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História Red Wall - Capitulo 3


Escrita por: SoraKin

Notas do Autor


To tão feliz, que vocês gostaram dessa maluquice minha kkk, agradeço de coração pelos comentários!!

Capítulo 3 - Capitulo 3


-Mas que droga!! – Gritei esmurrando a parede.

-Ele sempre surta assim? – Ouvi Alisson falando para Scott.

-Quando as coisa não dão certo, geralmente.  – Sinto ele pegando em meu ombro. – Fica calmo cara. Se o Stiles do futuro não tivesse sobrevivido, ele não teria voltado pra te salvar.

-Isso mesmo, ele se salvou então, mas como? – Pergunta Alisson.

-Quando ele me salvou, ele mudou a linha do tempo. Talvez ele nem tivesse sido capturado se eu fosse assassinado. Eu deveria estar morto, só assim Stiles não correria perigo.

-Pelo amor de Deus!!! Sentimentalismo barato não! O cara inventou uma porra de maquina do tempo por você. Ele passou anos estudando o espaço tempo só pra te salvar? Se continuar com essa merda, eu mesmo te mato porque, você não merece ele.

-Alisson, por favor...

-Não Scott, ele precisa ouvir. Se sentindo o dono de si, nunca ouvia o que Stiles tinha a dizer sobre nós. Espero que esteja arrependido de ter matado meus homens, e agora seu desgraçado, você vai salvar o Stiles! Entendeu?

-Essa mulher é o que?

-Uma sobrevivente. Vai por mim, não a deixe brava. – Scott suspira. – Preciso cuidar do meu ferimento antes de irmos.

Aproximei-me de Scott para avaliar melhor seu braço. A blusa social azul já estava encharcada de sangue. Mesmo se tivesse sido um pequeno corte, era mais profundo do que ele estava alegando.  Rasguei a manga da blusa, do punho até o ombro. A bala passou de raspão, mas não cortou só a pele, ele precisaria de pontos urgente.

-Vou buscar meu kit no carro. – Disse Alisson saindo correndo.

Peguei a manga da blusa rasgada e amarrei em seu braço, tentando parar um pouco o fluxo de sangue. Mesmo com o resmungo de dor, continuei, afinal não poderia deixar que ele perdesse muito sangue, e não podíamos ir até o hospital no momento.

-Cheguei. – Ela me entrega a maleta. – O que? Não sou delicada para fazer pontos.

-E por acaso eu sou?

-Pelo aperto no braço dele, você é um ogro. Mas pelo menos o sangue parou um pouco de sair.

-Eu não consigo controlar a força desse braço às vezes.

-Imagino.  – Ela fitou meu braço mecânico. – Como você o perdeu?

-Stiles não te contou? – Ela negou. - Meu primeiro trabalho. Arrancaram meu braço. Parecia que o cara foi la só pra isso sabe, sem armas, só uma faca enorme, ou espada, não me lembro muito bem. Ele tentou arrancá-lo de qualquer jeito.

Peguei os materiais na maleta, enquanto falava com Alisson, era a primeira pessoa “estranha” que eu conversava tranquilamente. Eu deveria pedir perdão a ela um dia. Matar os homens que trabalharam com ela era imperdoável. Se fosse eu, não teria perdão, e la estava eu, falando com ela como bons amigos, e ela não apontou a arma pra mim uma vez. Ou ela confiava muito em Stiles, ou tinha mais alguma coisa envolvida nessa historia toda.

-É claro que arrancaram o braço dele. Ele tem a tatuagem sagrada. Ou tinha no caso.

-O que? Scott, isso é algum tipo de brincadeira?

-Não to brincando. Meu pai sabia o que significava daquela tatuagem. Então mandou arrancarem de alguma maneira, a pele, ou o braço o que fosse mais fácil.

-Espera, você sabia?- Perguntei.

-Epa, epa! – Ele ergue as mãos em sinal de rendição. – Descobri tipo ontem falou? Era por isso que estávamos brigando quando você chegou.

-Aquele desgraçado! Vou arrancar a pele dele, depois arrancar membro por membro, e colocar de volta e ver tudo apodrecer enquanto ele come a própria merda.

-Que nojo Derek, é meu pai que estamos falando ta ok?

-Seu pai é um escroto Scott. – Fala Alisson. – Você sabe disso.

-Claro que eu sei, satisfeita? E você Derek costura logo meu braço porra. Vamos logo salvar Stiles.

