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História Reflexo (Malec) - Me conheça, não julgue


Escrita por: mags_bane

Capítulo 1 - Me conheça, não julgue


Dinheiro sujo, dinheiro sujo

Como você pagou esse anel que eu amo, querido?

Só mais um turno na empresa de medicamentos

Ele não pensa que eu sou uma idiota do caralho, pensa?


A noite trazia conforto aos olhos claros de Magnus que se feriam facilmente com os raios de sol. Então sempre optará a fazer seus encontros a noite. 

Ele era controverso só de olhar. Era lindo mas dava medo, isso o tornava sexy.

A roupa preta não desfarçava a quantidade de maquiagem que usava, e muito menos as pessoas que o cercava. Magnus Bane nunca ficava sozinho em meio as baladas, era fato. 

Clary se encontrava no lado esquerdo dele, sua roupa não era nada vulgar mas sua beleza conseguia ofuscar qualquer um. Mark já estava mais em cima do ombro de Magnus, sentado na parte superior do sofá, seus cabelos negros caiam sobre o olhar concentrado mesmo com toda as outras pessoas presentes ali, beijando cada parte de seu corpo. 

Magnus intercalou seu olhar entre a multidão e Will, que se escorava em um pilar perto do bar. 

Os olhos passaram raspando por uma mulher bem vestida e um sorriso saltado para o bar-men. Will encarou Magnus e assentiu.

- A festa não pode parar, Clarissa. - Magnus murmurou e Clary assentiu com pudor. 

Magnus suspirou e se levantou quando viu a mulher sentar e Will se retirar do posto. Os passos até a mulher era crucial para tomar coragem. 

Seu punho fechado dava um toque a mais para seu porte forte, que chamava a atenção de todos. Magnus era atraente.

- Veja se não é a maior puta que poderia ter o desprazer de conhecer. - Disse Magnus com falso ânimo. 

A mulher se virou e sorrio largo, batendo no banco ao seu lado, onde Magnus se sentou.

- Magnus Bane! -Fingiu surpresa- Não pensei que viria.

A sua voz como tudo nela irritava Magnus. Não sábia como algo tão bom se tornava tão mal, era como uma bala azeda.. Com veneno.

Magnus girou a cabeça e mirou nos olhos cor de mel que já foram sua perdição. 

- Eu nunca nego dinheiro, Camille. - Indagou.

Ela assentiu sorrindo.

- Já devia saber disso. - O bar-men lhe entregou 2 bebidas e piscou para Magnus, que revirou os olhos - Você continua frio.

Magnus engoliu a seco. Seu trabalho o fazia tão frio quanto um cubo de gelo, não que isso fosse justificar camille; o icebergue em pessoa, só que em vez de acabar com navios ele já acabou com o coração de Magnus. 

- Camille você sabe que eu não estou aqui para brincar. - Falou - Já brinquei com você por 2 anos então se for possivel vamos ao assunto.

Magnus gostava de ser brevio e ir direto ao ponto quando o assunto era trabalho.

Camille revirou os olhos. Magnus  se levantou, tomando toda a bebida que tinha em seu copo e a sentiu descer, queimando sua graganta. Caminhou até a porta e viu Camille o seguir.

O vestido dela chamava a atenção com todas aquelas luzes sobre ele, Magnus naquele momento notou que não restava beleza nenhuma ali que valesse apena para ele.



Ao chegar na rua a lua se fez presente naquela rua vazia que, agora, vinha um carro em grande velociade, prestes a estacionar. 

O carro parou com brutalidade em frente a eles, e bozinou impaciente. 

- Você ainda faz isso? - Camille questionou quando a porta de trás foi aberta sozinha.

- Não queremos ser ouvidos. - Respondeu simplesmente. - Agora entre, não tenho a noite toda. 

Camille obedeceu sem vontade e entrou no carro. Magnus fechou seu blazer e olhou para todos os lados antes de entrar também. 

A porta se fechou e o olhar de Magnus se encontrou com o de Simon pelo retrovisor.

- Ok, você sabe o porque estou aqui. - Disse Camille. Magnus cruzou as penas e a encarou friamente - Valentine Morgenstern está atrás de mim porque ando vendendo mais mercadorias que ele. - Magnus assentiu minimamente. - Quero que você acabe com isso ainda essa semana.

Era verdade, Camille vendia mais drogas do que todos traficantes de Nlva York. Seu lema era: seduzir pra conquistar. 

Magnus ouviu Simon mexer nas chaves do carro e então decidiu ser brevio.

- Só trabalho com dinheiro, Belcourt. - Magnus colocou suas mãos nas costas e abriu a porta. Camille arqueou a coluna e retirou algumas notas de 100 com um sorriso sacana.

- O resto é só ao fim do trabalho. - Explicou.

Magnus arrancou o dinheiro com brutalidade de suas mãos, e contou cada nota, descontente. 

- 700 dólares? - Questionou indignado. - Acho que não. 

As mãos foram novamente para trás das costas mas desta vez foram para fechar a porta, Camille parecia tensa ao ouvir o motor ser ligado e o carro entrar em movimento. 

- Ele pagou mais.. - Observou.

Magnus riu alto. Jogou o dinheiro no banco da frente e Simon sorrio minimamente antes de trancar todas as portas.

