História Reencarnação, um ato divino ou uma maldição? - Uma companheira misteriosa... novidade impactante!

-Ao retornar para a tenda, nota que todas estavam abraçadas e dormindo com Ranga.  

-Ai meu pai, agora que ele ficou desse tamanho todas estão desse jeito. Hahaha 

-Meu senhor! -Felicity se aproximava.  

-Felicity, ainda acordada?  

-Eu queria te contar uma coisa, eu ouvi através da tenda que haverá uma emboscada mais tarde. Meu senhor o que faremos? 

-Fique calma. Vá dormir, e se não for dormi, Sakura irá lhe ajudar a defender as garotas.  

-Sim, meu príncipe.  

-Ao sair da tenda, encontra escarlate descendo das escadas. E pensa em um plano.  

-Mais tarde, mais a fundo da floresta, um grupo de Elfos cavaleiros prateados se dirigia para a resistência se preparando para a invasão, as armaduras brilhavam como diamante, apenas o chefe estava sem o elmo e brandia uma espada de prata.  

-Pareeemm!! -General Leonidas havia aparecido. -Vocês não podem atacar. Se atacarem serão todos mortos. 

-O que está dizendo?? Estamos em maior número, até que eles peguem as espadas estarão todos mortos!  

-Não Não.. Você não entende.. Existe uma criatura muito pior do que o rei Demônio!! Acredite em mim! Não ataquem! 

-O general Elfo havia apunhalado Leonidas no peito, caindo no chão em seguida. 

-Covarde! Você traiu a princesa Shitara, já imaginava que ia nos trair! Hum? Que energia é essa? 

-De repente, Luar e escarlate aparecem em frente ao general, emanado uma aura poderosa, pode-se ouvi os soldados discutindo com medo. 

-General Leonidas... -Escarlate se aproximava, e tocava a cabeça dele. Enquanto o general prateado Élfico se afasta. 

-Você! Qual o seu nome? -Luar se dirigindo ao General que usava armadura de prata. 

-Rafael.... meu nome é Rafael..  

-Muito bem, eu direi o que vai acontecer! Você irá se render junto com seu exército, caso contrário... -Ele faz uma pausa. Próximo dele, Luar podia senti uma aura densa e ameaçadora vindo de Escarlate.  

-Como se atreve, a matar o aliado da princesa Shitara!!  

-Hohoho... talvez eu nem precise liberar minha aura. Você... Rafael, saque sua espada. Se vencer, eu não moverei um dedo contra seu exército. Porém, se Escarlate vencer, todos os Elfos cavaleiros prateados irão jurar lealdade à Princesa Shitara. Então, vocês aceitam a proposta? -Luar dá um grito para todos os cavaleiros, os mesmos aceitam os termos, se afastando de Rafael. 

-O que estão fazendo? O poder do nosso Rei é absoluto! Ugh! -De repente Escarlate se torna presente bem próximo a Rafael que desfere um golpe com a espada, porém ela desvia rapidamente.  

-Luar... eu posso realmente mata-lo?  

-Sim, é um duelo afinal. Use toda sua energia.  

-Muito bem! -A aura de Escarlate cobre todo o campo da floresta, se comprimindo em um único ponto na sua mão. Se acumulando no dedo indicador, uma aura vermelha se tornava presente. 

-Argh... venha maldita! Eu lhe mostrarei o caminho para o inferno! Espada Sagrada dos céus!! Liberar!! -A espada do General Rafael brilhava intensamente emanando uma luz divina.  

-Hahahaha... se comparado a luz da minha irmã, isso não passa de um pequeno vagalume!  

-Ela desaparece de repente, encontrando-se atrás do general Rafael, que fica paralisado por alguns segundos.  

-Ataque do escorpião: tempestade de sangue! -Após sussurrar. O corpo do General Rafael cai duro no chão. Depois passa expelir uma quantidade enorme de sangue por 15 pontos que perfuraram seu corpo.  

-Incrível! É como os 15 pontos da estrela de escorpião. 

-Muito bem, agora com vocês! O que farão agora? 

-Luar ao se dirigi para os soldados, escarlate aparece rapidamente ao lado dele, com medo e assustados, todos se ajoelham.  

-Escarlate, Leonidas está morto? 

-Sim... eu não consegui conter a hemorragia a tempo. Meus poderes se limitam muito quando o assunto é cura. Posso curar totalmente aqueles ao qual eu perfuro com minhas agulhas apenas.  

-Entendo.  

-Nós, os cavaleiros de prata estamos honrados em servi à princesa Shitara, juramos lealdade até o fim de nossas vidas! 

-Muito bem prestem atenção... quero que gravem isso na memória de vocês. -Luar libera sua aura gigantesca que cobra todo o reino sudeste e continua.  

-Eu não perdoarei traidores! Para eles.... a única sentença é a morte!!  

-Todos os soldados tremem de medo, alguns desmaiam.  

-Escarlate se apoia no ombro dele. Do acampamento todos despertam assustados e se preparando para defender o forte. As companheiras de Luar sabiam o que estava acontecendo e, portanto, permaneceram a espera. No reino, o Rei treme de medo e assustado reúne todos os conselheiros para tomar uma decisão.  

-Escarlate você está bem?  

-Sim, Príncipe. Um pouco tonta, mas, posso continuar. 

-Muito bem, peguem os que desmaiaram e levem até a resistência. Iremos cuidar de todos lá. -Por telepatia, luar conversa com Santhariel. -Irmãzinha, prepare um campo de cura para nós, avise à shitara sobre o nosso novo exército e.. por favor, avise as meninas para que fiquem calmas. -Sim irmão. Estarei esperando.  

-Ao se aproximarem da resistência, a alguns metros dali todos puderam senti uma energia divina, que aos poucos foi curando cada um dos soldados, os que haviam desmaiados, despertaram, Escarlate se sentia revigorada e sua aura de fúria diminuía. O corpo de Leonidas que estava sendo carregado por dois cavaleiros Elfos, não se recuperava. Luar ao ver aquilo sentiu que deveria tomar uma decisão dura.  

-Ao chegarem próximo do acampamento, notaram um anjo com suas belas asas bem em cima da resistência emanava luz de cura para todos que se aproximavam. A princesa Shitara os recebia no portão. Todos os cavaleiros elfos de prata que ali estavam se ajoelharam perante a princesa.  

-Bom, temos muito o que conversar, meu amigo Luar.  

-Sim, princesa.  

-Já na cidade dos Elfos. O rei conversava com seus conselheiros.  

-Dois dos nossos conselheiros estão internados. Essa aura... essa aura que sentimos a pouco tempo é poderosa demais! -Um dos conselheiros diz. 

-Eu estou aqui esperando um conselho de vocês!! Afinal são meus conselheiros não são??? 

-Rei Dufart, da cidade dos Elfos. -Um ancião, aparentando ser o mais velho dentre todos, começou a falar. 

-Não temos poder, nem resistência para enfrentar esse homem dono da tal aura... A única forma de sobreviver é entregando pacificamente o poder. Caso meu Rei deseja a morte de todos os seus soldados.... Nós iremos ouvi-lo. Porém, não é a atitude mais sensata. 

-Droga! Vocês são inúteis!! Irei solicitar ajuda do Cavaleiro negro Wizard!!  

-Rei Dufart... -O cavaleiro Wizard se torna presente através de uma esfera de comunicação. E continuando. 

-Eu, o cavaleiro negro do Norte estou aliado ao dono desta aura. Você foi domado pela ganância e poder se esquecendo do que realmente é importante! Eu não o ajudarei e muito menos me envolverei em qualquer atividade política quando estiver no comando desse reino. Boa sorte. E um conselho... não provoque a ira desse homem. Se fizer isso... temo por você. -A esfera de comunicação desaparece e o Rei Dufard fica com um medo extremo sem saber o que fazer. Fica pensativo quanto a toda sua fortuna, sua filha e sua esposa. 

-De volta à resistência, os generais, a princesa e a maior parte do exército élfico prestam suas condolências ao general Leonidas que estava sendo cremado no meio do acampamento. Enquanto isso, Luar estava na tenda sozinho. Pensativo e meditando quando é abordado por Felicity.  

-Meu Príncipe, quanto ao general Leonidas.  

-Sei bem Felicity. Prestarei minhas condolências daqui a pouco. Preciso restringir a minha aura mais um pouco. Eu acabei deixando escapar. Mas por um lado, quero que o Rei saiba o que está por vir e espero que tome a decisão mais sensata.  

