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História Redemption - Capítulo XXXVIII - Real Reasons



Notas do Autor


Olá! Meninos e meninas! ♥
Ansiosos pelo filme? Eu tô aqui já quase roendo os dedos querendo assistir logo, mas sabendo q vou assistir só pra sofrer. :')
Mas então, né. Finalmente, depois de quase dois meses, cá estamos nós, com mais um capítulo de Redemption. E o fogo no parquinho só vai aumentando! Preparados para mais essa?
Então aqui vamos nós! Boa leitura! ;)
~Marima
*~*~*
Olá vertebrados!
Finalmente voltamos após uma pequena pausa pra soneca da tarde, e com um capítulo q ó * chef kiss *
Espero q seja de vosso agrado
~Ginko

Capítulo 42 - Capítulo XXXVIII - Real Reasons


Sentindo uma dor aguda e sua cabeça latejando, ele abriu os olhos. O que enxergou levou-o ao desespero imediato, pois o fez lembrar-se imediatamente do fato de que suas irmãs haviam sido levadas por sequestradores.

Satoshi se encontrava preso por um braço que o abraçava por trás, a lâmina fria sobre sua garganta estava a muito pouco de dilacerar o epitélio que tocava; qualquer movimento que fizesse poderia rasgar sua pele. À sua frente encontrava-se Souichiro, sendo segurado pelo pai — aparentemente ele havia tentado correr atrás dos homens que levaram Dango e Sayuri —, Mayah e Shouyou.

— Nem mais um passo à frente — a voz grossa de seu algoz soou acima dele, direcionada ao professor, que tinha sua mão sobre o punhal da espada ainda embainhada.

— Você não irá querer fazer isso — Shouyou, por sua vez, respondera em um tom ao qual ele não estava ambientado.

A voz dele havia perdido toda a suavidade a qual estava acostumado, tornando-se muito mais grave e assustadora. Se não estivesse vendo os lábios do professor se mexerem enquanto falava, com certeza não identificaria que era sua voz.

— Sou eu que estou com o garoto sob a minha lâmina — o sequestrador sorrira de forma sarcástica, embora fosse perceptível que ele também tremera sob o tom de voz do homem.

O que aconteceu em seguida fez com que Satoshi não tivesse certeza sobre o que estava vendo. Era difícil discernir se o brilho ligeiramente avermelhado no olhar frio de Shouyou existia, de fato, ou era coisa de sua fértil imaginação. No entanto, o calafrio que percorreu todo o seu corpo ele sabia que era muito real. A sensação aterradora de ser incrivelmente pequeno diante dessa presença se agarrou a ele e o envolveu como se estivesse afundando na lama de um pântano.

O que os outros sentiram não foi muito diferente, mas apenas Sougo tinha memórias daquela sensação. Flashes de uma Kabukicho destruída e dezenas de pessoas sendo golpeadas a uma velocidade que ele sequer era capaz de acompanhar dispararam em sua mente. Ainda assim, não havia o instinto de temor pela própria vida, a intuição de que era uma questão de vida ou morte. E era nisso que se diferenciava o homem que estava diante dele naquele momento e o que quase conseguiu destruir o planeta há mais de uma década. Os dois segundos de distração, porém, que pôs nesse processo deram a brecha para Souichiro conseguir se desvencilhar de suas mãos e correr em disparada na direção dos homens que tinham o primogênito de Gintoki.

Os criminosos, por sua vez, sentindo a intimidação daquela aura perigosa, sequer respiravam, tentando compreender porque sentiam que iriam morrer antes de completar a missão. Os músculos tensionados como nunca antes reagiram imediatamente ao susto que a repentina visão do menino correndo para si lhes deu, e o da frente então, ainda segurando Satoshi em uma mão e a espada contra o pequeno pescoço na outra, recuou, pulando rapidamente alguns passos para trás, sem deixar o albino escapar. Seus olhos injetados viram o policial alcançar o outro garoto meio segundo depois, e voltarem para onde estava aquele samurai perigoso, mas ele não estava mais lá. Com o coração na boca, o homem girou o corpo para se comunicar com seu parceiro, mas ele também não estava lá. Ainda sentindo os efeitos da descarga contínua de adrenalina, baixou seus olhos até a grama, que agora estava pintada e respingada pelo líquido viscoso e vermelho que deixava o corpo já sem vida de seu parceiro, caído ao chão.

