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História Red Smoke: Rupture (Segunda Temporada) - Parte 10: Rupture - Do I Wanna Know? - 03


Escrita por: Naomi_Ukazani_

Notas do Autor


Postando só hoje mesmo porque não consegui entrar no spirit durante o fim de semana, mas, lá vamos nós com mais um capítulo!
Gostaria de agradecer à Belly23 que favoritou e D_Hayashida que comentou, obrigada amores! <3 <3
Estou bem ansiosa para o comeback do Exo, tipo MUITO. Sehun ta maravilhoso. E o comeback do Red Velvet foi lindo gente, to apaixonada! <3
Enfim, boa leitura! :)

Capítulo 46 - Parte 10: Rupture - Do I Wanna Know? - 03


Fanfic / Fanfiction Red Smoke: Rupture (Segunda Temporada) - Parte 10: Rupture - Do I Wanna Know? - 03

BaekHyun P.O.V’s On

   - Haya, eu... – desisti no meio da frase e dei meia volta.

   Eu precisava reunir toda a minha coragem para bater na porta do quarto e falar o que precisava ser dito. Não é a coisa mais fácil se declarar para uma garota e menos ainda quando a garota é tipo sua melhor amiga. Repare que eu disse tipo. ChanYeol é e sempre será meu melhor amigo, sendo sincero eu não me vejo vivendo sem a presença de Park ChanYeol. Porém, Hayashida se tornou uma amiga importante. Uma amiga muito importante.

      Não nego que ela me deu força em momentos importantes. Quando as coisas ficavam difíceis, a simples presença dela iluminava meus dias e acredite, temos vivido dias sombrios. Aquele sorriso de canto presente nos lábios dela quando se negava a admitir que se divertia em uma situação, o jeito como suavemente tirava a franja do rosto, as mãos pequenas que quase somem nas minhas. Eu lentamente me apaixonei por cada pequeno detalhe dela. É claro que eu sei que ela tem namorado. Não é como se isso fosse um detalhe que eu fosse me esquecer, mas a cada segundo que passa me sinto sufocando mais e mais, preso sob esse silêncio que sou forçado a manter.

     Sem pensar duas vezes bati na porta e esperei. Quando Hayashida abriu a porta eu simplesmente travei. Eu devo ter começado a ficar um pouco verde, porque ela colocou uma mão em minha testa, procurando saber se eu estava com febre. E aquele pequeno gesto, aquele pequeno contato entre nossas peles, foi o suficiente para me fazer enlouquecer.

    Passando um braço pela cintura dela e puxando-a para perto de mim. Colando meus lábios nos de Hayashida e sim, sentindo-a corresponder. Meus braços se enrolaram na cintura dela enquanto ela levou as mãos ao meu cabelo, permitindo que os dedos embrenhassem-se em meus fios. Por um segundo todos os problemas que nos rodearam nas últimas semanas pareceram sumir, mas então ela lembrou de HongBin. É claro que ela se lembraria, quem esqueceria do próprio namorado?

    Hayashida apenas se afastou de maneira brusca, me empurrando, forçando meu corpo contra o corrimão da escada que se estendia por todo o andar de cima da casa. Ela levou uma mão ao rosto e cobriu a boca, me olhou e eu não consegui dizer o que se passava naqueles olhos amendoados. E então raiva surgiu no rosto dela.

     - Eu sinto muito. – foi tudo o que consegui dizer – Eu não... – mas as palavras continuavam a morrer em minha boca – Eu não sei porque fiz isso.

     E então ela começou a chorar. As mãos saíram da boca para os olhos, escondendo quando as lágrimas desceram pelo rosto. Entrou no quarto, transtornada e eu só entrei atrás. Hayashida sussurrava coisas que eu mal podia entender, apenas fragmentos chegavam aos meus ouvidos. Eu não posso fazer isso com ele. HongBin nunca me perdoaria. Não significa que eu não queira ele como ele me quer, eu apenas não posso. E em meio a confusão que se formava eu apenas a observava, admirado com cada detalhe perfeito para mim. As bochechas vermelhas, a confusão passando pelos olhos. Ela tem ideia de que é minha obsessão? Porém vendo o caos no qual ela se encontrava, comecei a me perguntar se quero mesmo saber se esse sentimento é recíproco.

