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História Recovery - Lembrança


Escrita por: igotdrew

Notas do Autor


Oi meus amores, mais uma vez perdão pela demora, mas minha vida ta um bagunça to com uns probleminhas aqui e ta foda, mas nao se preocupem eu nao vou abandonar a fanfic.
Vai ter um bonus especial de natal no sabado e espero que gostem.
Beijos da Leth.

Capítulo 5 - Lembrança


Fanfic / Fanfiction Recovery - Lembrança

Selena Gomez ponto de vista. 

Olhava fixamente para aquelas flores sobre o balcão, Ashley me olhava com um sorrisinho enquanto me enchia de perguntas que não eram respondidas, pelo simples fato de eu não saber a resposta de nenhuma delas. Passei minhas mãos suadas pelo avental e peguei o pequeno cartão enfiado no meio das flores.

“Desculpe-me se isso parece demais, eu só queria te dizer que gostei muito de você e que gostaria de sair com você em breve.”

– J

Olhei para o relógio e o mesmo indicava que faltavam uma hora para o fim de meu expediente, estava surpresa do rapaz ainda não ter aparecido, o dono dos olhos castanhos fez falta. Peguei minhas flores e coloquei em um vaso com água e voltei ao trabalho ignorando a enxurrada de perguntas que Ashley fazia.

Eu juro que tentei me concentrar em meu serviço durante toda essa hora mais parecia algo impossível, eu só conseguia me perguntar quem era J. O sininho da porta soou pelo local e levantei rapidamente meu olhar e dei um sorrisinho mínimo, talvez desapontada por não ser quem eu queria que fosse.

– Boa tarde Sra. Steinfeld. – digo saindo do balcão e caminhando em sua direção. – O que deseja hoje?

– Boa tarde minha querida. – ela sorri segurando meu braço. – Quero as minhas tulipas de sempre.

– Por aqui.

Digo e a guio ate o corredor repleto de tulipas, fico apenas a observando escolher suas flores e escuto mais uma vez o sininho da porta soar. Não dou muita importância, pois Ashley esta lá fora para atender.

– Acho que vou querer só essas. – a senhora diz chamando minha atenção.

– Ah, tudo bem. Quer mais...

– Selena. – Ashley aparece no corredor interrompendo- me. – Tem uma pessoa chamando você.

– Estou ocupada, por favor, atenda por mim. – peço simples e ela bufa.

– Me da isso aqui – ela diz e toma as tulipas de minha mão. – Eu atendo ela, por favor, vai.

Franzi meu cenho sem entender todo esse alvoroço de Ashe assim como a senhora também parecia perdida. Deixei Ashley com ela no corredor e sai do mesmo indo em direção ao salão principal. Podíamos dizer que a nossa floricultura era a maior da cidade e eu me orgulhava disso.

Paro de imediato e todos os meus pensamentos parecem fugir em fração de segundos, ele estava de costas mais eu não precisava ver o seu rosto para saber quem era. Apertei minhas mãos fechando- as freneticamente ate criar coragem para falar algo.

– Em que posso ajudar.

Ele se vira, sua feição serena como sempre. Ele olha por cima do meu ombro e sorri.

– Vejo que recebeu as flores.

– Foi você? – pergunto surpresa. Ele assentiu.

Abro minha boca para falar mais as palavras fogem e tudo que consigo fazer é me virar e caminhar ate o balcão.

– Então... – o olho. – Aceitaria meu convite? Eu sei que não sou muito bom com palavras mais...

– Espera você falou serio? Quer mesmo sair comigo? – pergunto encarando-o.

– Não é uma boa ideia? – pergunta receoso.

– Não, é só que eu nem te conheço. – ele sorri.

– Bom essa é a intenção da saída – ele diz obvio. – Para nos conhecermos melhor.

Afinal de contas o que sabemos um do outro? Nada a não ser que um vende e o outro compra muitas flores.

Sorri.

– Bem convincente mais...

