História Redécouvrir le bonheur - Confronto e Desespero

Julieta já tinha chegado ao sexto mês de gestação, nesses dias que se passaram, ela estava engolindo muito sapo por conta de Susana que a cada dia queria estar mais perto de Aurélio e tentava a todo custo fazer com que Aurélio desse atenção somente para ela, e estava conseguindo.

Naquela manhã Julieta necessitava do seu marido, ela o queria, há dias não se tocavam, eles estavam nos amassos, se beijando, acendendo o fogo da paixão e atrás da porta se encontrava Susana ouvindo os beijos e as declarações de amor, então agiu, bateu na porta cortando todo o clima presente.

Julieta se levantou da cama e foi direto para o banheiro tomar seu banho para começar seu dia, Aurélio foi atrás mas ela trancou a porta, ele então tomou banho no outro banheiro se arrumou e desceu.

Enquanto tomavam café Julieta descia as escadas lentamente, em silêncio, sem nenhum apetite mas foi até a cozinha e estava lá os dois tomando café, intertidos com os progressos de Susana na empresa, nem notaram sua presença , então ela saiu, foi para a empresa, adiantou umas papeladas, graças a Deus Elisa voltava na mesma semana, para ajuda - la para quando ela ficasse de licença, sua amiga tomasse as rédeas do lugar.

Cansada ela decidiu ir ver sua sobrinha, estava com saudades, precisava conversar um pouco com sua irmã, ver seu pai para poder espairecer um pouco.

Na mansão Sampaio, Maria se encontrava brincando com Helena, a menina dava muitas gargalhadas, enquanto Mariana estava a procura de babás para sua pequena,porque ela queria muito voltar para a faculdade e no telefone ela nem notou que sua irmã entrava em casa.

Julieta se aproximou de Maria e ficou olhando ela brincar com sua sobrinha, tinha jeito pra criança.

- Boa tarde - Julieta cumprimentou a mulher

- Boa tarde, você deve ser Julieta - estendeu a mão

- Sou eu sim - Retribuiu o aperto de mão - E você é?

- Maria

- Ah então você é a Maria, a namorada do papai - sentou ao lado dela - É um prazer te conhecer

- O prazer é todo meu - Sorriu simpática

- Cadê papai ? - Olhou para a sala

- Seu pai saiu, daqui a pouco ele volta - respondeu

- Posso pega - la um pouco?

- Claro - Deu Helena a Julieta

- Oi minha pequena - Abraçou a bebê com amor - que saudades .

Elas ficaram ali na sala conversando enquanto dividiam a atenção para a bebê, e então Mariana chegou .

- Julieta, que bom que veio - Abraçou sua irmã - Como você e meu sobrinho está?

- Estamos bem, mas não vejo a hora dele nascer - Passou a mão na barriga

- Só falta três meses, vai dar tudo certo - Colocou ânimo

- Eu espero - Arqueou a sombrancelhas chamando a atenção de Mariana

Mariana como não era nada besta, sentiu que algo se passava com Julieta e decidiu ser um apoio para a irmã como ela sempre foi nos momentos que ela precisou.

- Maria, você poderia ficar com Helena, alguns minutinhos só pra mim mostrar uma coisa para Julieta?

- Claro que fico - Sorriu animada

Julieta e Mariana subiram para o quarto, ela realmente achava que sua irmã queria lhe mostrar alguma coisa.

- O que quer me mostrar? - Perguntou sentando na cama

- Nada, Eu percebi que não está bem, o que houve ? - Pegou na mão de sua irmã

- Está tão na cara que não estou bem?

- Sim, fale pra mim?

Julieta respirou fundo

- É a prima de Aurélio que chegou há um mês em nossa casa, desde o primeiro dia que a vi, não senti coisa boa nela, Elisa também não e a cada dia que passa ela mostra a face dela, ela não quer ser apenas prima de Aurélio, ela quer Aurélio - Ela já tinha lágrimas nos olhos

- Mas Aurélio não vê isso? - Se indignou

- Ela é outra pessoa na frente dele e tenho certeza que se eu falar algo, ele não vai acreditar em mim - Passou as mãos no cabelo - Eu nem tenho mais a atenção dele.

