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História Recomeço - Five


Escrita por: TheMoonxs

Notas do Autor


Olha eu aqui novamente.
Se puderem deixar idéias para a fic no comentário eu agradeceria, estou com um bloqueio. Não prometo utilizar todas, mas vou analisar com carinho.

Aproveitem o capítulo ❤

Capítulo 6 - Five


Já faziam quatro dias que eu não via o Deadpool.

Não que eu sentisse falta de suas piadas sexuais ou seu jeito excêntrico. Mas uma vozinha na minha cabeça continuava dizendo que o seu sumiço era por conta da minha pergunta.

O que era péssimo, considerando que eu deveria estar perto dele sempre que possível para poder vigia-lo e entregar o maldito relatório.

Nesses quatro dias eu saí por aí, pulando de prédio em prédio com a esperança de encontrar Wade em algum beco dando uma surra em alguém, ou até mesmo sentado em um parapeito comendo Chimichangas. Devo ter passado na barraquinha do Fred umas três vezes por dia, com o pensamento de talvez me encontrar com ele.

Mas não aconteceu.

Ele simplesmente sumiu. Será que deixou de lado a idéia de se tornar Vingador, e saiu da cidade, ou até do país, para matar alguém que lhes renderia milhões?

Eram esses os pensamentos que me ocorriam enquanto eu ia em direção ao mercado, já fazia um tempo que eu não reabastecia meus armários.

Comprei o necessário, que se resumia a: algumas cervejas, comidas congeladas, miojo e muito chocolate. Ver o carrinho cheio de porcarias era estranho, eu estava acostumado com a lista da tia May, onde sempre tinha tudo do mais saudável e mais gostoso.

Tratei de afastar esses pensando o mais depressa possível, antes da tristeza me engolir.

De volta para casa guardei as coisas e vesti meu traje. Acho que uma patrulha faria bem, e quem sabe eu dou sorte e encontro Deadpool por aí.

Saí pela janela do meu quarto, pulei por aí, ocasionalmente parando para ajudar alguém.

Quando de repente, meu sentido aranha enlouqueceu, e eu desviei para a esquerda, vendo uma bala cortar o ar na direção onde segundos antes estava o meu peito.

Fiquei em alerta e procurei meu agressor. Olhei para cima bem a tempo de ver um homem armado no alto do prédio mais próximo. Tentei prende-lo com uma teia, mas ele escapou pulando para o próximo prédio.

Fui atrás dele, desviando de tiros e lançando teia. Como ele tinha tanta agilidade?

O persegui até chegarmos a um depósito abandonado. Ele entrou para se esconder, e eu fui atrás com cautela.

O lugar tinha cheiro de mofo, as janelas de vidro estavam quebradas, as paredes estavam em ruínas e marcas pretas indicavam que elas pegaram fogo em um passado não tão distante. Meus passos ecoavam no chão frio e húmido. Mas não havia sinal do homem misterioso.

O sentido aranha estava disparando, a sensação de perigo vinha de todos os lados. O que me causava certo desconforto.

Ouvi um baque surdo, e corri em direção ao barulho. O homem estava caído, parecia ter escorregado, quando me viu teve tempo apenas de demostrar sua surpresa, pois antes que ele pudesse pegar a arma eu prendi seu braço no chão com um lance certeiro de teia, e com outro peguei sua arma.

- Quem é você? – Exigi.

- Um fã.

Eu consegui vê-lo melhor agora, seus olhos eram pretos e ele não parecia passar dos trinta e dois anos, ao me responder, seu rosto de curvou em um sorriso sombrio, que me trouxe uma sensação familiar.

- Um fã? Poxa! Deixa eu te tratar melhor então – Me agachei e peguei o homem pelo colarinho, em seguida, lhe dei um soco no rosto – agora me diga, amigão, por que tentou me matar?

- Te matar? – e riu, o ato me deixou estático, fiquei apenas o encarando, e quando vi que ele não pararia de rir tão cedo, intensifiquei meu aperto, ele parou de rir e tussiu – ok....ok – ele tomou fôlego – perdoe meu jeito, mas eu não queria te matar, Homem Aranha.

- Então o que você queria? – meu grito ecoou as paredes.

- Queria te trazer até mim.

A voz que respondeu minha pergunta não pertencia ao homem misterioso, olhei para trás e reconheci o dono da voz.

O sentido aranha já estava disparando a um tempo, então a chegada do homem não fez diferença, fazendo com que eu não tivesse tempo de agir, em um segundo eu estava encarando o desgraçado na minha frente, no outro uma dor alucinante atingiu minha nuca, e o mundo ficou escuro.

                        ...........

A dor foi a primeira coisa que eu senti. Em seguida, o frio atingiu meu corpo molhado, por que eu estava molhado?

Então me lembrei do que houve, abri os olhos e me deparei com o maldito me olhando, ele segurava um balde de água pela metade, e me melhou de novo antes de falar.

- Olha só quem acordou! Gostou da soneca?

Cuspi no seu rosto, foi quando percebi que estava sem máscara.

- Moleque insolente! – me deu um soco, e senti a dor do nariz se quebrando – Precisa aprender a falar com os mais velhos, a tia May não lhe ensinou isso, sr. Parker?

- Não se atreva a dizer o nome dela, seu filho da puta!

A raiva me cegou, Michael o assassino da minha tia estava na minha frente e eu não podia fazer nada. Sua resposta para o meu insulto foi apenas um sorriso, ele estava se divertindo.

- Não vai dizer que ainda chora a morte da titia? Sabe – ele chegou mais perto e cochichou no meu ouvido – se eu fosse você também iria chorar, aquela vadia era uma delícia. E parece que o sobrinho puxou a ela.

Ela mordeu o lóbulo da minha orelha com força, arrancando sangue. Me concentrei na dor para tentar me distrair de suas palavras.

- Sabe, Peter, você é difícil de pegar, sempre acompanhado de um dos seus amigos heróis. Quem era aquele cara com as katanas? Seu namorado?

Em quanto ele falava, andou até uma mesa cheia de armas e facas, tentei não pensar o que ele faria com isso. Me concentrei em olhar o lugar. Era uma sala clara, sem janelas e apenas uma porta. Poderia ser um escritório, se não fosse pelos objetos de tortura pela parede. Em pé ao lado da única porta, se encontravam dois homens armados, um deles era o que atirou em mim, agora o reconhecia, ele estava junto do meu raptor quando eu o prendi pela primeira vez.

- É uma pena que quando eu acabar com você, não vai sobrar nada para ele, nem mesmo uma lembrança desse corpo sexy.

Estemeci contra minha vontade, Michael Coleman era conhecido por deixar suas vítimas irreconhecíveis.

- O que você quer? Você já se vingou de mim! Não me resta nada! – as palavras saíram com tom de súplica, e lágrimas que eu não percebi ter derramado, molharam meu rosto e salgaram minha boca.

- Oh não, Peter – sua voz era calma, como se explicasse algo a uma criança, ele pegou uma faca e cortou minha bochecha devagar enquanto falava – aquilo com a sua titia foi apenas um aviso, a diversão de verdade, começa agora.


Notas Finais


O personagem Michael Coleman foi inventado por mim,
Espero que tenham gostado
Perdoem qualquer erro
Beijoos❤

Edit : OBRIGADA PELOS 37 FAVORITOS ❤❤❤


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