à entrada principal. Quase caiu nos poucos degraus da entrada e voou corredores afora. Faltavam dois minutos. Precisava apenas dobrar um corredor e chegaria a tempo. Sorriu, mas seu trabalho escapou e voou pelo caminho pelo qual ChanYeol passara anteriormente.

– AAISH! – exclamou dando meia volta, quase caindo, e correu em direção do maldito trabalho fujão. Sempre odiou história.

Agarrou o trabalho no ar, em frente a um dos corredores pelo qual passara. Parou um momento para respirar fundo, e recuperar o fôlego. Assim que apoiou as mãos no joelho para respirar, alguém dobrou o mesmo corredor, topando com tudo em ChanYeol. Todas as folhas de seu trabalho voaram e, pelo visto, a pessoa com quem topara também carregava um, pois as folhas de papel que voaram não eram todas de ChanYeol. Os dois caíram no chão, devido ao impacto da batida.

– Ai meu Deus, me desculpe! – o garoto disse, sentando-se no chão. ChanYeol o imitou, querendo ficar cara a cara com o desgraçado que o atrasava ainda mais.

– OLHA POR ONDE ANDA, SEU FILHO DA... – a frase morreu quando ele deu de cara com BaekHyun, que arregalou os olhos ao ver que era  ChanYeol.

Passaram alguns segundos ali, ChanYeol ainda com a boca devido á frase não terminada, e BaekHyun o encarando com os olhos esbugalhados.

– ME... DESCULPE! – ChanYeol se desculpou, desesperado. BaekHyun riu internamente. Há uma semana era ele quem estaria implorando pelo perdão de ChanYeol, que provavelmente o obrigaria a recolher e separar todas as folhas sozinho, enquanto entrava tranquilamente na sala de aula antes do professor de biologia. – ME DESCULPE! EU NÃO DEVIA TER FICADO PARADO ALI!

– Que tal parar de pedir desculpas e me ajudar a recolher esses papeis? Só temos um minuto! – BaekHyun disse, correndo atrás das folhas, que voavam para longe. ChanYeol se levantou, correndo atrás dos papeis também.

– Acabou o tempo! Ele pode entrar na sala a qualquer momento! – BaekHyun exclamou olhando para o relógio de pulso, quando recolheram a maioria das folhas.

– Estou perdido! – ChanYeol levou a mão livre até a cabeça. – Se chegar atrasado mais uma vez, levo detenção!

BaekHyun deu uma pequena risada da desgraça do outro. ChanYeol o olhou com raiva e  em seguida recolheu as últimas folhas.

– É melhor corrermos! – BaekHyun falou. – Podemos separar as folhas lá!

Os dois garotos correram até o corredor da sala de aula, mas ao chegarem, a porta já estava fechada e era possível ouvir a voz do professor fazendo a chamada. ChanYeol soltou um “aish” baixinho, deslizando as costas na parede e sentando-se no chão.

– Só me faltava essa. – ele suspirou. – Estou frito.

BaekHyun riu.

– Desculpe atrapalhar o seu colapso mental, mas ainda precisamos separar nossos trabalhos. – BaekHyun sentou-se ao lado do maior, começando a separar as folhas escritas por ele das do ChanYeol.

– Isso vai levar uma eternidade! – ChanYeol reclamou, olhando com raiva para o mar de folhas que BaekHyun espalhara no chão, pegando as suas e tentando colocá-las na sequência certa.

– Temos uma hora para fazer isso. – disse BaekHyun, pegando as folhas que estavam na mão de ChanYeol e as espalhando pelo chão.

 

Levaram trinta minutos para separar os trabalhos e colocar as folhas na sequência certa. Era uma atividade grande, e como todas as folhas grampeadas se soltaram na hora do esbarrão, a pior parte foi colocá-las em ordem.

– Terminamos, graças a Deus! – ChanYeol suspirou aliviado quando colocaram a última folha  junto das outras. – Sabe quanto tempo eu levei pra terminar essa droga? Trabalhei nisso a semana toda!

– Você tem noção do quanto é chato, Park ChanYeol? – BaekHyun deu uma leve risada. – Está reclamando desde que começamos! Eu trabalhei nisso tanto quanto você, então se conforme!

