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História Recuérdame (Ruggarol) - Aos Olhos de Ruggero Pasquarelli


Escrita por: DoYeonjun

Notas do Autor


Olá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aki estou eu com +1 cap da fic kk bora ler??
Pessoas, quero deixar claro q eu n entendo mt de medicina, tudo q sei sobre isso é oq vejo nas novelas kk então n levem mt a sério oq eu escrever ok

Capítulo 2 - Aos Olhos de Ruggero Pasquarelli



Ruggero On

Naquele quarto de hospital só se ouvia o som do aparelhinho ao lado da minha cama fazendo "pi pi pi" certificando os médicos de que eu ainda estou vivo. Ainda! Eu estava mais ou menos acordado, os remédios são fortes, me dão muito sono, e me deixam fora do ar

Minha cabeça ainda doía (como sempre) mas estava melhor, essa crise que tive ontem foi a mais forte até agora, foi quase. Tenho um tumor inoperável no cérebro, é como uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento (literalmente)
.
Ontem tive mais uma crise, ela quase explodiu, mas os médicos conseguiram reverter a situação, me dando mais algum tempo. Tenho esse tumor desde os meus quatorze anos, as dores de cabeça são um pesadelo, é como ter um apito de trem buzinando dentro do meu cérebro vinte e quatro horas por dia, a dor é insuportável as vezes

Minha mãe sofre junto comigo, pois meu pai morreu disso um ano antes de eu descobrir que também tenho. Deve ser difícil para minha mãe: num dia perde o marido que já vinha sofrendo com isso há tanto tempo, e em seguida descobre que o filho tem o mesmo problema.

Eu tento não preocupa-la lhe poupando de saber o quão me sinto mal, tento fingir que estou bem, ou que não está doendo tanto... mas a verdade é que não sei quanto tempo vou aguentar. Me sinto tão cansado, tão farto! Eu só queria ser um cara normal

Ouvi passos do lado de fora do meu quarto e em seguida minha mãe entrou junto com o médico, eu estava meio fora do ar, mas continuava acordado, só não estava de olhos abertos. Acho que eles pensaram que eu estava dormindo

Lili: O tumor avançou? (com voz embargada)

Médico (com pena): Sim, as chances do Ruggero são muito baixas... sinto muito. O tumor está avançando em uma velocidade alarmante e não podemos fazer nada além de intensificar o tratamento, mas... isso só lhe daria mais algum tempo

Lili: Então não há nada a se fazer, Dr.Bustamante?

Médico: Eu sinto muito Sra.Pasquarelli, o tumor está alojado numa parte muito perigosa do cérebro dele, uma cirurgia seria arriscada demais, as chances que ele sobreviva são muito baixas.

Lili (tenta não chorar): Não pode ser! Quanto tempo ele tem?

Médico: É difícil dizer... um mês ou dois. Ruggero já está suportando esse tumor por cinco anos, é um milagre que ainda esteja aqui

Lili: Então em um mês, ou dois, eu não serei mais mãe?

Médico: Eu sinto muito

Minha mãe começou a chorar compulsivamente e o Dr.Bustamante tirou-a do quarto para dar-lhe algum calmante, eu acho. Eu ouvi o que eles conversaram, e estou com medo, muito medo! Não quero morrer! Mas o pior de tudo é ver como minha mãe está.

As vezes eu só queria que isso acabasse logo, que essa dor passasse, que eu fosse embora de uma vez... A cada crise que tenho acho que vou morrer, mas sempre acordo num hospital ainda com dor, ligado a maquinas, e vendo minha mãe chorando por me assistir morrendo aos poucos. Eu só queria que isso acabasse de uma vez!

Quando saímos do hospital, minha mãe não me contou o que o médico disse, ela apenas falou que está tudo na mesma, omitiu o fato de que os médicos acreditam que eu tenha mais um mês, ou dois. Eles não sabiam que eu estava ouvindo. Minha mãe quer me poupar

Cheguei em casa cansado, acabado, sem forças, com um gosto ruim na boca, e pálido. Tomei um banho e me senti tão cansado que nem consegui sair do quarto, fiquei o resto do dia todo na cama sentindo uma dor de cabeça horrível.

Lagrimas desciam pelo meu rosto, nem tanto pela dor, e mais por causa da minha mãe. Não queria que ela estivesse passando por isso novamente, com meu pai foi igual, eu lembro. Nem eu, nem ele queríamos ser um peso para ela. Seguei rápido minhas lagrimas quando a vi entrando no meu quarto

Lili (abatida): Como você está?

