História Recomeçar - Lucas?

POV Ashley

Era hora da festa. Graças a Deus. Já estava zonza de tantos flashs e depois de quase 2 horas em pé, finalmente me sentei próxima ao bar.

Bruno se sentou comigo, mas sua companhia estava extremamente chata para mim. A cada 5 minutos ele perguntava se eu estava bem, se estava sentindo alguma coisa. Que coisa chata!

- Bruno. Você quer ir lá no palco cantar alguma coisa? - Disse arrumando seu cabelo.

- Hum... - Ele olhou para o palco, pensou um pouco e se voltou para mim - Prefiro ficar aqui com você - Ele acariciou meu rosto e eu sorri.

Essa coisa de emoções a flor da pele está me deixando louca.

- Pode ir... - Disse e dei um beijo rápido nele. - Sério, não quero perder a chance de te ver cantando.

- Você já me viu cantando... Minha boca tá borrada? - Ele fez graça

- Não querida, pode ir tranquila que esse batom é ruim de sair. 

- Sério? Hum, não gostei...

- Ai Bruno. Vai logo pra lá.

Bruno riu como uma criança da minha cara. Idiota!

- Vai cantar Bruno, vai ,vai. Eu preciso ir ao banheiro, depois me sento aqui novamente. Não vou sair correndo.

- Tudo bem. Só vou cantar uma música e depois volto para cá.

- Sim senhor - Dei mais um selinho nele e me levantei da cadeira.

Fui ao banheiro que estava parcialmente vazio, retoquei a maquiagem e dei um jeito no cabelo.

Sentei na mesa mais próxima do bar e fiquei olhando Bruno pegar o microfone e começar a cantar junto com outras pessoas.

- Aproveitando a paisagem?  Harry sussurrou ao meu lado e eu pulei do assento.

- Que susto Harry! - Coloquei a mão no peito e ele se sentou ao meu lado.

- Posso me sentar? - Ele perguntou e eu arqueei a sobrancelha.

- Pode né. 

O garçom serviu um pedaço de bolo e eu peguei refrigerante. Bruno ficou um tempão falando no meu ouvido por que eu bebi na festa de despedida de solteira da Soph. Não tem mal nenhum em beber um pouquinho, não estou bebendo todo dia. Ou tem?

- Como vai o bebê? - Harry falou.

- Está ótimo, graças a Deus. Eu é que não estou me sentindo muito bem...

-O que houve?

- Ahn.. Nada

- Nossa... - Ele pegou um pedaço do meu bolo.

- O que foi?

- Não, sei... geralmente as mães ficam frenéticas e falam sem parar dos seus futuros filhos... - riu. - Você é diferente

- Obrigada pelo elogio Harry. Fiquei realmente tocada - Rimos. - É que eu ainda não caiu a ficha sabe. Eu sei que ele está aqui, e eu estou feliz que ele está aqui, sério. Mas não parece real.

- Ah sim, faz sentido. 

- Pra mim não faz muito sentido...

- Tudo o que você precisa fazer é relaxar e aproveitar. Um filho é um presente de Deus, e você ganhou dois. Uma está dormindo no berçário e o outro, ou outra, está a caminho.

- Tem razão - Acariciei minha barriga e sorri.

- Sabe, eu quero ter logo aquele barrigão. Acho tão lindo grávidas com barrigão...

- Pelo jeito a ficha já está caindo. Vou dar uma volta

- Muito engraçado. Pode ficar aí.

- Hey Bruno - Liam diz com microfone lá da mesa do DJ. - Vamos brincar um pouco?

Bruno vai todo felizinho para lá, coloca aquele fones "monstro" de ouvido, aperta uns botões e logo começa a tocar "Time Of Our Lives".

- Todo mundo com a mão pra cima - Bruno falou

- vamos agitar esse lugar- Liam disse e o salão ficou lotado de gente gritando, gente dançando, enfim.

- Vai ficar sentada aí?  Harry falou do meu lado e eu só assenti. - Mas não vai mesmo.