-É que, é tudo tão surreal, eu to no meio de uma porra de reviravolta, e parece que ta piorando cada vez mais. – Suspirei, me controlando para não surtar o suficiente pra ir la imediatamente, e matar Deucalion, sem deixar rastros, e arrastar Stiles para o lugar mais longe do mundo e que nunca mais sejamos encontrados. Era pra ser um dia normal. E porque eu não vi os sinais? A porra dos sinais, estavam todos la. Como eu confiei em um homem como aquele. Eu estava tão ferrado.

-Sinto lhe informar Derek, mas vai piorar.

-Como assim Alisson?

-Não posso te dizer agora, meu pai sabe mais sobre o assunto, mas sua tatuagem, ela é tipo um sinal de uma família sagrada sabe? Você é importante, e por isso uma ameaça ao Deucalion.

-Alisson, depois, deixa isso pra depois. – Fala Scott.

-A coisa vai ferver de qualquer jeito querido. E você sabe que nós temos que ajudá-lo. Príncipe Derek.

-Príncipe? – Essa mulher é maluca?

-Alisson! Cala a porra da boca.

-Ei, calminha ai queixo torto. Não ta mais aqui quem falou.

Comecei a costurar a pele de Scott, surpreso, por ele estar tão calmo, mesmo sem anestesia, e com a terrível dor que estava sentindo.

-Tudo bem? – Perguntei.

-Não... Ta e não ta sabe, é que a decepção com meu pai ta muito recente ainda. Ele era como um herói pra mim. Sempre pareceu tão correto. Ate que ouvi ele falando com Ennis, que você não passaria daquele dia. Fiquei tão horrorizado com a idéia de ele te matar. Você o tratou como um pai e era como o irmão que eu não tive. E pareceu que você só era mais um que virou uma pedra em seu sapato. – Vi que uma lagrima caia em seu rosto. – E ele nem negou quando perguntei. Só confirmou mais ainda minhas duvidas.

-Duvidas? – Perguntei.

-Que ele não chegou aonde chegou honestamente. Ele cortou muitas cabeças no caminho, manipulou quem precisava, e pior, acabou com nossas vidas.

Eu não sabia o que dizer. Se eu estava possesso com a manipulação, e com toda essa historia macabra, imagina Scott. O cara era o pai dele. Não é como se ele pudesse esquecer tudo que o pai lhe ensinou, ou o que passaram juntos. É como perder alguém que ainda esta vivo. É ter que se esquecer de uma pessoa, que você se espelhava. Mas eu sabia que não tinha como esquecer um pai. Talvez por perdê-lo tão jovem, até que sim. Mas esquecê-lo de vez, mesmo ele sendo o próprio demônio encarnado? E Scott era bom demais, sempre foi uma ótima pessoa, eu espero que isso não o quebre.

-Acabei. – Disse assim que terminei com seu braço. Não era o melhor trabalho que eu tinha feito, ia ficar uma cicatriz feia, mas ia sobreviver.

-Derek? Prometa-me uma coisa?

-Claro Scott.

-Quando tiver oportunidade, mate ele.

-Voce ta falando sério?

-Sim, eu quero que seja você, são não deixe que eu veja.

-Certeza Scott, podemos prende-lo, e..

-Certeza Derek, eu nunca o perdoarei, mas não sou capaz de puxar o gatilho. Ou ver você fazendo.

-Eu tampo seus olhinhos sexys Scott.

-Alisson, ta brincando né? – ele pergunta

-To tentando quebrar o clima ruim. Pensamentos ruins dão mal resultados a nossas missões.  Logo você terá o Stiles, e poderemos ir até a capital em busca de respostas. Tudo vai dar certo. Agora, carro. – Diz ela indo em direção a porta da garagem que ainda estava aberta.

-Capital? Pra que? – Perguntei.

-Respostas Derek, que eu não sou digna de te dar.

-Essa mulher me irrita um pouco.

-Eu sei. Logo você se acostuma. 

-Espera. – Falei parando no lugar, fazendo Scott bater em minhas costas.

-O que foi cara? Precisa ir ao banheiro?

-O carro de Stiles, ta cheio de armas. E precisamos urgentemente da grandona.

-O que porra é uma grandona Derek? – Pergunta Alisson – Se for uma mulher, espero que seja muito boa de briga, por que precisamos de gente habilidosa.

-Quando você ver, vai entender. – Ela me olha estranho. – O que? Depois pergunte para Stiles não pra mim. Apesar de que ele nem sabe que construiu aquela coisa maluca.

