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História Recomeçar - Pedro Forbes? Não. Pedro Castro.


Escrita por: juniechild

Notas do Autor


Boa noite
Esse capítulo "foge" a história principal, só para melhor esclarecimento mesmo :D.

Coolstone High School é uma escola 100% imaginária, e se houver uma escola como essa é puramente coicidência do destino.
Boa leitura ^-^

Capítulo 11 - Pedro Forbes? Não. Pedro Castro.


Fanfic / Fanfiction Recomeçar - Pedro Forbes? Não. Pedro Castro.

Aeroporto LAX, Horas mais cedo.

 

POV Pedro Castro

- Finalmente pai, nós chegamos a cidades dos anjos. – digo passando meu braço pelo ombro de meu pai.

- Sim meu filho, já sinto o cheiro de vingança daqui. – diz meu pai batendo no meu ombro.

“Meu filho”. Deus sabe quanto tempo eu esperei meu pai dizer essas palavras.

Nasci no Rio de Janeiro, mas nunca vi a minha mãe. Fui mandado para a Suíça ainda criancinha para crescer num daqueles colégios internos nojentos. Uma vez por ano uma mulher que se identificava ser minha tia, me ligava para saber se eu estava bem e se estava vivo. Ela sempre dizia que meu pai queria que eu fosse o melhor filho e que estava investindo alto em mim. Por isso eu fui o melhor não só da minha turma, mas de todo o internato.

Assim que completei 18 anos, eu terminei os estudos e fui esperar alguém me buscar.

 

Coolstone High School* 23h54min.

Esperei o dia todo por meus pais. Vi todos os meus colegas de classe indo embora. Por sorte eu tinha minha namorada Zoe Calvin. Eu não a amo, mas eu gosto muito dela, e sei que ela também gosta muito de mim. Ela mora em Londres, mas vai para o Brasil comigo conhecer meus pais. E depois eu vou para Londres com ela conhecer os pais dela.

Zoe tem 19 anos. Ela veio para cá com 14 anos, por que ela arrumou muitas confusões no colégio em sua cidade natal. No começo ninguém falava com ela, e como eu era um dos populares da sala, eles me desafiaram a fazer amizade com ela. Logicamente ela sacou, mas nós fizemos um trato: a gente ia começar a namorar até nós acabarmos os estudos. Mas não acho que nós vamos terminar tão cedo.

Quando nós estávamos quase indo para um Hotel, uma limusine para na nossa frente.

- Pedro Forbes? – um senhor de uns 40 anos me chama assim que sai da limusine.

- Eu mesmo. – digo me levantando junto com Zoe – você é meu pai?

- Não. Eu sou seu tio, vim a mando de seu pai. – o tal homem diz.

- ah, e onde está meu pai? – digo desconfiado

- Tenho ordens para embarcar com você hoje ainda, seu pai precisa de você. Ele está preso – ele diz e olha para Zoe. – espera, o Joseph me disse que só tinha um filho, ele não me disse nada de filha.

- Meu nome é Zoe Calvin. – Zoe se pronuncia e chega perto do meu “tio” para cumprimenta-lo. – sou namorada do Pedro.

- Espera, você é filha de Victor Calvin? – disse e ela assentiu. – o embaixador?

- O próprio. – ela diz e abre um sorriso de superioridade.

- Meu sobrinho não podia ter escolhido ninguém melhor para namorar. – Meu “tio” disse e beijou a mão de Zoe. – Vamos agora meu sobrinho? Seu pai adorara saber que você namora a herdeira dos Calvin’s.

Nos entramos na limusine e eu perguntei para meu “tio” o que meu pai fazia. Ele apenas respondeu “um negócio lucrativo, que você será instruído, para sucedir”. Ele e Zoe engataram uma conversa sobre bolsa de valores e negócios que eu fiz questão de ficar de fora. Assim que chegamos ao aeroporto, meu “tio” ligou para meu “pai”.

- Toma Pedrinho – meu “tio” disse e me entregou o telefone. – seu papai quer falar com você.

Peguei o telefone com má vontade.

 

- Alô?

- Filho? – ao ouvir alguém me chamar de filho, me desestruturou.

- pai? É você mesmo? – segurei as lágrimas e a emoção naquele momento. – por que o senhor foi preso?

- Sim, sou eu. Eu não posso explicar por telefone o que eu faço. Mas eu preciso que você venha amanhã no presídio falar comigo. E avise seu tio que ele terá que vir com você. E diga para ele preparar a carruagem. Por que Pedro Castro está a um passo de ver a liberdade.

- Desculpe?