Harry me puxou para o meio da multidão e eu não tive outra outra opção senão esquecer o cansaço e me deixar levar pelo povo.

 

Pouco tempo depois os cantorzinhos largaram o microfone e eu só tive tempo de reconhecer a música do Calvin Harris até ser puxada por Sophia.

- AAAH EU AMO ESSA MÚSICA - Ela gritava e dançava comigo e com Gemma.

Eu estava cansada e queria sentar. Ou dormir...Hum...Dormir agora seria bom, ótimo. Mas eu não consigo arrumar uma boa desculpa pra sair daqui.

Procurei por Bruno e o avistei do outro lado do salão conversando com um grupo de pessoas, a maioria mulheres. Minha vontade foi de jogar o salto na cabeça das miss risadinhas, mas Sophie não me deixou sair.

(...)

Algum  tempo,  muito tempo, depois eu consegui sair do meio da confusão e fui dar uma olhadinha na minha bebê que estava quietinha dormindo, para a sorte da cuidadora.

Atravessei o salão e fui para o lado de fora, um espaço mais reservado e mais tranquilo a céu aberto e ali parei, em pé mesmo. Tirei meu salto e coloquei em um dos cantos de umas tendas que estavam armadas e fiquei muito feliz por estar sozinha ali...Até sentir o perfume de Bruno suave, e depois chegar mais perto, bem perto.

- O que  uma  moça tão bonita está fazendo desacompanhada?  - Por trás, Bruno acariciou minha barriga e depois me abraçou, criando uma dança lenta direita-esquerda sem tirar os pés do chão.

- Os homens dessa festa estão todos ocupados.

- E o que eles estão fazendo para estar tão ocupados assim?

- Estão dando trela pra qualquer uma do riso fácil. - Ai meu deus, quanta infantilidade.

Bruno riu  próximo ao  meu pescoço e eu me mantive séria.

Ficamos mais uns 5 segundos em silêncio,  acho que ele  estava preparando algo para falar.
- Se eu disesse que eu era perfeito, eu estaria mentindo. Se há algo que eu não estou fazendo, garota, eu estou tentando. Eu sei que não sou nenhum anjo, mas não sou tão ruim... Não, não, não.

- Golpe baixo - sorri de olhos fechados. Ele sabe que 'Nothin' On You' é minha música preferida.

- Se você me vir na festa conversando. Isso não significa que estou trocando números de telefone. Eu sei que não sou nenhum anjo, mas eu não sou tão ruim. Você devia saber disso.

Ele deu a volta, ficando de frente para mim, me deu um selinho e retomamos nossa dança. Eu com meus braços cruzados acima de seu pescoço e ele abraçando minha cintura.

- Lindas garotas em todo o mundo, eu poderia perseguir

Mas ia ser perda de tempo, eles não sabem nada de você, baby

Nada sobre você, baby - Ele cantava bem baixinho

Eles podem dizer oi, e eu poderia dizer olá

Mas você não deve se preocupar com o que dizem

Porque eles não sabem nada de você, baby

Nada sobre você, baby

- Bruno?

- Sim?

- Eu te amo - Saiu de repente, de um jeito natural, puro e sincero.

Bruno enrijeceu um pouco, acho que tentando absorver o que eu acabara de falar, mas eu só sabia sorrir.

- Eu...Ahn...

- Não precisa dizer nada Bruno. Eu te amo muito. - Virei meu rosto na direção do dele e beijei seu pescoço.

- Eu te amo. Do fundo do meu coração. - Sorri e ajeitei o terno de Bruno.

- Quero te fazer uma pergunta.

- A vontade.

- Bom... O que você vai dizer as pessoas quando elas te perguntarem se nós estamos juntos?

- As pessoas não precisam saber de nós dois.

- Mas...e se perguntarem...? Nós não vamos poder ficar assim pra sempre, daqui a pouco o neném vai nascer...

- Xiii - Ele colocou o dedo indicador em meus lábios. - Se alguém perguntar, eu direi que você é minha garota. Isso é tudo o que eles precisam saber meu amor.

