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História Redemption - Capítulo XXXVI - Breaking News



Notas do Autor


Ihuu! Oia nois aqui de novo \0/
Sim, tenho a cara de pau de demorar p postar e ainda assim fazer vcs viverem uma tremenda treta. XD
Sem mais enrolação... Boa leitura! ;)
~Marima
*~*~*
Saudações samurais!
Nossos jovens yorozuyas estão bem lascados rsrsrs
Eles vão apodrecer na cadeia? Dar um mindinho em troca da liberdade? Perder as cabeças?
Sexta, no Globo Repórter
Mentira, é aqui mesmo
Boa leitura!
~Ginko

Capítulo 39 - Capítulo XXXVI - Breaking News


— Desculpem-nos por deixá-los esperando tanto tempo, mas as últimas horas têm sido uma loucura.

Shinpachi e Kagura estavam sentados lado a lado e embora soubessem que tinham muito o que conversar (encontrar um meio de sair dali dentre os temas necessários), estavam em silêncio, perdidos nos próprios pensamentos, até que a voz feminina da loira que os levara ali ecoou na sala, que possuía apenas uma mesa e três cadeiras, nas quais eles se sentavam em duas, e a terceira fora ocupada naquele momento pela capitã.

Irina abandonou dois copos descartáveis com tampa sobre o tampo, oferecendo-os aos dois.

— Experimentem, Zizi-san faz o melhor café dessa cidade. — Sorriu simpática, embora a resposta que obtivera fora ambos a encarando com cara de poucos amigos. — Ora, vamos lá. Não estou aqui pra colocá-los contra a parede ou qualquer coisa do tipo que estiverem pensando.

— Claro, veio apenas nos fazer companhia — Kagura se pronunciara, carregando ironia em seu tom de voz.

— Bem, podemos dizer que é por aí. — Irina deu de ombros, ainda transpassando tranquilidade. — E também para tentar explicar a vocês o que estão fazendo aqui.

— Nós já sabemos o que é ser preso, não precisa explicar. — A ruiva mais uma vez ironizou.

— E quem foi que os disse que estão presos? — Levantou uma de suas sobrancelhas.

Os dois não conseguiram evitar transparecer a surpresa em suas faces, tanto que Shinpachi, que estava quase deitado em sua cadeira, sobressaltou-se e se sentou da maneira correta, ajeitando os óculos que escorregaram com o impacto.

— Não estamos? — A voz dele finalmente fora ouvida.

— Não. — Ela sorriu, se divertindo com a expressão que ambos possuíam.

Mas o momento não durou muito, pois Kagura voltou a falar.

— Se não estamos presos, então por que não nos deixam sair daqui? Existe algo na lei sobre ser ilegal manter as pessoas sem suspeitas ou algo assim, não?

— Provas, Kagura-chan. Sem provas. — Uma gota escorreu da testa do jovem.

— É, é. Isso aí mesmo.

— Você não está errada, mas bem, foi o Comandante quem nos ordenou manter vocês na sede. E ele é quem costuma ser a lei por aqui, sabe.

— Espera aí, vocês não têm nenhum tipo de lei aqui além do que o Gin-san fala ou deixa de falar? — O antigo otaku questionou num misto de surpresa e indignação.

— Claro que temos — respondeu a capitã em um tom que claramente confirmava que a ideia era absurda. — Existe uma Constituição, e um Código Penal. Obviamente. Mas a autoridade do Comandante é o suficiente para se sobrepor a isso em determinadas situações.

— E não dá no mesmo?! — Exasperou-se por fim.

— De certa forma... — ela concordou dando de ombros pela segunda vez.

— E onde ele está agora? Eu vou é chutar as bolas daquele bêbado imprestável até ele não poder mais espalhar sementes por aí.

— Ele já é estéril, Kagura-chan.

— Que seja! Até elas caírem então. — Irritou-se cruzando os braços, enquanto uma segunda gota escorria da testa do companheiro.

Mais uma vez foram pegos de surpresa, mas dessa vez por conta da risada que Irina continha em sua garganta.

— Acho que posso imaginar o porquê do Comandante os considerar tanto.

— Considera tanto que nos trancou aqui nessa sala. — A cara emburrada da ruiva conseguia esconder muito bem a mágoa.

— Sim. Exatamente — confirmou a loira, trazendo confusão aos olhos dos dois jovens.

Ela sorriu novamente, mas antes de dar continuidade a sua fala, a porta fora aberta e fechada por um de seus companheiros, o qual os garotos não reconheceram, mas não parecia tão simpático quanto a capitã.

— Uchiro. — Irina levantou-se, cumprimentando o colega, que trazia seriedade em suas feições.

Os garotos ficaram em alerta, mas nada disseram, preferindo apenas devolver o olhar que ele os lançava. Até que pela terceira vez naquela noite eles foram surpreendidos, agora pelo suspiro conformado que o tal Uchiro dera.

