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História Reencarnado em Percy Jackson e os Olimpianos - Capítulo 2


Escrita por: SEAR0M002

Capítulo 2 - Capítulo 2


(Ninguém POV)

[Já se passaram 12 anos desde que nosso protagonista reencarnou como Perseus Jackson, ou Percy, e muito se aconteceu desde então. Após o despertar do cosmos, da Excalibur, a chegada da armadura de virgem como um rubi preso em sua orelha esquerda e a ativação de sua imortalidade e o despertar do Arayashiki, devido a sua morte e conseguinte renascimento aos 4 anos de idade, Percy meditou por mais três anos, preenchendo seu corpo com cosmos energia e circulando-a, construindo um corpo robusto, forte e compacto, por 3 anos. Com a idade de 7 anos ele começou a seguir o treinamento de Saitama-Sensei corretamente com 100 abdominais, 100 flexões, 100 agachamentos e uma corrida de 10 km todo dia, e três refeições balanceadas com 8 horas de sono, de modo a conseguir força para os eventos que virão e desfrutar de sua vida, bem como proteger as mulheres de sua vida, como sua mãe e futuras esposas. Esse treinamento durou 5 anos, e como resultado ele conseguiu uma força explosiva, com músculos compactos. Com seu corpo banhado por cosmos energia e sua regeneração, que é baseada em sua imortalidade, nosso MC evitou ferimentos e prosseguiu seu treinamento, bem como conseguiu um impulso, ao curar seu músculo ferido e compactar sua força, quanto a suas habilidades, ele treinou em afiar sua Excalibur todos os dias por três horas, tornando-a ainda mais afiada e capaz de cortar praticamente tudo. Além disso com o despertar do oitavo sentido, o Arayashiki, seus 6 sentidos tornaram-se ainda mais afiados e sensíveis, e Percy treinou para se acostumar a eles. E com esse aumento condicional dos sentidos, ele treinou no uso da névoa, em sua manipulação e sobre a visão através da névoa (que esconde o sobrenatural), de modo que agora ele consegue sentir quando alguém usa névoa ao seu entorno ou nele mesmo, e aumentou suas capacidades sensoriais de perigo e sobrenatural, bem como usou em si mesma para se esconder do sobrenatural. O protagonista também separou um tempo desses 5 anos para aprender as habilidades herdadas pelos filhos de Poseidon, em especial a si mesmo, como controle da água e seus estados, como gelo e vapor, terremotos e pequenas tempestades, bem como o mais especial, sangue, contudo para não ser descoberto ele conteve todo o uso dos poderes e seus poderes divinos utilizando a técnica Ohm, criando um lótus, que suprimiu, em seu entorno, todo o seu cosmos energia, e a energia de semideus, bem como seu cheiro, podendo assim treinar e se acostumar com suas habilidades e elevá-las ao extremo antes do cânone, conseguindo um controle fino e poderoso de seus poderes, sendo que seu principal foco era os poderes de filho de Poseidon e condicionamento corporal, bem como história greco-romana e as línguas grego e latim, uma vez que com as memórias de como utilizar as técnicas de Shaka de virgem e de Shura de capricórnio, não era necessário treiná-las, pois já estavam condicionadas e prontas para serem usadas, sendo as técnicas de virgem:
- Ohm
- Kahn
- Rendição Divina
- Ciclo das Seis Existências
- Invocação dos Espíritos Malignos
- Tesouro do céu

Numa nota especial, sua mãe, Sally Jackson, não necessitou se casar com Gabe Ugliano e portanto não houve abuso físico e emocional para com ela, consequentemente o estresse causado foi mínimo e ela conseguiu manter sua boa aparência de jovem, podendo estudar seu sonho de ser escritora e realizá-lo, conseguindo manter-se com o dinheiro de suas obras, que passaram a serem famosas. Em outra nota, Perseus demonstrou inteligência soberba, e como ele era um reencarnado, a dislexia era inexistente e o TDAH foi incorporado ao oitavo sentido, tornando-o o único semideus sem TDAH e dislexia, e por causa disso ele conseguiu ingressar em Manhattan Campus, uma escola prestigiosa para gênios. Sendo que com sua estadia no vazio e o despertar do oitavo sentido lhe rendeu uma memória eidética, orgulhando sua mãe que desejava seu sucesso.

Com 162cm de altura, um corpo construído com músculos magro definidos com poder explosivo, um rosto esculpido com um pequeno nariz fino e arrebitado, com olhos verde mar profundos, com uma pitada de dourado no fundo da íris, brilhando com poder contido, tornando-os impressionantes, lábios finos e rosados, e longos cabelos preto corvo, na altura do quadril, com uma tez branca, com um rubi preso em sua orelha esquerda, contendo a armadura de virgem, e bandagens enrolada nas mãos até o final do pulso, deixando as pontas do dedo de fora. Percy estava vestindo uma bota preta pura com bico fino colado na pele que alcança três dedos abaixo do joelho, uma calça jeans preta e uma camisa preta de manga comprida, e um brinco de rubi em forma de elipse na orelha esquerda completando a aparência. Nesse ano como era início do cânone, ele diminuiu o poder de sua técnica Kahn para permitir que seu cheiro vazasse e seguir a história.