- Julieta, você precisa intervir, você precisa mostrar que quem manda é você .

- Eu tentei Mariana,mas quando vi que Aurélio não percebia que eu estava mal, eu deixei de lado, estou focando em Camilo - Passou a mão na barriga.

- Você faz bem, mas não se abata por causa dela, e não se preocupe, Aurélio te ama, fale com ele - Sorriu

- Não acho uma boa idéia.

- Faça o que sentir vontade, mas não fique triste .

Julieta e Mariana ficaram conversando por mais algumas hora, então Julieta foi para casa descansar a mente.

Chegando em sua casa, Julieta encontrou Aurélio no sofá com Susana, eles estavam conversando sobre a empresa e ela estava tirando suas "dúvidas", Julieta quando os viu, deu boa noite e subiu, Aurélio logo foi atrás, e chegando no quarto viu ela retirar os sapatos e massagea - los.

- Porque demorou tanto meu amor? - Perguntou se abaixando e retirando o outro sapato dela

- E você se importa? - Ela retrucou

- Está acontecendo alguma coisa? - Franziu a testa não reconhecendo sua esposa

- Você está tão focado em sua prima que nem notou que já faz mais de uma semana que estou chegando esse horário, você não me beija mais, não me toca, não conversa comigo, sobe para o nosso corpo depois que estou dormindo - Respirou fundo não querendo chorar - Que dia é minha consulta Aurélio? - O silêncio reinou - Me diz? Eu te falei ontem - Ele continuou em silêncio - A consulta é amanhã Aurélio, eu já estou de 6 meses - As lágrimas correram

- Meu amor me perdoe - Foi se aproximar, mas ela estendeu a mão o impedindo - Julieta eu sei que relaxei em tudo, mas é que preciso ajudar Susana, ela precisa de mim, e eu acabei focando apenas nisso - lamentou

- Então você confessa que Susana está sendo seu foco? - As lágrimas desceram - Eu vou falar uma coisa e você goste ou não eu preciso falar, Eu não confio em Susana, ela quer estar o tempo todo ao seu lado, até fora do expediente do estágio, ela faz questão de todo o jantar falar sobre os momentos que vocês passaram na infância, me deixando sempre por fora da conversa, se eu chego ela sai, te chama toda madrugada pra ir na cozinha com ela, quer ficar deitada no seu peito - Engoliu o choro - Ela gosta de você, mas sinto muito te dizer, não é um amor de prima e sim de uma mulher.

- Você está ficando maluca Julieta, eu e Susana sempre fomos muito unidos, não fale asneiras - Ele ficou indignado com a suposição de Julieta - Susana é como uma irmã pra mim .

- Você a considera como irmã, mas ela não, você está cego e não percebe e eu não vou me responsabilizar em abrir seus olhos, você terá que fazer isso - Ela virou de costas - Eu irei tomar banho, com licença - Ela se retirou para o banheiro.

Aurélio ficou parado no meio do quarto pensativo com as palavras de Julieta, ela estava se sentindo tão só a ponto de pensar essas coisas de Susana? Ele se indignou e então preferiu sair um pouco.

Mais tarde, Julieta desceu para jantar, e não encontrou nem Susana e nem seu esposo, jantou sozinha e foi para o escritório ver algumas papeladas que tinha trazido pra casa.

[...]

Lendo alguns papéis, ela nem notou que uma figura feminina entrava no escritório, até que ela foi tirado do foco em que estava.

- Aurélio saiu atordoado o que você fez? - Susana cruzou os braços

Julieta ficou estarrecida com a audácia da mulher em sua frente e tirando o óculos e afastando os papéis ela olhou bem para Susana.

- Com que direito você entra no meu escritório, me fazendo perguntas que não lhe diz respeito? - Encheu o peito, já estava nervosa com os acontecimentos e não daria o braço a torcer para a mulher que estava tirando sua paz.

- Ah! Você fala? - Foi irônica - Eu particularmente Julieta - Andou pelo escritório passando os dedos nos livros - Não me importo com o que você diz, eu só me importo com Aurélio - Pegou um livro na mão .

