1. Spirit Fanfics >
  2. Red Scarlet - Jeon Jungkook >
  3. Capítulo V - "I'm the boss, bitch"

História Red Scarlet - Jeon Jungkook - Capítulo V - "I'm the boss, bitch"


Escrita por: Coffee_Latte

Notas do Autor


VOCÊS VIRAM A CAPA NOVA?! AAAAAAAAH O SURTO CARA

Foram exatos trinta e três dias para voltar com um capítulo novo? Sim, e não me orgulho disso :'D
Mas eu me orgulho muito desse capítulo totalmente reescrito, cheinho de detalhes!
Os links da boate, da roupas do JK e da coreografia do show estão nas notas finais, aproveitem!

• Capítulo não betado, relevem qualquer erro.

Capítulo 5 - Capítulo V - "I'm the boss, bitch"


Jeongguk desejava com todas as suas forças que tal visão fosse mera miragem da mente desconcertada. Talvez pelo recente despertar e cochilo mal aproveitado durante a tarde ao lado do Hyung, não lhe importava, só pedia para estar sonhando, ainda deitado na cama.

Tendo um pesadelo horrendo, quem sabe.

Jogou essa esperança aos ares quando, sorrateiramente como uma cobra peçonhenta, Sun se aproximou devagar, exibindo um sorriso sugestivo que, para qualquer um, seria até amigável. Contudo Jeon era ciente de que àquele sorriso nem chegava perto de simpatia, totalmente tracejado de maldade.

Congelou assustado. Mas que porra ela estava fazendo ali?

— O que faz aqui? — ciciou entredentes, Harry estava a poucos metros espiando por cima da cabeça dela, provavelmente farejando novidade. Típico dele.

— Oras — ela, ao contrário, fazia pouca questão de discrição. —, isso é jeito de tratar uma amiga, Jeongguk-ah?

Ele segurou a vontade de rir somente por estarem numa situação crítica — para si, pelo menos. Amiga não é bem a forma como ele descreveria Sun, nem de longe. Nivelava a uma correspondência de ódio mútuo e bem desenvolvido, possivelmente. Entretanto conseguiu sair do transe aturdido e encontrou forças para pegar a mão alheia e levar-lhe onde conseguiriam um pouco de privacidade; a sala dos funcionários.

Teve de ignorar um Harry confuso e de cara feia, dizendo apenas que precisava conversar a sós com a “amiga" e puxou-a para dentro. Meio contragosto, Sun deixou ser levada, foi nítido o efeito perturbador que transpassou a expressão normalmente apática de Jeon e desfez sua postura impassível. Ficou muito satisfeita, portanto puxou a mão de volta e fez menção de segui-lo por conta própria enquanto observava o design interior da boate.

Independente do que a imagem externa apresentava mostrava — algo não tão ostensivo se comparado a outras boates —, o interior luxuoso estampava grandeza copiosamente. Perdeu o fôlego só de olhar. De primeira imaginou ser um lugar pequeno, todavia havia espaço o bastante para se montar uma moradia gigantesca ali dentro; primeiramente que apenas estavam atravessando um vasto corredor contornado por vidros polidos e imerso na profundidade da luz vermelha, dando acesso a visão completa da boate.

Um andar inteiro repleto de sofás revestidos em couro junto de mesas lisas em setores separados por arcos em neon vermelho vibrante. Entre o salão um imenso palco bem preparado para os shows mais diversificados e, ao seu redor odaliscas confortáveis em prol de melhor observação. Do lado do palco fixava-se escadas modernas de degraus brilhantes, levando até a área VIP lotada de divãs espaçosos e privados, dispostos cortinas decorativas de seda presas às colunas que sustentavam o teto pigmentado em tons distintos de vermelho.

Atrás do palco, um imenso bar, seu balcão igualmente vermelho resplandecente, banquetas de madeira cerejeira colocadas à frente para os clientes.

Com certeza, um belíssimo lugar!

Foram barrados na entrada do salão, no extremo da passagem espelhada. Elegantemente imóvel e trajada no seu terno apurado de modo igual a fineza do local, uma mulher esguia e de franjinha escorava-se sobre a parede, guardando a linha invisível de limite àqueles que podiam ou não entrar.

— Lalisa. — Jeongguk cumprimentou a mulher com um aceno sutil, retribuído por um sorriso de dentes brancos enfileirados e lábios carnudos rubros. Os cabelos negros e curtos balançaram nos ombros quando ela liberou passagem.

— Hey, JK — olhou Sun, sorrindo também. A morena comprimiu os lábios por puro nervosismo, ela era linda! — Hey...?