Nesse momento podemos encontrar nosso protagonista a caminho de sua aula de latim, onde se senta numa cadeira nas mesas em semicírculo de frente ao palco de apresentação da universidade para sua aula, quando entra um novo professor, o Sr. Brunner (Quíron), um sujeito de meia-idade em uma cadeira de rodas motorizada. Tinha o cabelo ralo, uma barba desalinhada e usava um casaco surrado de tweed que sempre cheirava a café e um aluno atrasado, o aleijado Grover Underwood]

(pensamento) Então tudo começa, estou mais que pronto...

[E com esse pensamento o protagonista se senta na mesa para assistir a palestra.

Já se passou 5 meses desde o início do ano letivo e pouca coisa aconteceu nesse meio, sendo que uma delas foi uma semana depois do início do ano, a professora de álgebra teve um acidente e se retirou, sendo substituída por Sra. Dodds, uma fúria de Hades, que vestia sempre um casaco de couro preto, ela continuava olhando furiosamente para nosso MC, e o Sr. Brunner e Grover começaram a lançar olhares desconfiados para ele. O tempo passou e já era hora de outro evento marcante da série: a visita ao Metropolitan Museum of Art. 

(MC POV)

O sr. Brunner guiou o passeio pelo museu. Ele foi na frente em sua cadeira de rodas, conduzindo-nos pelas grandes galerias cheias de ecos, passando por estátuas de mármore e caixas de vidro repletas de cerâmica preta e laranja muito antiga. O Sr. Brunner foi falando e explicando cada parte da galeria, até chegar na seção greco-romana e começar a explicar a história de Cronos, eu estava perdido em pensamentos, sentido meu entorno e contemplando minhas opções de como que daqui a pouco tempo irei matar uma fúria, permitindo minha mente vagar, quando minha atenção voltou a pregunta do Sr. Brunner havia feito a mim, sobre o que representa a imagem:]

(Vamos mudar um pouco as coisas) - Certo... Essa pintura simboliza Saturno comendo seus filhos devido a seu medo baseado em uma profecia feita sobre sua queda por mão de seus próprios filhos, de Urano, contudo quando Rhéa cansada de perder seus filhos, substitui o mais novo por uma pedra e o entrega a Saturno, e manda Júpiter para uma caverna no Monte Ida em Creta ao cuidado dos assistentes curetes e, no lugar do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada em panos. Cronos engoliu-a, pensando ser o filho. Ao atingir a idade adulta, Zeus destronou o pai, forçou-o a vomitar os irmãos e assumiu o Olimpo, ao se disfarçar de serviçal e servir uma poção de vinho e mostarda a Cronos, o que o fez vomitar as outras cinco crianças, Héstia, Deméter, Hera, Hades e Poseidon, que, é claro, sendo deuses imortais, estavam vivendo e crescendo sem serem digeridas no estômago do titã. Os deuses derrotaram o pai deles, cortando-o em pedaços com sua própria foice e espalharam os restos no Tártaro, a parte mais escura do Mundo Inferior.

- Muito bem, Sr. Jackson.

[Sr. Brunner (Quíron) disse com alívio, e continuou:]

- E com esse alegre comentário, é hora do almoço. Sra. Dodds, quer nos levar de volta para fora?

[A turma foi retirada, as meninas segurando a barriga, os garotos empurrando uns aos outros e agindo como bobões. Segui calmamente atrás deles, e diferente do cânone, devido a eu saber a história greco-romana, Sr. Brunner (Quíron) não me parou. A turma se reuniu nos degraus da frente do museu, de onde podíamos assistir ao trânsito de pedestres pela Quinta Avenida. Acima de nós, uma imensa tempestade estava se formando, com as nuvens mais escuras que eu já tinha visto sobre a cidade.]

(Pensamento) Então Zeus já está fazendo birra pelo brinquedinho roubado.

[Contemplei em silêncio, olhando para o céu. Ninguém mais pareceu notar. Alguns dos garotos estavam jogando biscoitos para os pombos. Nancy Bobofit tentava afanar alguma coisa da bolsa de uma senhora e, é claro, a sra. Dodds não via nada. Grover e eu nos sentamos na beirada do chafariz, longe dos outros. Grove me pediu minha maça e, como eu não estava com fome, dei para ele. Foi quando Nancy Bobofit apareceu diante de mim com as amigas feiosas - imagino que tivesse se cansado de roubar dos turistas - e deixou seu lanche, já comido pela metade, cair no colo de Grover.]

- Oops.

[Ela arreganhou um sorriso para mim, com os dentes tortos. As sardas eram alaranjadas, como se alguém tivesse pintado o rosto dela com um spray. E para seguir o roteiro do filme e ficar à sós com a Sra. Dodds, eu fiz com que um fluxo de água da fonte a atingisse no rosto. Após cair, ainda molhada, Nancy berrou:]

- Percy me empurrou!

[A sra. Dodds se materializou ao nosso lado. Algumas das crianças estavam sussurrando:]

- Você viu...

- ...a água...

- ...parece que a empurrou...

[Assim que se certificou de que a pobre Nancy estava bem, prometendo dar-lhe uma blusa nova na loja de presentes do museu etc. e tal, a sra. Dodds se voltou para mim. Havia um fogo triunfante em seus olhos, como se eu tivesse feito algo pelo que ela esperara o semestre inteiro, e eu sabia que chegou a hora de matá-la:]

- Agora, meu bem... 

- Sim?

- Venha comigo - disse a sra. Dodds.

- Espere! - guinchou Grover. - Fui eu. Eu a empurrei.