– Tchau Selena. – a Sra. Steinfeld diz apenas sorrio e aceno para ela.

– Oi eu sou Ashley e você deve ser o cara das flores. – a ruiva diz assim que a ultima cliente sai. Minha vontade é de evaporar dali.

– Justin – ele diz com um meio sorriso a cumprimentando com um aperto de mãos.

Por alguns minutos se instala um silencio desconfortável que Ashe parece nem notar, Justin e eu continuamos a encara- lá ate por fim ela me olhar.

– Ah sim, eu vou ver as... Deixa pra lá – ela diz se enrolando em suas próprias palavras.

– Então o que ia dizer.

– Eu adoraria mais tenho muita coisa para fazer aqui na loja e...

– Não tem não. – ouço minha amiga gritar do corredor e fecho meus olhos sentindo a fúria me invadir. Escuto a risada de Justin.

– Você não quer mesmo ir não é? Tudo bem.

Justin diz simples e se vira enfiando as mãos no bolso pronto para sair da loja e logo o faz.

– Deixa de ser burra vai com ele.

Ashe diz aparecendo atrás de mim, olho para o relógio vendo a hora e corro para fora da loja rolando meus olhos pelo lugar. Posso ver o loiro em seu terno perfeito prestes a atravessar a rua mais para assim que escuta seu nome ser chamado, o mesmo olha em volta e levanto minha mão para que ele me visse no meio das pessoas que passavam.

– Acho que tudo bem. – digo e ele sorri erguendo sua sobrancelhas.

– Tudo bem? – questiona e assenti em consentimento.

– Mais ainda falta alguns minutos, você...

– Eu espero sim. Estarei no meu carro. – ele diz e aponta para o automóvel do outro lado da rua.

Assenti me afastando dele mais mesmo de costas eu podia sentir o peso de seu olhar sobre mim. Entrei novamente na loja e Adelaine levantou sua cabeça me encarando assim que o sino soou pelo loca.

– E ai? – pergunta animada.

– Nunca mais faça isso me entendeu. – digo autoritária. – Você não pode sair falando o que eu vou ou não fazer.

– Ai ta bem, mas eu pensei que quisesse sair com ele.

– Eu não sei se queria mesmo. Eu nem conheço ele.

– Claro que conhece, ele é seu cliente.

Reviro os olhos. E caminho ate o espelho da loja, choramingo.

– Como eu vou sair assim? Estou horrível. – digo e ela sorri.

– Ah você ta arrumadinha sim, só precisa de uns toques. Vem cá. – ela diz virando a placa para fechado e me puxa para trás do balcão.

Ashley tira uma nescesserie de dentro da bolsa e abre a mesma derramando um monte de coisas em cima do balcão. Me empurra ate o banco fazendo com que eu me sente e então começa uma pequena transformação.

Não demora nem cinco minutos para ela terminar.

– Prontinho, está linda.

– Obrigada. – digo levantando e olhando a hora.

– Pode ir, eu fecho.

Ela diz e assenti despedindo- me, tiro o avental e deixo em cima do balcão e sigo para fora da loja, atravesso a rua e bato levemente na janela do carro de Justin e ele logo abre a porta.

– Se importa de irmos andando?

– Andando?

– Eu conheço um lugar legal aqui pertinho – reforço.

Justin assente e sai de seu carro logo travando o mesmo, forcei minha mente a se silenciar de qualquer pensamento ruim sobre ele e enquanto caminhávamos ate minha cafeteria favorita eu puxei assunto com ele.

Não demorou muito como previsto e assim que entramos no local fomos recebidos pelo garçom que não demorou a anotar e trazer nossos pedidos. Beberiquei o meu chocolate quente enquanto Justin me observava.

– Por que você me olha assim? – perguntei fazendo ele sorrir minimamente.

– Você é bonita.

Corei.

– Então, me fala de você. – Justin disse quebrando o silêncio e tomando um gole de seu chá com canela.

– Que tal falarmos de você – digo fazendo ele me olhar atentamente. – Por hora.