- Sim, Meu nome é Pedro Castro, e você é Pedro Castro Júnior.

- Não pai. Meu nome é Pedro Forbes. – disse fazendo confusão.

- Claro que não seu bobo. O “Forbes” é só para ninguém te atrapalhar, ou reconhecer seu nome. – meu pai disse rindo.

- Como assim reconhecer?- disse com raiva

- Peça para seu tio te explicar. Agora vou desligar. Até amanhã Júnior.

Ele disse e desligou o telefone

 

- Tio, você tem algumas coisas para me explicar. – disse e ele e Zoe se viraram para mim.

- tipo o que, por exemplo? – meu tio me olha com testa franzida.

- com o que meu pai trabalha. – disse e ele arregalou os olhos. – áh, você ai embarcar conosco para o Brasil, pois tem que preparar a carruagem, já que ele está quase livre da cadeia.

- Vem aqui. – ele disse baixinho. – No avião nós conversamos.

Compramos as passagens e fomos esperar para embarcar.

Assim que o avião decolou e a aeromoça nos entregou o “lanche”, eu chamei meu “tio” e ele trocou de lugar com Zoe.

- Agora você vai me contar tudo, não se esqueça de nenhum detalhe. – disse e ele assentiu.

- Pedro, você sabe o que é tráfico de drogas? – meu tio falou e eu olhei para ele com expressão confusa.

- Sei tio, já ouvi falar no internato. – disse confuso.

- Não... Esquece. Olha só, no tráfico existe uma hierarquia. – ele disse e eu o encarei. – tem os traficantes menores, que distribuem as drogas para os viciados pobres. Existem os traficantes maiores que entregam a droga para os traficantes menores e assim por diante, até chegar ao que eles chamam de “Rei do tráfico”. – ele ia dizendo e eu ia ficando cada vez mais confuso. – Seu pai é um dos Reis do tráfico. – ele disse e eu arregalei os olhos assustado.

- Não! Meu pai não é isso não! – comecei a negar assustado.

- Para de estrelismo garoto. Você achava que seu pai era algum dono de supermercado rico? Como você acha que ele pagou aquele internato a vida toda? Ganhando um salário mínimo? – ele disse e eu fui me conformando.

- Você tem razão. – eu disse e ele sorriu. – então, quer dizer que meu pai é um magnata?

- Sim, do mundo das drogas ele é o chefe de todo o Rio de Janeiro, e tem muita influência no Brasil. – ele disse e eu ainda não podia acreditar. – e você – ele disse e apontou para meu peito – vai suceder seu pai.

- Eu vou o que?

- Mas para você assumir o controle de todo o negócio, você vai ter que passar por um teste. - Fui completamente ignorado.

- Que teste? – eu disse e ele riu.

- Um que vai provar que você tem sangue frio e determinação. – ele diz e se levanta da poltrona.

- Espera – disse segurando em seu braço. – e se eu não quiser suceder meu pai? – eu disse e ele se abaixou rindo.

- Isso não é uma escolha meu caro. Está em seu sangue. – ele disse e se levantou. Zoe sentou-se ao meu lado novamente.

- O que foi? – ela disse passando a mão por meu braço.

Contei a ela tudo o que meu tio me contou e ela disse que eu tinha que suceder meu pai, e que ela sempre me apoiaria em tudo.

 

**

Chegamos ao Rio e meu “tio” me levou para a minha casa, ou mansão. Era uma casa que ficava de frente para a praia que eles chamam de Copacabana. Eu falava um pouco de português, que eu aprendi lá no orfanato, então consegui pedir uma água de cocô como um legítimo brasileiro.

- Amore, que lugar quente, valha-me Deus. – disse Zoe se sentando ao meu lado na piscina que ficava no terceiro andar da casa, numa varanda que dava uma visão perfeita da praia de Copacabana.

- Eu sabia que o Rio era um lugar quente, mas está fazendo o que, 42º C?

- Deve ser uns 60º C meu amor. – ela disse e se sentou na cadeira ao meu lado. – Vamos tirar uma foto, ainda não atualizei meu instagram – ela disse e tirou uma foto de nossos pés, com a vista da linda praia ao fundo.

- Senhor Forbes? – uma empregada me chamou assim que chegou a varanda.

Os empregados da casa e todos de fora conheciam minha família como “família Forbes.” Pois se eles soubessem o nosso verdadeiro sobrenome, na hora eles ligariam para a polícia.

- Sim? – disse mexendo em meu celular.

- Seu carro já está pronto. – a empregada disse

- Já estou descendo. – disse e ela assentiu saindo da varanda. – Meu amor, vou visitar meu pai. – disse a Zoe que se levantou ao meu lado.

