Bakugou acordou de manhã, era um domingo e não tinha muito o que fazer. Lembrou-se imediatamente da "ex vilã" e bufou. Tinha que ficar na cola dela. Bakugou se perguntou "será que aquela infeliz já acordou?" Enquanto fazia suas necessidades no banheiro.
Tomou um banho morno, pois estava frio aquela manhã. Se trocou e desceu, depois de tomar seu café, encontrou Kirishima por lá.
_ Ei mano, bom dia!! - Kirishima disse sorridente.
_ Você viu aquela idiota por aí? - Bakugou disse, sem paciência pra dar bom dia a Kirishima, que já era acostumado.
_ Qual idiota, vindo de você pode ser qualquer um. - Kirishima disse e deu de ombros.
_ Toga... - respondeu ele logo depois.
_ Ih cara, não vi ela não. Mas pera, você que tem que ficar na cola dela. E já está bem tarde são quase dez horas da manhã. - Kirishima advertiu.
_ Eu sei seu babaca, mas eu não posso passar vinte e quatro horas do meu dia grudado naquela esquisita, aí já é demais. - Bakugou respondeu de mau humor.
_ Vai bater no dormitório dela ué, fazer o quê? - Kirishima sugeriu e sentou no banco do pátio.
Alguns segundos depois, Bakugou recebe uma ligação da loira em seu celular.
_ Que é? - ele disse sem paciência.
_ Você pode vir aqui? Por favor. - a loira disse com voz detonada, e tossiu carregada depois da frase.
_ Que droga! - esbravejou e desligou.
_ Que foi, mano? - Kirishima perguntou curioso.
_ Aquela idiota acha que eu sou empregado dela por acaso? - perguntou retórico e saiu sem dar satisfação ao amigo.
Chegou a frente do quarto da menina, um quarto que tinha vazio de uma aluna desistente, que Himiko Toga ocupou. Bateu com força.
_ Pode entrar! - disse com voz rouca. Bakugou ao ver a menina ainda deitada, se estressou.
_ você ainda está aí? Tem que levantar anda! Não sabe que nos fins de semana, temos que acordar até 8 horas? - depois dá bronca, o loiro percebeu que Toga parecia péssima.
_ Eu sei mas... - começou a loira.
_ nossa você tá horrível hein garota. - ele disse ainda de mau humor.
_ É porque eu estou doente. Minha garganta dói muito. E acho que tenho febre, por isso te chamei aqui. - disse ela, antes de colocar uma pastilha refrescante na boca.
_ E eu com isso? O que EU tenho como isso hein? Não espere que eu vá cuidar de você, me poupe. - Bakugou disse e arqueou a sombrancelha.
_ Nao...- riu irônica _ Jamais esperei isso de você. É que eu falei com os diretores e eles disseram que você tem que me vigiar pelo menos até às duas da tarde.
_ Ah que saco! - Bakugou bufou infeliz e sentou na poltrona.
_ foi mal por isso, Bakugou, mas não escolhi ficar doente. - Toga disse se cobrindo com o lençol grosso.
_ Que seja. -disse ele de nariz em pé._ Quer dizer que você não vai comer nada, vai ficar o dia inteiro aqui?
_ Eu não tô com fome, não se preocupe. - disse ela com um sorriso.
_ Não tô preocupado. Só foi uma pergunta. - ele respondeu sacando o celular do bolso pra se destrair, não queria estar ali e conversar com ela.
Himiko estava com muita dor de cabeça e precisava de um analgésico, mas tinha vergonha de pedir pra Bakugou pegar na prateleira, levantou por conta própria.
Bakugou não percebeu que ela levantou, pois estava no celular, a garota se desejar e caiu, pois estava fraca e não tinha comido nada ainda.
Bakugou só notou com o estrondo dela no chão.
_ Garota! Que isso? - Bakugou se assustou, e abafou o riso.
_ Ah, merda. - ela disse jogada no chão.
Ela não precisou dizer nada, ele prontamente se levantou pra ajudá-la a levantar. A puxou pelo braço e a colocou sentada na cama.
_ Vê se fica aí! Onde pensa que vai? - ele disse bravo.
_ Eu queria um analgésico, só que está ali em cima. - ela disse e apontou.
