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História Redtale - Capítulo 9 - Visita


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


cecifrazier - OE ❤

Mais um capítulo, boa leitura. ❤

Usagi - Mais um capítulo
O anterior teve hentaizão
Seus saphados

Boa leitura ❤

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Visita


 

Chara aprendeu uma lição muito valiosa naquela noite, nunca provoque um lobo, pois ele não vai pegar tão leve com você quando a luz apagar.  

 

Olhou para o seu reflexo no espelho e sentiu o rosto arder pela vergonha, estava cheia de marcas de chupões e mordidas nos ombros, pescoço, busto e quadril, as marcas meio roxas das mãos de Frisk também estavam espalhadas pelas suas coxas, busto e braços, ele não teve nenhuma misericórdia dessa vez.  

 

Com dificuldade, Chara se levantou e espirrou duas ou três vezes, realmente devia ter pego um casaco emprestado na noite passada.  

 

Ainda estava envergonhada pelos gemidos que escaparam pelos seus lábios, não era casada, devia estar se sentindo completamente culpada pelo feito, mas era bem o contrário... Estava mais...Feliz.  

 

Não conseguia andar direito, mas estava feliz. Chara era uma menina fácil de se agradar.  

 

— Bom dia. — Ouviu o garoto dizer, ele estava sentado na poltrona e tinha um sorriso malicioso no rosto.  

 

Queria que ele estivesse sentindo dor. Só um pouco, não era algo ruim de se pensar. 

 

Ajeitou o vestido no corpo e cruzou os braços, então virou o rosto e fez uma expressão...Engraçada.  

 

— Não consigo andar. 

 

Frisk ficou em silêncio por alguns segundos e soltou uma gargalhada. Sua barriga estava começando a doer por conta das risadas, enquanto Chara o observava com uma expressão irritada. 

 

— Pare de rir! — Ela bufou enquanto abraçava os braços.  

 

— Desculpe. — Ele se levantou e abraçou a menina, aproximando seus lábios do ouvido da mesma. — Parece que eu fiz um bom trabalho ontem, não? 

 

— Eu... — Sentiu as bochechas corarem, então fechou os punhos e virou o rosto. — Não vou fazer torta por um mês. Você e esse abdômen hipnótico vão ficar sem comer nada.  

 

Sentiu alguns beijos no pescoço, então corou ainda mais.  

 

— Eu posso comer você. 

 

— ... Eu vou te bater, é sério. — Ela sussurrou enquanto tentava esconder o rosto em meio ao abraço. — Você fez um ótimo trabalho. 

 

— E parece que você adorou, não é? — Frisk murmura enquanto faz carinho pela cintura de Chara.  

 

— Tenho certeza que não mais que você. — Ela solta um leve sorriso e anda com dificuldade até a cozinha.  

 

Sobrara torta da noite anterior, então ela só a esquentaria para poderem comer. A casa estava tão quentinha que mal tivera forças para levantar de sua cama, literalmente.  

 

Frisk caminhou até a garota e selou seus lábios com os dela.  

 

— Eu te amo. — Ele sussurra enquanto passa a mão pelo rosto de Chara, fazendo carinho.  

 

— Eu também te amo, bobão. — Soltou um sorriso escapar pelos lábios e então, o abraçou gentilmente. — Não quero que te tirem de mim.  

 

O mais alto apenas fechou os olhos e retribuiu o abraço, enquanto a destra segurava a cintura da mesma, a canhota fazia carinhos nas madeixas castanhas da garota.  

 

— Ninguém vai me tirar de você... — Frisk sussurra, deixando um beijo na testa da menor. — E nem você de mim. 

 

— Promete? — Chara sorriu ao sentir o beijo na testa.  

 

— Eu juro. — Ele respondeu.  

 

Os dois ficaram ali, apenas trocavam alguns olhares bobos e beijos apaixonados, parecia que se conheciam a anos, talvez décadas. Ela sorriu ao ver os machucados cicatrizando, sua mãe a ensinou a usar aquelas ervas medicinais quando era bem novinha, sempre ajudava a cuidar dos ferimentos de Asriel quando ele chegava de uma caçada. Se perguntou por um momento como seu irmão iria reagir ao saber que cedeu seu corpo ao lobo que ele deseja tanto matar... Com certeza ficaria muito "orgulhoso".  

 

Ouviu a porta se abrir e levou um susto ao perceber que Frisk a colocou atrás de si em um gesto de proteção, suas bochechas coraram um pouco e ela ergueu um pouco a face para ver quem estava ali.  

 

Os dois lenhadores da noite passada olharam para Frisk e depois para Chara, a menina segurou levemente o braço do mais alto e arqueou a sobrancelha.  

 

O homem mais baixo, o que usava um casaco azul olhou para a menina e reparou as pernas bambas, então ele encarou Frisk e cruzou os braços.  

 

— É sua nova refeição? Não fizeram na poltrona, não é?  

 

Chara sentiu as bochechas queimarem, então "fechou" a cara e inflou a bochecha.  

 

— Você é o lenhador baixinho de ontem, eu lembro de você, estava dormindo enquanto o mais alto trabalhava... E eu não sou refeição!  

 

O lenhador mais alto entrou na casa e abraçou Frisk, deixando então Chara um pouco assustada. 

 

— Você não morreu de frio! Estava quase congelando quando te vimos, não parava de espirrar, tadinha, não te ajudamos porque pensamos que o Frisk fosse te comer.  

 

Ah, ele comeu, não se preocupe com isso.  

 

— É muita...Consideração...— Chara murmurou enquanto cruzava os braços. 

 

— Eu senti falta de vocês. — Frisk retribuiu o abraço que o mais alto lhe dera, deixando Chara ainda mais confusa.  

 

— Vejam só quem amoleceu. — O mais baixo sorriu e foi em direção ao rapaz. — É incrível o que uma companhia feminina faz.  

 

— Sans, deixe ele. — O mais alto falou enquanto cruzava os braços. — Nosso garotinho não é mais um garotinho.  

 

— Mas ele sempre vai ser nosso lobo, Papyrus. — Sans bagunçou os cabelos de Frisk e o mesmo deu um sorriso.  

 

— Princesa, esses são os meus tios. — O rapaz desviou o olhar para Chara com um sorriso no rosto. — Eles cuidaram de mim praticamente... a minha vida toda.  

 

— Muito prazer. — A garota sorri olhando para ambos. — Meu nome é Chara. Chara Dreemurr.  

 

Frisk arregalou os olhos assim que a menina pronunciou seu nome. Uma sensação estranha percorreu seu corpo, era como se lembrasse de algo. 

 

— Filha dos Dreemurr? — Papyrus arregalou um pouco os olhos e olhou para Sans. — Isso é um pouco... surpreendente.  

 

— Namorando a irmã do caçador que quer te matar? — Sans as mãos em seus bolsos e senta em uma cadeira. — Realmente, você mudou, pirralho.  

 

— Ela não é como ele... — Frisk segurou a mão da garota e sorriu.  

 

— Veja Sans, há tempos que não via um sorriso assim! — Papyrus exclamou enquanto olhava para Chara. — Obrigado, mocinha.  

 

Sans e Papyrus ficaram sentados no sofá, enquanto Frisk ajudava Chara a fazer outra torta, já que os restos de ontem não alimentariam tanta gente.  

 

Frisk estava agindo de forma estranha, estava um pouco avoado, perdido em seus pensamentos. Chara era filha dos... Dreemurr? 

 


Notas Finais


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