— Sinceramente, o quão burros vocês são para traírem a confiança de alguém como o Comandante? — Sentou-se no lugar que Irina deixara vago.

O tom que ele usava não era acusador ou repreendedor, parecia apenas uma pessoa fazendo uma pergunta aleatória, mas que sem dúvidas os considerava dois idiotas. Isso causou algo que não souberam bem definir se era indignação ou perplexidade, mas Kagura obviamente não aceitou quieta, levantando-se.

— O que está dizendo aí? Está querendo perder as bolas também, maldito?

— Kagura-chan, não piore nossa situação — o yorozuya implorou, puxando-a pela blusa, de volta a cadeira.

— Estou perguntando como podem ser idiotas ao ponto de traírem uma pessoa que confiava em vocês dessa maneira. — Ele continuava calmo, mas agora o timbre de acusação também estava presente. — E que ainda confia, aparentemente, porque vocês estão aqui recebendo café, ao invés de estarem atrás das grades esperando a pena de morte.

— Uchiro — Irina chamou-o em um tom que claramente era de alguém que tentava contê-lo, observando as expressões dos dois jovens atravessarem a linha de irritados para quase apavorados em um segundo. — Lembre-se das nossas ordens...

— Estou lembrado, Irina. Só queria lembrar a eles que possuem muita sorte de o Comandante ainda os considerar a esse ponto — declarou tranquilamente enquanto pegava um dos copos sobre a mesa. — Não vão querer? — Levantou o copo cheio, recebendo um aceno negativo dos dois, ainda que permanecessem perplexos pela fala anterior. — Não sabem o que estão perdendo, Zizi-san faz o melhor café dessa cidade. — Deu de ombros ao abrir o copo em mãos e tomar um gole.

— E-espere aí, Uchiro-san — Shinpachi então pronunciou-se, usando o nome que ouvira da capitã anteriormente. — Por que nós deveríamos estar esperando a p-pena de m-morte? Não fizemos nada dessa proporção — expressou tentando conter o pavor da ideia.

— Garotos, vocês não fazem ideia de no que se meteram, não é?

— Nós sabemos o que fizemos! Mas isso não justifica uma pena de morte — Kagura retrucou.

— É, não sabem. — Uchiro confirmou, mais para si mesmo do que para eles. — Como diabos vocês foram parar no meio do núcleo do Exército Revolucionário? — questionou pasmo.

— Nós não temos que dizer a vocês nossos motivos para nada — pela primeira vez na noite, Shinpachi utilizou-se de um tom firme e convicto, o qual nem ele mesmo sabia ainda existir dentro dele. — Porque o próprio Gin-san pode ter esquecido, mas nós ainda nos lembramos de tudo o que ele nos ensinou.

— E é por isso que eu disse a ele que tentar prender crianças que estão tão certas do que fazem nunca é uma boa ideia.

— Sensei! — Ambos levantaram-se imediatamente ao que a voz ecoou na sala.

À porta, estava Shouyou e junto a ele, Otae e Souichiro, que logo se apressaram a abraçar seus respectivos familiares. Depois dos três entrarem, vieram atrás os outros integrantes do grande grupo de Edo, acompanhados de Mayah e Rose, com as crianças.

— Como conseguiram vir ver a gente? — Kagura indagara, terminando de soltar o filho.

— Agradeça ao fato de Mayah ser a paixonite platônica de todos os soldados dessa cidade, — Quem respondera com tom divertido fora ninguém menos que Miyuki, que acabava de entrar também na sala. — inclusive do próprio comandante deles, o que os faz não querer contrariá-la de modo algum — brincou, fazendo a outra morena sorrir também divertida.

— Miyuki-san! Pensei que estivesse em Edo — Shinpachi cumprimentou-a.

— Acabamos de chegar. Viemos à jato, para adiantar a viagem — explicou simples.

— E então? Vão nos tirar daqui ou não? — A yato cruzou os braços.

— Sem dúvidas — a capitã do 13º esquadrão declarou, para alegria dos ouvintes, mas essa alegria não durou muito. — Mas não agora...

Automaticamente os jovens murcharam o peito e os ombros que antes estavam cheios pela expectativa.

— Sinto muito, Kagura-chan, Shinpachi-kun, mas vocês se meteram com a última coisa que deveriam se meter nessa cidade... — Miyuki continuou a explanação. — Envolvimento e cumplicidade, por mínimo que seja, com o Exército Revolucionário é crime punido com a vida aqui em Aokigahara.

— Espera um segundo! — Otae exclamara, pondo-se à frente da capitã, que agora pegava o outro copo sobre a mesa, acompanhando Uchiro na apreciação do café. — Vocês estão dizendo que os dois serão punidos com a morte?!

