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História Recomeçando do meio - Nanario - O trauma.


Escrita por: workmyheart

Notas do Autor


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Antes que comece a sua leitura, peço que confira se já leu o capítulo 7 e 8 muitos leitores ainda não viram e eles são extremamente importantes para a compreensão deste.
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Capítulo 9 - O trauma.


- Meu Deus, o que tá acontecendo aqui? - Marcos entra na sala correndo ao ouvir os gritos. Afastando Nana de Mário e abraçando - a, na intensão de que ela se acalme.

- Me tira daqui Marcos, por favor. - Ela pede chorando.

- O que aconteceu gente ? Fala alguma coisa Mário.

Mário começa a tirar a camisa.

- O que você está fazendo Mário? Por que a Nana tá assim? - Ele fica apavorado ao ver a irmã entre soluços.

- Nana, olha. - Ele aponta para a mancha de batom na camisa. - Essa é a camisa que eu usei ontem, e esse batom é aquele que você deu pra Sofia, olha os brilhinhos. - Ele continua fazendo ela olhar. - Quando eu levei ela nos braços pra cama, ela deve ter sujado, estava muito sonolenta, dormindo nos meus braços.

- Nana você não tá achando que o Mário te traiu, né? - Marcos pergunta rindo.

- Por que ? Seu amigo é santo agora? - Ela faz bico.

- Nana, pelo amor de Deus, ele é apaixonado por você. Para de ser paranoica.

- Vai me ofender ? Poxa, eu sou sua irmã, você devia ficar do meu lado, cuidar de mim. - Ela continua fazendo bico de manhosa.

- Para né? Você sabe que deu um showzinho desnecessario.

- Vem dando a um tempo já. Não sei o que mais fazer pra ela confiar em mim. - Mário fala.

- Eu tô aqui, não precisa falar assim. - Nana fala manhosa.

- Nana, eu te amo, para com isso, você sabe que esse batom é da Sofia.

- Tá. Agora eu vi direito.. É o batom da Sofia mesmo. - Ela fala cabisbaixa.

- Eu jamais faria uma coisa dessa com você. - Ele olha pra Marcos, no intuito dele soltar ela. - Eu amo você, já te disse isso milhões de vezes e vou continuar repetindo. - Ele beija ela.

- Me desculpa, depois do Diogo ter me traído, me usado, me enganado.. Eu estou assim, muito desconfiada, com medo de perder quem eu amo. - Ela se enrola nos braços dele.

- Não sou o Diogo, jamais vou ser como ele. Vou sempre proteger você e essa bebê. - Ele coloca a mão na barriga dela.

- É bom mesmo, cuida dela porque ela é a princesa a casa. - Marcos diz com os braços cruzados.

- Bobo! - Nana ri.

- Vamos pra casa, já é tarde. - Marcos fala olhando as horas no celular. - Eu vou indo, espero vocês lá.

- Já vamos ir também. - Mário afirma.

- Você tá cansado já dessas minhas ceninhas, né? - Nana pergunta quase afirmando.

- Eu fico triste que não confie em mim, mas entendo que você está passando por um momento delicado que é a gravidez. Não vou brigar com você.

- Obrigada por esse teu jeitinho, por ser esse cara incrível, por ser um bom pai. Eu te amo, Mário. - Ela beija ele. - Nós te amamos. - A morena leva a mão dele até a barriga.

- Eu te amo ainda mais. - Mário beija ela como quem sentia saudades, como quem estava apaixonado, como se fosse a primeira vez.

Nana segura o rosto do poeta com as duas mãos. Ficando presa em seu cheiro, em seu gosto, em sua textura. As mãos de Mário segurava a cintura da mulher com delicadeza, como ela merecia.

- Aí! - Nana geme, colocando a mão na barriga.

- O que foi, amor ?

- Acho que a Liz tá querendo ir pra casa, chutou muito forte agora. - Ela ri.

- Desculpa filha, vou levar a mamãe pra casa. - Ele diz agachado, falando com a barriga.

......

Já em casa, há algum tempo, deitados na cama Nana revela:

- Amor.. sabe o que eu queria agora ? - Fala sem jeito.

- O que, meu amor? - Ele fecha o livro que estava lendo e olha pra Nana.

- Eu estava com uma vontade de comer mousse de limão. - Ela sorri com os olhos brilhando.

- Sério amor? - Ele fala sorrindo, achando fofo o pedido de Nana.

- Uhum. - afirma com a cabeça. - Sua filha tá doidinha por um doce aqui. - Ela passa a mão no ventre.

- Eu vou buscar esse mousse pra vocês. - Ele diz beijando a mãe de sua filha.

......

Alguém tempo depois Nana já estava se esbaldando com o mousse.

- Tava querendo mesmo ein? - Mário diz rindo.

- Por que tá dizendo isso? - Ela ti também

- Tá toda lambuzada, até parece o Miguel. - Ele diz limpando o rosto de Nana com leves beijos.

- Pronto? - Ela ri.

- Pronto, criança!

- O Miguel gosta muito de mousse de limão, é a sobremesa preferida dele, vocês dois são muito parecidos em muitas coisas.

- Quem me dera ser parecida com o Miguel, ele é tão sensível, um menino de ouro, ele é como você.

- Temos filhos perfeitos, né? Quando cheguei aqui, ontem cedo, a Sofia estava muito preocupada com você, me atrasei uns 30 minutos explicando que você estava bem e tranquililizando ela.

- Ela veio fica comigo ontem a noite, ela se acordou com a chuva e veio correndo pra cuidar de mim. Devia ser o contrário né? Ela que devia ter medo de trovões e eu cuidaria dela.

- Mas você não tem medo, é um trauma. Um trauma que você nunca me contou direito, mas você nunca foi uma mulher de ter medo das coisas, desde pequena, era essa mulher forte e destemida.

- Ai amor, é muito difícil pra mim... aquele dia foi.... - Nana é interrompido por Vera que entra no quarto.

- Licença, atrapalho? - Vera pergunta.

- Não, Vera, pode entrar. - Na se ajeita na cama.

- Queria conversar com você um pouquinho, meu amor. Posso? - Ela fala com Nana.

- Claro!

- Vou deixar vocês a sós. - Mário deixa o quarto.

- Você comeu direitinho? Está melhor? - Vera pergunta se sentando na cama.

- Eu tô bem sim, a neném também.

- Fico aliviada, nunca mais fique sem comer, por favor!

- Sim senhora! - Ela faz gesto de quem acata a ordem de um capitão.

- Boba. - Vera ri. Nana, na verdade eu vim aqui porque precisamos conversar sobre aquele episódio que aconteceu ontem a noite.

- O Alberto chegou a me contar que você tinha um medo muito grande de chuva forte, mas eu ainda não entendi o motivo. E vi o quanto você ficou desesperada ontem, na madrugada passei aqui pra ver se você tinha dormido, fiquei preocupada.

- Eu sou tão agradecida por ter você aqui por perto, sempre tão atenciosa. Mas não se preocupe comigo, tá?

- Claro que me preocupo, isso não é normal. Você precisa desabafar pra ficar mais leve, mais calma. Conta pra mim.

- Tá, tá bom. Eu vou te contar. - Nana fala com a cabeça baixa, tremendo as mãos.

 


Notas Finais


O Mário não é um canalha não, gente. Nosso Nanario está vivissimo!🙏
Que trauma será esse ? Deem seus palpites.


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