- Isso você não precisava nem perder o tempo vindo me dizer, está na cara que você não só se importa como tem sentimentos nojentos por Aurélio - Arqueou a sombrancelhas

- Se estivesse tão na cara, Aurélio teria acreditado quando você abriu essa sua boca grande para coloca - lo contra mim - Deu risada - Eu ouvi sua conversa e confesso que ri um pouco quando ele te chamou de maluca .

- O que você quer Susana? - Cruzou os braços

- Eu quero Aurélio, quero ele pra mim, somente pra mim - Ela tinha um olhar fixo e psicótico

- Vocês são primos, não deveria ter esse sentimento por ele - Explicou 

- Chega desse discurso, eu já sei que não deveria, mas eu o amo desde muito nova, quando éramos adolescentes éramos tão unidos que prometemos um ao outro que casariamos e nunca nos separariamos, mas crescemos e Aurélio começou a levar tudo o que planejamos na brincadeira - Começou a chorar - Ele veio para São Paulo e foi viver a vida dele, conheceu aquela loira nojenta Josephine, mas não ficaram juntos e quando eu pensei que poderia conquista - lo você apareceu - limpou as lágrimas

- Você é doente, esse amor que sente por ele é abominável - Se Indignou

- Eu sou louca por Aurélio, e nem você e nem ninguém vai me impedir de conquista - lo - Apontou o dedo na cara de Julieta - Aurélio pode até ter casado e te engravidado, mas ele ama a mim .

Julieta deu uma risada irônica

- E o que mais? - Provocou

- Eu vou lutar por ele até minhas últimas forças, e você vai ver que ele vai me querer, você é sem graça , não é bonita - Falava caminhando em direção de Julieta - Aurélio precisa de mais, você não chega ao meus pés, eu sou muito melhor que você - Ela já se encontrava na frente de Julieta, apenas a mesa as separava e então continuou a soltar o seu veneno - Saia do meu caminho, você pode se machucar - olhou para a barriga dela - Você não vai querer perder essa coisa que você chama de bebê não é mesmo?

Os segundos que se passaram foram rápidos, e quando notou já tinha desparado um tapa na cara de Susana, fazendo a mesma arregalar os olhos não acreditando que Julieta fez aquilo.

- Olha bem pra mim - Julieta apontou o dedo - Você não me conhece, então você não deve saber que eu não aceito ameaças de ninguém, muito menos ao meu filho, você é baixa, fica mendigando atenção de um homem que te olha como se fosse uma irmã, eu tenho a plena certeza que Aurélio me ama e não irá cair nos seus encantos de Quinta, porque quando sua máscara cair, a única coisa que ele vai sentir de você é nojo - Respirou fundo - Agora saia do meu escritório agora - Apontou para a porta.

Susana saiu com a mão no rosto e Julieta sentou passando as mãos no cabelo, e do lado de fora a discórdia era plantada.

Na cozinha Aurélio deu um copo d'água para Susana que soluçava fingindo.

- Ela me chamou no escritório, me falou um monte de barbaridades, dizendo que eu gostava de você como mulher e quando eu fui me defender ela me deu um tapa - Ela chorava montando bem seu teatrinho .

Aurélio ficou surpreso,não sabia que Julieta era tão ciumenta a ponto de agredir, mas na verdade o que estava acontecendo era que Aurélio estava cego e juntando uma coisa na outra a versão de Susana batia direitinho.

- Não chore Susana, eu irei falar com Julieta - Ele ia sair mas ela pegou a mão dele

- Não vá agora, fique comigo - Ela dramatizou

Aurélio ficou pensativo e depois de "acalmar" Susana ele foi até o escritório ver Julieta.

Ela se encontrava chorando, sua gravidez estava a deixando mais sensível que o normal, ela não queria ligar para as palavras que foram desferidas a ela, mas não teve como a insegurança já tinha sido plantada.

- O que você fez com Susana? - Aurélio falou bravo

Julieta ficou em silêncio arrumando suas coisas e se levantou e ficando frente a ele, ela diz.

- Vejo que você se deixa ser manipulado rápido,a sua prima não é nada do que você pensa, mas verdade vai chegar, Boa noite - Se retirou .