— Sunny! — respondeu imediatamente, recebendo outro belo sorriso, qual compartilhou de volta. Lalisa era gentil e muito educada, ganhara sua simpatia rapidamente.

— Prazer, Sunny. Meu nome é Lalisa, mas pode me chamar de Lisa, tudo bem? — a menor assentiu. A Manoban fitou o colega de trabalho. — E você?

Jeon franziu o cenho.

— O que tem eu?

— Essa cara de quem comeu e não gostou, pirralho. — caçoou vendo-o seguir em frente e ignorá-la. — Sabe que vou exigir respostas depois!

Ele olhou indignado para a mulher, abrindo a boca.

— Você não tem direito de me exigir nada! — retrucou apressando os passos. Sinceramente, trabalhava com um bando de enxeridos. Mirou Sun por cima do ombro. — A sala fica por aqui.

Seguiram pelo bar até chegarem atrás dele, onde uma porta discreta em meio a tanto brilho se encontrava, entraram. A salinha era comum, porém bem confortável e bem abastada para o descanso dos funcionários, com mesinha de café e pufes. Havia algumas araras de roupas repletas de figurinos mergulhados em brilho, embora Sun não compartilhasse do mesmo gosto por lantejoulas, eram muito bonitas.

Esperou educada e pacientemente Jeongguk soltar seu capacete preto fosco e a mochila gasta em um pufe preto macio e tomar coragem de lhe encarar devidamente. Demorou um pouco, mas finalmente o fez.

— O que faz aqui? — insistiu na primeira questão da noite. Ela o responderia se insistisse, sabia disso.

— Visitando um amigo no trabalho, oras — deu de ombros, estudando cada detalhe da sala de forma minuciosa, como uma grande exposição. — Você trata sua colega de quarto muito mal, sabia?

Jeongguk riu abafado, seco.

— Acredite, não somos colegas de quarto por opção... — afirmou com um gesto e cruzou os braços. — De nenhum dos dois.

Sun cessou a expedição pela sala para se concentrar no rapaz endurecido, parando ante seus pés e olhando para cima. Embora a diferença de altura considerável entre eles, Jeon se sentiu pequeno perante a curvatura sutil de um sorriso astuto dado pela morena. Estremeceu, sem dúvidas tinha algo planejado naquela mente maligna.

— Fiquei com muita raiva de ti hoje. — disse neutra, fechando qualquer abertura para que o rapaz pudesse lê-la.

Suspirou resignado, subitamente deixando os ombros caírem.

— Entendo... Eu queria mesmo falar contigo sobre aquilo... — mexeu os dedos, nervoso.

O sorriso já não era mais visível no rosto sério, Sun cruzara os braços na altura do peito e esperava um pronunciamento decente da sua parte, com a sobrancelha arqueada e desafiando qualquer oscilação dele. Porra! Fê-lo ficar desconcertado; conversaria com ela, mas em casa, não ali, no trabalho dele! E também, como diabo ela sabia daquele local?

— Como descobriu esse endereço? — mudou totalmente de assunto, sabia, e Sun percebeu também, pois revirou os olhos.

— Digamos que você deixa as suas coisas bem visíveis à olho nu.

— Mexeu nas minhas coisas?

— A questão não é essa, Jeongguk! — ralhou a garota, perdendo a paciência. — Sabe que eu poderia te denunciar, não é?

Jeon engasgou. Denunciar? Denuncia-lo? Sim, era verdade. Felizmente a política de tolerância quanto a assuntos envolvendo impertinência, violência e opressão pela sexualidade, raça ou etnia de uma pessoa eram zero. Às vezes, quando muito grave, a diretoria e professor responsável designado para o quadro aplicavam à imputação uma advertência e suspensão ou expulsão do acusado. Infelizmente, ele, no caso, encaixava-se no quadro de assédio. Droga, como pôde ser tão idiota?

Beijou uma garota quase a força, esta última que mantinha um contato nada amistoso, valia ressaltar, e agiu de maneira impulsiva e debochou do ocorrido sorrindo. Só podia estar doido, socaria a si próprio se pudesse.

Caso fosse denunciado, perderia a bolsa integral da faculdade que era demasiada cara para arcar com os bolsos e teria que voltar para casa dos pais — exatamente como ele disse que eu faria, pensou apertando os punhos. Seria obrigado a seguir o planejamento de vida da família, e não queria isso.

— Vai me denunciar? — questionou num tom mais vacilante. Sun notou ali a total falta de escudos nele, ambiguidade vívida nos olhos escuros. Ela causara aquela postura vulnerável em alguém habitualmente blindado.