– Você fala isso porque só vai levar uma notificação. Eu vou perder a droga do intervalo inteiro em uma sala de detenção!

– Será que você não consegue passar um segundo sem reclamar da vida?

– Por que você é tão irritante?

Eu sou irritante? – BaekHyun riu debochado. – Eu que sou irritante quando você que está reclamando sem parar faz trinta minutos?

– Eu tenho o direito de ficar com raiva, porque essa droga de trabalho está me dando mais dor de cabeça do que deveria!

– Ah, tá. E eu sou obrigado a ficar aqui ouvindo você reclamando da vida?

– Ninguém está te forçando a ficar aqui. Já acabamos, não foi? Não precisa ficar aqui do meu lado.

– Não faz sentido ir para algum outro lugar quando falta menos de vinte minutos para acabar a aula para podermos entrar!

– Então sim, você é obrigado a ficar aqui me ouvindo reclamar da vida.

– Então é assim? – BaekHyun riu sarcástico. – Devo lembrar-lhe do nosso trato de uma semana atrás, Park ChanYeol? Você jurou que nunca mais iria falar comigo, está lembrado? Vai ficar enchendo meus ouvidos com seus problemas fúteis mesmo quando a sua imagem de “Macho Mor” está em jogo?

ChanYeol arregalou os olhos.

– M-mas eu não falei de propósito! Aconteceu que nos esbarramos e foi preciso que falasse com você!

– Mas não foi preciso ficar reclamando no meu pé de ouvido o tempo todo! – BaekHyun estava adorando apavorar o ChanYeol daquela forma.

– Bom, se é assim eu não falarei mais.

– Mas você já falou!

– Mas não estava valendo!

– Isso é um jogo por acaso? Nunca disse quando estava ou não “valendo”. – BaekHyun fez as aspas com os dedos.

– Eu não falo mais, okay?! – ChanYeol exclamou, puxando os cabelos de leve, irritado. BaekHyun apenas riu e desviou o olhar.

Ficaram em silêncio então. Faltavam quinze minutos para a primeira aula acabar. Os garotos olhavam para pontos diferentes na parede. Estava tudo tão silencioso que era possível ouvir suas respirações dessincronizadas. Ficaram assim por cinco minutos, então BaekHyun começou a cantarolar uma música. O barulho acordou ChanYeol de seus devaneios, fazendo-o olhar para BaekHyun. Ele estava com as pernas bem abertas e esticadas no chão, mexendo os pés no ritmo da música, de uma maneira até infantil. Seu rosto estava calmo, despreocupado. A boca tremendo levemente, devido à canção que cantava sem abrir a boca. Sua cabeça também acompanhava o ritmo da melodia. Era uma música calma. ChanYeol o observou cantarolar fixamente. Analisou cada detalhe do rosto do garoto. Seu corpo pequeno e alvo, seu cabelo curto e espetado, seus traços até mesmo meio afeminados, mas com as características típicas de todo homem. BaekHyun tinha um maxilar bem desenhado. ChanYeol correu os olhos pela linha de seu rosto e desceu até o pescoço. Os primeiros botões de seu uniforme estavam desabotoados, deixando sua clavícula e uma pequena parte de seu peitoral magro amostra, e foi naquela região que ChanYeol levou os olhos. Aquela parte de seu corpo era ainda mais branca. ChanYeol manteve seu olhar naquela região algum tempo, até que imaginou-se lambendo-a.

Voltou a olhar para frente com os olhos arregalados, assustado com a própria imaginação. Já se acostumara com aquele tipo de pensamento, pois passara toda a semana lutando contra eles. Mas imaginar essas coisas na frente do próprio BaekHyun era diferente, como se o menor pudesse ler seus pensamentos sujos.

Vagarosamente voltou o olhar à face do garoto, certificando-se de que o mesmo não tivera lido seus pensamentos. BaekHyun continuava a cantarolar sua música sorrateiramente, sem saber da missa um terço. ChanYeol riu internamente pelo medo idiota que tivera.