O beijei. Não, não dava pra ter outra reação depois daquilo. Sério! Se eu não estivesse tão cansada, meu amigo, eu o arrastaria para trás daquelas árvores...

 

(...)

POV Bruno

 

Depois da nossa dança, a levei para dentro do salão e ela acabou adormecendo na cadeira. Tentei acorda-la, mas ela parecia tão entretida ali em seu sono que só me restou pega-la no colo e leva-la de volta para o nosso quarto. A sorte é que quase todos os corredores estavam vazios e eu pude caminhar com tranquilidade.

 

Entrei no quarto, tirei seu vestido e coloquei um pijama mais confortável e ela não acordou. Ela mal se mexeu na verdade.

- Vou buscar nosso bebê - Dei um beijo em sua testa e saí do quarto.

 

Durante o trajeto quarto-salão de festas, eu tentei calcular quanto tempo leva daqui para L.A. de avião e todas essas coisas de fuso-horário e tal, mas eu não sou bom com esse monte de contas. Então, peguei o telefone e disquei o número de alguém que possa me ajudar.

- Fala pequeno homem! - Ryan disse assim que atendeu o telefone.

- Engraçadinho. Escuta, eu preciso que você marque uma consulta para a Ash as 14h de amanhã com a ginecologista dela.

- Pra que?

- Como assim? Marca pra mim por favor! É uma emergência.

- O que vocês aprontaram?

- É que - Olhei para os lados enquanto atravessava um corredor para o outro. - Ela... está... grávida.

- Eita! Sério?! AÍ CARA PARABÉNS

- Obrigada

- Quando vocês descobriram? 

- Pouco antes do natal

- Pô, é tu só me conta agora?

- Não tive tempo cara. Eu preciso que você marque com a médica, por que o Drº de nome estranho me disse que ela iria precisar de acompanhamento especial se engravidasse antes de 6 meses depois do acidente, por causa do... Você sabe - Respirei fundo. - Além do trauma, não sabemos como o corpo vai reagir.

- Tudo bem, já estou providenciando. Mas assim, ela está de quantas semanas.

- Se eu não me engano, vai inteirar 18.

- Mas isso s]ao 4 meses e... QUATRO MESES? E VOCÊS DESCOBRIRAM AGORA?

- É complicado cara.

- Não, Não vejo nada de complicado. 

- Não é hora pra lição de moral.

- Olha só, eu estou olhando as passagens aéreas aqui, e já vai avisando pra fera que vocês vão sair muito cedo daí.

- Cedo quanto.

- Muito - Ele riu do outro lado da linha e eu desliguei o telefone.

Entrei como um raio no "berçário", peguei as coisas da neném e saí novamente, mas fui parado por Soph no corredor.

- Bruno! Onde está Ashley?

- Ela estava muito cansada e dormiu...

- Não acredito, ela tá pior que velho.

- Pois é, ultimamente ela anda assim, onde encosta dorme... Mas e você, já está indo pra sua lua de mel?

- Sim, estou esperando Liam.

- Ah sim, nós vamos embora daqui a 3 horas. Ash tem consulta com a médica pra começar o pré-natal, essas coisas de grávida - Rimos.

- Entendi. 

- Então, boa viagem, e aproveite.

- Pode deixar, manda um beijo pra Ash.

- Tudo bem. - Ela deu um beijo em Ellie e eu voltei pro corredor.

- Bruno! - Ela gritou quando eu estava meio longe. - Obrigada por ter vindo!

- Por nada Soph. Obrigada por ter me ajudado também. - Sorrimos.

- Boa sorte pra acordar a Ashley amanhã.

- Vou precisar.

 

(...)

(...)

POV Ashley

 

Afundei no assento da aeronave de qualquer jeito. Olhei a hora e vi que eram 4h da manhã. Odeio, definitivamente odeio ser acordada cedo.

 

- Qual a necessidade de embarcar tão cedo?

- Compromissos. - Bruno respondeu e bocejou sem olhar pra mim.

- E por que eu tenho que ir junto?