-Ao se aproximar da fogueira, o corpo estava a exalar as cinzas para o céu. Luar pronuncia um rito de passagem. E do lado, escarlate faz companhia. 

-Que os ventos frios de Valhalla te levem ao lugar mais belo desse mundo. Leonidas.  

-Luar, eu gostaria de me oferecer para acompanha-lo até o Palácio dos Elfos.  

-Depois conversaremos sobre isso... Agora é prestar respeito ao nosso companheiro. Mesmo no fim eu pude senti que se arrependeu de tudo. Mas como sempre, o carma chega primeiro. -Naquele momento o vento fica mais forte. Escarlate segura a mão de luar e repete o rito de despedida. Ao levantar a prótese, marca mais uma mancha. E lágrimas escorrem pelo seu rosto.  

-Dentro da tenda dos oficiais, os generais, a princesa e Luar discutem sobre a decisão a ser tomada. Mesmo com o exército de prata, não era o suficiente para enfrentar as defesas do castelo. 

-Muito bem, como eu disse anteriormente eu irei junto de Santhariel para o castelo. Creio que o Rei tem algo a dizer. Decidi levar Escarlate comigo.  

-Muito bem. Príncipe dos lobos, eu confio em você. E lhe peço... não mate o meu pai.  

-Nós tínhamos um acordo, lembra? O que acontece com seu pai, está nas suas mãos.   

-Após a reunião, o trio se prepara para ir à cidade dos Elfos. Escarlate havia trocado de vestimenta, usando uma calça preta e uma blusa branca e por cima jaqueta preta.  

-Você fica bem nesse estilo. Escarlate.  

-Hum, vê se não se apaixona, lindinho.  

-O trio segue viagem, ao longo da floresta percebem a quantidade imensa de energia que emana da mesma e continuam a caminhar. 

-Essa terra é preenchida com uma magia imensa da natureza.  

-A terra dos elfos é composta por energia natural, é a partir dela que nós colhemos, plantamos, e desenvolvemos nossos encantamentos. Tanto para restauração de aura como para cura. -Escarlate explica detalhadamente. 

-Escarlate, existe uma magia capaz de restaurar a aura de um ser divino por completo?  

-Sim, eu conheço um amigo que é especialista nessa área. O Arcanjo Michael teve seu corpo regenerado completamente.  

-Michael...-Luar lembra do senhor que havia visitado o templo de Auriel a muito tempo atrás. 

-Eu quero ver esse seu amigo mais tarde.  

-Como desejar, príncipe dos lobos.  

-HUmmmm.. -Santhariel com ciúmes fica em silêncio.  

-Hum? -A agarrando pelas costas, luar faz cócegas em Santhariel. Em seguida ficam abraçados.  

-Não consigo ficar chateada com você, Irmão.  

-Jamais conseguirá.  

-O trio ao sair da floresta caminha para a cidade dos Elfos.  

-Chegando lá, os guardas barram a entrada deles. Haviam fechado toda a cidade, ninguém saia ou entrava. 

-Você, o Rei deseja falar com você pessoalmente. 

-Claro, irei ao seu encontro. Me guie por gentileza.  

-Ao seguir os guardas, próximo da entrada do palácio não havia guardas, nem defesas. Podia-se notar o medo e tremor dos guardas. 

-Escarlate e Santhariel. Preparem-se. -Luar avisa sussurrando. 

-Ao passar pelo grande Salão, luar fica impressionado com o lugar, belos Lustres de cristais, ao serem tocados pela luz do Sol o local fica totalmente iluminado. Os talheres na mesa feitas de prata e excelentes decorações nas cortinas e paredes do palácio. Ao subirem as grandes escadas, havia quadros que representam a família dos Elfos desde os anos antigos. Porém no centro, havia um diferencial, ao qual representava uma grande árvore emanando uma pequena brisa de névoas. Chegando próximo do trono, estavam presentes os generais com suas armaduras brilhantes, os conselheiros, as empregas e o Rei sentado em uma cadeira majestosa e bem decorada. Em cima do mesmo havia uma bela espada, emanava uma luz brilhante ao qual incomodava Santhariel.  

-Sejam Bem vindos ao meu reino. Eu gostaria de saber quem é o dono daquela aura poderosa emitida ontem à noite.  

-Primeiramente, devia-se se apresentar antes de exigir tal coisa... -Luar o olha fixamente transmitindo seriedade e postura.  

-Aah. Me desculpe, meu nome é Dufart, sou o Rei da cidade dos Elfos.  

-Bom Dufart, eu quero que você ordene a seus Generais que saiam dessa sala imediatamente... Essas armaduras não irão protege-los. -Dando um leve sorriso luar fica em silêncio. Os generais ao ouvirem aquilo se aproximam de Luar, ele emana uma aura ameaçadora e voltando-se para a direção deles, com um olhar os generais tem seus movimentos limitados. Porém, continuam a se aproximar, tremendo e com dificuldade, ao chegarem perto se ajoelham.  

-Nossa lealdade, pertence a você!  

-O que é isso? -O rei perde a compostura.  

-Calado seu farsante e corrupto! Nosso reino está à beira da destruição! E tudo por causa de sua liderança errada e visão ofuscada. -O maior dentre eles se levanta.  

-Um dos generais tira o elmo, se identificando como uma mulher de cabelos brancos e longos, olhos azuis. -Meu nome é Lisanna, sou a 3 general élfica no comando dos exércitos da Rainha Elizabeth III. Sou testemunha dos seus feitos e concordo com o que nosso convidado decidir.  

-Ao olhar para a bela Élfica, Luar se aproxima a observando.  

-Lisanna... -Luar a coloca de joelhos em seguida segura uma flecha lançada diretamente na cabeça da Elfa.  

-Santhariel emanava uma forte luz e ao balançar os braços, prende o culpado que estava em uma fresta atrás da parede.  

-Venha aqui! -O culpado havia sido teletransportado, o chicote ao qual Santhariel havia feito emanava uma aura muito peculiar.  

-Eu não sabia que você fazia isso irmã.  

-Covarde!!! -O 1º general, o maior dentre todos, desembainha sua espada, indo em direção ao rei, porém Luar segura o golpe com apenas dois dedos. 

-Que força é essa? Minha espada é banhada com mana pura. -Você, trate de ficar ajoelhado como todo general fica até segundas ordens. -Com um olhar, o general é empurrado para longe e colocado de joelhos à força pela aura de luar.  

-Ele observa atentamente o 2º General. Ele possuía uma armadura escura e mantinha a postura perante toda a situação.  

-Escarlate. 

-Sim, meu príncipe.  

-Fique atenta quanto aos generais. Rei Dufart, as suas atitudes para com o seu reino foram todas equivocadas. Em relação à prisão da sua esposa, expulsão da sua filha... você será julgado e condenado por elas.  

-Cof cof.. Com licença, príncipe dos lobos. -O mais velho dos anciões se apresenta. 

-Meu nome é Rufgar. Sou um ancião, o mais velho dentre os 5 presentes.  

-Você aparenta ser um homem sábio e educado. Continue, meu senhor.  

-Hohoho não precisa de tanta formalidade. Sou apenas um servo do Reino. A rainha Élfica está presa abaixo das catacumbas do palácio, porém para chegar lá será preciso destruir todas as armadilhas. Nossa rainha está presa a bastante tempo, sem comer ou beber.  

-Deixe-me fazer uma pergunta Rufgar. A quanto tempo a Rainha está presa?  

-Há 24 meses, meu senhor.  

-A aura ao redor de Luar ficava mais densa.  

-Irmãozinho! Acalme-se lembre-se do que aconteceu da última vez...-Santhariel colocou para dormi o elfo que tentou assassinar a 3º General.  

-Um elfo dura cerca de quanto tempo sem comer? Senhor Rufgar.. 

-Nós podemos ficar 5 anos sem nos alimentar. Porém sofremos como todo ser humano.  

-Muito bem.... -Ao olhar diretamente para o Rei, se torna presente em frente ao mesmo. Tenta toca-lo no ombro, mas no mesmo instante o 2º general toma frente e segura o braço de Luar com uma velocidade incrível.  

-Me perdoe a intromissão. Mas peço humildemente que reavalie sua decisão. Sendo servo fiel ao reino, não posso deixar que machuque nosso rei. Mesmo que ele tenha tido uma postura errada. Posso declarar publicamente minha traição e aceitarei qualquer consequência, mas ele ainda é o nosso Rei.  