Tentou reconhecer a música que o menor cantarolava, mas pensou que não a conhecia. “Deve ser uma dessas músicas de gays.” Pensou, os cantos de seus lábios curvando-se levemente em um sorriso devido ao seu pensamento. Na mesma hora BaekHyun parou de cantarolar e de mover-se ao ritmo da música, e de repente virou o rosto, seu olhar encontrando com o de ChanYeol. Este se assustou e arregalou os olhos, sentindo suas bochechas queimarem. BaekHyun o encarou assustado.

– Ch-ChanYeol... V-você está me encarando. – BaekHyun avisou, envergonhado. ChanYeol não percebera que continuava a olhar o menor nos olhos, e quando BaekHyun o avisou, ele deu um pulo e virou a cabeça rapidamente, sentindo o rosto queimar mais ainda. BaekHyun tossiu envergonhado.

– “Se puder evitar, ao menos olhe para mim”. – BaekHyun falou, fazendo ChanYeol encará-lo novamente, confuso. – Fazia parte do acordo.

Me desculpe. – ChanYeol sussurrou envergonhado, olhando para suas pernas cruzadas. BaekHyun também abaixou o olhar, encarando o chão. Notara a vermelhidão na bochecha do mais alto e tinha certeza de que as suas também estavam. A vergonha que sentia há uma semana o invadiu de novo, quando lembrou-se o motivo pelo qual ChanYeol mudara tanto na forma de tratá-lo. Mas...

O que essa atitude significava?

Pegar ChanYeol no flagra o encarando tão fixamente e com aquele sorrisinho no rosto encheu sua cabeça de dúvidas. Pensara que o maior o odiava, amaldiçoava o dia em que dormiram juntos e queria esquecer tudo aquilo de qualquer forma. Então por que o encarara?

Por que o encarara com aquele sorrisinho bobo e apaixonado?

Assustou-se com o próprio pensamento. Não poderia ser um sorriso apaixonado. Pois ChanYeol o odiava.

Não era?

Bem... Será?

Não, claro que odiava. ChanYeol comia uma garota diferente por semana, não se apaixonaria por todas as pessoas com quem transava. Muito menos se fosse um garoto. Pois ChanYeol era homofóbico, no final das contas.

Mas aquele sorriso fora muito estranho.

A tensão naquele corredor podia ser apalpada.

Para o alívio dos dois garotos, a sineta finalmente tocou. Como esperado, levaram uma notificação e ChanYeol recebeu uma detenção.

Sempre odiou o professor de biologia.

 

A aula de história era a segunda. Os garotos pediram desculpas por entregar as folhas soltas e sentaram-se em seus respectivos lugares. ChanYeol ficou aliviado de finalmente poder ficar longe de BaekHyun. Ficar perto do garoto não estava fazendo bem à sua sanidade, e a última coisa que faltava era ele perder a cabeça e acabar fazendo alguma besteira.

 

Voltou para casa exausto. Mais mentalmente do que fisicamente. Não fora nada fácil passar uma hora na companhia de BaekHyun e depois passar o intervalo inteiro na sala de detenção com os outros “causadores de problemas” do colégio.

Como de costume, fora direto para o seu quarto. Trancou a porta, tomou um banho quente e demorado, colocou apenas uma boxer e uma calça de moletom folgada e jogou-se na cama.  Respirou fundo.

– Droga, o que está acontecendo comigo? – perguntou-se enquanto esfregava os olhos, exausto. Não conseguia tirar BaekHyun da cabeça. Os únicos momentos na semana em que não pensara no menor eram quando estava trabalhando no seu extenso trabalho de história. E agora que já tinha entregado, não tinha nada que desviasse sua atenção do pequeno garoto de cabelos castanhos. – Pára com isso, ChanYeol! Pára!

O garoto alto rolou na cama, cobrindo o rosto com o travesseiro. Não aguentava mais tentar expulsar BaekHyun de seus pensamentos. E nas poucas vezes que conseguia, ele era teimoso e sempre fazia questão de voltar a invadir-lhe a mente.

Mas era inevitável não pensar no menor. Ele era tão bonito, tão adorável, tão... Sedutor. ChanYeol se amaldiçoava ao pensar nele daquela forma, mas era impossível essas palavras não brotarem em sua mente quando se lembrava de tudo o que fizeram naquela noite.