(Pensamento) O sátiro é um péssimo mentiroso...

[Olhei para ele inexpressivo. E Sra. Dodds lançou um olhar tão furioso que fez o queixo penugento dele tremer.]

- Acho que não, sr. Underwood - disse ela.

- Mas...

- Você... vai... ficar... aqui.

[Grover me olhou desesperadamente]

- Tudo bem... É somente a Sra. Dodds.

[Eu disse inexpressivamente, e passei a segui-la, quando alcancei Nancy, ela me deu um sorriso falso, mas ignorei sua existência. No meio da escadaria, olhei para Grover lá atrás. Ele parecia pálido, movendo os olhos entre mim e o Sr. Brunner, como se quisesse que o sr. Brunner reparasse no que estava acontecendo, mas o professor estava absorto em seu romance. Voltei a olhar para cima. A sra. Dodds desaparecera de novo. Estava agora dentro do edifício, no fim do hall de entrada.]

(pensamento) - Que impaciência para morrer...

[Eu a segui museu adentro. Quando finalmente a alcancei, estávamos de volta à seção greco-romana. A não ser por nós, a galeria estava vazia. A sra. Dodds estava postada de braços cruzados na frente de um grande friso de mármore com os deuses gregos. Ela estava rosnando.]

- Você está nos criando problemas, meu bem... Você achou mesmo que ia se safar desta?

[A expressão em seus olhos era mais que furiosa. Era perversa. Decidi me fazer de ignorante e perguntei sobre o assunto que ela estava falando.]

- Nós não somos bobos, Percy Jackson - disse a sra. Dodds. - Seria apenas uma questão de tempo até que o descobríssemos. Confesse, e você sentirá menos dor. 

[Eu continuei me fazendo de ignorante, uma vez que ela não falou sobre nada diretamente, então comecei a concentrar meu cosmos na minha mão esquerda, preparando Excalibur para eliminá-la.]

- E então? - exigiu.

- Senhora, você não...

- O seu tempo se esgotou - sibilou ela. 

[Então aconteceu, ela se transformou... Os olhos dela começaram a brilhar como carvão de churrasco. Os dedos se esticaram, transformando-se em garras. O casaco se fundiu em grandes asas de couro. Ela não era humana. Era uma bruxa má e enrugada, com asas e garras de morcego e com uma boca repleta de presas amareladas, e estava prestes a tentar me fazer em pedaços. Em seguida o sr. Brunner (Quíron), que estava na frente do museu um minuto antes, foi com a cadeira de rodas até o vão da porta da galeria, segurando uma caneta.]

- Olá, Percy! - gritou ele, e lançou a caneta pelo ar. E saiu sem observar a cena se desenrolar. Parei de concentrar cosmos para a Excalibur.

(pensamento) Anaklusmos.

[Em um movimento rápido agarrei a caneta bic preta que foi lançada com minha mão direita e dei um pulo para trás, me esquivando das garras da Fúria, Alecto, umas das três executoras de Hades, destampei a caneta, e segurei o xiphos grego, desferindo um golpe mortal ascendente, cortando-a ao meio, escondendo meus poderes. Guardei Anaklusmos no meu bolso, em seguida senti uma camada passando pela minha mente, com meus sentidos afiados e interliguei essa ocorrência com o uso da névoa]

(pensamento) Então eles já excluíram Sra. Dodds da mente de todos...

[Voltei para o lado de fora. Tinha começado a chover. Grover estava sentado junto ao chafariz com um mapa do museu formando uma tenda em cima de sua cabeça. Nancy Bobofit ainda estava lá, encharcada do banho no chafariz, resmungando para as amigas feiosas. Quando me viu, disse:]

- Espero que a sra. Kerr tenha chicoteado seu traseiro.

[Eu a ignorei e vi o sr. Brunner sentado embaixo do guarda-chuva vermelho, lendo seu livro, como se nunca tivesse se mexido, me lançando olhares de soslaio e para a caneta bic preta, fui até ele e devolvi-lhe Anaklusmos, que estava na minha mão. E voltei sem dizer nada, parece que ele não tinha me visto usar Excalibur. O tempo maluco continuou, aparentemente Zeus e Poseidon já começaram sua disputa pelo raio, então logo devo ir ao acampamento. Certa noite, uma tempestade de raios arrebentaram a janela do meu dormitório. Alguns dias depois, o maior tornado jamais visto no vale do Hudson tocou o chão a apenas trinta quilômetros do colégio. Um dos eventos correntes que aprendemos na aula de estudos sociais era o número inusitado de pequenos aviões que caíram em súbitos vendavais no Atlântico naquele ano. Aparentemente o humor do meu pai tentou me influenciar, mas com minha mente, alma e cosmos forte, consegui impedir tal ocorrência. O resto do ano correu bem, eu continuei tirando as melhores notas, o Sr. Brunner continuou me lançando olhares e Grover começou a ficar cada vez mais nervoso. Finalmente o ano acabou, e eu fiquei com as melhores notas do ano. Era hora de voltar para casa. O colégio, por mais que seja o melhor, ele é de regime interno, e, portanto, não vejo muito minha mãe nesta vida, que fica em casa escrevendo seus livros.]

(Terceiro POV)

[No escritório de Quíron uma conversa menos mundana estava acontecendo a portas fechadas.]

(Grover) Eu tenho medo dele ser atacado nesse verão. Quer dizer, uma benevolente o atacou na escola! Agora que sabemos com certeza, eles também sabem.