O homem não conseguia processar o que estava acontecendo, mas não havia tempo para pensar. Se não podia levar o garoto tinha que matá-lo, essa era a ordem de seu líder. Apertou então a mão no punho da espada, mas estranhamente escutou o som de metal caindo no chão, junto com um tung abafado. Olhou para baixo mais uma vez, o garoto não estava mais lá.

Sua espada não estava mais lá.

Sua mão direita não estava mais lá.

— Merda! — exclamou em desespero, em um berro que misturava ira e dor, e que o levou a abrir sua boca o máximo que conseguia, com a língua entre os dentes, preparado para mordê-la fora e morrer.

Se era para não completar sua missão, então que morresse antes, sem permitir que se tornasse um prisioneiro. No entanto, isso também lhe seria negado.

— Você ainda será necessário — lhe disse o samurai, colocando uma bola de tecido em sua boca, não carregando nenhuma expressão em seu rosto e já tomando-o com firmeza pelos braços, caminhando em direção ao prédio da sede.

Satoshi ainda levou alguns segundos para se recuperar do choque de assistir a um Shouyou que ele nunca imaginava existir. Já estava acostumado a ver como as pessoas mudavam em situações daquele tipo. Já havia assistido, inclusive, seu pai ir de um idiota exagerado, “discutindo” com a esposa, a um assassino frio e calculista em questão de segundos, nas raras vezes em que alguns infelizes se arriscaram a tentar algo contra eles na presença do comandante. Ainda assim, jamais pensou presenciar tal cena com Shouyou sendo o protagonista. Em sua cabeça era inconcebível que o homem gentil e dócil que conhecera até ali pudesse exalar tal aura. Logo concordou consigo mesmo, entretanto, que era de se imaginar, considerando toda a história que conhecia.

Após o choque passar ouviu sua mãe chamá-lo mais uma vez e então correu para os braços que não demoraram a abraça-lo com força. Sentiu seu ombro molhar com as lágrimas da morena, a qual obviamente sentia-se arrasada e aliviada ao mesmo tempo. Foi então sua vez de sentir os sentimentos se misturarem em seu interior. A frustração total, por sequer ter sido capaz de proteger suas irmãs e a culpa, porque se não fosse por ele ter levado as garotas a saírem da sala, aquilo não teria acontecido.

— Mãe... — Apertando-a com força em meio ao abraço, permitiu que finalmente as lágrimas também molhassem seu rosto infantil. — Me perdoa... Se eu não tivesse...

— Shii. — Foi interrompido por ela antes, contudo. — Você está bem e suas irmãs também irão ficar. E isso é o mais importante. — Sua voz, embora embargada, era suave e aparentemente a única coisa que conseguiria tranquilizá-lo naquele momento. — Nós vamos trazê-las de volta.

— Mas... O papai não está aqui. — Sentiu sua garganta e seus olhos arderem com mais força. — E se ele não chegar à tempo?

Afastando-se pouca coisa do filho, Mayah tomou o rosto menor em suas mãos, sorrindo, ainda que um sorriso lacrimoso.

— Ele estará logo. E até lá, temos todos conosco. — Fungou, enxugando a lágrimas do filho e as próprias. Sorriu novamente. — Nós encontraremos uma maneira, tudo bem?

E ainda que todos os seus instintos o dissessem que as coisas não seriam tão simples, Satoshi concordou em um meneio de cabeça. Afinal de contas, tudo o que lhe restava naquele momento era confiar naquelas palavras e naquelas pessoas nas quais seu pai confiou primeiro.

(...)

— Comandante. — Enquanto o subordinado ajoelhou-se à sua frente, ele tirou sua atenção do céu noturno que o pequeno jato percorria, visto através da janela, para atender ao chamado. Após o chefe gesticular a permissão, Kai levantou-se e deu continuidade à sua fala. — Recebemos as informações do Comandante Tanjou, do Batalhão de Manjoa. Ele cercou a propriedade dos Yasuie de forma sigilosa, com quatro de seus esquadrões. No entanto, não fizeram qualquer outro movimento. Estão esperando por suas ordens.