- Hum... Por que você é minha namorada e tem que me acompanhar - Ele falou desligando o celular e eu apertei o cinto de segurança da poltrona.

"O QUE?" pensei.

- Querido. Eu não sou sua namorada. E mesmo que fosse, você nasceu sozinho, eu não estou grudada com você, então você pode fazer as suas coisas sozinho.

- Nossa. Quanta delicadeza.

- Você quem começou. - Coloquei os fones de ouvido e fechei os olhos. - Eu disse que queria ir depois do casamento. Mas não era tão breve assim.

 

Fui ignorada. Bruno tirou o seu notebook da bolsa e o colocou em cima da bandeja.

Fechei os olhos e dei play na música no modo aleatório. Começou a tocar uma música da Adele e eu relaxei, mas logo Bruno começou a me cutucar, então tirei um lado do fone de ouvido e pausei a música.

- Sim?

- O que você vai querer de café? - Bruno sussurrou.

- Dormir! Eu posso? - sussurrei de volta

- Depois que você escolher o que vai comer.  - Tirei o outro lado do fone de ouvido.

- Dá pra parar de mandar em mim. Eu não quero comida. Eu estou exausta Bruno.

- Você pode por favor melhorar esse humor. Eu estou fazendo isso em prol da sua saúde e a do bebê.

- A comida? Você está me irritando por causa de comida. Melhor, irritando a mim e ao bebê, por comida?

- hum...É... - Peguei no flagra.

- É o que Bruno? - Cruzei os braços desconfiada.

- Tudo bem - Suspirou - eu pedi para o Ryan marcar uma consulta com sua médica.

- Bruno! Eu iria resolver isso sozinha.

- Mas eu quero estar do seu lado, antes de voltar para a turnê... Se for preciso eu adio os shows para ficar do seu lado.

- Nem pense nisso. Não vai ser necessário mudar nada. - Acariciei seu rosto. - Está tudo bem, comigo e o bebê. - Coloquei a outra mão na barriga e Bruno pôs a mão dele por cima da minha. - Jamais vou deixar que você faça isso. É a sua vida, suas fãs, nós estamos bem, vamos ficar bem.

- Tudo bem... - sorrimos- Nem dá pra acreditar que você está esperando um bebê.

- É louco né. - Sorri. - Será que é um menino, ou uma menina?

 

"Senhores passageiros, por favor regulem seus assentos...."

- Se ajeita Ash

- Não venha bancar meu pai. Eu sei o que tenho que fazer.

- Eu não sei, pra quem enche a cara mesmo grávida você não parece ciente dos seus atos.

- Sério isso? De novo Bruno? - Bufei e recoloquei os fones de ouvido e dei play na música.

Quando já estava na metade da música, Bruno arrancou meu fone de ouvido do celular e eu puxei o fio estressada.

- Quié? - Falei em português.. - Digo, que foi Bruno?

Olhei na direção do celular e percebi que ele encaixou um compartilhador de áudio.

- Quero ouvir música também, meu celular descarregou - Ele sorriu. Maldito sorriso.

- Tudo bem. - Encaixei meu fone e dei play na música.

- But i set fiiiiiiiiiiiiire

- Ouve calado Bruno. - Rimos.

- Assim não tem graça. - Ele fez bico e eu dei um selinho nele.

(...)

 

- Bom dia Ashley que saudade de você branquinha. - Dre me abraçou assim que chegamos no saguão do aeroporto em Los Angeles. 

Eu dormi a viagem inteira e continuo cansada. Muito cansada, com o corpo todo dolorido, da poltrona eu acho.

O único momento em que acordei foi para ir ao banheiro. Coloquei um moletom e achei uma toca verde de Bruno entre as roupas dele. 

"Meu amor, me desculpe, mas essa toca vai ser minha agora"

 

Quem me olhasse nesse momento iria dizer que eu era uma perfeita gringa. Mal vestida e com óculos escuros pra disfarçar as olheiras, mas era a roupa mais confortável na mala de mão do Bruno.