-Mas ele vai adorar descobrir como fez e documentar tudinho. – Fala Scott. O que me faz rir, é a cara dele. Já consigo o imaginar falando sem parar de como aquela arma era impressionante e desmontando-a e remontando com uma velocidade impressionante.

-Ele vai sim – Falei sorrindo.

-O amor é lindo não é Derek?

-Do que você ta falando? – Mas que mulherzinha insuportável.

-EU? Nada. Entrem no carro, agora!

-Mandona você em?

-Calado.

 

O carro estava do jeitinho que eu deixei. Ate a marca da minha mão ensangüentada.  Isso era bom, já que eu estava bem interessado no conteúdo do carro. Eu não havia parado para analisá-lo ainda, mas ele era bem moderno. Não digo só tudo o que Stiles deve ter colocado nele para se manter vivo no futuro, mas o modelo, as rodas. Era um carro incrível.

-Não vai abrir? – Pergunta Alisson.

-Eu não tenho chaves. – E para falar a verdade, não me lembrava nem se peguei ao sair do carro quando vi o prédio pegando fogo.

-Mas é um idiota. – Fala ela pegando uma chave de fenda em seu carro. Ainda consegui ouvir mais alguns palavrões sendo murmurados. Mas que mulher sem paciência.

-É assim Derek, que se faz. – Ela pegou a chave de fenda, dando um golpe certeiro no vidro do lado do motorista. Mas não esperávamos que ela levasse um choque e fosse arremessada dois metros longe do carro.

-Alisson, você ta bem?

-Mas que porra foi essa? – Diz ela ainda sentada no chão tentando se levantar.

Olhei para o vidro, estava intacto. Nenhum tipo de arranhão. Toquei levemente percebendo que não havia nenhuma marca.

-Esse carro é vivo? – Fala Scott também de boca aberta como eu.

-É do Stiles, imaginaria o que? – Alisson se levanta, e não sei como, mas a entendo, ainda mais brava que antes.

-Tenta abrir. Ele deve ter um sensor alguma coisa que só Stiles colocaria.

-Eu não encosto nessa merda de jeito nenhum. – Falei.

-Derek pelo amor de deus, pense como Stiles um pouco. Quem é a única pessoa que poderia dirigir esse carro?

Esse carro maluco, se eu tomar um choque, eu mato o Stiles depois. Não mato de verdade, mas que dou uns tapas nele, eu dou.

-Vai abrir ou não cassete?

 -Calma merda. – Vamos la Derek, de uma vez, é só abrir. Pensei me dando conta que pensar é bem mais fácil que agir. Que vá a merda, como posso ter medo de um choque? Que se foda, abri o carro de uma vez, até me assustando quando a porta veio com tudo para o meu lado.

-Não disse? – Tive que agüentar o sorriso zombador de Alisson.

Entrei no carro, pegando rapidamente a arma maior que tinha ali, e entregando nas mãos de Scott.

-Isso é a grandona? – Ele pergunta. – Cassete que peso.

-Parece que sim.

-Mas porque esse nome?

-Ela é grande? – Indaguei. - Ta legal, apelido dado em momento de vida ou morte.  – Dei de ombros.

-E porque tantos botões? – Pergunta Alisson entrando no carro.

-Olha, eu não tive tempo de descobrir. Você sabe...

-Stiles. Eu sei. – Ela me corta. – Você dirige essa maquina maluca, eu e Scott vamos no meu carro. Atacamos com essa arma incrivelmente grande, e resgatamos todos.

 

Eu não havia reparado ainda no cheiro que Stiles deixou no carro, e até em seu casaco. Tudo me lembrava ele. O cheiro que eu sentia quando o abraçava, e invadia minhas narinas, me deixando feliz por estar em casa. Percebi que não era o prédio que ele tinha como sede de seu trabalho minha casa. Meu lar era Stiles, seu sorriso, seu bico quando fica nervoso, a cara cheia de graxa, os cabelos cheirando a fumaça, por mais vezes que eu gostaria. Como eu queria ouvir sua voz de novo, e dizer tudo que estava guardado nesse momento. Eu não me perdôo ainda por não ter aproveitado esses anos ao seu lado.

Continuei pensando em Stiles, e como eu era um grande e tremendo idiota por só ter percebido estar apaixonado agora, e mal percebi que estávamos chegando a mansão imponente de Deucalion. O lugar era super bem protegido, e teríamos que entrar de maneira sutil, ou matar todos que veríamos pela frente. O que renderia mais alguns machucados.