— Quais as observações que já foram possíveis se fazer?

— Até o momento só conseguem afirmar que a propriedade é realmente uma base da Tenkurou, pois há segurança no lugar. Membros oficiais.

— Confirmaram isso por qual meio?

— Tatuagens de identificação da facção.

— Peça a Tanjou que continuem aguardando nossa chegada, mas que fique em alerta para qualquer tentativa de fuga. Diga a ele para tomar todos os devidos cuidados para isso. E entre em contato com-

— Capitão! Comandante! — Entrando aparvalhado no cômodo do transporte aéreo, um dos soldados que os acompanhava chamou num tom que preocupou ambos os superiores.

— O que houve, Ryan? — Kai fora o primeiro a questionar.

— A Capitã Miyuki acabou de nos contatar, pedindo a volta emergencial do Comandante e do nosso esquadrão à Aokigahara — ele falava rápido e afoito. — O castelo e o Instituto estão sendo atacados e invadidos pelo Exército Revolucionário!

— O que disse?! — Kai novamente pronunciou-se, num misto de admiração e perplexidade.

Gintoki também deixou-se levar pela imensa surpresa por alguns segundos; logo, porém, transformou sua expressão e ergueu-se já pegando seu celular em mãos. Encarando primeiro à Ryan e em seguida à Kai, deu suas ordens.

— Ordene ao piloto para voltar imediatamente — ordenou, fazendo com que o rapaz imediatamente se virasse e corresse em direção à cabine de controle. — Kai, entre em contato com Tanjou e diga-o para dar continuidade à operação sem a nossa presença. Quero um relatório dele da situação à cada meia hora.

— Sim senhor — o outro concordou e deixou o local, ainda um tanto atordoado pela notícia completamente inesperada.

Gintoki, por sua vez, clicou no terceiro contato favorito de sua lista telefônica, com intenção de ligar para Kornors, o que não foi concluído com sucesso, pois depois de chamar muitas vezes caiu na Caixa Postal. Fato que aumentou sua preocupação em pelo menos 10 graus. Kornors nunca deixava de atendê-lo, mesmo nas piores ocorrências. Se não atendia é porque a situação estava realmente caótica e preocupante, e ele como líder máximo naquele momento sequer conseguia atender ao telefonema dele. Sem demorar muito mais, discou o próximo contato favorito da lista, que para seu alívio após três toques atendeu-o.

— Gintoki! Pelo amor de Deus me diga que está voltando. — A voz de Miyuki soara do outro lado, arfante.

— Já estou à caminho. Me passe a situação. Liguei para Kornors, mas ele não atendeu.

— Nesse exato momento ele está escoltando Souichirou-sama e a família para fora do castelo. — Ouviu o barulho de uma pequena explosão ao fundo e os gritos da morena em seguida. — Continuem a cercar a entrada! Só os deixem entrar por cima dos nossos cadáveres!! — O grito seguinte, de dor, porém, o desesperou por um milésimo de segundo. — Desgraçado!

— Miyuki?! — chamou preocupado após alguns instantes sem ela falar nada do outro lado.

— Estou aqui! — Aliviou-o, embora o tom de voz fosse bem raivoso. — Um idiota achou que poderia me atingir por trás. Bem, ele está morto agora — declarou em meio a um sorriso irônico, dando de ombros, fazendo com que ele soltasse o ar em alívio.

— Continue, por favor, Miyuki — pediu após o susto passar.

— Ah sim. — Ouviu-a respirar fundo para tomar fôlego. — Bem, como eu disse, Kornors está escoltando seu pai e os outros. Mas parece que encontrou um grupo dos revolucionários comandados por Tomura, que está dando trabalho a ele e os outros soldados que o acompanham. Uchiro e Kasai-sensei estão com ele, então acredito que Souichirou-sama e toda a família ficarão bem. Eu estou por conta da escória que quer fazer barulho e destruir o castelo. Tivemos algumas baixas, mas nada comparado ao que causamos a eles. Então, por aqui as coisas estão menos preocupantes, embora também estejam muito conturbadas. Aparentemente a situação mais complicada está se desenrolando no Instituto. Por algum motivo a maior parte da força bruta dos revolucionários está lá, com exceção de Tomura, e pelo que parece Iwasaki também. Eu estava inclusive prestes a ir pra lá, acho que precisam mais de reforços do que aqui. Mas já que você ligou, suas ordens, por favor — concluiu com um tilintar de espadas ao fundo.