 

- Dre! - O abracei e ele me levantou. - Quanto tempo!

- Onde está Bruno?

- Ele estava aqui agora mesmo... - Olhei para trás e o avistei cercado de gente. - Ali.

Cumprimentei Joshua, outro segurança e ele me levou até o carro enquanto Dre foi salvar a pele de Bruno.

 

- Josh, você veio em um carro diferente do Dre, certo?

- Sim.

- Então pode me deixar no meu apartamento por favor.

- Claro. - E assim ele ligou o carro.

 

 

Tirei o óculos e relaxei no banco, esperando pacientemente para chegar logo a minha cama.

Ellie estava bem quietinha, acho que nós duas estávamos cansadas da viagem.

 

(...)

 

Meu apartamento! Deus que saudade desse lugar. do meu sofá, minha TV, quanto tempo.

- Ai graças a Deus. - Me joguei em minha cama, sem nem me preocupar em trocar o lençol que deixei antes de viajar.

Ellie acordou já fazendo o espetáculo "como acordar os vizinhos" e eu me sentei na cama e procurei o celular dentro da bolsa de mão. Vi que haviam duas mensagens não lidas, mas agora não dá pra ver quais são. Primeiro a Ellie.

- Hora de comer não é minha filha? - Brinquei com seus dedinhos e fui para a cozinha esquentar a mamadeira.

Depois de alimenta-la eu a levei para tomar banho junto comigo, mas fui incomodada por algumas fisgadas e me bateu uma fraqueza.

Me mantive em pé para trocar Ellie e a coloquei no berço ao laod da minha cama, e fui me trocar.

Liguei a TV em um canal de desenho e depois de vestir uma legguin de cós baixo, para não apertar minha barriga, e uma blusa regata preta com uma flanela que me lembrei ser do Bruno.

- Ai meu deus! Esqueci de avisar o Bruno! - com metade do cabelo penteado e metade não, eu me levantei para pegar o telefone, mas fui interrompida ao ouvir o som incessante da campainha. - Ele já chegou... JÁ VAI! - Gritei e dei uma corridinha até a porta.

- Bruno me... - Levantei a cabeça assim que abri a porta, mas fiquei branca ao ver a pessoa que estava do outro lado da porta - LUCAS?!

Sabe quando a gente se toca que estava com saudade da pessoa? Essa sou eu agora, olhando para Lucas.

Ele me abraçou apertado e sussurrou "Achei que tinham te levado de mim." Algo dentro de mim se mexeu e eu fiquei sem reação.

Me senti culpada por ter vontade de chorar de alegria por saber que ele está vivo e está bem, e também me sinto culpada por meu coração estar em ritmo de escola de samba em pleno carnaval.

- Lucas por onde você andou? - eu disse e nós nos desvencilhamos.

Nos sentamos um de frente para o outro na mesa da sala e ele segurou minha mão.

- Você não vai acreditar por onde andei. Ash, eu tenho uma coisa pra te falar, e essa coisa pode acabar com o Pedro.

- Eu também tenho algo a te contar - Disse e senti uma pontada na região do útero. - Mas que merda...

- O que foi? tá se sentindo mal?

- Tá doendo - Respirei fundo tentando acalmar meu corpo. A fraqueza foi ficando mais forte e eu comecei a ficar tonta.

- Aonde? Ashley, fala comigo. - Lucas se levantou e se pos do meu lado.

- Meu celular... Pega... A chave do carro... Agora - Disse tentando me manter acordada.

Lucas correu para o quarto e a campainha tocou.

BRUNO! Ai meu Deus. Não, isso não está acontecendo.

Me arrastei o mais rápido que pude para abrir a porta.

- Ashley por que você não me...

- Ashley você tá grávida? - Nós dois viramos a cabeça em direção ao Lucas, que me encarou com o celular na mão e depois olhou para Bruno com os olhos flamejando. - O que ele faz aqui?

- A questão é o que VOCÊ faz aqui.

Foi a última coisa que ouvi antes de sentir os joelhos cederem e a visão escurecer.