(Quíron) Só vamos piorar as coisas se o apressarmos. Precisamos contar-lhe a verdade primeiro e explicar sua situação e sua missão.

(Grover) Mas ele pode não ter tempo. O prazo final do solstício de verão...

(Quíron) Terá de ser resolvido sem ele, Grover. Deixe-o desfrutar sua ignorância enquanto ainda pode.

(Grover) - Senhor, ele a viu e a matou...

(Quíron) Imaginação dele.  A Névoa sobre os alunos e a equipe será suficiente para convencê-lo disso.

(Grover) - Senhor, eu... eu não posso fracassar nas minhas tarefas de novo. - A voz de Grover estava embargada de emoção. – Sabe o que isso significaria.

(Quíron) - Você não fracassou, Grover - disse gentilmente. - Eu deveria tê-la visto como ela era. Agora vamos apenas nos preocupar em manter Percy vivo até o próximo outono...

(MC POV)

[No dia seguinte me despedi de todo mundo. Mas Grover havia comprado uma passagem para Manhattan no mesmo ônibus Greyhound que eu, então lá estávamos nós, juntos outra vez, indo para a cidade. Durante toda a viagem de ônibus, Grover olhava nervoso para o corredor, observando os outros passageiros.]

(pensamento) Deve esperar ser atacado e está nervoso e vigilante.

[Decidi fazer diferente e ignorá-lo. Houve um tremendo barulho de algo sendo triturado embaixo dos nossos pés. Uma fumaça preta saiu do painel e o ônibus inteiro foi tomado por um cheiro de ovo podre. O motorista praguejou e levou o Greyhound com dificuldade até o acostamento. Depois de alguns minutos fazendo alguns sons metálicos no compartimento do motor, o motorista anunciou que teríamos de descer. Grover e eu saímos em fila com todos os outros. Estávamos em um trecho de estrada rural - um lugar que a gente nem notaria se não tivesse enguiçado lá. Do nosso lado da estrada não havia nada além de bordos e lixo jogado pelos carros que passavam. Do outro lado, depois de atravessar quatro pistas de asfalto que refletiam uma claridade trêmula com o calor da tarde, havia uma banca de frutas como as de antigamente. As coisas à venda pareciam realmente boas: caixas transbordando de cerejas e maçãs vermelhas como sangue, nozes e damascos, jarros de sidra dentro de uma tina com pés em forma de patas, cheias de gelo. Não havia fregueses, só três velhas senhoras sentadas em cadeiras de balanço à sombra de um bordo, tricotando um par de meias que eu já tinha visto. As três mulheres pareciam muito velhas, com o rosto pálido e enrugado como fruta seca, cabelo prateado preso atrás com lenço branco, braços ossudos espetados para fora de vestidos de algodão pálido. Elas estavam olhando diretamente para mim.]

(pensamento) Os destinos: Cloto, Láquesis, Átropos.

[Encarei Grover e o vi ficando pálido, em seguida falou:]

- Diga que elas não estão olhando para você. Estão, não é?

[A velha do meio pegou uma tesoura imensa - dourada e prateada, de lâminas longas, como uma tosquiadora. Ouvi Grover tomar fôlego.]

(pensamento) Eles não podem me alcançar, pois o destino de Perseus Jackson não é o meu, mesmo que eu seja ele, eu sou uma pessoa sem destino, e nem mesmo as moiras sabem disso, já que o destino de Perseus Jackson original ainda existe.

- Vamos entrar no ônibus - [Grover me disse.] - Venha.

- Por quê? - [disse eu calmamente]. - Lá dentro está fazendo demasiado quente.

- Venha! - Disse Grover novamente, ao abrir a porta e subir.

[Mas eu fiquei ali, esperando. Do outro lado da estrada, as velhas ainda olhavam para mim. A do meio cortou o fio de lã, e ouvi aquele ruído cruzar as quatro pistas de trânsito, mas não senti nada, não era o meu, era o de Perseus Jackson original, então não me importei. E os outros dois destinos dela enrolaram as meias azuis. Na traseira do ônibus, o motorista arrancou um grande pedaço de metal fumegante do compartimento do motor. O ônibus estremeceu e o motor voltou à vida, roncando. Os passageiros aplaudiram.]

- Tudo em ordem! - [gritou o motorista.]

[Ele bateu no ônibus com o chapéu.]

- Todo mundo para dentro!

[Voltei para dentro como se nada tivesse acontecido, o que considerando o sobrenatural, era seguro assumir que realmente nada aconteceu, somente quando nada acontece. Grover depois de testemunhar a cena, estava tremendo e batendo os dentes.]

- Grover?

- Sim?

- Você está bem?

- Sim.

- Ok...

[A expressão dele era de medo profundo.]

-Só me diga o que você viu.

- A do meio pegou uma tesoura e cortou o fio.

[Ele fechou os olhos e fez um gesto com os dedos parecido com o sinal-da-cruz, mas não era isso. Era outra coisa, algo um tanto... mais antigo, era um símbolo usado para afastar o mau.]

- Você a viu cortar o fio?

-Sim. E...?

[Mesmo enquanto eu dizia isso, bancando o inocente, eu sabia o que ele queira dizer, quando Átropos cortou o fio do destino, significa que a morte está em sua frente.]

- Isso não está acontecendo - murmurou Grover. Ele começou a morder o dedão. - Não quero que seja como na última vez.