- Claro amore. Eu pedi que um motorista me acompanhasse até o shopping. Preciso de roupas brasileiras. – ela disse e eu ri.

Zoe era uma mulher perfeita. Era centrada, responsável, madura. E ainda tinha seu lado mulher, adora um shopping e é super vaidosa. Eu tirei a sorte grande mesmo.

- Claro meu amor, se você alguma roupa lá que seja mais fresca, sabe, mais brasileira para mim, pode comprar. – disse e ela sorriu.

- Mas você não quer ir comigo comprar essas roupas? – ela disse com voz manhosa.

- você me espera voltar? – disse e ela sorriu vitoriosa, pois ela sabe o quanto eu odeio shoppings.

- Sim, vou para a praia estrear esse biquíni maravilhoso que eu comprei numa lojinha ali. – ela disse e exibiu um micro biquíni preto.

- e você vai sair por aí exibindo seu corpo nesses micro pedaços de pano? – disse e ela gargalhou.

- Lógico, eu sei que você vai babar em todas essas mulheres que passarem na sua frente.

- Talvez, - eu disse e ela riu. – então tá, eu vou lá e você vai para a praia, assim que eu voltar nos vamos para o shopping. – disse e nos beijamos.

- Vai com Deus. – ela disse e eu entrei no carro.

**

Depois de meia hora vendo estrada e fazendo NADA, nós paramos em frente a um muro preto com dois portões de ferro que deviam ter uns quatro metros. Identifiquei-me como Pedro castro e eles disseram que tinha um cara, que eu deduzi ser meu “tio”, a minha espera.

Encontrei com meu “tio” numa sala de paredes encardidas, e ficamos esperando por uns 5 minutos até que um homem, que aparentava ter a mesma idade de meu tio entrou na sala algemado, entre dois armários, vestidos de policiais.

Quando um dos policiais sentou o meu pai, ele simplesmente tirou as algemas do meu pai e foi para o lado de fora da sala.

- Obrigada meninos. – meu pai disse e eles assentiram. – Já sabem onde ficar. – ele disse e os dois policiais fecharam a porta e ele me olhou e sorriu.

- Ora ora, meu filho está a minha cara quando mais jovem. – meu pai disse e meu tio riu.

- Posso te garantir que o gênio também está o mesmo. –meu tio disse e os dois riram.

- então pai, pode me explicar por que está aqui. – disse e ele me olhou com um sorriso nos lábios.

- Claro, até por que isso tem haver com seu teste – ele disse e apoiou os braços na mesa. – Há quinze anos atrás, eu marquei um encontro com o João Almeida. Ele era quem comandava o tráfego de cargas de caminhões que passavam por São Paulo. – ele disse e meu tio o interrompeu.

- Na verdade ele era... – ele não pode completar.

- Foda-se Felipe, só estou dizendo para o Júnior entender a história. – meu pai disse e meu tio, que agora eu já sei o nome, sacudiu os ombros. – enfim, eu fiz uma proposta para ele e o idiota recusou. Mas o que eu não poderia imaginar é que além de traidor, ele iria por a polícia atrás de mim. Pois bem, um dia a polícia, que não é minha amiga, me pegou no meio de uma transação, e eu fui preso e julgado a 30 anos de prisão. Então eu jurei matar toda a família do João. Primeira coisa que eu fiz foi dar fim no João. Mas assim que foram dar fim na viúva dele, ela viajou em uma conferencia com os filhos e voltou um tempo depois com um “amigo”. Resumindo, eu não consegui ainda mata-los. Agora eis a sua missão: o João tem dois filhos. Você vai se mudar para São Paulo e vai namorar a filha dele, que eu fiquei sabendo que mudou de nome. Ela se chama Caroline Almeida, mas mudou o nome para Ashley Kennedy. Enfim, você precisa se aproximar da viúva e da filha, e assim que eu sair daqui, você vai atraí-los para o cativeiro, e eu pessoalmente vou ter a alegria de acertar uma bala na cabeça de cada um. Por que, Deus sabe o que eu sofri nessa pocilga por causa daquele infeliz do João...

- Então eu tenho que iludir os ‘ratos’ e atraí-los para a ratoeira? – disse incrédulo

- Somente isso. – meu pai disse e sorriu. – gostei do apelido, você aprende rápido.

- E se eu não quiser fazer isso? – disse e ela me encarou com fúria nos olhos.

- NÃO TEM ESSA DE “E SE EU NÃO QUISER”, VOCÊ VAI FAZER E PONTO. – ele disse e eu sorri debochadamente. – EU SEI QUE VOCÊ TEM UM PREÇO. O QUE VOCÊ QUER EM TROCA?