-Você é rápido, e tem uma mente fértil e jovem. Porém, não entende os horrores desse mundo. Então faremos o seguinte. Libertarei a rainha Élfica e mandarei escarlate trazer a princesa assim como todos os Elfos do exército de prata e da resistência.  

-O quê? Fomos informados que o exército havia sido dizimado por você! 

-Informação errada, cavaleiro... Pelo visto o reino está se tornando corrupto, assim como o rei.  

-O general se afasta, soltando o punho de Luar. -Me perdoe. -Se ajoelhando continua. -Meu irmão estava na frente de batalha com o general Rafael. Eu tinha sido tomado pela vingança e ódio. Peço humildemente um julgamento justo.  

-Depois esclarecemos tudo. Qual o seu nome rapaz. 

-Meu nome é Rhuam IV. Eu peguei o nome do meu pai depois que nasci, ele havia sido morto na guerra contra os demônios. 

-Muito bem Rhuam. Encontrará seu irmão daqui a algumas horas. Escarlate? Vá para a resistência, relate tudo o que aconteceu aqui e traga a princesa.  

-Sim, meu príncipe.  

-Com licença. Eu Lisanna, humildemente peço permissão para acompanhar a sua seguidora.  

-Lisanna, você demonstra força e sabedoria. Mas não a conheço muito bem. Quero que saiba... Que a minha família é a única coisa importante para mim.  

-Irmãozinho.. -Santhariel segura a mão de Luar. Dissipando a aura ameaçadora.  

-Ugh! -Lisanna havia captado a mensagem. Ajoelhando frente a Luar, ela continua.  

-Eu juro, pela minha vida. Ser fiel ao senhor, nessa vida e na próxima.  

-Muito bem. Podem ir. Escarlate apresse-se.  

-Sim, meu príncipe. 

-Rei Dufart... temos uns assuntos para tratar. 1º General? Venha aqui. 

-O general é liberto, e se aproxima de Luar. Soltando a espada e se ajoelhando.  

-Você ficará em guarda enquanto eu salvo a Rainha. Santhariel fique aqui também. 

-Meu senhor, eu Rufgar o guiarei até a rainha. 

-Muito bem.  

-Ah, e um conselho... Não provoquem a fúria da minha irmãzinha. Todos vocês, estejam avisados.  

-Ao segui o velho ancião até as catacumbas, Luar destrói as armadilhas uma por uma, sua aura era tão poderosa que nada o parava. Os anciões ficaram impressionados com a força daquele jovem lobo. Ao chegar na cela, ele sente um cheiro conhecido. Por trás da porta podia-se ouvi pequenos tossidas. Ao arrancar a porta com sua força esmagadora, encontra-se com uma mulher com panos velhos e cabelos bagunçados, loiros, orelhas pontudas, estava acorrentada e enfaixado um dos olhos.  

-Rainha Elizabeth? 

-A mulher se assusta, e se apresenta de forma delicada. 

-Me desculpe, por não me levantar, mas minhas pernas estão machucadas. Muito prazer, meu nome é Elizabeth. Infelizmente não sou mais a Rainha desse reino. Segundo meu marido.  

-Minha Rainha. -O ancião Rufgar se ajoelha perante ela. Luar pode notar o respeito que aquela mulher impôs apenas com sua presença. A aura a sua volta era pura e bela, a mente de Luar ficava mais leve. 

-Nós sempre serviremos a você! Sempre será nossa rainha. Esse homem nos ajudou contra o rei, seu marido. 

-Meu marido está morto?  

-Não, Rainha Elizabeth. Eu não tenho direito de tomar essa decisão. Com licença, eu irei passar uma poção nas suas pernas, irá cura-las para que você possa andar. -Responde Luar. 

-Eu não tenho nada para te oferecer, jovem estranho. Qual é o seu nome? 

-Meu nome é Luar. Sou um lobisomem, filho de Auriel a Deusa dos lírios incandescentes.  

-Oooh... -Os anciões ficam impressionados.  

-Meu jovem Luar, agradeço humildemente a sua gentileza e bondade do seu coração.  

-As palavras dessa mulher... são peculiares, expressam paz e tranquilidade. Impressionante. -Luar fica pensativo.  

-Ao tentar levantar-se a rainha cambaleia para trás.  

-Espere, eu ofereço apoio, vamos. -Luar a acompanha até o grande salão. Onde encontra os generais. Todos voltam a sua atenção para ela e se ajoelham, os generais, empregados e anciões.  

-Meus bravos generais, peço perdão por não ter forças o suficiente para me reverenciar perante vocês. São dignos, fortes e tentam proteger o reino com o custo de suas vidas. Aos indignos, eu ofereço mais uma chance de provar sua fidelidade. -O rei, enlouquecido tira a espada que estava em cima do trono e avança em direção a rainha deferindo um ataque, porém, um ser misterioso de capa aparece e a protege. Não emanava nenhuma aura, após capturar o rei, cria um portal e escapa rapidamente por ele. Nenhum dos generais, nem mesmo Santhariel poderia ter agido contra aquilo.  

-Todos vocês prestem atenção! -Luar acompanha a rainha até o trono, e ficando ao lado dela, pronuncia. 

-A rainha está de volta no poder. Eu, luar, o príncipe dos lobos ofereço minha lealdade, assim como todos aqueles que me seguem. -Dito isso, todos presentes no salão ajoelham-se perante ela. -A Rainha envergonhada e com expressão de timidez continua. -Príncipe luar, por favor, levante-se. Vocês todos por favor, levantem-se.  

-Mamãe!! -A princesa Shitara havia retornado, correndo em sua direção e a abraçando. Do lado de fora, o exército de prata mantinha formação, junto com a resistência. A rainha faz um pronunciamento junto da sua filha para todos que ali estavam, incluindo a cidade inteira.  

-Após minutos de juramento e um momento único de beleza e sabedoria, a rainha volta a seus aposentos para descansar. Enquanto Luar com suas seguidoras aguarda no grande salão. Após conversarem, ele decide pegar mais um doce que se encontrava na mesa, onde é abordado por Rhuam. 

-Luar, novamente venho pedir perdão pelo ato desrespeitoso.  

-Esqueça, foi um mal entendido.  

-Sim, quero te apresentar o meu irmão. Ele é mais novo, mas eu estou treinando para proteger a família e ao reino. 

-Muito prazer, você foi o que mais resistiu quando eu apresentei minha aura. Deve se orgulhar dele Rhuam. Ele é muito forte.  

-Agradeço pelo elogio. Com sua licença, preciso voltar para casa, nossa mãe deve estar pensando no pior. Aproveite a festa príncipe.  

-Ao se despedirem, luar toma uma xicara que contém um chá especial. Lembra de Auriel e fica pensativo.  

-Com licença, príncipe. -É abordado por Lisanna.  

-Lisanna, que honra devo a sua presença?  

-Eu fiz um juramento ao meu príncipe e por você ter salvo a minha vida daquele assassino, decidi segui-lo e protege-lo. 

-Manteremos nosso acordo, e no momento minhas ordens são as que você normalmente está cumprindo, fique do lado da Rainha, a proteja assim como a cidade e sua família. Quando eu solicitar, venha imediatamente.  

-Sim, eu agradeço, meu príncipe. -Aquela expressão de mulher guerreira e séria havia mudado, ele sabia que o respeito estava conquistado naquele salão.  

-Bom, vamos aproveitar a festa sim? Venha, quero que conheça minhas irmãs. -Naquele dia, o castelo ficou envolvida por pequenos pós brilhantes, que invadiam o castelo iluminando o grande salão e acima da escadaria, descia a Rainha dos Elfos, belíssima, todos ali ficaram impressionados, após um pronunciamento todos comemoram felizes. Naquela noite, luar estava na janela do palácio, observando as nuvens que tomavam forma de sua querida mãe. Seus pensamentos ficaram intensos. 

-Eu também penso nela. -Aparece Santhariel. Que segura a mão dele enquanto observa as nuvens.  

-Príncipe dos lobos, perdão por incomoda-lo nesse momento. -A rainha se aproxima dos irmãos. 

-Minha Rainha. O que devo a honra da sua presença?  

-Eu vim oferecer-te um quarto para você, suas seguidoras e esposa.  

-Cof cof... Minha rainha, essa aqui é Santhariel a minha irmã mais velha. 

-Ohh, erro meu. Me desculpem. A sua querida irmã. Terá espaço o bastante para todas. 