[Eu sabia que ele estava falando de Thalia, mas fingindo ignorância, respondi:]

- Que última vez?

- Sempre na sexta série. Eles nunca passam da sexta.

- Grover, do que você está falando? - Disse ainda fingindo ignorância

- Deixe que eu vá com você da estação do ônibus até sua casa. Prometa.

[Eu sabia que era sobre ele, como um protetor, querendo me acompanhar para o acampamento depois de casa.]

- Grover... aquele corte no fio. Significa que alguém vai morrer?

[Ele olhou para mim com tristeza, como se já estivesse escolhendo o tipo de flores que eu gostaria de ter em meu caixão. Depois disso, Grover ficou murmurando]

- Porque sempre na sexta-feira?....

[Não admira que o Percy Jackson original se assustou tanto. Sempre que Grover ficava nervoso, sua bexiga entrava em ação, portanto não fiquei surpreso quando, assim que descemos do ônibus, ele me fez prometer que o esperaria e foi direto para o banheiro. Esperei pacientemente, e quando ele voltou, suspirou de alívio e pegamos um taxi para a cento e quatro Leste com a Primeira Avenida. Quando chegamos em casa, minha mãe, Sally, estava em seu escritório escrevendo outro livro, e anunciei que havia chegado. Quando ela me encontrou na cozinha, ela me deu um abraço apertado e escovou meus longos cabelos livros preto corvo com carinho e me deu um beijo na bochecha próximo aos lábios e me perguntou como eu estava. Afastando-me um pouco respondi que estava bem e que a amava também, em seguida dei um passo para o lado e Grover apareceu. Minha mãe ficou tensa e me deu um olhar sério e perguntou:]

- Percy, querido, o que aconteceu?

- Assunto grego.

[Respondi simplesmente, enquanto me movia para meu quarto arrumar minha mala. Assim que terminei de falar, minha mãe ficou ainda mais tensa, deu um olhar penetrante a Grover e correu para arrumar as coisas necessárias para partir imediatamente. E disse:]

- Querido, arrume suas coisas depressa....

- Eu sei...

[Disse me afastando e arrumando tudo que eu precisaria. Dez minutos depois estava de volta a cozinha, com minha mãe seguindo logo em seguida. Ela olhou brevemente para mim e eu acenei, mostrando que estava pronto. Em seguida nós três entramos no carro e fomos para a colina meio-sangue, lar seguro dos semideuses gregos. No caminho minha mãe me contou como conhecei Poseidon, meu pai, e como não queria se separar de mim, bem como que nenhum monstro tinha nos encontrado ainda. Levei tudo calmamente, pois eu já sabia disso, quando estávamos a poucos metros do caminho, em uma estrada mais estreita, passando com velocidade por casas de fazendas às escuras, colinas cobertas de árvores e placas que diziam "COLHA SEUS PRÓPRIOS MORANGOS" sobre cercas brancas, um temporal começou do nada, e um relâmpago estava prestes a nos atingir, então elevei meu cosmos e falei o mantra:]

-Kahn

[Defendendo o carro do relâmpago e continuando a corrida. Minha mãe me olhou estranhamente e Grover me olhou desconfiado, mas eu ignorei eles, e em pouco tempo chegamos a base de um morro. Descemos e um vulto grande estava se aproximando, mas como uma ilusão se desfez no segundo seguinte e eu vi a aparência do Minotauro. Fomos em direção a um enorme pinheiro.]

(pensamento) Thalia...

- Aquele é o limite da propriedade - disse minha mãe.

- Passe daquela colina verá uma grande casa de fazenda no fundo do vale. Corra e não olhe para trás. Grite por ajuda. Não pare enquanto não chegar à porta.

- Mamãe, você também vem.

[Eu disse calmamente, seu rosto estava pálido, os olhos tristes como quando ela olhava para o oceano. Eu sabia o que significava, ela não viria, então me adiantei.]

- Deem um passo para trás... Venha, Virgem.

[Eu disse com poder na voz, enquanto meu cosmos queimava e minha armadura de virgem se manifestava com um brilho de cosmos, à partir do meu brinco de rubi, quando terminou a manifestação, minha armadura me cobriu, e me sentei em uma lótus que se manifestou com minha vontade. Minha mãe e Grover arregalaram os olhos.]

- Ohm

[Então a lótus começou a se abrir e um grande poder se manifestou, quando elevei meu cosmos ao limite do 7° sentido, meus olhos verdes marinhos brilharam com dourado no fundo. Com meu poder elevado ao limite do sétimo sentido, com o mantra Ohm, trouxe minhas mãos próximas em frente ao meu peito e concentrei meu cosmos, e disse:]

-Rendição Divina


[Lançando um feixe de luz para cima, surpreendendo minha mãe e Grover. O feixe desceu acertando em cheio o Minotauro, erradicando-o. com isso puxei minha mãe e Grover, em choque com o que acabei de fazer para dentro da propriedade. Quando atravessei, minha mãe e Grover desmaiaram pelo estresse e carreguei-os em direção a casa grande, enquanto minha armadura retornava a forma de rubi. Mas no caminho encontrei Quíron e os campistas, que foram averiguar a fonte de luz perto da fronteira, em choque e espanto, mas se recuperou rapidamente e me cumprimentou:]

- Ahh Perseus... Que bom vê-lo bem, venha, traga-os para a enfermaria, Luke ajude-o, sim?