- Eu quero tudo o que eu não tive nos últimos 18 anos. – eu disse me referindo a atenção e carinho.

 Ele me encarou com um sorriso vitorioso e se levantou. – Tudo o que você não teve nesses últimos 18 anos e mais ainda, será tudo seu. – ele disse e eu sorri. – SE você fizer tudo o que eu disser.

- FECHADO PAPAI – Disse e sorri.

- Estou orgulhoso de você. Definitivamente você é meu filho. – ele disse e me abraçou. – Agora me diga, como você conseguiu domar Zoe Calvin?

Nós travamos uma conversa normal de “pai e filho” e depois eu fui embora com meu tio, Felipe Castro.

 

Contei a Zoe, que não achou ruim em momento algum e ainda me mostrou uma amiga que ela fez na praia que era fanática por um cantor norte-americano, Bruno Mars.

Pegamos nossas malas, que ainda não tinham sido desfeitas e fomos para São Paulo.

Zoe ficou loucamente apaixonada pelo tal Bruno Mars e me falou toda a biografia do cara. Ninguém merece. Ela ainda baixou as músicas do cara e eu tive que ouvir com ela. Até que ele canta bem, mas ela estava parecendo uma menina de 13 anos.

 

Ficamos em apartamentos diferentes, mas no mesmo prédio, e eu comecei a frequentar os mesmo lugares que Ashley. Ela estava enrolada com um estudante de direito, e assim que nós fizemos amizade, ela me disse que seu sonho era fazer direito. E adivinha, ela também é hooligan, ou fã do tal Bruno Mars. 6 meses depois de amizade eu pedi Ashley em namoro e acabei me envolvendo demais com ela. Quando eu percebi, não conseguia passar um dia sem vê-la. Assim que fora anunciado que o Bruno Mars vinha fazer show novamente no Brasil eu tive que aguentar duas mulheres falando no meu ouvido todos os dias sobre esse show. Eu tentei arranjar alguma desculpa para não ir ao show do Bruno com Ashley, afinal queria ir com Zoe, mas o baixinho me fez o favor de marcar o show exatamente no dia em que nós fazíamos um ano de namoro, eu como eu estava em crise com Zoe, eu e Ash brigávamos constantemente. Então eu não podia não ir a esse show com Ash. Mas claro, Zoe ficou super magoada, então eu prometi que no show que ele fizesse no Rio, três dias depois, eu iria com ela. Comprei os ingressos e decidir fazer surpresa para a Ashley. Só que no dia do nosso aniversário de namoro, a Ashley resolveu sumir durante todo o dia, e eu tive notícias dela pelos sites de fofocas, dizendo que ela tinha esbarrado naquele cantorzinho e ele a levou para o quarto e eles ficaram o dia todo no quarto. Logicamente eu fiquei louco de raiva. Principalmente quando eu a vi chegar em casa quase a noite, ao lado daquele anão. Aí eu perdi a cabeça. E então, meus planos começaram a dar errado.

 

- Meu filho, estás perdido em devaneios novamente? – meu pai disse assim que entramos no carro que Zoe deixou no aeroporto a nossa espera.

- Talvez – disse olhando a cidade pelo vidro do carro.

- Eu sei que sua cabeça tem sido povoada pela Ashley, agora eu tenho um conselho a lhe dar. – ele disse e eu virei para olha-lo nos olhos. - O maior defeito do homem ambicioso, é por amor naquilo que pode prejudicar seus negócios. Principalmente se o que você amar for uma mulher.

- Eu sei pai, eu estou sentindo isso na pele. – eu disse e ele me encarou – eu coloquei aquele psicólogo para separar a Ashley do meio metro. E agora que ela não se lembra da história, fica mais fácil manipula-la. – eu disse e meu pai abriu um sorriso. – mas temos um problema...

- Problemas. É só isso que eu tenho escutado ultimamente... Não quero problemas. Estou cansado de problemas. Agora eu quero soluções.

- Eu não posso agir pela frente por que o Bruno sabe da história.  – eu disse e ele me olhou com raiva.

- E o que você pretende fazer?

- Usar alguém para me obedecer e afasta-la de Bruno.

- Hum... Eu conheço a pessoa certa para isso... Mas você vai ter que se resolver com ele primeiro

- Por que?

- Digamos que ele não é o tipo de cara que recebe ordens de alguém que não seja eu - Meu pai disse e riu.

 


Notas Finais


Então? Gostaram? críticas? elogios? ideias? ameaças de morte? auehuaheuhe
Beijinhos no core


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