– Tudo bem. O que quer saber?

– Sua mãe gosta mesmo assim de flores? – pergunto e ele ri.

– Você me pegou. – ele diz e morde seu bolinho. – Não dou pra minha mãe eu sempre deixo em casa, minha mãe nem mora aqui.

Assenti sorrindo.

– Tudo isso só pra sair comigo? Fico lisonjeada. – digo fazendo pose.

A risada de Justin foi ouvida por mim diversas vezes durante aquele noite, confesso que ele não era aquele cara serio e chato de escritório que eu julguei ser, na verdade, ele era bem palhaço. Eu me sentia bem conversando com ele, exceto pelos momentos que ele flertava comigo.

Eu sentia como se já tivesse vivido aquilo e quando ele umedecia os lábios, céus, a minha vontade era de pular aquela mesa e beija- ló.

Tratei rapidamente de afastar esses pensamentos de minha cabeça quando notei quão absurdos eles eram. Depois que eu e Justin saímos da cafeteria decidimos que ainda era cedo e que uma volta no parque cairia bem, e assim ficamos conversando, caminhando e alimentando patos no lago.

Era incrível como eu me sentia a vontade ao seu lado e como a conversa fluía naturalmente entre nos. Ouvi meu celular apitar e peguei vendo uma mensagem de Adelaine mais não abre, apenas olhei a hora em meu celular e quebrei o curto silencio que havia se instalado.

– Está tarde, é melhor eu ir pra casa. – digo encostando- me em uma arvore qualquer.

– É passou bem rápido. – ele diz também olhando em seu relógio, de pulso. – Eu levo você pra casa... Acho que já confia em mim o suficiente para entrar  em meu carro não? – ele pergunta fazendo- me encara- ló de olhos arregalados.

– Ficou tão obvio assim? – pergunto desconcertada e ele sorri.

– Vamos. – ele diz rindo e ignorando meu comentário.

Sorri constrangida com minha atitude falha de esconder que eu estava com medo de entrar naquele carro com ele e logo nos postamos a andar até a floricultura onde ele havia deixado o carro.

Não demorou muito para que estivéssemos dentro de seu carro e logo Justin desse partida. Ele ligou o som de seu carro e senti uma vontade absurda de cantar e dançar a musica que tocava porem eu ainda tinha um pouco de sanidade.

Justin ao contrario de mim não parecia ter vergonha e cantava perfeitamente a letra agitada arriscando até mesmo uma voz feminina arrancando de mim uma risada.

– Eu sei que você sabe essa parte. – ele diz incentivando- me a cantar,

– Destiny said it: You got get up and get ir; Get mad independent and don’t you ever forget it. Got some dirt on shoulder, then let me brush it for ya if you’re feeling me, pout your five high, that’s my girl. – cantei em bom som

Continuamos a cantar o resto da musica em uma perfeita sintonia, ou pelo menos Justin estava em perfeita sintonia, já eu não conseguia me concentrar em outra coisa a não ser suas caras e bocas.

Não demorou muito para chegar em casa depois do show de Justin.

– Obrigada pela noite, eu amei. – digo sincera.

– Viu só, não foi tão ruim assim sair comigo e você sobreviveu a uma carona. – ele diz brincalhão.

Sorri assentindo e destravei o meu cinto.

– Tchau, Justin. – digo e me inclino para beijar sua bochecha. O que era para ser um ato rápido pareceu congelar, seu perfume adentrou minhas narinas e senti uma onda elétrica percorrer todo meu corpo.

 “– Eu sempre vou te amar.” 

Meu subconsciente gritou e tão rápido quanto me aproximei eu me afastei. Justin me olhou confuso e antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa me despedi e sai de seu carro e sem olhar para trás entrei em casa. A porta atrás de mim se fechou com força chamando atenção da senhora a minha frente.

– lena esta tudo bem? -

– Eu tive uma lembrança.


Notas Finais


Até o proximo!


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