 

Chen P.O.V’s On

    O fato de eu saber que ela não queria me ver não muda o fato de que acho que precisamos ter uma boa conversa para resolvermos nossos problemas. Eu sinto falta de HyoNa. Ela estava no estúdio, cercada pela própria música, as mãos de Ace brincavam pelas teclas do piano. Várias vezes ela tentou me ensinar a tocar, mas acho que isso era algo que requeria um tempo do qual eu nunca tive condições de dispor. Entre aprender a tocar piano e simplesmente ficar olhando para ela, eu sempre preferi ela.

    Parado na porta do estúdio, pigarreei.

    - O que faz aqui? – questionou ela, sem sequer olhar para trás.

    - Precisamos conversar.

    Por um instante ela parou de tocar.

    - Precisamos? Eu acho que não.

    Suspirei.

    - Por favor, Nana. – pedi.

    Ela se virou no banco em que estava sentada, me encarando.

    - Você é mesmo patético. – ela resmungou e então se levantou, se encaminhando para sair pela porta.

    Suavemente, segurei a mão dela.

    - Nana, por favor, eu só quero conversar.

    - Conversar?

    - É. - afirmei – Eu sinto sua falta, muito. Eu... – hesitei pelo simples fato de temer ser rejeitado por ela – Eu só quero voltar.

     - Voltar? – ela riu – Primeiro de tudo, não me chama de Nana. É Ace. E segundo, não podemos voltar Chen. Isso, isso é simplesmente ridículo! Veja o que fez comigo, o que fez com nós!

     Ela deu um passo para longe de mim  e puxou o cabelo para trás. Ela simplesmente parecia pronta para chorar, então eu simplesmente abracei-a. Nossas testas se encostaram e eu passei a respirar a respiração dela.

    - Não precisa sair daqui. – avisei – Eu não queria te incomodar nem interromper você.

    - Já interrompeu. – ela me acusou, meus braços davam a volta na cintura dela enquanto os dela envolviam-se no meu pescoço.

    -Sinto muito interromper, é que apenas estou constantemente à beira de tentar te beijar.

     - Então beije. – Ace mandou.

      Foi como se todas as borboletas do mundo voassem em meu estômago, há meses eu nem sequer chego perto dela, mas isso não importa, não agora. Quase como se com medo de quebra-la, beijei HyoNa suavemente. Eu não precisava de pressa, eu só precisava dela. Mas é claro que ela não deixou que o momento durasse. Se afastou, o peito oscilando para cima e para baixo, ofegante.

     - Me perdoa. – sussurrei baixinho.

     - Eu não estou pronta, Chen. Não posso passar por isso de novo.

     - Eu nunca tive intensão de te magoar. – falei.

      - Eu sei. – ela respondeu, segurando meu rosto entre suas mãos – Mas eu não quero me machucar de novo. Eu não posso.

     E tendo dito essas palavras ela saiu do estúdio, me deixando sozinho entre os instrumentos. Triste por vê-la partir, eu meio que esperava que ela ficasse. E sim, aqui estou, me arrastando de volta para ela.

 

Elena P.O.V’s On

     As paredes do consultório eram amarelas. Amarelo canário, sendo precisa. Amarelo alegre e insano, combinando perfeitamente para um consultório de psicólogo. Ah, sim, sou obrigada a visita-lo e por mais que eu odeie admitir as consultas realmente ajudam. Outra informação que eu preciso adicionar, é que eu adoro amarelo.

    - Com fome? – questionou Dr. Choi.