-Aceitamos sua proposta, minha Rainha. -Santhariel havia ficado vermelha igual a um tomate. -Iremos voltar para casa amanhã pela manhã.  

-Certamente, quero oferecer uma recompensa por ter feito tanto por nós.  

-Minha rainha, há uma coisa que nós estamos planejando. -Ao longo da conversa, luar explicou detalhadamente sobre a sua aliança com as valquírias e o que estavam planejando.  

-Perfeitamente, é compreensível. E estou de acordo. Nossa tecnologia não é algo que deva ser utilizado para o mal, e conhecendo você, sei que as Valquírias irão fazer bom proveito.  

-Sim majestade, caso esteja enganado. Eu mesmo assumirei a responsabilidade. -Após a conversa, Luar se despede da rainha, e com a ajuda de um cavaleiro de prata é levado até seu quarto com suas seguidoras.  

-Todas vocês, me aguardem no quarto... eu preciso ir as catacumbas. Algo não me cheira bem. 

-Após todas concordarem, Luar segue para o calabouço. 

-Seguindo pelo corredor encontra-se com Rayka.  

-Você vai mesmo embora? -Ela expressava tristeza e olha para o chão.  

-Está tudo bem. -Aproxima-se Luar a tocando na cabeça. -Voltarei logo, afinal eu preciso tomar conta de você. Aliás, lembrei do nosso compromisso na cidade, preciso da sua ajuda. 

-Sim, amanhã o ajudarei. -Despedindo-se de Rayka segue para o calabouço quando é abordado pelo 1º General. 

-Boa noite.  

-Príncipe dos lobos, me desculpe estar em seu caminho. Eu estou patrulhando os corredores às ordens da nossa rainha. 

-Sim, entendi, General, eu farei o mesmo. Afinal temos muitos convidados. 

-Sim, passar bem, príncipe.  

-Ao se despedi do general, segue para o calabouço. Todas as armadilhas haviam sido destruídas.  

-Parceiro, eu sinto uma energia diferenciada na cela mais à frente. Parece ser uma garotinha lobisomem.  

-Claws, você reconhecia aquele jovem de capa?  

-Não, nem de longe parceiro. Mas sinto que foi apenas estratégia. Aquele jovem não tinha força física, nem poder.  

-Ele parecia muito com o Yushoo. Digo o cabelo.  

-É aqui parceiro.  

-Após arrancar a porta da cela. Pode ver uma garotinha, ela tinha cabelos longos e brancos, estava acorrentada nas pernas e pulsos. Ela tinha orelhas e rabo de lobo. Seus olhos estavam vendados e tossia bastante. 

-Garotinha. -Ao ouvi a voz de luar, se assusta. E cobre seu rosto. 

-Calma, eu não irei te machucar. Deixe-me tirar essas correntes.  

-Após tirar todas as correntes a garotinha fareja luar, e aos poucos fica mais tranquila.  

-Essa garota.... -Eu vou tirar sua venda tudo bem? 

-Nãoo.. Por favor..são feios.  

-Calma. Eu garanto que não direi nada. Prometo.  

-Aos poucos luar tira a venda da garotinha. Ao abri os olhos, emanava um brilho azul a cor do mar, tinha traços de felina, e luar podia sentir um poder raro e imenso vindo deles. -Essa garota... Não é um lobisomem. -Parceiro, ela é metade lobo.. -E metade dragão. -Em sincronia ele continua. 

-Você tem belos olhos, irmãzinha! -Ao tocar a cabeça dela, a mesma dá um sorriso. E ao tentar se levantar, cai para trás. 

-Venha eu vou te levar comigo. De agora em diante, você está segura.   

-Ao sair da cela vai em direção ao quarto. Chegando lá, a pequena é bajulada pelas garotas. 

-ooh que coisa mais fofa, esses olhoss lindosss- Sakura e Lisa mimam a garotinha. 

-Muito bem, cuidem bem dela. É a minha irmã mais nova e especial.  

-Meu senhor, e quanto a Rainha Élfica? 

-Irei solicitar a entrada da garotinha no nosso grupo antes de sair do palácio. Fique tranquila, Felicity. Por agora, todas devem dormir. Amanhã faremos uma longa viagem para casa.  

-Ao amanhecer, Luar é agarrado pela garotinha que demonstra medo.  

-Irmãzinha? O que foi?  

-Tem... Um cara mal... se aproximando.  

-Hum. Preste atenção. -Ao tocar na cabeça dela luar continua. -Irei te proteger, fique tranquila.  

-No dia seguinte, o grupo decide partir. 

-Pessoal, hora de levantar! Vamos ao encontro da rainha.  

-Fora do quarto, um cavaleiro de prata Élfico estava aguardando o grupo, ao olhar para o fundo do corredor, pôde ver uma sombra, mas não reage, em seguida, vai até a Rainha. Enquanto caminhavam, a garotinha ficava o tempo toda agarrada na roupa de Luar assustada. 

-Bom dia, Luar e suas companheiras. Parece que tem um novo membro.  

-Sim, Rainha Elizabeth eu a encontrei nas catacumbas e decidi tomar conta dela. Como é o seu palácio, gostaria de solicitar que ela fique aos meus cuidados!  

-Não há objeções, Príncipe dos lobos. Pelo que vejo ela não é um ser comum. Portanto, cuide muito bem dela.  

-Sim, senhora. Antes de partir gostaria de passar na cidade. Precisarei de mantimentos para a viagem. 

-Certo, Lisanna o acompanhará até o responsável pelos mantimentos. Tenha uma boa viagem, príncipe. Que a mana protetora da Floresta dos Elfos te guie em segurança para seu objetivo e glória.  

-Eu não deixo de me impressionar com cada palavra dito pela rainha. -Parceiro, ela é um ser diferente. Eu fico confuso com suas palavras. -Claws conversa com Luar até chegarem na cidade.  

-Bom, minha irmãzinha virá comigo até uma loja aqui perto, preciso de materiais e Rayka vai me ajudar com algumas coisas. Todas vocês acompanhem Lisanna e preparem os mantimentos para viagem. Nos encontramos na entrada cidade.  

-Ao se despedirem, a garotinha fica o tempo todo junto de Luar. Ao chegarem na loja, se deparam com vários broxes, brincos e colares belos. Em baixo de uma caixa de Brincos haviam vários leques belíssimos. 

-Eu gostei muito desse que possuí uma raposa desenhada.  

-Bom dia, meu senhor. Em que posso ajudá-lo? -Uma Elfa aparece, ela tinha cabelos curtos até o ombro e laranja, usava óculos e tinha uma expressão doce. 

-Bom dia, senhorita. Eu me interessei por esse laque. Quero saber do preço fixo de alguns produtos também.  

-Hahaha é para sua esposa? 

-Não, hahaha Mas sim para pessoas especiais. Me diga, onde encontro uma loja de armas por aqui? -Luar após tirar informações e ter feito compras, vai para a loja de armas que havia ali próximo.  

-Mais um interessado nas minhas preciosas armas, Bom dia meu jovem. Chegue mais perto, tenho um equipamento que vai te interessar muito. -Após conversar com o vendedor, o mesmo se entendeu com luar. Os dois haviam criado um laço de amizade. Em seguida, segue Rayka até um curandeiro de idade, após conversarem por alguns minutos, compra uma poção e explica todo o procedimento para usa-la. Com tudo em mãos, ao se despedir de Rayka, luar parte para a entrada da cidade com uma sacola grande nas mãos e uma lança pendurada nas costas coberta por um pano na ponta.  

-Meu senhor, deixe-me ajuda-lo a levar a sacola. 

-Aqui, Felicity, leve a lança para mim. Só tire o pano quando eu permiti, ok? 

-Sim, meu senhor.  

-Fiquem em fila.  

-Ao dar para cada uma, peça especial que havia comprado, ele explica sobre as propriedades mágicas e suas habilidades. Todas tinham ficado mais poderosas e felizes.  A pequena garota demonstra curiosidade por todo aquele alvoroço e fica sem entender.  

-Vamos, vamos para casa. Venha aqui irmãzinha, ranga vai te levar durante a viagem.  

-O grupo segue viagem pela estrada. Se divertiam, brincavam, canções foram feitas ao longo do caminho.  

-Sinto como se tivesse esquecendo de alguma coisa.  

-Nham...  

-Santhariel... hahaha você sabe que isso me deixa envergonhado. E então, gostou de ter uma irmã mais nova? 

-Sim, irei protege-la.  

-Isso. Agora estou preocupado com aquele garoto que sequestrou o Rei.  