[Com isso todos saíram do choque e começaram a se dispersar conversando. Luke se adiantou e pegou Grover de mim, dando um aceno de cabeça. Segui Quíron para a casa grande, no caminho ele disse:]

- Suponho que você já esteja informado?

- Sim...

- Venha... Vamos cumprimentar o Sr. D, o diretor de acampamento e seguir por uma demonstração do acampamento.

[Quando chegamos a casa grande, na varanda era possível ver um homem sentado em uma mesa com cartas de pinochle, ele era pequeno, mas gorducho. Tinha nariz vermelho, grandes olhos chorosos e cabelo cacheado tão preto que era quase roxo e usava uma camisa havaiana com estampa de tigres. Quíron sentou-se a mesa e me juntei a ele, Sr. D. entregou as cartas e olhou para mim com olhos injetados e soltou um grande suspiro.]

- Ah, suponho que devo dizer isto. Bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue. Pronto. Agora, não espere que eu esteja contente em vê-lo.

- Ahh, obrigado... [fiz uma pausa momentânea] ... Baco

[Em um instante Dionísio se transformou em homem rechonchudo com cabelos pretos e olhos vermelhos. Ele usa shorts e uma camisa roxa. E voltou a aparência anterior em seguida. Com um arregalar de olhos, ele disse:]

- Você sabe.

[Simplesmente acenei com a cabeça positivamente, Quíron também demonstrou surpresa.]

- Eu sei de muitas coisas.... Minha mãe me contou alguns e eu pesquisei outros..., mas não se preocupe não irei contar aos gregos...

[Com isso ele simplesmente acenou com a cabeça e voltou a jogar pinochle, mas olhava de soslaio de vez em quando. Pouco tempo depois, quando a partida acabou, e Sr. D saiu mal-humorado por ter perdido, e uma menina de onze anos, com bronzeado intenso, cabelo loiro cacheado e olhos cinzentos tempestuosos apareceu na frente de Quíron, que me fitava como se fosse a coisa mais interessante que ele já viu. Então Quíron falou, depois de um tempo em silêncio:]

- Estou feliz que esteja bem. Já faz um bom tempo desde que fiz um atendimento domiciliar a um campista em potencial. Detestaria pensar que tinha perdido meu tempo. Irei lhe mostrar o acampamento. Como você já tem um conhecimento decente, não será necessário um filme de orientação.

[Eu simplesmente acenei com a cabeça. Em seguida olhei para Annabeth]

(pensamento) A namorada do Percy original, parece arrogante, manterei distância.

[Ela reportou a Quíron que cumpriu a tarefa e olhou para mim analiticamente. em seguida saiu. Quíron me acompanhou me mostrando o acampamento, perto da quadra de vôlei, voltei meu olhar para a casa grande, quando meus sentidos me alertaram de que estava sendo observado, me virei e olhei para o sótão, descobri então que era a múmia de uma mulher possuída pelo oráculo.]

- O que há lá em cima? - perguntei a Quíron.

[Ele olhou para onde eu estava apontando e seu sorriso desapareceu:]

- Apenas o sótão.

-Tem alguém lá?

- Não - disse em tom definitivo. - Nem uma única coisa viva. 

[Eu sabia que continha o oráculo, mas não era como se eu fosse lá agora.]

- Venha, Percy - disse Quíron, o tom despreocupado agora um pouco forçado. - Há muito para ver.

[Caminhamos pelos campos de morangos, onde campistas colhiam alqueires de morangos enquanto um sátiro tocava uma melo dia numa flauta de bambu. Quíron me contou que o acampamento cultivava uma bela safra para exportar para os restaurantes de Nova York e para o Monte Olimpo.]

- Paga as nossas despesas - explicou. - E os morangos não exigem esforço quase nenhum.

[Ele disse que o sr. D produzia esse efeito sobre plantas frutíferas: elas simplesmente enlouqueciam quando ele estava por perto. Funcionava melhor com as vinhas, mas o sr. D estava proibido de cultivá-las, portanto, em vez delas eles plantavam morangos. Observei o sátiro tocando a flauta. A música fazia com que filas de insetos saíssem dos canteiros de morangos em todas as direções, como se fugissem de um incêndio. E continuamos nosso passeio. Quando nos aproximamos de uma floresta enorme. Tomava pelo menos um quarto do vale, com árvores tão altas e largas que a impressão era de que ninguém entrara lá desde os nativos americanos.]

- Os bosques têm provisões, se você quiser tentar a sorte...

[Simplesmente acenei com a cabeça.]

- Você tem a sua própria espada e escudo?

- Sim.

