Marco pov's on:
Acordei e ao virar para o lado na intenção de observar Paolla dormindo fui surpreendido por ela, que acordava no mesmo instante que eu. Nos olhamos e ela sorriu, me traz uma paz tão grande vê-la sorrir e logo assim pela manhã, faz tudo ter mais cor e mais sentido.
- Bom dia. - Ela disse e se virou, ficando de frente pra mim e eu a puxei pela cintura, grudando nossos corpos.
- Bom dia. - Respondi. Eu fazia carinho na bochecha dela com o dedo polegar e ela fechou os olhos sentindo o carinho, sorri bobo.
Após alguns minutos de preguiça na cama finalmente nos levantamos e Paolla foi direto abrir a cortina para podermos ver a vista do nosso quarto agora de dia e foi surreal quando ela afastou, teria sido ótimo uma câmera para registrar nossa reação com o que vimos. Era incrível, parecia uma pintura, não parecia real. Nosso quarto não era bem no centro do hotel mas era em uma localização suficiente para ficarmos boquiabertos com a nossa vista.
- Meu Deus! - Paolla finalmente conseguiu se pronunciar. Saímos do quarto e ficamos uns bons minutos juntos só admirando aquele paraíso.
- Parece pintura, né? Que lugar lindo. - Falei e ela me olhou sorrindo e balançando a cabeça em confirmação.
- Vamos nos arrumar? Quero aproveitar essa piscina que parece infinita, quero mergulhar no mar, quero aproveitar cada segundo. - Paolla falou animada, rimos e ela foi correndo procurar um biquíni na mala e foi disparada para o banheiro. Aproveitando que ela está no banheiro eu fui procurar minhas coisas na mala, queria poder tirar tudo e colocar dentro do guarda-roupa do quarto mas Paolla me mataria. Só vamos passar três dias aqui, são poucos dias para tirar tudo de uma mala e arrumar tudo depois, eu entenderia se ela quisesse me matar. Quando achei tudo e separei vi ela saindo, tava distraída fazendo um coque alto no cabelo e eu apenas observava.
- Mas é linda... Nunca vou me acostumar. - Disse e ela sorriu lindamente.
- Para de me olhar assim se não fico sem graça e vai tomar banho para gente ir tomar café. - Rimos e eu obedeci.
Tomei um banho relaxante mas sem demoras, fiz minha higiene e quando sai do quarto a Paolla estava prestes a deitar, já pronta.
- Nada disso, levanta! - Falei rindo e ela riu mas não me obedeceu e jogou todo corpo na cama. - Levanta vai, se você passar mais 3 minutos aí não levanta mais, eu te conheço. - Ouvi uma gargalhada boa e acabei rindo junto.
- Ok, em pé estou. - Disse ela, com as mãos na cintura, a vi revirar os olhos e revirei os meus também, rimos.
Finalmente prontos para irmos tomar café, Paolla voltou duas vezes no quarto antes de pegarmos o elevador porque esquecemos a câmera e carregador portátil.
- Esqueceu mais nada não, né? - Perguntei.
- Não, coisa chata. - Ela mandou língua e eu fiz cara de ofendido, fazendo-a rir.
Um homem super educado nos recebeu logo quando saímos do elevador e nos levou para o restaurante. Sentamos em uma mesa para dois logo na parede de vidro que nos proporcionava uma vista linda.
- Quer que eu traga seu café? - Perguntei e a Paolla confirmou.
- Espero que saiba o que eu quero, apesar da imensidão de comida, não quero muita coisa diferente. - Rimos.
- Se tiver tudo errado quando eu chegar sei que vai comer igual.
- Pior que é verdade. - Ela riu, eu ri junto.
Após uns minutinhos sem saber o que escolher para comer por ter tanta coisa, finalmente terminei nossos pratos e voltei para mesa.
- Quase na hora do almoço. - Paolla falou logo quando sentei.
- Tá muito palhacinha. - Rimos.
Comemos e sério, não sobrou nada. Parecia até que a gente tava preso e sem comer a vários dias. Fomos andar no hotel, conhecer cada canto para podermos aproveitar o máximo nesses três dias e já programamos a nossa noite andando pela cidade.
