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História Reconstrução - narusasu - 1 primeiro


Escrita por: kiyofobic

Notas do Autor


olá! essa vai ser uma história curta, com apenas dois capítulos. vou tentar trazer o segundo o mais rápido possível, mas espero que gostem e perdoem qualquer erro, estou com um pouco de sono. beijos e boa leitura

Capítulo 1 - 1 primeiro


em um casamento, nem tudo são flores, e Naruto e Sasuke sabiam bem disso. enquanto o loiro trabalhava horas a fio em sua empresa de automóveis, Sasuke trabalhava duro para manter sua cafeteria/floricultura e seus estudos, já que nunca deixou de estudar, mesmo com 35 anos.


Naruto e Sasuke estavam casados por longos 15 anos, no começo se amavam intensamente e desistiriam do paraíso pelo outro, mas quando o tempo foi passando, a relação foi esfriando, a ponto de nenhum dos dois terem coragem de pedir o divórcio, mas já viviam vida de divorciados. 


claro que ainda existia amor no coração dos dois, coberto por trabalho e estudo, mas ainda sim, existia, mas não o suficiente para manter um casamento, quando passavam dias sem se ver direito ou ter conversar mais profundas que um simples "o almoço está pronto, basta esquentar!". 


em um dia, Sasuke finalmente teve a iniciativa de pedir o divórcio, e quando Naruto chegou, seu, até então, esposo, estava o esperando com as malas feitas.


- Sasuke? o que é isso, vamos viajar? - Naruto falou confuso, olhando todas aquelas malas.


- não, não iremos viajar, Naruto. são apenas minhas coisas, eu vou embora, eu já pedi os papéis do divórcio, vão ser mandados para seu advogado, assine o quanto antes por favor. - Sasuke falou de forma simples e rápidas, sem palavras rebuscadas ou arrudeios.


- divórcio? - o loiro franziu o cenho e passou a mão na nuca, em uma esperança que sua mente cansada fosse esclarecida. 


- isso, sei que se eu não pedisse, em algum momento você iria, apenas adiantei tudo. estou indo embora, Naruto. nossa relação não está dando certo, é melhor separar agora do que deixar que inves de amor tenha rancor em nossos corações. - o moreno falava enquanto arrumava suas malas e ia em direção a porta.


Naruto ficou em silêncio. não tinha o que falar, nada a ser dito, era verdade. os dois sabiam daquilo. não tinha o que correr atrás, não tinha o que ser salvo. era o fim, eles sabiam disso.


Sasuke, que não esperou que o silêncio fosse quebrado, saiu pela porta e entrou em seu carro com todas as malas.


a princípio, parecia a coisa certa a se fazer. mas quando passou o primeiro mês o vazio da aliança nos dedos dos dois pesava toneladas, a marca clara de onde costumava ter um ouro bonito, doía como mil facas atravessando um pobre coração. 


no segundo mês, o peso da aliança não existia mais, mas deu lugar as mensagens não recebidas e os beijos de bom dia que eles sentiam quando o outro saía mais cedo de casa.


no terceiro mês, o vazio de uma casa solitária e fria, sem cheiro de aconchego ou amor, não existia nada.


quarto mês, os coração não batiam mais na mesma frequência. a melodia que ressoava pelos cantos quando os dois estavam juntos, tinha silenciado da maneira mais bruta que uma música já tinha sido. nada, silêncio cruel.


quinto mês. 


sexto mês. 


sétimo mês, a dor não tinha sarado. ambos começaram a perceber o que realmente tinham perdido. Naruto, mesmo com a empresa a todo vapor, se sentia triste e oco, não tinha pra quem voltar, ele tinha perdido a eternidade que Sasuke representava por dinheiro, nada pagava aquela dor. foi quando decidiu que nada mais importava além de recuperar seu casamento. ou era muito tarde? será que Sasuke já tinha outro alguém? estava disposto a tentar novamente? todas essas dúvidas enchiam a cabeça dele dia após dia. quando viu, estaba abdicando da presidência da empresa, tinha uma boa economia que serviriam para suas próximas gerações, não precisava se matar de trabalhar, seu egoísmo e gana falaram mais alto durante todos esses anos.


já Sasuke não sabia muito bem como estava funcionando. um piloto automático que o fazia abrir o café todos os dias, e depois levava seu corpo morto para a universidade. não sabia muito bem o que fazer, muitas vezes nem onde estava, só precisava continuar, mas era o mais difícil. quando abriu os olhos, estava trancando sua matrícula na universidade e fechando a cafeteria. deitado no tapete fofo da casa alugada, sentia dor física e desespero.


será que os dois ainda teriam cura?



Notas Finais


espero que tenham gostado ❤️🐋


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