O tormento naquelas janelas ardósias a transtornou e, embora a presença continuasse forte nos braços cruzados e queixo erguido, sentiu a conduta mudar contra a vontade. Jamais vira aquele filhote de satanás como um cachorrinho desesperado até o momento.

— Eu... Não sei. — fungou disfarçando a tremedeira na voz. Porra, era para estar com ódio não pena.

Um pinguinho, bem pequeno, de esperança iluminou o rosto de Jeongguk.

— Jura?

— Mas...

Sempre tem um mas. Porém melhor do que algo negativo definido, constatara o moreno.

— Ainda estou brava e quero algo em troca pelo incidente e pela minha benevolência. — Enfatizou o ‘e’ perfeitamente.

O maior não gostava do rumo da conversa, mas era preferível uma troca de favores — bem merecida, por sinal, já que poderia levar consequências piores — do que a expulsão e anulação da sua bolsa preciosa. Seriam três anos de trabalho duro jogados fora. Mirou o relógio de parede, era hora do trabalho.

— Podemos conversar depois do trabalho? — perguntou a ela, que hesitou em concordar. — Pode esperar por aqui mesmo, após meu expediente nós conversaremos sobre o que você quer. Além disso, duvido que já tenha algo em mente.

Ela ficou sem graça.

— Tudo bem. — concordou.

Assistindo-o pegar uma muda de roupa e se fechar no banheiro, Sun saiu da salinha um tanto perdida, esperaria por ele, mas não sabia o que fazer durante esse tempo. Jeongguk vestiu o uniforme padrão, apertando o nó do avental vermelho que comumente usava no bar, molhou o rosto esperando despertar de um pesadelo. Nada. Continuava encarando seu reflexo no espelho. Com um suspiro arrumou o cabelo e saiu da sala.

Harry já se encontrava atrás dos balcões arrumando os copos, bandejas e as bebidas mais pedidas conforme noites anteriores. Buscaria roubar uma dose antes de começarem a trabalhar.

— E ai, galanteador? — o ruivo mexeu as sobrancelhas para cima e para baixo enquanto ele sentava em um dos bancos.

— E ai...

— Credo, que cara é essa? — fez uma careta o mais velho. O maior apontou com a cabeça para Sun, sentada em um dos sofás encouraçado, assistindo aos shows que já começaram; Solar dançava na barra de pole dance no seu esplendor absoluto, realmente angelical como o sol. — O quê? Ela te deixou assim? — sorriu provocante. — Veio aqui só pra te dar um pé na bunda, é? Bem feito, tem primeira vez para tudo.

— Ya! Cale a boca! — bufou. — Não, ela não me deu um fora, não é nada disso. — pescou um amendoim do potinho de urso polar do ruivo.

— Dá pra contar logo o que aconteceu?

Deu de ombros — Fiz merda.

Harry mirou-o com uma expressão de “Ok, e a novidade tá onde?” e pigarreou incentivando-o a continuar.

— Beijei ela... — o ruivo vincou a testa, obviamente confuso. E o que tinha nisso? — A força. — completou.

Sete segundos de raciocínio foram necessários para Harry largar o torpor e sentar um tapa na nuca do mais novo, grunhiu pela dor. Acariciou o local dolorido e fez cara feia para o Hyung.

— Qual foi?

— Qual foi? VOCÊ BEIJOU A MENINA CONTRA A VONTADE DELA! — Jeongguk tapou a boca do homem, espiando de canto de olho se alguém os ouvia, principalmente Sun, mas ela estava focada demais no show.

— Quer um megafone pra ver se Hongdae inteira te escuta, seu desgraçado! — chiou próximo do seu rosto. — Já estou pagando o preço pela minha ação irresponsável, ok, pai?

Harry se afastou ajeitando o uniforme.

— E por quê fez o que fez?

— Yurin.

Nada mais foi dito, e nem era preciso. Harry conhecia bem aquele nome, suficientemente para enrugar a face numa careta de desprazer e associar uma coisa a outra, sequer foi complicado. A mulher era uma doida varrida que perseguiu seu dongsaeng de táxi até uma rua antes da boate, porque ele a notou rápido e despistou a mulher. Disse que ela exigia algum tipo de resposta pelo bolo que ele deu-lhe num encontro — que ela mesmo havia marcado.

Porém isso não cancelava o erro do Jeon.

— Já disse pra você pedir para a Lisa cuidar disso — repetiu sua ideia costumeira. O moreno riu, negando com a cabeça.