[Respondi simplesmente. Quíron ficou curioso, mas não forçou um questionamento ainda. Vimos a linha de tiro com arco-e-flecha, o lago de canoagem, os estábulos, a linha de lançamento de dardo, o anfiteatro para cantoria e a arena onde se realizava lutas de espadas e lanças, e há também o refeitório. Quíron apontou para um pavilhão ao ar livre emoldurado por colunas gregas brancas sobre uma colina que dava para o mar. Havia uma dúzia de mesas de piquenique de pedra. Sem telhado. Sem paredes. Finalmente, ele me mostrou os chalés. Havia doze deles aninhados no bosque junto ao lago. Estavam dispostos em U, dois na frente e cinco enfileirados de cada lado. A não ser pelo fato de cada um possuir um grande número de latão acima da porta (ímpares do lado esquerdo, pares do direito), eram totalmente diferentes um do outro. O número 9 tinha chaminés como uma minúscula fábrica. O número 4 tinha tomateiros nas paredes e uma cobertura feita de grama de verdade. O 7 parecia feito de um ouro sólido que reluzia tanto à luz do sol que era quase impossível de se olhar. Todos davam para uma área comum mais ou menos do tamanho de um campo de futebol, pontilhada de estátuas gregas, fontes, canteiros de flores e um par de cestos de basquete (o que era mais a minha praia). No centro do campo havia uma enorme área de pedras com uma fogueira. Muito embora fosse uma tarde quente, o fogo ardia de modo lento. Uma menina com cerca de nove anos estava cuidando das chamas, cutucando os carvões com uma vara.]

(pensamento) Pequena e linda Héstia...

[Como se me notasse olhando para ela, a Deusa do lar e da lareira se virou e olhou em minha direção, dei um sorriso, que deixou meu rosto perfeito deslumbrantemente bonito, e ela desviou o olhar para as chamas com um pouco de rosa nas bochechas. Essa troca foi curta e passou despercebida de Quíron que explicava os chalés: O par de chalés à cabeceira do campo, números 1 e 2, pareciam mausoléus casadinhos, grandes caixas de mármore branco com colunas pesadas na frente. O chalé 1 era o maior e mais magnífico dos doze. As portas de bronze polido cintilavam como um holograma, de tal modo que, vistas de ângulos diferentes, raios pareciam atravessá-las. O chalé 2 era de certo modo mais gracioso, com colunas mais finas encimadas com romãs e flores. As paredes eram entalhadas com imagens de pavões.]

- Zeus e Hera – disse simplesmente.

- Correto - disse Quíron

[Continuando, parei momentaneamente em frente ao chalé 3]

(pensamento) O chalé de minha paternidade, Poseidon.

[Antes de voltar a caminhada com Quíron por um instante, meus afiados sentidos, detectaram o cheiro salgado do interior, como o mar, bem como um pequeno brilho discreto nas pedras esculpidas. Voltando o passeio, posso ver que maioria dos outros chalés estava abarrotada de campistas. O número 5 era vermelho vivo - uma pintura muito malfeita, como se a cor tivesse sido jogada a esmo com baldes e mãos. O telhado era forrado de arame farpado. Uma cabeça de javali empalhada estava pendurada acima da porta e seus olhos pareciam me seguir. Dentro pude ver um bando de meninos e meninas mal-encarados, disputando queda-de-braço e discutindo enquanto o rock tocava às alturas. A mais barulhenta era uma menina de talvez treze ou quatorze anos. Usava uma camiseta do ACAMAPMENTO MEIO-SANGUE tamanho GGG embaixo de um casaco camuflado. Ela mirou em mim e lançou um maldoso olhar de desprezo.]

(pensamento) Filha de Ares. Típico. Acho que ignorarei ela, não quero me envolver com Ares mais do que o suficiente.

[Continuei acompanhando Quíron, olhando ao redor, enquanto ele explicava algumas coisas. Então chegamos à cabana 11, chalé de Hermes. Annabeth estava na varanda lendo um livro. Quando nos aproximamos ela me encarou com um ar crítico, como se fosse um quebra-cabeça. Ela estava lendo um livro de arquitetura em grego antigo.]

- Annabeth - disse Quíron - eu tenho aula de arco-e-flecha para mestres ao meio[1]dia. Você cuidaria de Percy a partir daqui?

- Sim, senhor.

- Chalé 11 - disse Quíron para mim, fazendo um gesto em direção à porta. - Sinta-se em casa.

[Entre todos os chalés, o 11 era o que mais parecia um velho chalé comum de acampamento de verão, com ênfase no velho. A soleira estava desgastada, a pintura marrom, descascando. Com um símbolo de caduceu em cima da porta, símbolo de Hermes. Dentro, estava abarrotado de gente, meninos e meninas, em muito maior número que os beliches. Sacos de dormir estavam espalhados por todo piso. Quíron não entrou. A porta era muito baixa para ele. Mas quando os campistas o viram, todos se puseram em pé e fizeram uma reverência respeitosa.]

- Então tudo bem-disse Quíron. - Boa sorte, Percy. Vejo você no jantar.

[Ele partiu a galope ruma à linha de arco-e-flecha. Quando ele partiu, entrei na cabine e em nenhum momento, Annabeth atrás de mim anunciou:]

- Indeterminado.

[Todos gemeram. Um cara que era um pouco mais velho que o restante chegou para frente.]

- Vamos, vamos, campistas. É para isso que estamos aqui. Bem-vindo, Percy. Você pode ficar com aquele ponto no chão logo ali.

[O cara tinha cerca de dezenove anos e parecia muito familiarizado com todos. Era alto e musculoso, com cabelo com cor de areia aparado curto e um sorriso amigável. Usava uma camiseta regata laranja, calças cortadas, sandálias e um colar de couro com cinco contas de argila em cores diferentes. A única coisa que seria perturbadora na sua aparência era uma grossa cicatriz branca que corria desde logo abaixo do olho direito até o queixo, como um antigo corte de faca.]

- Este é Luke - disse Annabeth, e sua voz mudou um pouco. Deixou de parecer resolver um enigma e aumentou os níveis de paixão. Dei uma olhada nela para ver que ela estava ficando vermelha. Ela me viu olhando e sua expressão endureceu de novo. - Ele é seu conselheiro por enquanto.