— Quem está no comando do contra-ataque no Instituto?

— Imoto e Irina.

— Vou entrar em contato com eles. Encontre o grupo de Kornors e retire Souichirou e os outros daí imediatamente. Garantam a segurança total deles, é a prioridade de vocês. Façam isso rápido e me encontrem no Instituto, chego lá em 15 minutos.

— Tudo bem — concordou antes de encerrar a ligação.

O albino, ainda de pé e agitado, imediatamente ligou para Imoto, o qual só atendeu após quase cair na Caixa Postal.

— Comandante! — Escutou-o atender ofegante.

— Acabei de ser informado da invasão — introduziu brevemente antes de questionar também a ele. — Qual a situação?

— Caótica. Acho que essa palavra define bem — ironizou brevemente. — Por algum motivo que ainda estamos tentando descobrir, a maior parte da força do E.R. está aqui. O núcleo do exército e seus grupos estão todos no Instituto, exceto Tomura. Os laboratórios foram invadidos e a Universidade foi completamente tomada até chegarmos aqui. Existem centenas de reféns em todo o campus. Acreditamos que eles estejam atrás de algo em específico, mas ainda não conseguimos concluir o que é.

— Baixas?

— Até o momento informado, de nossa parte, tivemos 20 baixas por morte, e algumas dezenas de feridos. No entanto, da parte deles as baixas são muito maiores. Todos os soldados da sede foram convocados, inclusive os que não estavam em serviço, então já devem estar chegando reforços. Ainda assim, mesmo com a desvantagem do ataque surpresa, estamos conseguindo retomar os espaços pouco a pouco.

— Tudo bem. Eu também estou à caminho — informou tornando a se sentar. — Fiquem atentos a Himura, é provável que ele é quem esteja por trás da busca que estão fazendo. Continuem tentando descobrir aonde querem chegar. Qualquer novidade me ligue.

— Sim, senhor.

Após encerrar mais essa ligação, Gintoki levou o celular ao queixo, numa expressão pensativa. Seu cérebro tentando conectar todas as informações que obtivera até ali.

Rinmura havia se dado ao trabalho de deixar-se ser capturado para tirá-lo da cidade, isso ele já havia entendido desde o momento da captura. Ainda assim, achou por melhor continuar a busca por Inori, que provavelmente lhe pouparia muitas situações futuras. Deixou, porém, Kornors em alerta máximo, para que se preparasse para qualquer ocorrência emergencial, pois já supunha que o E.R. planejava algo grandioso. Não acreditava que seriam tão atrevidos àquele ponto, mas mesmo assim as invasões não eram o maior problema naquele momento. Sabia que logo dominariam a situação sem grandes perdas. No entanto, aquele ponto em específico agora o intrigava e preocupava mais que todo o resto.

Se o foco não estava em invadir o castelo e subverter o Clã Sakata, qual a motivação por trás dos ataques?

A Tenkurou provavelmente tinha interesses no Instituto, já que ter em mãos o conhecimento científico que o lugar proporcionava lhes traria um poder significativo, principalmente no que dizia a respeito de novas tecnologias de guerra e armas biológicas. Isso explicava o fato das forças inimigas estarem concentradas lá; além disso, era um lugar imenso, difícil de dominar com quantitativos pequenos. Não explicava, contudo, o porquê do E.R. ter focado tanto nisso ao ponto de só deixar Tomura por conta do castelo, já que o maior objetivo deles era justamente eliminar o clã e assumir o poder da cidade.

O pressentimento desagradável que vinha lhe tomando nos últimos dias mais uma vez surgiu. Ainda faltavam-lhe peças para encaixar e isso lhe esquentava a cabeça como se essa estivesse sendo enfiada numa fornalha. Algo lhe dizia que os ataques eram apenas a pequena ponta de um iceberg digno de um Titanic.

(...)

— Ocupado! — Pela terceira vez Mayah desligava o celular enquanto andava apressada pelos corredores da sede da Shinikayou, após mais uma tentativa frustrada de conseguir entrar em contato com o marido.