Aurélio passou a mão na cabeça,não sabendo o que fazer, enquanto Julieta no quarto que seria de Camilo, deitou no sofá e chorou se sentindo só, Aurélio batia na porta, mas ela não atendia.

[...]

Durante a madrugada Julieta acordou com uma dor horrível na barriga, ela sentou rapidamente no sofá assustada, Camilo estava mexendo muito e ao se levantar para tomar algum remédio, ela notou que o sofá estava manchado de sangue, ela se desesperou, queria chamar por Aurélio, mas o orgulho falou mais alto e ela decidiu agir sozinha.

- De novo não - Ela andava devagar saindo do quarto - Por favor Camilo fique comigo - Ela passou a mão na barriga tentando acalmar os movimentos dele, mas em vão o bebê não entendia.

Ela desceu as escadas com a roupa de dormir mesmo e pegou seu celular ligando para Mariana.

- Mariana? - Ela disse com voz de dor

- Julieta? - Mariana levantou da cama preocupada - O que houve?

- Mariana vem me buscar em casa, estou sangrando, não quero chamar Aurélio e Elisa é mais longe daqui - Ela fechou os olhos por conta das dores que aumentava.

- Não se preocupe, eu já estou indo.

Mariana pegou um sobretudo e sua chave, avisou a Brandão e saiu em busca de Julieta.

Já na frente de casa, Julieta esperava sua irmã e gemia de dor baixinho para que ninguém a escutasse, ela chorava com medo de perder seu bebê, logo sua irmã chegou e a pegou colocando dentro do carro.

Na estrada elas conversaram e Julieta contou tudo deixando a irmã nervosa, ela acelerou o carro para chegar a tempo, não queria que ela sofresse a dor da perda, e chegando no hospital levaram Julieta para a emergência.

Mariana ficou toda a madrugada com sua irmã, ela ficara em observação, ela teve sangramento por conta do nervoso e esforço físico, os médicos afastaram ela do trabalho, proibiram o uso de salto alto e passou remédios e chá para acalma - la e que não prejudicaria o bebê.

Quando amanheceu Aurélio foi atrás de Julieta novamente e queria conversar com ela, mas ao chegar no quarto em que ela dormira estava vazio e um detalhe lhe chamou a atenção, o sofá estava com sangue, ele saiu correndo pela casa procurando ela, procurou em todos os cômodos e nada dela,ligou para Elisa e a amiga não sabia responder e também se desesperou por ver que Aurélio estava aflito.

No hospital Mariana estava na recepção esperando a hora da observação acabar, Elisa ligou para ela perguntando de Julieta e Mariana contou tudo o que estava acontecendo, ela prontamente ligou para Aurélio e também se dirigiu ao hospital .

Estava tudo um silêncio quando ouviram - se barulhos de salto alto batendo o chão, Mariana levantou o rosto e viu Aurélio e Susana de braços dados, ela balançou a cabeça em negativa e se levantou cruzando os braços.

- Bom dia Mariana - Cumprimentou Aurélio

- Bom dia - Falou de mal gosto - Você deve ser Susana - Apontou para a mulher

- Sim, sou eu, Julieta está b. .. - Não terminou de falar, pois Mariana desferiu um tapa na cara dela

Aurélio olhou abismado

- Isso é pela minha irmã e pelo meu sobrinho que quase morreu, por sua causa - Ela falava com fúria e olhou para Aurélio - Julieta esperava mais de você Aurélio

- E de você também Mariana - Retrucou

- Então estamos quites agora, mas ao contrário de você eu acredito nela - Saiu deixando ele

- Eu quero notícias de Julieta - Ele falou alto

- Pergunte aos médicos - Ela falou continuando andando.

[...]

Já era tarde quando Julieta acordou e estava almoçando, as meninas se encontravam no quarto com ela também, enquanto do lado de fora se encontrava um Aurélio aflito.

- Essa mulher tem que sair da sua casa Julieta - Falou Elisa se controlando para não ir atrás de Susana .

- Elisa eu não vou mais fazer nada, eu vou cuidar do meu bebê, ele sim merece minha atenção - baixou a cabeça - Não quero saber de Aurélio e muito menos de Susana.