-Ele parecia com Yushoo.  

-Sim. -A garotinha segura no braço de Luar.  

-Miriam.. Miriam.  

-Você se chama Miriam?  

-Uhum..-Ao apontar para a floresta, ela continua.  

-Seguindo, irmão.  

-Hum? Ninha, discretamente confira a floresta a Leste da gente, por favor.  

-Luar... tem várias energias por trás da Floresta, parecem ser homens lagarto. Nos vigiando. Não parecem estar armados. 

-Entendo, todas vocês fiquem aqui. Eu irei conversar com eles. Santhariel cuide de Miriam.  

-Após alguns minutos de caminhada até a floresta, uma mulher lagarto se apresenta e conversa com Luar. 

-Meu nome é Keeva. Nós não viemos lutar.  

-Boa tarde, prazer. Meu nome é Luar, eu notei que vieram desarmados.  

-Nós.. Estamos assustados, somos uma tribo pacífica. E viemos perguntar se o senhor é o dono daquela tal aura.  

-Pelo menos ela é mais educada se comparada aquele Rei corrupto. -Pensa Luar. 

-Eu não sou inimigo de ninguém, minha querida. E peço desculpas tê-la assustado. -Eu agradeço, e por favor nos perdoe ter vindo em maior número. Meu pai como sempre é muito protetor, sou a filha mais nova. E portanto... 

-Eu entendo, podem ficar tranquilos. Caso precisem de ajuda solicitem a minha presença no Reino de Valhalla. Tenho aliadas por lá.  

-Eu agradeço. Tenha uma boa viagem, senhor.  

-Ao retornar para o grupo, luar explica em detalhes o que havia acontecido, seguindo viagem. Ao anoitecer, luar está de guarda enquanto olha para as nuvens e percebe que não tomavam formas, enquanto olhava a lua cheia pensava em sua querida mãe. Miriam havia se aproximado dele, estava assustada e com medo. 

-Miriam? Entendi. Está sendo afetada pela Lua cheia. -Com um toque na testa da garotinha, a mesma dorme profundamente.  

-Irmão? -Santhariel estava acordada. 

-Eu sinto que não acabou, aquela espada ao qual portava o Rei Elfo.. 

-Eu também senti a energia vindo dela. Mas não se preocupe, lembra da nossa promessa? Se tivermos que o enfrentar, enfrentaremos juntos. 

-Você não esqueceu. Mesmo tendo beijado aquela Valquíria. -Diz Santhariel. 

-UGh!! Você viu? -Luar ficou vermelho de vergonha e tenta disfarçar. 

-Eu sempre estarei o observando, eu respeito a sua privacidade e se seu coração for dela por mim tudo bem.  

-Eu nunca a abandonarei, nem a Auriel e nossa família. Por conta disso, ao chegar em Valhalla terei uma conversa longa com Gabrielly. -Diz Luar. 

-Antes, devia ter um relacionamento sexual, virgem de 35 anos. Huhhuhu 

-Hahaha Pelo que eu sei, você não teve um namorado esse tempo todo haha. 

-Os irmãos riem da situação enquanto olham o céu. E no dia seguinte o grupo havia chegado a Valhalla.  

-Pessoal, alguns mantimentos acabaram durante a viagem. Preciso de ajuda para restabelece-los. Eu irei falar com a Rainha Valquíria, enquanto isso todas trabalhem juntas e quando terminarem me aguardem na entrada da cidade. Santhariel, cuide de Miriam por favor.  

-Certo, se cuida maninho.  

-Meu senhor, precisa de companhia?  

-Não, Felicity. Será uma visita rápida. Agradeço a gentileza, acompanhe as meninas, cuide delas.  

-Dito isto, Luar segue para o Palácio das Valquírias. Algumas delas voam pelo céu e outras fazem guarda em frente ao mesmo. Ao chegar no trono conversa com a Rainha Calypso. 

-Boa tarde, Rainha Calypso. -Diz se ajoelhando. 

-Luar, bem-vindo. Como foi a viagem?  

-Não podia ser melhor, temos uma nova componente no grupo. Porém inexperiente.  

-Entendo, caso precise de cuidados eu me ofereço para ajudar.  

-Agradeço minha Rainha, ela é muito apegada a mim. Explico em detalhes mais tarde. Gostaria de falar com Gabrielly. 

-No momento ela se encontra no campo de treinamento, está se aprontando para o treinamento de rotina. 

-Com sua licença, Rainha. Antes de partir darei um Oi. -Ao explicar tudo o que havia acontecido e a aliança com os elfos da Floresta, ele segue para o campo de treinamento. 

-Faça uma boa viagem, você é sempre bem-vindo ao meu reino, Luar.  

-Ao se despedi da rainha, Luar segue para o campo de treinamento onde se encontra com Teresa. Ao conversarem eles riem e brincam, e ele segue caminho à encontro da sua amada. Ao chegar lá, não havia ninguém, porém, dentro da casa ouve-se um barulho. Gabrielly se arrumava, estava despida, e aos poucos se vestia, luar vendo aquilo, sentia o coração bater mais forte e ao observa a bela valquíria segurar a espada e deferi um golpe no ar, apaixonado ele resolve aparecer. 

-Boa tarde, Princesa Gabrielly. 

-Amm? Rum.. Ora ora, quem resolveu aparecer depois de tanto tempo. -Gabrielly se demonstrava difícil e chateada, virando-se de costas fica em silêncio. Porém, Luar nota que era apenas provocação. 

-A cada noite que passava eu só via uma pessoa na minha frente. -Luar fechava a porta da casa. -O brilho dela era... Único. -Ao falar tais palavras se aproxima dela, a tocando na base de suas asas, nota-se que elas estavam ficando arrepiadas, ele continua. -Eu tentava toca-la. -Os dedos deslizavam até uma parte distante da base das asas, abrindo-as em seguida deslizando-os de volta para as costas de Gabrielly. -Arrr.. Luar pare! -Gabrielly ficava contra a parede, segurando a paixão. 

-E mesmo com tanto esforço eu não conseguia alcança-la.. -Ao colocar as mãos ao redor da cintura de Gabrielly, ela fica fraca encostando seu corpo no dele. Encostando seus lábios no pescoço dela e a mesma vira o rosto e com pequenos gemidos se entrega de paixão. -Mas... Visto que você não sente minha falta eu terei que voltar outro dia. -Ele se afasta e vai em direção a porta e de repente uma espada é lançada ficando pendurada. -É muita coragem sua me tratar dessa forma. -Ela tira a máscara provocante indo em sua direção, e ao colocá-lo contra a parede os dois ficam se beijando por alguns minutos. Após ficarem abraçados por um tempo, luar acaricia o rosto da Valquíria e nota uma pequena mancha. 

-O que foi isso?  

-Ah eu estava em missão, ao leste da floresta. Havia alguns pseudo-Dragões de gelo, acabei que me descuidando e me ferindo. Mas está tudo bem.  

-Você se refere ao local cheio de geleiras e onde tem uma caverna mais a fundo? 

-Essa mesma. Mamãe queria que vasculhássemos o local. E acabamos que saindo de lá. As condições eram terríveis para nós.  

-Hummm. -Ao redor de luar o ar havia ficado abafado. Gabrielly notando aquilo mordeu o seu pescoço o acordando no mesmo instante.  

-Hum? Meu jesus.. Não sabia que havia me apaixonado por uma Valquíria Tigresa. -Ao tocar suas costas, ele desce suas mãos mais embaixo. 

-Luar não podemos fazer. 

-Eu sei. Queria poder deixar essa conversa para outro dia. Mas por enquanto, vamos reprimir nossos sentimentos. Tudo bem para você? 

-Eu não sei. -Gabrielly demonstrava hesitação e medo. 

-Do que você tem medo?  

-Ela se afasta de Luar, ficando de costas continua. 

-Eu nunca me apaixonei por um homem, essa é a primeira vez que sinto algo tão forte. Vejo que você corresponde, cuida e pensa em mim. Não sei como deixar tanta coisa de lado. 

-Nós dois temos nossos compromissos. Você um dia irá reinar como Rainha de Valhalla e governante dos Céus. E eu serei seu guarda costas e protetor das sombras.  

-Não quero te deixar sumi nas sombras... Muito menos ser engolido por elas. 

-Então brilhe, brilhe tanto que seja capaz de destruir a escuridão que me rodeia. Eu estou contando com você. -Dando um selinho, luar a abraça e continua. 