Ruggero: Melhor, estou melhor (forço um sorriso)

Lili: Que que bom, e as dores? (se aproxima)

Ruggero: Diminuíram bastante (menti para poupa-la)

Lili: Que bom... (sorriu) você quer alguma coisa? Posso preparar uma sopa pra você

Ruggero (sorri fraco): Não precisa, estou bem. Obrigado. Eu só quero dormir um pouco

Lili: Então vou te deixar a vontade

Ela se vira para sair, mas antes que atravessasse a porta chamei-a.

Lili: O que foi? (volta, e senta na beira da minha cama)

Ruggero: Quero que me prometa uma coisa

Lili: Claro meu amor, tudo que você quiser

Ruggero: Quero que você pare de se preocupar tanto comigo e arranje um namorado. Sabemos que é uma questão de tempo para que eu... (me interrompe)

Lili: Não fala isso, por favor (com medo)

Ruggero: Só estou dizendo a verdade. Mãe, o pai morreu, e eu sinto que cada dia estou mais perto do fim

Lili: Não! Por favor, você não pode me deixar sozinha! (vejo o desespero se aflorando em seu olhar)

Ruggero (ri de leve): Por isso quero que arrume um namorado, para você não ficar sozinha

Lili: Eu não posso perder você, Ruggero!

Ruggero: E eu não posso continuar vendo você sofrer (me esforço para dar um sorrisinho, preciso parecer forte para ela)

Lili: Como acha que vou ficar quando você...? Eu não posso te perder

Ruggero: Eu te amo, e sempre te amarei, quero que você também se ame um pouco.

Uma lagrima escapou por seu olho, eu quis seca-la, mas estou tão cansado que não posso levantar minha mão. Minha mãe sorriu para mim, um sorriso triste, e me deu um beijo na testa

Lili: Eu também te amo, e te amarei para sempre!

Aos poucos meus olhos foram se fechando, o cansaço dominou meu corpo e dormi. A maior parte do cansaço é por causa dos remédios, eles que me deixam assim. Bom, não posso ser injusto, eles não têm tanta culpa: isso é tipo um efeito colateral para diminuir a dor de cabeça, ela não some completamente mais alivia.

Meu sono foi longo e vazio, não sonhei com nada, acho que não ando sonhando há uns dois meses. Quando acordei percebi que já estava de noite, e eu estava me sentindo melhor, sem sono e a dor bem baixa, coisa rara de acontecer.

Levantei da cama e peguei meu violão, fiquei tocando por um tempo até que minha mãe entrou no quarto e pediu para que eu descanse. Ela quer que eu poupe forças, e tocar é algo desgastante.

Mendi dizendo que irie dormir para, assim, acalma-la, minha mãe acreditou e saiu do quarto fechando a porta. Troquei de roupa e coloquei meu violão nas costas, quero sair, tocar num lugar que gosto

Pulei a janela do meu quarto e caminhei pelas ruas escuras naquela noite fria. Não havia quase ninguém nas ruas, ouvi dizer que é por causa de uma cantora internacional que chegou hoje ao país, todos estão no hotel onde a mesma está hospedada.

Caminhei tranquilamente até um bar que costumo frequentar, um que tem música ao vivo, gosto de tocar aqui as vezes. Cheguei e tomei um suco, estou com a garganta seca. Me preparei para tocar e subi no pequeno palco

Comecei tocando uma melodia que estou trabalhando, ainda não está totalmente pronta, mas posso tocar o que já fiz. Eu queria poder terminar essa música, sei lá... acho que será minha última composição, pois não tenho muito animo pra continuar escrevendo ultimamente. Gostaria de poder termina-la

As pessoas me ouviam enquanto conversavam e faziam seus pedidos aos garçons. Eu tocava e cantava minhas composições normalmente, adoro fazer isso. Tudo fluía bem. Eu me sentia relativamente bem, pois não estou com tanta dor de cabeça agora, não estou sangrando ou cansado... estou bem.

De repente vi algo que me fez errar uma nota: pela porta de entrada, vi uma garota entrar no bar. Não era uma garota como as outras, não sei explicar bem, mas quando a vi algo mudou dentro de mim. Ela usava um casado aparentemente vejo, tênis, boné escuro, e óculos escuros, com os cabelos presos. Parecia estar disfarçada. Sentou-se numa mesa perto do palco onde estou e nem me viu, apenas ficou mexendo no celular por um tempo.