Parei o carro uns metros antes do muro que envolvia o grande terreno da mansão. Alisson parou o carro logo atrás. Olhei pelo retrovisor o carro com os dois, e passei os olhos pela arma que Stiles havia deixado. Que se foda a sutileza. É hora de improvisar. Peguei a arma e sai do carro, olhei para Alisson que já se preparava para sair do carro também.

-Espera, não sai.

-O que foi?

-Confia em mim, e fica no carro. Entra assim que eu abrir caminho no portão.

-Espera Derek, você é maluco? Não vai sozinho não.

Não me dei ao trabalho de responder. Corri o mais próximo do portão que podia sem ser notado, peguei a arma, e a apoiei em meu ombro. O tiro no portão foi certeiro. O portão explodiu com uma facilidade gigantesca. A fumaça começou a desaparecer alguns segundos depois, e o que sobrou foi a entrada completamente livre, e levemente destruída, essa que Alisson passava agora em alta velocidade com o carro. Corri atrás dela, com a arma ainda na mão. Eu acabaria com a entrada da mansão. Eu sabia que era uma pena, já que era uma belíssima casa. Mas não era hora de apreciar belas estruturas da engenharia, era hora do resgate.

Do jardim da frente, vi que Alisson e Scott já saiam do carro, que havia sido parado em frente à porta de entrada.

 -ABAIXEM-SE!

Não esperei que eles respondessem, vi que vários homens já saiam da casa armados, então rapidamente apontei a arma e mais um tiro foi lançado. Seus corpos foram jogados igual papel, e a entrada estava completamente destruída e livre para entrarmos.

-Stiles deveria ter feito essa arma antes. – Sussurrei.

Alisson e Scott já estavam dentro da casa quando finalmente consegui alcançá-los. O terreno era grande, e tive que largar a arma no caminho para poder correr com mais velocidade. Apesar de ser uma ótima arma, era pesada, me deixando mais lento.

Quando passamos pelo primeiro cômodo que não foi atingido pelo disparo, vi que Alisson foi puxada por um brutamonte maior que eu e prensada contra uma parede. Fiquei com medo de utilizar a pistola que Stiles me entregou e machucá-la, já que não sabia a extensão do que aquelas balas poderiam destruir. Rapidamente chutei a perna do cara, e senti que o osso havia se quebrado. Quando ele soltou Alisson atirei sem remorso. Enquanto isso Scott atirava em mais dois que apareceram atrás de nós.

-Você esta bem? – Perguntei para ela.

-Melhor do que nunca. Onde eles podem estar?

-Porão. – Scott responde.

-Mas não vejo a entrada.

-Esta nos fundos, fica mais fácil a entrada e saída. – Respondi.

Scott caminhou na nossa frente. Passamos pelos cômodos alcançando os fundos da mansão. Durante o caminho não encontramos mais nenhum inimigo, o que me fez agradecer mentalmente o fato da arma ter acabado com a maioria na entrada.

-Ora ora, se não é meu filho pródigo e meu antigo e melhor funcionario. – Ouvi a voz conhecida atrás de mim. Eu sabia que era Deucalion antes mesmo de me virar.

-Ora ora, se não é o capeta encarnado. – Fala Alisson.

-Conheço você garota?

-Não, mas vai ser a ultima coisa que vai ver. – Ela pega sua pistola apontando diretamente a face de Deucalion.

-Se atirar, eles matam seus amiguinhos, e Stiles também, não se esqueçam.

-Desgraçado! Cadê eles?

-Calma Derek, tudo será resolvido.  Tenho uma proposta de acordo com vocês, o que me dizem, querem ouvir?

-Nos de o desprazer de ouvir.

-Derek fica, e eu liberto todos os outros.

-Feito. – Falo sem pensar.

-Você aceitou muito rápido Derek.

-Cadê eles? – Eu não tinha paciência. Eu só queria que Stiles fosse salvo, e ele era maluco de achar que eu sairia sem lutar, até parece que não me conhecia.

-Venham comigo.

Ele caminhou enquanto Alisson apontava a arma contra ele. Nos fundos da casa, podíamos ver a entrada do porão, aberta e quatro pessoas ajoelhadas no chão, todos muito ensangüentados, e Stiles desacordado ao lado deles. Três homens armados nos fitaram com cara de poucos amigos assim que colocamos os pés fora de casa.