- Ok.

[Com isso dito Annabeth partiu, Luke me mostrou um pequeno pedaço no chão da cabine, destinado a mim e partiu para realizar qualquer outra coisa. Deixei a cabine e parti para a casa grande, para a enfermaria, com o objetivo de encontrar minha mãe, ela deveria acordar logo. Quando a alcancei, ela estava descansando, decidi não a acordar e sentei ao lado de sua cama, ela deveria acordar logo. Quando ela acordou, já era noite, eu estava em posição meditativa olhando para ela dormindo, Sally olhou para os lados desesperadamente, mas se acalmou quando seu olhar me localizou.]

- Percy...

- Oi mãe... Fico feliz que está bem.

[Eu disse me levantando e estendendo um copo com água para ela tomar. Sally aceitou o copo e bebeu, tomei-lhe o copo e coloquei na mesa.]

- E agora?

- Agora que você chegou aqui em segurança, eu devo partir amanhã, esse lugar não é para o meu tipo, não é para mortais.

- Entendo... Sentirei sua falta neste verão.

- Eu também... Me prometa que estará seguro.

- Eu prometo.

[Como se fosse uma deixa, uma trompa sinalizou o horário do jantar, ajudei minha mãe a se levantar e fomos ao pavilhão do refeitório, Sally se juntou a mesa, junto a Quíron e Dionísio. E eu me juntei a lotada mesa da cabine 11. Ninfas do bosque avançaram com bandejas de comida: uvas, maçãs, morangos, queijo, pão fresco e diferentes carnes. Quíron ofereceu o evento aos deuses e o jantar começou, foi tranquila, peguei um coelho e desejei vinho tinto, para a taça que se encheu sozinha. Mas antes de começar a comer eu segui a liderança dos outros membros da caminha a fogueira realizar as oferendas aos deuses. Quando me aproximei da enorme fogueira, notei Héstia cuidando do fogo, mas agora sua idade parece ter 12 anos, ofereci sacrifícios para Héstia, Poseidon e Ártemis, inalei um pouco a fumaça e me deliciei com a variedade do bom perfume gerado pelos sacrifícios, meu sacrifício para ela parece que chamou sua atenção, fazendo-a se virar para mim, eu lhe dei um sorriso bonito, e em troca ela devolveu o sorriso, com um pouco de blush nas bochechas, voltei para a mesa, para apreciar a refeição. Olhei em direção a mesa central e vi minha mãe lá comendo e olhando para mim, com um olhar conhecedor, encolhi os ombros e sorri um pouco, ela devolveu o sorriso e fui terminar de apreciar minha refeição. Depois que todos voltaram aos lugares e terminaram de comer, Quíron bateu novamente o casco para chamar nossa atenção. O sr. D levantou-se com um enorme suspiro.]

- Sim, suponho que deva dizer olá a todos vocês, moleques. Bem, olá. Nosso diretor de atividades, Quíron, diz que a próxima captura da bandeira será na sexta-feira. Atualmente, o chalé 5 detém os lauréis.

[Um monte de aplausos disformes se ergueu da mesa de Ares.]

- Pessoalmente - continuou o sr. D -, não me importo nem um pouco, mas congratulações. Também devo lhes dizer que temos um novo campista hoje. Peter Johnson.

[Carreguei um pouco de intenção de matar e um pouco de cosmos explosivo em sua direção, ele suou um pouco e se corrigiu. Essa ação também chamou atenção de Héstia, sorri misteriosamente em sua direção, fazendo-a ficar um fofo rosto duvidoso.]

- Quero dizer, Perseus Jackson.

[Todos aplaudiram. Dirigimo-nos para o anfiteatro, onde o chalé de Apolo liderou a cantoria. Cantamos canções de acampamento sobre os deuses, escolhi esse momento para me esgueirar para a fogueira, onde uma figura solitária de uma Deusa se encontrava. Sentei-me ao meu lado, ela ficou um pouco surpresa, mas se contentou em sorrir ainda mais amplamente.]

- Noite bonita, não, tia Héstia?

- Sim... sobrinho

[Ela emitia um sentimento aconchegante e caloroso. Era agradável. Conversei um pouco mais com ela, minha mãe me viu conversando e lançou-me um olhar conhecedor, antes de partir para a casa grande. Continuei aproveitando meu momento com Héstia, depois que escureceu, eu estava colado em sua figura, que envelheceu para comparar a minha idade. Conversamos sobre tudo e sobre nada, ela me falou um pouco sobre si mesma e eu retribui com o mesmo, ao chamá-la de tia demonstrei que já sabia minha origem, mas não era importante esconder isso, pois logo todos saberiam, ela me cumprimentou como uma família, foi agradável, mas eu poderia construir a partir daí, para nos aproximarmos ainda mais. Já estava tarde então me despedi dela com um abraço e um beijo na bochecha, deixando-a um pouco vermelha. Alcancei a cabana 11 e subi no telhado facilmente flutuando com um pouco de cosmos energia, sentei-me em uma posição meditativa e descansei minha mente para continuar minhas aventuras no próximo dia, as coisas estavam se encaminhando um pouco diferente do original, mas ainda o mesmo, amanhã seria o início das atividades...]


Notas Finais


Os próximos capítulos podem ser mais esparsos e demorados.


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