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História Recomeçando do meio - Nanario - Pancadaria


Escrita por: workmyheart

Notas do Autor


Antes de começar a leitura, confiram os capítulos anteriores, muitas pessoas deixaram de ler.
A imagem abaixo só fará sentido no fim do capítulo, procurem ler apenas no final. Até então eu não sei se a plataforma possibilita colocarmos imagens onde queremos, caso vocês saibam me avisem.

Capítulo 24 - Pancadaria


Fanfic / Fanfiction Recomeçando do meio - Nanario - Pancadaria

O momento é de extrema tensão, Alberto estava muito nervoso, Vera não parava de andar de um lado para o outro, Paloma e Marcos estavam aflitos, Silvana também estava na sala de espera tão preocupada que nem se lembrava de suas redes sociais. Ninguém dava notícias, mesmo após toda aquela movimentação no quarto do menino. Um tempo depois Dr. Alex aparece na sala de espera, levantando todos.

- Dr. Como estão meus filhos? - Nana pergunta.

- Como eles estão, Dr? Podemos vê -los ? - Clara pergunta afobada..

- Se acalmem! Vamos falar de um por vez. Começando pela Sofia, ela está um pouco machucada, com uma leve intoxicação, vai precisar ficar aqui hoje, mas o que ela vai realmente precisar é de apoio psicológico. Ela está extremamente fragilizada, nem seria o momento de vocês entrarem, mas por esse motivo eu vou permitir que os pais entrem no quarto para vê-la.

- E o Miguel, Dr? - Clara pergunta.

- A questão do Miguel é muito delicada, ainda não tenho maiores informações. Ele inalou muita fumaça, o que afetou demais seus pulmões por conta das substâncias tóxicas produzidas pela queima. Estamos analisando uma possível danificação da traquéia dele. Mas ainda assim não temos maiores informações, não posso liberar que ninguém o veja ainda, ele quase teve uma parada cardíaca.

- Meu Deus do céu. - Clara leva as mãos aos olhos e chora desperadamente, sendo acalentada por Mário.

- Posso ir ver a minha filha, então? - Nana pergunta seca, detestando a cena que estava vendo.

- Pode sim, Mariana.

- Quantas pessoas podem entrar? - Mário pergunta.

- Prefiro que só uma pessoa entre. - O médico responde.

- Eu vou. - Nana responde rápido e segue para ver a filha.

Já no quarto, Nana entra devagar ao perceber que Sofia chorava baixinho.

- A mamãe tá aqui, amor. Eu tô com você, tá tudo bem! - Ela se aproxima da filha, acariciando seu cabelo.

- Mãe eu estava com medo, com muito medo. Mas o Miguel disse que Deus ia ajudar a gente a sair de lá, mas só eu sai, ele não, mãe. - Ela chora.

- Meu amor, os bombeiros tiraram ele de lá, vai ficar tudo bem. - Nana tenta acalmar a filha.

- Mãe, eu ouvi o tio Alex falando que não sabia se o Miguel ia sobreviver, mas que o Mauri pediu pra não falar nada até ter certeza por causa do vovô.

- Você ouviu isso, filha? - Nana fica em choque.

- É verdade, mãe. - Sofia soluça.

- Calma meu amor, você deve ter ouvido errado, o médico não vai mentir pra nós.

- Eu tô com medo, mãe.

- Eu tô aqui, não precisa ter medo. Vou cuidar de cada machucadinho seu, vai ficar tudo bem. - Nana fala olhando para cada ferimento distribuído pelo corpo da menina. - Eu te amo, filha. Te amo mais que tudo na vida, você é minha luz, meu amor, é tudo pra mim. Meu coração quase parou quando eu vi você lá naquele carro. Obrigada por estar aqui, por iluminar a minha vida.

- Mãe, eu te amo muito. - Sofia diz sonolenta por causa do remédio.

- Pode dormir, meu amor. A mamãe vai proteger você! - Nana abraça a menina.


Um pouco longe dali Diogo acompanha tudo pela TV e pela internet.

- Mirei no que vi e acertei no que não vi. Posso dizer que eu sou incrível, né? Um brinde a mim! - Diogo diz tomando whisky, e riscando a foto de Miguel e de Sofia do mural. - Agora é o momento do Rafaelzinho entrar em ação!

       No hospital, os pais de Miguel são chamados e liberados para ver o menino que ainda dormia. Embora não comseguissem conversar com o garoto, vê- lo já era extremamente importante para a família. Nana fica ressintida por Mário não ter nem pensado em perguntar ao médico se ela poderia entrar também, se sentia excluída, como se não fosse nada e vai para a lanchonete, onde chora em silêncio. Mário chega e se senta com ela.

- A Soso tá bem, não tá? - Ele seca as lágrimas dela.

- Tá, ela só está com medo, mas o papai e a Vera estão lá com ela enquanto eu vim comer algo.

- O Miguel não tá bem, não sei o que esperar.

- Eu queria ter visto ele. - Nana abaixa a cabeça e seus olhos se enchem de lágrimas.

- Só os pais podiam entrar. Assim que puder - Mário é interrompido.

- Eu sei que não sou mãe dele, sei que a mãe é a Clara, não precisa me lembrar disso todo dia. Mas eu queria que você me considerasse mais, queria que se lembrasse de mim. Eu estou me sentindo um nada, Mário! Eu amo o Miguel, ele é meu filho também. - Nana diz entre soluços.