-Podem solta-los, nosso querido Derek vai ficar.  – Deucalion olhou para seus capangas,que assentiram, soltando a corda que envolvia os pulsos dos quatro de joelhos. Eles se levantaram com dificuldade indo em direção a Alisson que os recebeu, verificando que não havia sido somente a batida, mas também que eles tinham apanhado muito. Senti a forma ameaçadora que ela olhava para Deucalion e os outros. E eu não podia culpá-la, afinal, eram seus amigos que estavam ali, mancando e caindo aos seus pés.

-Alisson, presta atenção. – Ela olhou pra mim. – Pegue Stiles e corre pra fora daqui.

-Derek..

-Por favor?- Implorei.

Depois que senti que precisava pensar em um modo de sair vivo daquela merda, enquanto olhava Alisson erguendo um de seus amigos para levá-los embora, ouvi dois disparos bem ao meu lado assustando tanto eu quanto Deucalion.

-Mas que merda? -Scott soltou.

Stiles estava de pé apontando a arma para o terceiro e ultimo homem ainda de pé, tirando Deucalion.

-Stiles? Você deveria estar desacordado até amanha!

-Deveria se não fosse o idiota do seu capanga dar metade da dose.

-Stiles, abaixe a arma, vamos conversar.

-Tenho cara de idiota? Eu ouvi tudo do caminho até aqui. E já estou calejado de saber que seus métodos não incluem conversa.

Mais um disparo. Assim como os outros, Stiles deu um tiro na testa do homem a sua frente, fazendo o corpo cair formando uma pequena pilha de corpos no chão. Eu estava desnorteado. Stiles jamais foi capaz de machucar uma pessoa, ou de matar alguém. Aquele Stiles estava fazendo meu cérebro entrar em combustão e não pude deixar de perceber que ver como era excitante vê-lo tão agressivo daquela maneira.

-Stiles? – Alisson gritou. – Corre porra!

Assim que ele ouviu, virou pra trás, vendo dois homens que saiam do porão vindo em nossa direção. Percebi que eles alcançariam Stiles primeiro. Se eu não fizesse algo, eles o pegariam e eu voltaria pra estaca zero.

Stiles correu em minha direção, o abracei com um braço e mirei nos dois homens, mas Deucalion me empurrou fazendo com que eu perdesse o alvo. Scott atirou em um deles, acertando seu joelho. O outro homem continuou correndo em nossa direção, mas Scott se jogou em sua frente, o prendendo com seu corpo.

-Corram agora! – Ele gritou

-Mas e você?

-AGORA!

Corremos em direção a casa, passando pelo mesmo caminho que viemos, vi o carro que Alisson entrou com Scott, e ajudei seus amigos a entrarem, dando sinal para Alisson dirigir. Peguei a arma no caminho, no mesmo local que havia deixado, mas não parei de correr, sabendo que Stiles estava logo atrás de mim. Quando passei pelo que sobrou dos portões olhei pra trás, eu não poderia deixar Scott, então puxei Stiles até o nosso carro, e pedi para que ele dirigisse, segurei a arma no ombro apontando para a entrada da casa, enquanto Stiles dirigia com velocidade. Mas antes que eu atirasse para assustá-los e poder pegar Scott, ele mesmo surgiu nos surpreendendo por estar sozinho.

-Entra rápido! – Falei abrindo a porta para ele. Saímos em disparada, sentindo que ainda fomos atacados por alguns tiros. Esses que logo ficaram distantes.

-Estou sem palavras. – Fala Scott, quando já estávamos próximos da entrada do túnel.

-Você esta sem palavras? Eu quase defequei na roupa.

-Falando nisso Stiles, da onde saiu toda aquela coragem?

-Não sei Scott, talvez seja convivência com o senhor cara amarrada do meu lado. – Ele diz me olhando. – Derek, nós precisamos conversar.

-Eu sei, mas vamos deixar pra depois ok?- Respondi. Não era porque eu não queria,  longe disso, se eu pudesse falaria com ele tudo que eu precisava dizer e mais um pouco. Mas eu necessitava urgente de um banho, comida, e visitar o hospital. Eu sentia que meus pontos haviam sido abertos de alguma maneira. E eu queria muito saber se Stiles estava bem. Pelo que ouvi na mansão, eles o drogaram, e eu sabia que as chances de ser uma droga pesada e maléfica ao organismo eram bem grandes. Eu cuidaria dele, e teria o tempo que eu precisasse para conversarmos. E claro parar de perder tempo.

 

 


Notas Finais


Desculpem os erros, as vezes deixo passar sem querer rsrs, espero que tenham gostado..


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