-Eu estarei indo para casa hoje. Preciso ver minha mãe. -Continua Luar. 

-Entendo. Não demore para voltar. Se não, da próxima vez essa espada vou acerta-la mais em baixo.  

-Hahahahaha.. É sério? -Luar fica sem jeito. Se despedindo segue para a entrada da cidade encontrando com as companheiras. 

-Demorou em irmãozinho. -Dizia Santhariel impaciente. 

-Me desculpem, muito bem. Vamos partir.  

-O grupo segue viagem para casa. Ao anoitecer fazem um acampamento próximo de uma grande árvore. Luar não conseguia dormi, resolveu ficar de guarda aquela noite ao lado de Sakura enquanto todos dormiam. 

-Mestre? Essa garota, Miriam. Ela demonstra uma atitude muito estranha quando fica distante de você. 

-O que quer dizer com isso?  

-Ela fica fraca, sem vida. Olha para o nada como se tivesse em transe.  

-Deve ter sido difícil ficar naquelas Catacumbas passando por torturas, sendo molestada e difamada... eu não quero ter de lidar com o Rei Dufart novamente, não sei o que faria com essa raiva presa.  

-Naquele instante uma aurora Boreal se faz presente no céu. Distinguia várias cores misturadas. Aquela noite, o grupo resolve descansar, Luar e Sakura conversam.  

-Eu ouvi o que Santhariel conversou com você. Se seu coração for de Gabrielly, eu entenderei. Você não deixará de ser especial para mim. 

-É bom ouvi isso de você. É uma parceira especial e importante para mim. 

-Luar a abraça, e os dois passam a noite admirando aquela bela imagem no céu.  

-Sakura, quero te dizer uma coisa... Ao chegar em casa, eu terei que partir para uma missão. Estou contando para você porque confio. 

-Sim, que tipo de missão é essa?  

-Primeiro eu terei que ir para o castelo do lorde Wizard. A rainha solicita minha presença e em seguida irei para as geleiras ao Leste da floresta conquistada pelas Valquírias.  

-Entendo, mestre, só tenha cuidado. Os demônios são uma raça sorrateira e perspicaz.  

-Sakura, o que eu quero dizer é, cuide das outras enquanto eu estiver ausente. 

-Mestre, a chama da sua vida é a única coisa que me mantém aquecida no frio do meu coração. Caso se apague... Eu dizimarei o responsável com uma tempestade que nem o Rei demônio irá sobreviver. -Ao dizer isso a voz de Sakura tinha mudado completamente. Luar a segura pelo queixo e olhando diretamente nos olhos dela, continua. 

-Não se apagará. Não seja boba. -Após aquela conversa, os dois continuam a observar a aurora boreal que se estendia por vários quilômetros, muda de cor e as nuvens ao fundo era um show de luzes inacreditavelmente belo.  

-Ao amanhecer, o grupo continua viagem, se deparam com Julius, estava a caminho de valhalla. 

-Olhem, a lenda em carne e osso!! 

-Hoho, Como vai meu jovem Luar?  

-Estamos bem, meu amigo! Tenho um presente para você. -Ao tirar da sacola, luar entrega um objeto prateado com um símbolo dos lobos no meio.  

-Esse objeto irá te proteger durante sua viagem, e sua casa caso queira guarda-lo lá. Garanto que funciona, eu embuti minha aura nele.  

-Agradeço meu grande amigo. 

-E esse anel dê para Clarice, ele contém uma gema embutido com aura de gelo. Dizem que o espirito da Fénix Hanna vive dentro dele. Ela protegerá sua filha.  

-Não sei como agradece-lo por tanto... 

-A sua amizade é o presente mais valioso para mim meu amigo, tenha uma boa viagem.  

-Ao se despedirem, o grupo segue viagem. Se aproximando do templo de Auriel. Chegando lá é bem recebido por ela. 

-Mamãe, como está sua saúde?  

-Eu melhorei bastante. A sua poção milagrosa é incrível, em poucos dias me senti restaurada.  

-Que maravilha. Trouxe um presente para você. 

-Are are que surpresa.  

-Quando olhei para ele, sabia que pertencia a você. -Luar fica em silêncio após dar o Leque verde com imagem de uma bela raposa de nove caudas. 

-É lindo, gostei muito. -Após se abraçarem, Luar apresenta Miriam e Felicity, Auriel fica encantada.  

-Com que dragão você teve essa criança linda, pupilo? 

-Ora mamãe, eu e Gabrielly demos um jeito de fazer escondido. hahaha -Luar pôde sentir três auras poderosas atrás dele e dá uma risada para disfarçar.  

-Are are essas garotas um dia vão matar você.  

-E eu não duvido disso, mamãe.  

-Fora isso, o que aconteceu no Palácio dos Elfos? Fui informada que a mana rodeando o local tem vida própria.  

-É lindo, um dia eu a levarei para o palácio, e a Rainha Élfica é ainda mais misteriosa.  

-Entendo, dizem que ela tem uma personalidade capaz de acalmar a fera mais selvagem.  

-Sim, mas é impossível para um ser totalmente ignorante. -Luar explicou o que se passou. Mencionou o jovem misterioso.  

-Hum.. Entendo. Bom, eu irei para outra sala meditar. Vocês todos deviam descansar. 

-Posso acompanha-la? -Luar por dentro se doía a cada segundo longe de Auriel, um laço forte havia se formado. Após meditarem juntos, todos dormem.  

-No dia seguinte, Luar estava se preparando para sair.  

-Meu senhor, com licença. -Felicity havia entrado em seu quarto. 

-Felicity, vamos para o Castelo do Lorde Wizard ao norte. Prepare-se. 

-Sim.  

-Descendo as escadas pôde encontrar Sakura, Lisa, Santhariel sentadas junto com Miriam arrumando seu longo cabelo.  

-Está saindo para algum lugar, irmão? -Diz Santhariel. 

-Eu estou indo ver Auriel, fique tranquila.  

-Ao sair para o quintal, chama Yushoo que aparece segundo depois das sombras.  

-Precisarei de você durante a missão. Portanto fique na minha sombra o tempo todo e em alerta. -Após dizer isso, o ninja desaparece nas sombras.  

-Are are, Bom dia Pupilo. -Auriel havia voltado da montanha.  

-Mamãe, eu estou indo ao encontro do Lorde Wizard, O cavaleiro negro. Segundo a mensageira, a rainha deseja me ver. 

-Entendo, vá e leve Yushoo com você.  

-Estarei levando Felicity comigo também. É bom para ela como treinamento. 

-Certo. Só tome cuidado. -Auriel se aproxima de Luar, ele abaixa e ela dá um beijo na testa dele, indo em direção à sala de meditação.  

-Garotas, prestem atenção. Eu estarei indo para o Castelo do Lorde Wizard, portanto protejam a família. -Miriam se levantou e o abraçou. -Voltarei logo, não tem que se preocupar. -Santhariel estava silenciosa.  

-Santhariel, venha comigo por um instante. -Ela o acompanha até o quintal. 

-Eu peço desculpas por não poder levar você. É algo tão inútil que te levar só te deixaria mais irritada. 

-Só pelo fato de estar perto de você, já fico feliz.  

-Eu não esqueci da nossa promessa. Nunca esqueço. Depois de falar com a Rainha eu voltarei para te buscar. Temos outra missão importante.  

-Qual seria essa missão?  

-Iremos vasculhar uma geleira. A leste da floresta conquistada pelas Valquírias. Há Dragões de gelo impedindo a expansão territorial. Estou querendo resolver.  

-Combinado. Só... não deixe de mandar mensagem.  

-Falcon e Ranga ficam aqui. Quando sentir minha falta, mande mensagem pelo Falcon, responderei no mesmo dia. 

-Certo. -Santhariel beijando a bochecha dele, segue para a sala. Felicity já estava preparada, antes de sair para a estrada Lisa o observava, percebendo a presença da tigresa ele manda um beijo para ela que fica boba de vergonha e volta para dentro.  

-Meu senhor, quanto a essa lança. 

-Calma, agora estamos literalmente em aula. Eu te ensinarei tudo o que sei e também você aprenderá sobre a lança. Mas antes quero testar a sua força física e manipulação de mana. 

-Eu não consigo... 

-O quê? Algo de errado? 

-Eu o machuquei.... por isso não consigo mais utilizar mana em armas. 

-Aquele tempo não éramos parceiros, agora é diferente. Confia em mim? 

-Sim, absolutamente. Confio a minha vida!  