— Ele deve estar em meio à operação — Sougo sugeriu caminhando ao lado dela, ainda segurando o filho pelo pulso.

— Maldita hora para o papai não estar na cidade! — Satoshi xingou, também os acompanhando, até que alcançaram a sala de interrogatório na qual o resto do pessoal estava.

— Vocês sabiam sobre isso?! — Mayah fora a primeira a exclamar, ao entrar no cômodo, onde todos esperavam aflitos pela volta deles.

— Sobre o quê, Mayah-san? — Shinpachi retornou com outra pergunta, não compreendendo o questionamento. Logo percebeu, porém, que faltavam crianças. — Onde estão Sayuri-chan e Dango-chan? — perguntou novamente, sentindo o coração começar a palpitar mais forte.

— Nós ouvimos um barulho ao longe, mas não conseguimos discernir o que era por conta das paredes com isolamento acústico — Kondou então se pronunciou, também preocupado.

— O que aconteceu, Mayah-san? — Em seguida fora Katsura.

Ela, contudo, não conseguiu responder, pois desabou sobre a cadeira mais próxima, tentando conter as lágrimas que queriam voltar aos seus olhos. Satoshi abraçou-a novamente e então Sougo foi quem respondera no lugar dela.

— Elas foram sequestradas por membros do Exército Revolucionário.

A reação de todos foi exatamente a mesma: a surpresa mesclada ao desespero crescente que iam-lhe tomando todos os sentidos. Os primeiros a tomarem alguma atitude, contudo, foram Kagura e Shinpachi, que agora pareciam entrar num processo de negação contínuo.

— Mas isso não pode ser possível! — a ruivinha bradara enérgica. — Isso nunca esteve nos planos deles!

— Não naqueles que eles os contaram, provavelmente — Hijikata respondeu com seriedade.

— Não... mas isso é... — Ela ainda tentou retrucar mais uma vez, atordoada, mas assistir Shinpachi também desabar sobre a cadeira, com o rosto entre as mãos, a fez perder a voz. E foi então que a estupefação tornou-se raiva e indignação. — Eu não posso simplesmente aceitar isso! — bradou novamente, dando os primeiros passos para sair da sala.

O surgimento de Shouyou à porta, entretanto, a impediu de continuar e a expressão que ele carregava evaporou toda e qualquer coragem de deixar o lugar. Sentiu seus olhos começarem a marejar.

— Shouyou-sensei... nós não... — O yorozuya mais velho agora era quem tentava buscar palavras que fizessem algum sentido, mas nenhuma parecia servir.

Ignorando a tentativa falha de Shinpachi e as recentes lágrimas de Kagura, Shouyou aproximou-se do centro da sala, ainda carregando a expressão séria com a qual ali chegara.

— Mayah, você conseguiu entrar em contato com Gintoki?

— Não... — respondeu com aflição. — Em todas as vezes deu ocupado ou Caixa Postal.

— Tente novamente daqui alguns minutos — pediu embora sério, com o tom calmo e consolador. — De acordo com o que entendi por meio do sequestrador capturado, as meninas não correm perigo até Gintoki voltar à cidade.

— O que quer dizer com isso, sensei? — Rose pela primeira vez se pronunciara, aflita.

Antes de responder à pergunta, o professor encarou à senhora e a própria Mayah, parecendo decidir se externava ou não a impressão que tivera com as informações adquiridas até então. Por fim, achou por melhor contar de uma vez.

— A intenção do sequestro é unicamente esperar que Gintoki chegue até elas, e então matá-las. — Observou os olhos de todos arregalarem-se um pouco mais, em verdadeiro pavor. — Eles querem fazê-lo viver o mesmo que o líder do E.R. vivera dez anos atrás: assistir a morte do filho à sua frente, sem ser capaz de salvá-lo.


Notas Finais


Medo do Shouyou? Imaginaaa~
E aí? O que vocês acreditam que os espera? Como tudo isso irá se resolver? Bem, daqui a mais alguns capítulos a gente descobre hehehe'
Prometo _tentar_ não demorar mais tanto tempo pro próximo. XD
Espero que tenham gostado! Obrigada por lerem, e aguardo o feedback lindo de vcs ♥
um grande beijo e até mais! =*


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