— Pessoal... — Vendo que as coisas estavam descarrilando, Irina tentou chamar a atenção, mas fora completamente ignorada.

— Isso é um absurdo, eles não cometeram nenhum crime dessa gravidade — Kondou acompanhou a esposa. Embora menos enérgico que ela, também estava sério.

— Ninguém vai fazer nada com minha mãe não!

— Espera... o papai concordou com isso? — A voz de Dango pela primeira vez na noite foi ouvida, chamando a atenção de todos para ela.

A albina menor estivera em silêncio desde o momento em que presenciaram toda a confusão no beco, quando ao fim de tudo os dois yorozuya foram levados para a sede. Estavam todos tão transtornados e indignados com a situação que sequer perceberam isso, mas não fez grande diferença para ela, já que realmente não tinha nada a dizer; tudo o que podia fazer era observar.

Gintoki ainda era um mistério para a pequena e mesmo não entendendo nada do que estava acontecendo, ao ver que Shouyou não fazia nada para impedir as ações dele, preferiu aguardar uma explicação vinda do pai ou do próprio sensei, já que confiava inteiramente no julgamento dele sobre qualquer coisa que fosse. Naquele momento, no entanto, ouvir tais palavras a obrigaram a questionar, porque se seu pai havia permitido algo como aquilo, ela não precisava mais de resposta alguma sobre suas dúvidas internas, todas já estariam respondidas.

— Acalmem-se, por favor — Mayah fora quem pedira. — Tenho certeza de que Gintoki jamais permitiria tal coisa... Certo? — Buscou confirmação em Irina e Uchiro, os quais sabia que estavam responsáveis pela situação. — Porque o que ele me disse não foi isso.

Irina suspirou.

— Estávamos tentando dizer isso desde o início.

— Pra sorte de vocês, — Miyuki voltara a falar. — Gintoki tem autoridade para adiar ou modificar as penalidades em situações específicas, se assim achar que deve. Obviamente o fato de vocês estarem aqui em custódia e não presos é a mostra de que não, não é hoje que irão perder as cabeças de vocês. — Tomou mais um gole, divertindo-se com o suspiro inconsciente de alívio que todos deram.

— Mas isso não torna menos grave o que vocês fizeram — Uchiro, porém, tornou a sua seriedade. — Por isso não se sintam tão felizes ainda. Não sabemos o que o Comandante irá decidir e menos ainda como ele convencerá o Shogun disso.

— O Shogun? O que o Shogun tem a ver com isso? — Kagura expressara com certa confusão.

— Vocês acham que o E.R., e agora a Tenkurou, são inimigos apenas do Clã Sakata? — O soldado ergueu uma de suas sobrancelhas. — Uma pena tão severa não é dada por qualquer coisa, garotos. Essa história é muito mais antiga e com muito mais nós do que vocês imaginam.

— Não nos trate como se fôssemos completos ignorantes. — Kagura rebateu com firmeza. — Nós sabemos que é antiga.

— Assim como o quão sangrenta é — Shinpachi completou da mesma maneira.

— Se soubessem não teriam feito a besteira de se envolver com eles — ele retrucou.

— Hai, hai. — Shouyou finalmente voltara a ser ouvido. — Acho que não precisamos alterar ainda mais nossos ânimos. — Sorriu ao fechar os olhos, amenizando o ambiente que começava a se tornar turbulento novamente, embora aquilo fosse claramente um aviso de que era melhor todos se acalmarem ao invés de obrigá-lo a garantir isso à força. — Eu gostaria de conversar com os garotos a sós, se não se importassem. — Dirigiu-se aos três membros da Shinikayou.

— Tudo bem — Uchiro concordou —, mas estaremos aqui fo-

— Capitã! — E mais uma vez ele fora interrompido naquele dia, o que o fez respirar fundo, numa tentativa falha de não xingar.

— O que houve, Eren? — Miyuki aproximou-se do subordinado à porta, atenta ao seu tom de emergência.

— O vice-comandante Kornors está reunindo todos os soldados presentes na sede para passar as ordens. Ele requer sua presença e a dos capitães Uchiro e Irina imediatamente, no salão.

— Ordens sobre o quê? — Irina questionou também caminhando até a porta, acompanhada do outro capitão. — Qual é a emergência?

E as próximas palavras ditas pelo soldado fez com que não somente Irina, mas seus outros dois companheiros também o encarassem com uma perplexidade que poucas vezes existira em suas expressões.

— O Exército Revolucionário está invadindo o Instituto de Pesquisa e o Castelo neste momento.


Notas Finais


Só avisando que a partir de agora a história vai ficar bem corrida, viu? Treta em cima de treta, merda dando mais merda e por aí vai lkfhdfjgsdkj'
Espero que tenham gostado. E até o próximo, minna! ♥


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