- Tem razão, vamos falar apenas de coisas boas, Camilo está bem e forte, e amanhã você já sai - Elisa falou feliz .

- Só estou triste porque hoje seria a consulta do meu bebê, mas irei remarcar e irei sozinha - Empinou o nariz

Mariana e Elisa se entreolharam,mas não disseram nada, elas sabiam que Julieta estava magoada e com razão, mas elas também sabiam que Aurélio a amava profundamente e que Susana o manipilava com as artimanhas e ele como um bom homem não conseguia ver maldade já que eram primos e ela nunca demonstrava esse lado obscuro dela.

Aurélio queria entrar no quarto, mas Julieta não quis deixar, estava machucada por dentro, ela queria descanso e paz e enquanto Susana estivesse em sua casa, ela não teria, então tomou uma atitude que deixaria Aurélio desesperado.

No outro dia de manhã Julieta teve alta, com muito custo Elisa avisou a ele o horário, mas Susana deu um jeito dele chegar atrsado e encontrar Julieta entrando no carro de Mariana.

- Julieta vim te buscar - Ele falou aflito

- Eu estou indo para casa de papai, quero ficar lá uns dias, não me sinto segura em casa - Olhou para Susana que estava atrás de Aurélio

- Meu amor, eu me afasto do serviço pra cuidar de você, vamos pra casa - Implorou

- Mas Aurélio você precisa me ensinar - Susana interveio

- Susana agora não é hora - Ele falou alto

- Não escutou sua prima, você tem que ensinar ela, e eu não quero atrapalhar vocês - Sorriu irônica - Agora se me der licença, preciso descansar .

Quando Julieta foi entrar no carro Aurélio segurou no braço dela .

- O que eu preciso fazer para que fique em casa? - Ele já estava desesperado

- Mande Susana embora - deu o check mate Aurélio ficou paralisado diante de Julieta , ela sorriu sem querer - Foi o que eu pensei - E entrou no carro.

Durante a estrada ela enxugava as lágrimas, pensando que tinha perdido Aurélio por ele ficar em silêncio quando deu seu ultimato, mas no fundo ela sabia que Aurélio sempre seria dela.

[...]

Na empresa Aurélio não conseguia trabalhar, Susana estava morrendo de medo dele a mandar embora, pois ela sabia o quanto Aurélio amava Julieta, o que deixava ela mordida de raiva, então entrou em sua sala e ficou planejando algo que fizesse que ele não a mandasse embora.

Já na Mansão Sampaio Julieta chegava com sua irmã, elas entraram em silêncio, Conrado foi ver como a filha estava, conversou, deu Conselhos, um cafuné e assim que Maria chegou eles foram almoçar.

Eles estavam reunidos na mesa fazendo sua refeição, eles comiam as delícias de Mercedes e conversavam amigavelmente, mas quando Maria comeu a sobremesa não a fez bem e ela começou a tossir, Julieta deu um copo de água para ela, mas nada resolveu, então ficou desesperada quando a mulher em sua frente começou a ficar vermelha e com falta de ar.

- A sobremesa deve ter Castanha, eu sou alérgica - Ela falava com dificuldade

Julieta olhou para a comida e lembrou que Mercedes tinha triturado castanhas para por na sobremesa, ela levantou correndo e pegou Maria pelo braço, Mariana ajudou e todos foram ao hospital, Brandão que estava na sala com Helena no colo não entendeu nada.

- Pelo jeito vai ser só nos dois de novo - Olhou pra filha que brincava com a mão na boca.

No hospital Maria foi para a emergência, conseguiram tirar ela do perigo e o médico trouxe notícias.

- Como Maria está? - Perguntou Conrado

O médico pegou a ficha e procurou pelo nome dela.

- Acho que eu peguei o prontuário errado - O médico revirava os papéis e não achava o dela - Tem certeza que foi eu que a atendi?

- Sim, ela entrou com uma crise alérgica - Falou Julieta

- É a senhora que tem alergia a castanha?

- Sim, ela mesmo - Confirmou

- O nome dela não é Maria - Todos se olharam confundidos - O nome dela é Helena .