- Eu sei, sei que ama ele. Mas não tinha o que fazer amor.

- Tinha sim, você nem tentou, Mário. Não me abraçou desde a hora que chegou aqui. Está com Clara desde sempre - Agora Mário que interrompe.

- A Clara foi muito compreensiva quando você precisou a meses atrás. Já tá na hora de você ser menos birrenta e ter mais empatia pelo momento. - Mário fala grosso.

- Empatia ? É o meu filho que está lá, meu filho! Como você acha que eu fiquei quando vi os dois dentro daquele carro?

- Por que não me ligou? Foi uma atitude muito egoísta, eu vi meu filho numa maca pela TV! Você sabe o que é isso?

- Eu não queria ser a pessoa que iria perder mais um filho nosso! Perdemos a Liz, eu perdi a nossa Liz. São tantas coisas acontecendo na minha vida em pouco tempo, ano infernal, só coisas ruins acontecendo comigo. Eu só preciso de você!

- Mas eu.. - Clara interrompe Mário.

- Mário, o Miguel acordou vem! - Ela diz sorrindo e com brilho nos olhos.

Mário sai correndo, deixando Nana pra trás novamente. Já no quarto de Miguel...

- Filho, eu fiquei com tanto medo, tanto medo, meu amor. - Clara fala pegando na mão do filho.

- Eu também, filhão. Você nos deu um susto imenso!

- Eu achei que não ia mais ver vocês. - Miguel fala baixinho, tirando a máscara.

- Mas não vamos pensar mais nisso, o médico disse que você teve uma melhora surpreendente, e que logo vai poder ir pra casa. - a mãe do garoto fala.

- Porque eu tô cheio de fios ? Eu virei um robô?

- Não filho - Mário ri. - São apenas os acessos para os medicamentos.

- Mas vai ficar tudo bem, estamos juntos aqui. Nossa família esta junta de novo. - Clara fala olhando firme pro filho e pegando nas mãos dele e de Mário.

- A Soso tá bem? - O irmão se preocupa.

- Ela está bem sim, logo estarão juntos. - Mário responde soltando a mão de Clara.

- E a tia Nana? Ela que veio comigo na ambulância, eu não conseguia abrir os olhos, nem responder nada, mas estava ouvindo tudo. Ela chorou bastante achando que eu tinha morrido, ficou muito preocupada.

- Ela veio até aqui com você? - Mário estranha, pois até então achava que Vera havia vindo com Miguel e Nana com Sofia, então ele se surpreende e vê que foi injusto com a amada. - Eu  vou buscar ela, tá bom? Vou chamar a Nana. - Ele diz deixando o quarto.

          Enquanto isso acontecia, Nana que ainda estava ressintida na lanchonete recebeu a ilustre visita de Rafael.

- Mariana? - Ele se aproxima.

- Rafael? O que faz aqui? E por favor, só Nana.

- Vi tudo o que aconteceu. Então pensei que pudesse precisar de algum apoio.

- Muito obrigada. É muito legal da sua parte essa atitude. - Ela diz com lágrimas nos olhos.

- Como estão as crianças? Você parece tão preocupada.

- A Sofia está bem na medida do possível, e o Miguel eu ainda não sei.

- Não pode ir vê - lo?

- Não, ele estava bem mal e só os pais podem entrar. Então a mãe dele e o Mário entraram.

- Isso te deixou pra baixo, né?

- Um pouquinho. - Nana não consegue mais conter as lágrimas e então é abraçada por Rafael.

     Nesse momento Mário chega até a lanchonete, e vê as coisas de um ângulo errado. Para o poeta, Rafael parecia estar se aproveitando de Nana.

- Seu canalha! Solta minha mulher. - Ele diz metendo o primeiro soco na cara de Rafael.

- Que isso cara? Tá louco? - Rafael se levanta com o rosto machucado.

- Mário, o que foi isso ?? - Nana se assusta. - Tá tudo bem, Rafael? - Ela se preocupa.

- Ele estava se aproveitando de você, da sua fragilidade e você está o defendendo?

- Esse é o poeta romântico que você comentou? - Rafael estranha.

- Cala a boca seu desgraçado. - Mário passa a dar inúmeros socos no novo advogado da Prado Monteiro.

- Mariana você me desculpe, mas esse cara não tem limites. - Rafael diz descendo Mário na portada.

      Os dois trocavam socos, chutes e empurrões pela lanchonete, assustando e chamando a atenção de todos. A praça de alimentação do hospital parecia mais um ring de pancadaria. Mário estava descontrolado, Rafael devolvia mais socos do que recebia. Nana estava completamente apavorada e não conseguia fazer nada para impedir o que ali acontecia. Até que alguns homens com estrutura maior que Mário e Rafael, conseguem segurar os dois e impedir que eles terminassem de se matar. Nana checou se Rafael estava bem e logo foi atrás de Mário. Enquanto isso, Rafael recebe uma mensagem de texto no celular. 

(imagem do início do capítulo)


Notas Finais


Rafael está de volta, meninas. O advogado mereceu ou não as porradas dadas por Mário? Esse print esconde muitas coisas...

Tem um detalhe importante relacionado ao Marcos que foi citado em outro capítulo e que até o momento ninguém reparou, alguém sabe?

Qual o melhor horário para o capítulo de amanhã? 20h, 22h ou 00h ? Infelizmente mais cedo que isso não será possível. 😞


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