A segurança do Red Scarlet lutava profissionalmente também, em ringues de competição, não duvidavam que caso Jeongguk pedisse, daria um susto na estudante de dança. O sorriso doce do dia a dia enganava a muitos marmanjos que tentavam extrapolar limites ali no local; um cara, certa vez, saiu acompanhado da ambulância com o braço quebrado.

— Não. Eu poderia ser preso por homicídio culposo, e levaria uma surra também.

Balançando os ombros distraidamente Harry sorriu.

— Arque com as consequências, pirralho.

— Nop — voltou a dizer. —, obrigado, prefiro viver.

Após gargalhadas o ruivo alcançou uma bandeja recheada de drinks para Jeongguk, dizendo-o para ir trabalhar, ordem acatada depressa. Em horário de trabalho, incomodar ou tratar Harry de maneira informal não era aconselhável, ele oferecia uma cara assustadora e frases ríspidas de volta.

Tal e qual aa outras noites, Red Scarlet estava lotada. Duas horas depois, tanto áreas comuns quanto VIPs estavam copiosas numa profusão de pessoas já bêbadas e excitadas pelos shows. Exibia seu melhor sorriso, entregava as bebidas em andar esbelto e os modos que aprendera e notara seduzir outros, a do inocente rapaz de bochechas rosadas, envergonhado por contato interpessoal.

Aquilo encantava a todos, sobretudo as mulheres mais velhas.

— Ei! Gguk-oppa! — Jieon cantarolou quando o menor colocou a sua bebida e das demais amigas na mesa em que estavam.

Mordeu a língua, mentalmente suspirando. Odiava quando chamavam-no de oppa, em especial quando o sufixo partia da boca de uma mulher mais velha. Suportava bem no que era dito por alguém mais nova, afinal tratava-se de uma desinência respeitosa, formal. Entretanto, ao que bem sabia, senhora Jieon possuía trinta e três anos, mas era uma cliente regular que gostava muito do seu trabalho e elogiava-o para todos, então sorriu para a moça.

— Sim, senhora Jieon? — ousou um pouco ao chamá-la pelo primeiro nome, a infantilidade espiritual forçando-o a retrucar de forma informal só por causa do oppa anteriormente dito. Mas ela pareceu gostar, contudo.

— Sang se apresentará hoje? — plenamente satisfeita, perguntou. Jeon viu os olhos de todas as mulheres na mesa brilharem.

Pairou segurando firme a bandeja contra o peito. Por certo não foi com intenção de se apresentar naquela noite, seria apenas como barman e garçom, todavia atender pedidos era essencial. Sang era a abreviação de Sangdan, que basicamente significava top, uma figura altiva que os clientes viam como um homem libertino e travesso, quente ao ponto de levar uma pessoa escolhida ao céu — ou inferno — ao longo de uma dança. Sang era seu alter ego, e orgulhava-se muito dele.

— Posso perguntar aos meus supervisores, senhora — disse, deixando-as animadas. Adoravam Sang, fato.

Sabia que se apresentaria de qualquer jeito, Harry incentivava o menor a fazer os shows como forma de promover a boate, se estavam pedindo por Sang teriam o Sang. Devolveu a bandeja para o ruivo e avisou que se trocaria, recebendo um pequeno empurrão acompanhado de um sorriso orgulhoso, igual previra.

Andou quase arrastado em direção ao camarim. Apesar de gostar de dar vida a Sang e fazer pessoas delirarem com seus shows, estava desanimado. Em uma hora, mais ou menos, precisaria conversar com a garota dos seus pesadelos e colocar um ponto final na história que ele iniciara. Aquilo era frustrante. Todavia, independentemente da sua vontade, trabalho é trabalho e deveria ser cumprido.

Sunny, sentada numa das muitas poltronas rentes ao palco, mirava extremamente encantada as apresentações da boate. Não se limitavam a um show comum de outros estabelecimentos parecidos, resumidos a mulheres gostosas seminuas rebolando ao som de Britney Spears, era pura arte diversificada! Drag queens em árduas batalhas de dublagem, dançarinas girando na barra, requebrando em bambolês e fazendo malabarismo e temáticas incríveis. Tudo apaixonante, encantador e cativante. O estudante de dança não foi com a intenção de se apaixonar pelo lugar, mas foi o que aconteceu.

Quase esqueceu que seu único propósito indo ali era unicamente causar um susto grande no Jeon, entretanto ter de esperá-lo apreciando aqueles inúmeros espetáculos fizeram-na concluir uma coisa: aquele lugar lhe causava imenso conforto. Parecia estar no local perfeito para si, rodeado de talento e arte, dança e música.