Vê-la mexeu tanto comigo que errei uma nota, mas acho que ninguém percebeu. Continuei tocando e cantando sem parar de olhar para a moça, ela era tão linda! A mais linda que já vi. Em um momento a jovem olhou brevemente para mim, nossos olhos se encontraram e quase tive a certeza de que ela sentiu o mesmo que eu. Foi magico!

Acabei a música e desci do palco, me aproximei de ela decidido a ignorar a timidez e me apresentar. Não tenho nada a perder, afinal, só tenho mais alguns meses, devo aproveita-los.

Ruggero: Olá, nunca te vi por aqui

XXXX (sorri de leve): Cheguei no país hoje

Ruggero: Sou Ruggero, Ruggero Pasquarelli, e você?

Ela me encarou e fez careta como se não acreditasse no que eu disse, em seguida soltou um risinho debochado e frisou um lugar qualquer no bar. Parecia surpresa. Voltou a me encarar e disse

XXXX: Não sabe quem eu sou?

Ruggero (ri de leve): Nem ideia.

Karol (sorri): Sou Karol, Karol Sevilla (estende a mão para mim, a cumprimento com um sorriso)

Pensei em dizer mais alguma coisa, sei lá, convida-la para tomar um copo de alguma coisa. Mas antes que eu dissesse algo, Karol voltou sua atenção a uma mensagem que recebeu.

Ruggero: É seu namorado?

Karol (sorrindo): Eu não tenho namorado

Ruggero: Então o caminho está livre?

Karol: Vamos ver (desliga o celular e o coloca no bolso)

Sorrimos e bebemos uns shoppis, comemos uns salgadinhos e conversamos animadamente. Ela é bem divertida e doce ao mesmo tempo, uma garota especial. A convidei para cantar comigo, Karol aceitou e subimos no palco. Cantamos uma música de Tini ft Nacho: "Te queiro más"

Foi bem divertido, pulamos e cantamos totalmente no improviso, rimos e fizemos uns passos bem engraçados. Quando acabamos, a plateia gostou, aplaudiu e pediu bis. Catamos outra: "Libertad" de Christian Chávez ft Anahí. Recebemos aplausos e em seguida eu aplaudi a Karol, e ela fez o mesmo me plaudindo

Voltamos a mesa e bebemos mais dois shoppis então seu celular vibrou novamente com mais uma mensagem. Karol leu e fez uma expressão preocupada

Karol (levanta): Eu preciso ir, está ficando tarde e eu tenho hora (só agora lembrei que o resto do mundo existe, a noite foi tão boa que realmente esqueci)

Ruggero: Sim, claro, já está tarde da noite, e eu também tenho que ir

Karol: Foi bom te conhecer Ruggero

Ruggero: Vou te ver de novo?

Ela pediu uma caneta a um garçom e puxou minha mão para si, escreveu lá o que imagino ser seu número. Em seguida Karol sorriu e piscou para mim como se dissesse "me liga qualquer dia". Ela saiu do bar pela porta da frente e antes de ir, virou a cabeça para trás me mandando um aceno antes de sair totalmente

Sorri para o vazio e agendei seu número no meu celular, então vi que já está quase amanhecendo, e aquela maldita dor de cabeça voltou com força, fiquei até tonto. Preciso ir para casa agora!

Quando cheguei, minha mãe ainda dormia e acho que não percebeu minha fuga. Fui para meu quarto após tomar meu remédio e deite-me para dormir bastante, o cansaço voltou a dominar meu corpo. Acho que me esforcei demais hoje, eu deveria ter me poupado um pouco, estou tão cansado que nem sei como consegui chegar em casa.

Mas valeu a pena: conheci a garota mais linda que já vi na vida, e foi o mais perto que cheguei de ter uma namorada. Nunca namorei, ou beijei uma mulher, e talvez nunca beije. Sei que não terei oportunidade para conhecer garotas, só tenho mais dois meses. Morrei virgem! Ninguém merece!

 


Notas Finais


E ai?? Oq acharam?? Mereço comentários????
Ruggarol foi amor a primeira vista <3
Mas o Rugg tem um tumor :(
Oq será q vai acontecer???
Será q ele vai morrer?? :(
Mereço comentários??


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