-Então, não hesite! -Ao longo do caminho, a dupla se depara com mercenários, Elfos negros, Goblins todos expressavam ar de medo e tristeza.  

-Meu senhor, notou algo estranho? 

-Sim, eles demonstram tristeza... 

-Não é apenas isso, nós que manejamos a natureza da cura somos capazes de enxergar a vitalidade do indivíduo. As vitalidades deles estão quase sumindo.  

-Isso significa que há algo as absorvendo.  

-Está em um nível totalmente diferente.... -Felicity preocupada fica em silêncio. 

-Como assim?  

-Ao longo do dia exercemos atividades, gastamos energia e isso também reduz nossa Vitalidade, porém em proporções quase inexistente. Há algo errado.  

-A dupla continua na estrada quando se deparam com uma enorme floresta. 

-Essa floresta não existia... Felicity esteja preparada para lutar.  

-Após algumas horas se deparam com diversas imagens horrendas, as plantas não tinham vida nem brilho, como se fossem sugadas as suas energias. E por cima de uma árvore havia uma presença, Luar com suas garras desfere um golpe partindo a mesma em duas.  

-Sei que você está aí.. Apareça!  

-Aos poucos névoa cobrem aquele local, em seguida uma voz.  

-Incrível, até agora você foi o único ser que sentiu a minha presença. Qual o seu nome lobisomem? 

-Começamos errado... Não demonstrou sua face e ainda por cima não se apresentou. O que acha de reavaliar isso?  

-Não posso, sua aura é capaz de matar apenas por me tocar...  

-Então eu a extinguirei. E você se apresenta. O que acha desse acordo?  

-oooh..... muito bem. -Após extinguir a sua aura. A moça aparece por trás da névoa que se dissipa por completo. 

-Apesar de ser tímida, você é muito bela.  

-Meu senhor, atrás dela! -Havia um grande monstro, possuía tentáculos e sua cabeça em forma de girassol, seus dentes eram horrendos e emana energia das trevas. 

-Acredito que você seja a responsável pela vitalidade absorvida. 

-Meu nome é Chrysti.. Sou a protetora da floresta sombria, estava em sono profundo quando senti uma aura ameaçando minhas terras, tratei de armazenar energia para me defender.  

-Eu preciso tomar cuidado ao liberar minha aura. Tudo isso por causa de alguns segundos com 20% da minha força... -Luar fica pensativo. 

-Eu sou o culpado. -Ao se aproximar da bela Chrys, luar se ajoelha.  

-Por gentileza, peço que me perdoe. E sei que não devia fazer tais exigência com uma Deusa. Te peço humildemente que volte a dormi. Eu mesmo assegurarei que sua floresta esteja segura.  

-oooooh. -Chrysti o observa por alguns segundos.  

-Você é um ser misterioso. Abaixando a sua guarda dessa forma mesmo sabendo dos meus atos.  

-Para mim, nada é mais importante que o respeito. Principalmente com nossos inimigos. Durante toda minha viagem, perdi companheiros, pessoas que tinha um futuro pela frente.  

-Muito bem. Eu voltarei a dormi, me diga jovem. Qual o seu nome? 

-Meu nome é Luar, Chrysti. 

-Nunca esquecerei esse nome. -Dizendo isso uma névoa surge desaparecendo junto com a protetora da Floresta.  

-Meu senhor, você está bem? 

-Sim, Felicity. Vamos continuar. Quanto antes chegarmos ao castelo do Lorde Wizad e resolvermos isso melhor.  

-Seguindo a estrada, após alguns minutos saem da floresta. Se aproximando do Castelo. 

-Não mudou muita coisa desde minha última visita. 

-Parem! Quem vem lá! UGH! Você! -Um dos demônios fica assustado. Se aproxima da dupla e continua. 

-Me perdoe a grosseria. Minha Rainha está à espera de vocês.  

-Hum... Agradeço. -Luar estava com a paciência no limite, o fato de terem machucado suas irmãs apertava seu coração a cada passo para o castelo. 

-Meu senhor, trouxe-lhes o grande lobo e sua companheira.  

-Bem vindos, Luar e senhorita.  

-Não posso dizer que é bom ver você, mas, agradeço a hospitalidade.  

-UGH! Minha Rainha estará conosco em breve.  

-Luar fecha os olhos, respirando calmamente. Felicity ao ver aquilo, se aproxima e segura a sua mão. Aquele momento, toda aquela imagem do grande lobo de quatro caudas, o ódio e sede de sangue retornou.  

-Parceiro, acalme-se. -Obrigado Claws.  

-Ora ora ora. Após tantos séculos finalmente um ser digno de se conhecer!  

-Luar continua com os olhos fechados. 

-Minha rainha, esse é o jovem ao qual eu havia dito antes. A vítima de nosso ex Mago.  

-A rainha anda em direção ao trono ficando ao lado do Lorde Wizard. E continua. 

-Nós não temos tanta gentileza e educação para com os de fora, por sermos demônios nosso caráter e personalidade é baseado em matança, vingança, sangue e ódio... O mesmo que você emanava quando invadiu nosso castelo. -Antes mesmo de terminar Luar abriu os olhos e sua aura mesmo que comprimida foi passada para a Rainha, poderosa e imensa, ela se assusta ficando paralisada e tremula de medo e terror. 

-mm...m..mas..  

-Eu agradeceria se repensasse mais durante a sua fala. Não me agrada nem um pouco o fato de estar no mesmo local em que torturaram minhas irmãs! -Luar reprimi sua aura novamente. 

-Entendo, me desculpe por isso, eu me chamo Rosebell. -Rosebell era alta, usava um vestido cor vermelho sangue e uma máscara com chifres voltados para trás, o seu cabelo era preso e moreno.  

-Bom, fui informado pela sua filha que a senhora desejava conversar com minha pessoa. Estou aqui.  

-Sei bem o quanto nossa raça fez, e te chamei aqui para ter uma conversa sobre o futuro. Nas minhas viagens pelo mundo notei o quanto nós demônios somos muito exilados. Quero mudar isso... Não somos onipotentes, invencíveis e acredito que nossa aliança trará um futuro e vitória para o que está por vir. 

-O que você está insinuando? 

-Nesse mundo há várias criaturas e seres poderosas. Algumas delas são inconscientes, bestas selvagens que só vivem pelo instinto. Um deles é o basilisko imortal, ele é um ser guerreiro incrível. E também há aqueles com consciência. Nosso Rei demônio Lúcifer!  

-Sei bem... Rosebell. Eu agradeço a hospitalidade e a informação, pensarei na proposta quando retornar para casa. Como pedido de desculpas pela minha grosseria mais cedo, irei repensar na minha decisão de matar todos vocês.  

-UGH!! -Rosebell fica assustada e o Lorde em silêncio.  

-Eu já havia dito e irei repetir. A minha família é a coisa mais importante para mim. Nós estamos de saída. -Saindo do Castelo, Wizard e Rosebell conversam. 

-Meu lorde, faça com que cada demônio da nossa terra esteja ciente que Luar e seus parentes são nossos aliados e devem ser tratados com respeito... Aquele monstro, não podemos enfrentar aquilo. 

-Eu já havia informado.  

-Meu lorde!! -Um dos guardas interrompe a conversa. 

-Me perdoe a intromissão, fomos informados que a Protetora da Floresta Sombria voltou ao seu sono profundo. Isso enquanto luar vinha para cá.  

-Então ele foi capaz de acalmar até ela, incrível.  

-Precisamos conversar com nosso Rei, Lúcifer. -Diz Rosebell. 

-Ao retornar para casa, luar decide passar por uma pequena aldeia que havia próximo do templo. No caminho, foi ensinando Felicity a dominar a mana, aperfeiçoando cada vez mais o seu poder de cura.  

-Preste atenção, olhe este peixe. Os seus pontos vitais e propriedades. Sua aura deve entrar nele e o trazer de volta a vida, caso esteja descontrolada, o peixe irá queimar, portanto, a sua aura deve estar estável. Exige um controle bem específico. Preste atenção. -Luar coloca sua mão sobre o peixe liberando a aura azul claro, após alguns segundos o mesmo começa a se debater sendo jogado no Rio que ali estava.  

-Agora sua vez. -Felicity imitava seus gestos, como demorava demais, luar colocou sua mão sobre a dela. -É assim, está sentindo? Isso mantenha. -Ao solta-la. O peixe aos poucos se debatia.  

-Isso! Conseguiu!  

-Meu senhor, como sabe tanto sobre magias de cura?  