A redução de iluminação acima em lugar alto do palanque, um fulgor ameno tornava o âmbito climaticamente voluptuoso e a atmosfera quente. Seguiu o olhar até o centro, encontrando curvas acentuadas pela escuridão suave, todavia logo o corpo de pele nívea foi banhado pela luz vermelha do holofote; vestido com um macacão de sarja preto preso entre um cinto negro e correntes prateadas, o homem de máscara prateada e negra encarava de cima todos os espectadores, sério e exalando impotência, de peito pálido nu pela carência de botões fechados.

Sun prendeu o fôlego e só foi dar-se conta disso quando dois dançarinos se puderam atrás do homem, ambos vestidos de negro e chapéus que lhe escondiam a cara, fitando os pés.

As pessoas ao redor pareceram mais excitadas com a chegada alheia, mulheres sobretudo, animadas e cheias de expectativa por algo que ainda estava por vir. Supôs que o rapaz fosse bem conhecido por ali.

Gradualmente a melodia amplificava e reverberava pelas paredes da boate e preenchiam os ouvidos, agradável. P*$$y Fairy agradou os ouvidos da morena. Então os três acima do palco começaram seus passos. Quem comandava era o moreno alto do meio, conduzia os passos diligente, olhar penetrante passeando pelos rostos fascinados lhe lançando olhares singulares — alguns pares pareciam lhe devorar cada pedaço, desde o peitoral firme à cintura soltinha. Sun considerou-o muito bom no popping, julgando a contração certa dos músculos.

De repente, pega de surpresa, notou um par de olhos nebulosos fitando a si e fê-la perder o foco. Era impressão sua, ou aquele homem estava chegando perto dela? Julgou um lapso da memória pela bebida que tomara há pouco, todavia ignorou seu julgamento quando os lábios vermelhinhos dedicaram um sorriso a ela, cerca de centímetros longe da sua face; o homem inclinara-se sobre a mesa para encará-la de perto.

Com certeza a cor vermelha subiu três tons mais forte nas bochechas, pois ele riu soprado, jogando um beijinho no ar em sua direção e uma piscadinha através da máscara, saindo dali naturalmente e indo para outro grupo de pessoas. Sun, claro, segurou a poltrona firme para não desmaiar ali mesmo, tamanha era sua vergonha. Deuses, o homem mais bonito que já vira de perto lhe jogou um beijo! Ficaria como?

Olhou de soslaio e assegurou que o rapaz estivesse longe o suficiente para soltar o ar que prendia no peito, os pulmões agradeceram o alívio, embora o coração batesse mais que bateria de samba em carnaval.

Tudo o que passou depois daquele episódio lhe pareceu um flash, rápido comi uma bala, e desejou poder ter tido mais oportunidade de aproveitar o show, visto que a apresentação do rapaz — que por causa dos gritos estridentes das mulheres, descobriu ser Sang — era a última da noite. Conquanto aquela noite lhe fez ter certeza do que exigiria a Jeon.

Jeongguk, já usando suas roupas comum, deu de cara com a garota lhe esperando ao sair da sala dos funcionários. Antes mesmo que pudesse abrir a boca e iniciar a conversa que deixaram para agora, ela o interrompeu:

— Quero trabalhar aqui.

Ele piscou, abrindo e fechando a boca em choque.

— Como é?

Sunny andou e parou frente a frente.

— Quero trabalhar aqui. — repetiu. — Esse é meu preço para não denunciá-lo à faculdade por assédio.

Droga. Esperava algo significativo, mas não tão alto. Resfolegando, exprimiu toda sua indignação em uma frase:

— Você é uma chantagista profissional...

— Chantagista? — disse surpresa, sorrindo em seguida. — Sim, acho que eu sou.

Virou para ir embora, Jeongguk nos seus calcanhares.

— Me dá uma carona?

Sun sentia-se a própria chefona.



Notas Finais


Link da boate: https://pin.it/1LJhWhH
Link do bar: https://pin.it/6d5c9od
Link da roupa do nosso Sang: https://pin.it/5h9CEyu
Link da coreografia: https://youtu.be/Tt4QpBwvJww (riscos de engravidar ao ver esse vídeo)

JK is Sang, is this ♡

Eu fiquei focada em outra obra de outra conta, portando a demora....

E ai, o que acharam? Estão curtindo a história reescrita? Ou preferiam a antiga? Saibam que todos os comentários são bem-vindos!
Beijinhos, tento não demorar muito!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...