    - Na verdade, não. – sorri – Almocei antes de vir para a consulta.

    - O que você comeu?

    - Almocei em um restaurante japonês com a Blanca. Peguei ramen e gyudon e de sobremesa comi um mochi.

     - E sentiu vontade de se livrar da comida?

     - Um pouco. – assumi – Mas não por estar querendo ficar magra, por me sentir triste.

     - Triste com o que? – perguntou o médico.

     Desviei meus olhos para a janela do outro lado do consultório, do lado de fora a imensidão azul do céu era acompanhada pelos mais altos prédios. Meu reflexo me encarou de volta no vidro. O rosto magro, com as maças do rosto destacadas pela falta de volume a sua volta.   

    - Eu perdi o papel no dorama em que estava atuando. – contei – Eles não querem que a protagonista pareça doente.

     E então o Doutor Choi começou um discurso sobre como eu perdi aquilo, mas estou cada dia melhor e por isso não devo me deixar abater, já que novas oportunidades surgirão. Mas, sinceramente, eu não ouvi. Eu já sabia tudo o que ele estava me dizendo, mas isso não me impede de ficar triste. Girei nas mãos o frasco de vitaminas que tenho tomado, já que necessito de mais vitaminas do que só a alimentação me dá. As vitaminas são meus complementos. E sim, as vitaminas são amarelas.

 

Zoe P.O.V’s On

     Eu estava em uma lanchonete de fast food. Ao meu lado, Leo parecia preocupado, olhando para todos os lados... é, ele também reparou. Não só por eu ter usado o hijab na minha volta à Coreia, minha pele tornara-se mais escura pelo forte sol no Egito. Leo disse que eu estava linda, mas a grande maioria não pensava do mesmo jeito. E por onde eu passava, as pessoas olhavam para mim. Às vezes com curiosidade e às vezes com desprezo e eu fazia meu melhor para ignorar os olhares.

    Dois dias atrás sasaengs me perseguiram quando fui até uma farmácia. Eu não queria sair hoje, não quero dar motivos para as pessoas falarem de mim. Mas Leo disse que estaria tudo bem, então eu fui. Esperando meu pedido no balcão, meu celular vibrou e vi duas notificações diferentes de mensagens.

    A primeira era uma foto que Nicki acabara de enviar em uma conversa em grupo do Red Smoke. Ela está gravando mais um MV, na foto, Nicki aparece usando um maio preto e um grande casaco de pele branco e ao lado dela quatro dançarinos, todos homens, usando calças justas e casacos como o de Nicki. Tanto Nicki quanto os dançarinos usavam salto alto. Me senti inspirada por Nicki, diferente de mim, que estava simplesmente tentando me esconder e não deixar que ninguém me visse, Nicki não tinha se deixado abalar pelas críticas pesadas que tinha recebido.

     A outra mensagem era de Blanca, em uma conversa privada. Onde vc está? ela perguntava Sonhei com um casamento e isso foi bem estranho, vc e Leo vão casar um dia? Blanca e eu andamos muito próximas desde a minha volta para a Coreia. Eu acho que ela me entende, afinal, ela é nasceu e cresceu no Japão tendo aqueles olhos azuis chamativos. Mais do que isso, ela está chateada. KangNam vai passar meses viajando, fazendo uma turnê. Eu acho que ficaria triste como ela, se fosse Leo que estivesse se preparando para passar meses fora.

    - Cheddar duplo e batata grande para a viagem. – disse a atendente colocando um saco de papel no balcão.

     Leo sorriu e pegou o pedido, passou um braço pelas minhas costas e me puxou para perto dele. Não nego que eu tenho um raciocínio lento e que Leo também tem às vezes, mas dessa vez ele pensou rápido e me manteve perto de si. Me levando para longe de todos os olhares maldosos que eram lançados na minha direção.


Notas Finais


Obrigada por ler e desculpe qualquer erro!
Até o próximo.
~chu


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