Hermione Granger - POV
Meu dia de folga foi embora tão rápido quanto um Diabrete da Cornualha. Não consegui aproveitar quase nada.
Fui para o St. Mungus, como sempre muito animada.
- O que acontece com você? Nunca te vi tão triste. - Beatrice disse.
Beatrice para quem não sabe - acredito que ninguém saiba - é uma médibruxa, uma das melhores do St. Mungus e nós somos boas amigas.
- Problemas e mais problemas. - Falei.
- Quer conversar? - Ela perguntou.
- Dra. Cardiggan, estão precisando de você no andar de acidentes com artefatos mágicos. - A recepcionista geral informou a Beatrice.
Ela se despediu de mim mas antes disse baixinho: Depois a gente se fala.
Eu estava caminhando pelos corredores para examinar alguns pacientes de repouso, quando uma curandeira do primeiro andar, ou seja, o andar de ferimentos causados por criaturas mágicas, me chamou dizendo que precisavam de mim.
Fui até a sala em que precisavam de mim e fui analisar o ferimento da paciente.
- Mordida de Caranguejo-de-Fogo? - Perguntei.
- Sim. - A garota disse.
O Caranguejo-de-Fogo, apesar de seu nome, é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. . O Caranguejo-de-Fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
- Acho que em uns três dias o seu braço fica bom de novo. - Falei. Peguei uma poção, e dei para a garota beber. A poção se chama fechalium, que serve justamente para fechar os machucados e amenizar a dor da queimadura. Deixei que ela repousando o braço, caso contrário, a poção não faria efeito.
- Só preciso de algumas informações. - Falei. - Como se chama?
- Catherine Becker Cattermole. - Ela disse.
Estranho. Eu conheço esse nome de algum lugar.
Pedi mais algumas informações e depois de me certificar que ela ficaria bem, fui para a recepção levar as informações para a sua ficha.
Depois disso, atendi outros dois pacientes que haviam sido enfeitiçados azarações.
Assim que terminei de salvar a vida daqueles dois adolescentes azarados, um com o cara-de-lesma e o outro com o perna-geléia. Fui para a sala de Lilá, para fazer seu checape diário.
Até que não foi tão horrível assim, ela parecia até mais tranquila do que nos outros dias.
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