-No meu mundo eu estudava para medicina. Sabendo de algumas coisas o que fiz foi apenas misturar os conhecimentos de lá com os daqui.  

-Seu mundo? -A dupla retorna para a estrada e luar conta tudo o que havia passado no seu mundo. E felicity fica impressionada. Ao chegar, podia encontrar Santhariel e Lisa tomando chá na varanda.  

-Voltamos!  

-Hum? -As duas o evitavam. 

-Vendo aquilo, ele se aproxima e se abaixa continuando. -Eu amo vocês!  

-As duas cospem o chá e ficam envergonhadas. -Idiota!  

-Hahahahahaha. Onde está Auriel? 

-Não pense que com essa cara de galã sedutor que eu te desculpei ninho. -Lisa continua. 

-Ela está nas montanhas, está indo meditar diante da espada celestial. 

-Hum?! Felicity, pode descansar, hoje iremos ficar em casa. Eu irei ver como está minha mãe. -Ao andar em direção a montanha, mais a fundo aperta o passo. Pensando no pior, ele dar um salto chegando lá em alguns segundos. 

-Mamãe!! -Ao abri a porta Auriel se assustava. 

-Are... por que tanto barulho? Mesmo sendo meu filho, meditação é uma hora sagrada. 

-Mamãe, sabe o que está espada representa, o que está fazendo?  

-Ela não está mais com o espírito da Rainha da escuridão selada.  

-O que? -Ao olhar a espada, brilhava e a aura em volta da lâmina estava gélido.  

-Vou deixa-la aqui. Como recordação. 

-Venha, temos que tratar de sua vitalidade.  

-Are are, dessa vez você tira meu Kimono.  

-Mamãe!! -Diz Luar envergonhado.  

-Ao chegarem no templo, Auriel recebe tratamento de Luar que ali explica tudo o que havia acontecido. E pede orientação. 

-Mamãe, quero que me fale sobre o Basilisko Imortal.  

-Are are. Muito bem... Assim como eu, existem vários Deuses pela terra. A maior parte deles está em um sono profundo, dormindo por toda a eternidade, já outros que querem poder, querem provar ser o mais forte, lutam entre si e outros que vivem em pacificidade assim como eu e Michael. O Basilisko imortal é um guerreiro formidável, irracional, sua velocidade e mobilidade supera o de todos os Deuses. Possuí 6 braços, sua cabeça era de cobra e seus olhos tinha a habilidade de ler o movimento do inimigo 0,5 segundos no tempo antes de serem desferidos. Um guerreiro solitário, dizia a lenda que sua alma foi perdida após terem tirado sua querida amada desse plano. Era uma bela mulher, de cabelos loiros, encaracolados, sua aura emanava uma paz capaz de acalmar aquele Deus, porém durante sua viagem para encontra-lo, foi atacada por alguns bandidos e morta. Como penalidade ele vive em solidão e remorso, por não ter sido capaz de protegê-la. Para aqueles que o encontram e desafiam são mortos em instantes.  

-Ele me faz lembrar da solidão. Mesmo no meu mundo, eu tinha uma namorada, eu a perdi por causa do câncer e não pude fazer nada para ajuda-la. Sei bem como ele se sente.  

-Are are.. Segundo minhas fontes meu filho é virgem ainda.  

-Santhariel tem uma boca muito grande. hahaha  

-Mas mudando de assunto. E gabrielly, Luar?  

-Ela está bem, nós decidimos reprimir nossos sentimentos enquanto distantes um do outro. Aquele sorriso.... 

-Humm... -Ao toca-lo seu peito, Auriel pôde senti uma energia distinta de tudo que ela já viu.  

-Bom, vamos para a cozinha, hoje você que vai preparar a janta.  

-haha. O filho não pode chegar em casa que você já chegar fazer de escravo, mãe? 

-Após aquela noite ao falar de Gabrielly, ele fica pensativo. O que seria delas se houvesse uma forma de retornar para o outro mundo? Quem ficaria para cuidar do lugar? Elas conseguiriam se cuidar bem aqui? Todas essas perguntas se passavam naquela noite. Até que Luar sente uma presença mais a fundo da Floresta, uma presença conhecida. Ao se aproximar, nota a existência de uma pequena lagoa, onde se encontrava com Sakura dias atrás. Chegando lá encontra-se com um amigo. 

-Boa noite, meu amigo. -Era santhiago.  

-Meu amigo! -Ao se aproximar os dois juntam os punhos e Santhiago estava feliz aquele dia, contando uma novidade. 

-O quê!? Não me diga! Isso é verdade!? 

-Sim, nós poderemos voltar para o nosso mundo! -Essa notícia impressionara Luar e naquele instante o mesmo fica em silêncio. 

-O que foi? Você não está feliz? 

-Sim claro, podemos voltar para casa. Posso reencontrar Nathalia e a minha família e você a sua.  

-Após algumas horas discutindo, Santhiago se despede, diz estar investigando mais a fundo sobre o assunto. Luar retorna para o templo e volta a dormi. Aquela noite, ele teve um pesadelo. Seu mundo estava sendo dominado pelo Chaos, A rainha do mundo da escuridão havia possuído o corpo de Santhariel e o Rei do Caos causavam destruição. Porém, uma luz no céu paralisa tudo e conversa com ele.  

-Pequenas gotas de ódio contaminam até a mais intensa Luz, assim como pequenas gotas de luz iluminam até o mais escuro breu das trevas. A sua escolha é o que decidirá qual dos dois sairá vitorioso. -Aquela voz infantil, tranquila e divina desaparecerá e luar desperta com Ranga deitado em seus pés.  

-Bom dia parceiro! -O acariciando, ele fica pensativo quanto ao sonho. Ao descer as escadas não encontrava suas irmãs, nem Miriam e preocupado procura por Auriel no salão de meditação.  

-Mamãe, Bom dia, me desculpe interromper. 

-Are are. Bom dia, hoje você está mais calmo.  

-Onde estão as garotas?  

-Elas estão em missão. Ryuu apareceu aqui mais cedo, decidi deixar Felicity ir com elas junto de Miriam. Vai ser um bom treinamento para ela. 

-Entendo. Eu precisarei partir para as geleiras ao Leste da Floresta das Valquírias. Pode demorar um pouco.  

-Are are Entendo. 

-Mas Ranga ficará com você e Falcon também. Caso haja algum problema me mande mensagem, tudo bem?  

-Sim, tome cuidado. Fui informada por alguns viajantes que aquelas geleiras habitam um elemental espirita. Ela é forte. 

-Sim. Eu estou pensando se devo ir ao Castelo do Lorde Vlad. Temos uma pequena disputa.  

-Nesse caso, espere até o retorno de Santhariel. Só tem minha permissão se for com ela. Entendido?  

-Sim, mamãe. -Luar se prepara para a partida, vestia uma blusa forte de couro, calças e botas com uma jaqueta preta acompanhando.  

-Are are Sakura perderia o controle com esse meio lobo meio vampiro.  

-Mamãe hahaha fico envergonhado. Bom eu estou indo, se cuida. -Auriel se aproxima e dar um beijo na testa do jovem lobo que parte para a estrada.  

-Ao longo do caminho observa o quanto aquele mundo era belo, os pássaros, os cervos distantes dali corriam em plena liberdade e despreocupação e quanto ao céu, tão azul e puro. Algumas horas de viagem se passaram e Luar encontra-se pescando próximo a um rio. Lá observa alguns jovens do outro lado banhando-se e se divertindo. Relembrou que no seu mundo sempre fazia isso nas férias com os amigos. Solitário, os pensamentos expandiam-se ainda mais a procura de uma decisão para o assunto que Santhiago havia trago. Ao anoitecer observava as estrelas, tão belas, em seguida as nuvens tomavam o espaço, porém, não havia imagens naquela noite, ele acaba dormindo tranquilamente. No dia seguinte passando por diversos camponeses e criaturas pacíficas, acaba pensando que o seu mundo os discriminaria, isolaria a todos. A cada momento de reflexão percebe qual o verdadeiro mundo ele pertence. Mais à frente se depara com um homem e uma mulher, andavam lado a lado, uma cobra se aproximava dali, a moça assustada grita e o jovem corajoso pega um galho e joga a cobra para longe, ao fazer isso a bela moça o abraça e seguem caminho juntos. Naquele momento, pensava em Santhariel. Tão protetora e cuidadosa, não mediria os sacrifícios para salvar a vida do seu querido irmão, assim como o de suas companheiras.