_ Por que não me pediu, eu tô aqui de guarda sem fazer nada mesmo. - ele disse emburrado.
_ Não queria te incomodar. - ela respondeu. Ele bufou e pegou o remédio e a garrafa d'água e a entregou.
_Obrigada! - sorriu e tomou o remédio.
_ Você comeu hoje por acaso? -ele disse se sentando novamente.
_ Não, mas eu... Não tenho fome. - ela disse se deitando novamente.
_ Mas vai comer. - ele disse, em ordem.
_ Eu não quero. - teimou ela.
_ Mas você vai, já disse, fica quieta aí. - ele disse e mandou uma mensagem pra Kirishima, mandando ele trazer algo da cantina para ela.
_ e você tá com febre. - disse ele tocando sua testa. - esse remédio vai ajudar...
Batidas na porta, Kirishima tinha um prato descartável nas mãos com comida.
_Entra logo! - Bakugou disse e o ruivo entrou.
_ Oi gente, da licença ai. Oi Himiko! Está melhor? - o ruivo disse sorrindo e Bakugou deu uma respirada pesada.
_ Ah, eu... Acho que sim. Obrigada.- ela disse.
_ Não está não! Acabou de cair de fraca. - Bakugou falou a desmentindo.
_ Sério? Poxa! - ele disse surpreso.
_ Tudo bem Kirishima, valeu e tchau! - Bakugou levantou da cadeira e empurrando o ruivo pra fora fechando a porta na sua cara.
_ Esse seu amigo é um amorzinho. - ela disse tirando a tampa do prato de isopor.
_ ele não é meu amigo a toa. - Bakugou disse tirando uma barra de chocolate do bolso e abrindo a embalagem, se sentando na poltrona.
_ ele tem bastante paciencia pelo visto, pra lidar com você. - ela disse sem pensar.
_ Do que tá falando? Eu sou muito fácil de lidar. - ele disse inocente dando uma mordida no chocolate.
- Deve ser... - ela disse, dando se por vencida, claro que não era fácil de lidar, dando uma colherada na sopa, estava ótima. _ Ei me dá um pedaço?
_ Nem pensar isso é meu! - ele disse.
_ Poxa só um pedacinho?
_ Já tomou a sopa? Acho que não, portanto você não vai ganhar nem um pedaço. - ele disse.
Depois de comer, rápido, Bakugou se surpreendeu.
_ Nossa e não tava com fome hein? - ele disse.
Ela apenas riu, colocando o prato no lixo ao seu lado.
_ Toma. - ele disse dando a metade de uma barra de chocolate pra ela que ficou radiante.
_ Ah, eba! - ela disse como uma criança.
_ Queria dar uma volta lá fora. Vamos?- ela disse olhando a janela.
_ Está louca??, tá frio pra caralho lá fora. Você não vai. - ele disse.
_ Como você é mandão. - ela disse aborrecida.
_ Você tá doente, quer piorar? - ele perguntou.
_ Não.
_ Então fica quieta aí. - ele respondeu.
...
_ Você não gosta muito de mim né? - ela perguntou com medo da resposta.
_ Não. Na verdade... Não é nada pessoal a você e sim a pessoas como você. - ele disse arrogante, sem nem olhar pra garota loira a sua frente.
_ mas eu ter me arrependido? Não conta? - ela perguntou novamente.
_ Não sei, você acabou de chegar aqui. - ele disse seco.
_ Mas eu vou mudar sua opinião, eu juro. - ela disse de volta.
_ Nem pense em fazer isso por mim. Tem que fazer por você mesma. - ele advertiu.
Ela ficou pensativa.
Os dois passaram o dia sem muito mais conversas, pois Himiko dormiu um pouco.
As duas da tarde, Bakugou decide levantar pra sair.
_ Obrigada por se preocupar comigo, e cuidar de mim, eu não esperava por essa. - ela disse, ele achou que ela estava dormindo.
_ Você já acordou? - ele disse surpreso.
_ Sim, você já vai? - ela disse com manha.
_ sim, e não precisa agradecer, não fiz por você, eu só não quero que piore pois vou ter de ficar aqui mofando do seu lado de novo amanhã... - ele disse.
_ Um-hum. - ela disse sonolenta.
_ Tchau. - ele falou mas ela não ouviu.
Saiu e fechou a porta.
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