Como nunca notara tudo isso em Baekhyun?

Como nunca notou como ele era bonito, adorável e... Sedutor?

E novamente sentiu o volume em sua boxer.

– Droga. Droga, droga, droga, droga, droga! – xingou, retirando o travesseiro de seu rosto e o usando para tapar a ereção indesejada, mesmo que estivesse sozinho no quarto.

Quanto mais tentava expulsar aqueles pensamentos, mais sólidos eles se tornavam. BaekHyun... Seus gemidos... Sua expressão de puro prazer... O rosto dele enquanto era estocado, o rosto dele quando gozou bem na sua mão...

Okay, ChanYeol não podia mais lutar contra. Afastou o travesseiro, determinado. Cansou de tomar banhos gelados para tentar amenizar a ereção. Iria resolver aquilo de outra forma. Ligou o computador e entrou em um site pornô. Escolheu o vídeo que mais o despertou atenção. Quando começou, desceu a mão até dentro da calça, passando a mão de leve pelo membro ainda coberto pela boxer. Pensou em BaekHyun. Respirou fundo e tentou se concentrar na mulher que se tocava no vídeo. Colocou a mão dentro da boxer, alisando o membro devagar. Lembrou-se de BaekHyun fazendo a mesma coisa enquanto estava sentado em seu colo, no sofá da sala.

– AISH! – exclamou. Tentou imaginar a mulher do vídeo o tocando, ao invés de Baekhyun. Mas não adiantava. O BaekHyun teimava em reaparecer.

Tentava prestar atenção no video, mas não estava adiantando. Não era excitante o suficiente. Não era tão excitante quanto foder BaekHyun.

– QUER SABER? FODA-SE! – exclamou, desligando o computador e se levantando. Retirou as vestes e deitou-se na cama. Levou a mão ao membro, lembrando-se exatamente de como  BaekHyun fez. Imitou os movimentos e imaginou o menor ali, com ele, sussurrando aquelas obscenidades que tanto fizeram seu membro pulsar. Imaginou aquela boca quente e macia, envolvendo-o por completo, lambendo sua glande e deixando um fio de saliva ao se afastar. Imaginou BaekHyun masturbando-se para ele, gemendo o seu nome.

BaekHyun-ah. – ele que acabou chamando pelo outro. Imaginou BaekHyun sentando em cima de si, rebolando em seu membro enquanto massageava o próprio pênis. Imaginou seu rosto imerso em prazer, implorando para ele ir mais fundo, implorando por mais. Ao mesmo tempo em que imaginava BaekHyun gozando em cima de si, fez o mesmo, desfazendo-se em um gemido rouco e abafado. Arqueou as costas enquanto o líquido esbranquiçado saía freneticamente de seu membro. Continuou massageando-se enquanto seu gozo não parava de sair. Levou a mão livre até sua testa, afastando os fios de cabelos que grudaram ali devido ao suor. Foi parando os movimentos em seu membro devagar, enquanto este voltava ao normal. Depois levantou-se, indo ao banheiro e tomando outro banho.

– Minha nossa senhora... – apoiou-se contra o ladrilho branco, enquanto a água escorria em sua cabeça. – Estou... Estou cansado de lutar.

Falou para a parede. Sentiu as lágrimas saírem e se juntarem á água que jorrava do chuveiro. Seus soluços eram abafados pelo barulho da água caindo no chão. Levou a mão até os cabelos, puxando de leve.

– Não aguento mais fugir, não aguento mais fugir! – soluçava. Estava cansado. Exausto. Não queria mais lutar contra tudo aquilo. Estava oficialmente desistindo dessa luta que começara contra si mesmo.

Respirou fundo.

E-estou apaixonado por você, Baekhyun. – finalmente fora sincero consigo mesmo.


Notas Finais


BOOOOOOOOOOOOOOOOOOM
Cara cês sabiam que a minha Beta CHOROU lendo esse capítulo?
E não foi de pena do Yeol, FOI POR CAUSA DA PUNHETA
Sim, ela tem problemas =_=
enfim, me amem por postar o capítulo cedo. Eu sou boazinha e me influenciaram fácil a postar çaporra agora rs
bjs e até o próximo ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...