O hotel parecia infinito porque era enorme e não acabava as inúmeras coisas que podíamos fazer, cada canto era lindo, tudo muito confortável e relaxante só de olhar. Chegamos perto da piscina e sentamos nas espreguiçadeiras para descansarmos do café.
- Olha esse mar, que incrível. - Paolla falou e tirou uma foto pelo celular. - Minha mãe já pediu mil fotos.
- Putz amor, minha mãe também e eu esqueci de mandar. - Tirei uma foto também e flagrei a Paolla mexendo no celular, linda. - Piscina ou mar primeiro? - Perguntei e ela me olhou em dúvida.
- Vou propor algo bem maduro. - Ela riu. - Vamos no par ou impar, se eu ganhar é praia, se você ganhar, piscina.
- Nossa, que maduro. - Rimos. - Ok, sou impar. - Paolla ganhou e nós fomos para a areia. Sentamos quase na beira-mar, tiramos algumas fotos e quando pensamos em entrar no mar, uma mulher que aparentemente tinha uns 25 anos se aproximou. Vimos pela blusa que ela trabalha no nosso hotel e sorrimos simpáticos quando ela nos cumprimentou em inglês.
- Podem ir para o mar, ficarei aqui mesmo olhando os pertences. - Ficamos espantados, tinha gente para qualquer coisa no hotel. Agradecemos e fomos para o mar, levei junto uma de nossas câmeras a prova d'água para tirar umas fotos de dentro do mar.
Tirei algumas fotos e depois relaxamos. O mar não tem muitas ondas, hora ou outra aparece umas. Paolla entrelaçou as pernas na minha cintura e eu a abracei. Nos beijamos e isso se repetiu várias vezes.
- Tô feliz. - Ela quase sussurrou. Nossas testas estão coladas e nossas respirações se cruzando. Sorri ao ouvir o que ela disse, eu também estou feliz e não tem coisa melhor para completar minha felicidade do que ouvir ela me dizer que também está.
- Eu também tô e agora mais ainda por saber disso. - Nos olhamos. Nosso silêncio é tão bom, ele não incomoda. Pelo contrário, ele nos faz bem, sei que ela também não se incomoda nem um pouco quando ficamos em silêncio.
Ficamos um bom tempo namorando ali no mar, dois bobos com o paraíso, comentando sempre que via algo novo, bonito. Saímos do mar e fomos recebidos com um sorriso lindo da mulher que cuidava dos nossos pertences.
- Vocês formam um casal lindo, é gostoso de ver vocês dois juntos, faz a gente sentir um pouco do amor que sentem um pelo outro. - Eu e Paolla nos olhamos sorrindo, felizes.
- Muito obrigada. - Paolla respondeu e eu também agradeci, sorrimos simpáticos e ela se despediu. Nas cadeiras que tinha disponibilizavam toalhas e guarda-sol, um homem se ofereceu para armar, mas recusei educadamente e eu mesmo o fiz. Entreguei uma toalha para Paolla e ela sorriu grata.
- Ei, vem cá passar mais protetor e você depois passa em mim. - Ela me chamou, sentei entre as pernas dela na espreguiçadeira e se dependesse de mim eu não sairia mais dali, tava ótimo ela passando protetor e fazendo massagem. - Já fui muito legal, passei protetor e ainda fiz massagem. - Recebi um beijo na bochecha e sorri. - Troca de lugar comigo. - Paolla falou.
Me levantei e trocamos do lugar, pedi para ela segurar o biquíni na frente porque iria soltar atrás, ela obedeceu. Passei o protetor com toda calma que continha dentro de mim, massageando igualmente como ela fez comigo. Após terminar de passar o protetor, amarrei o biquíni e ela me olhou sorrindo. Passei protetor na frente e no rosto, ela fez o mesmo.
- Fica aqui, sai daqui não. - Puxei-a para o mesmo lugar só que dessa vez trazendo ela para mais perto, grudando nossos corpos. Ficamos abraçados em baixo do guarda-sol por um tempinho até que deu fome.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.