- Magnus Bane! Você não seria capaz de Fazer isso comigo!

Magnus chegou mais perto de Camille e a encarou. Camille tinha sua respiração desconpaçada e os olhos fechados ao sentir o bafo quente do asiático. 

- A questão aqui não é você. Nunca foi. 

Camille nem conseguiu ver a faca vindo direto para sua garganta, sendo arrastada enquanto o sangue jorrava e a sua alma fugia de seu corpo. 

Magnus se afastou e voltou a encarar o transito como se nada tivesse acontecido, e sua trilha sonora era os gemidos de dor de Camille.. Até se tornar um silêncio perturbador. 

- Ele vai querer vingança. - Disse Simon. - Você sabe que ele nunca gostou de você. 

Magnus riu minimamente e jogou a cabeça para trás. 

- Acho que é de família não gostar do pai.


.... /\ ....


A respiração compassada se fazia presente na sua corrida. O corpo bem definido refletia entre o sol e seu suor. 

Pessoas pessavam por ele sem pudor nenhum em encara-lo como se fosse um dos melhores pedaços de carne que poderiam encontrar naquele bairro. Alec era lindo, capaz de deixar mulheres e homens sem ar só por vê-lo sem camisa. Mesmo assim sua auto-estima era tão baixa.

 Retirou os fones de ouvido ao chegar na porta de casa, onde já estava aberta. Arqueou a sobrancelha e entrou com cautela. O silêncio fora pertubador era reconfortante.

- Jace? - Alec questionou, mas ninguém respondeu- Izzy?!

Alec deu mais uns passos em direção ao quarto de sua mãe, a porta também aberta o assustou. Respirou fundo e entrou no cómodo, dando de cara com um menino sentado de forma confortável da cama.

- Rafael? - Alec questionou - O que você esta fazendo aqui?

Alec nunca gostou de Rafael, eeleé ex namorado de Izzy, tal que terminou com ela sem explicação alguma. O ódio que Alec tinha pelo espanhol vinha de anos, desde que descobriu que ele se envolvia com drogas e acabou levando sua flor negra para o mesmo caminho. 

 - Preciso do seu trabalho. - Respondeu simplesmente. 

Alec ainda parecia pensar no porque Rafael decidiu arrombar sua casa envez de ligar ou mandar uma mensagem.. Era tão difícil?

- Não trabalho mais com isso. - Disse Alec. - Agora da pra sair da minha casa?!

Rafael se levantou de vagar, retirando uma sacola do bolso, era transparente então dava para ver as varias notas de dinheiro dentro. Alec serrou o senho e em seguida a mão.

- Alec, você está precisando de dinheiro que eu sei. Então facilite meu trabalho. 

Alec se permitiu relaxar para não perder a cabeça, então se sentou com as penas cruzadas na cadeira que tinha em seu lado. 

- Oque você quer exatamente? 

Rafael sorrio largo. 

- Bom.. - Sussurrou - Eu quero que você arranje provas para incriminar meu pai. 

Estava ai uma coisa que Alec não sabia: Rafael tinha pai. O moreno viu ele crescer e nunca conheceu ao menos a mãe quem dera o pai do menino que o atazanava. 

- E quem seria seu pai? - Alec perguntou calmente.

- Magnus Bane. - A resposta saiu cortando a garganta de Rafael. Alec parecia confuso - Mas creio que você o conhece como filho de Dudael. 

A expressão de Alec mudou evidentemente ao ouvir aquele nome. 

- Rafael, isso é uma estipulação séria. - Alec quase gaguejou.

- Mas não é estipulação, Alexander. - Rebateu. Rafael se sentou novamente e pareceu triste - Eu sei que é ele.. - Mumurou - E a dois dias que eu não encontro minha mãe. 

Alec arregalou os olhos e descruzou as pernas. Era sempre assim com o filho de Dudael; Primeiro a vitima sumia e logo após a encontrava morta por ai, ou era entregue para quem o pagou. 

Alec não era trouxa, sábia tudo sobre esse assassino. Sábia que ele matou só ano passado umas 32 pessoas e esse já se passaram de 12. Era vidrado em conseguir captura-lo, mas desde que parou de ser detetive parou também de pesquisar. Mas puta que pariu! Rafael estava lhe dando o nome dele.. Não que todos não suspeitassem mas Magnus Bane era milionário e de boas influências, ninguem o questionava quando dizia que não era ele.

- Você acha que ele matou sua mãe? 

- Eu tenho certeza.. - balançou a cabeça para voltar a realidade e então se levantou- Enfim, coloque-o na cadeia e te deixarei rico.

Alec sábia que não seria só rico, séria famoso. 

..................

Magnus desceu as escadas com toda a calma que lhe restou. A exaustão estava acabando com sigo mas dava de ombros. 

Ao chegar no sótão a escuridão o incomodou. Passou os dedos entre o interruptor antes de liga-lo de forma triunfante, expondo Simon dormindo sobre o computador. 

Clary desceu logo depois e trocou um olhar de desaprovação com Magnus. 

- É por isso que não o levo para as matinas. - Magnus murmurou. - SIMON!

Simon deu um pulo da cadeira, ficando de pé tão rápido que sentiu seu corpo pedir arrego. Passou os dedos sobre os olhos e encarou Magnus com os olhos embaçados. 

- Desculpe eu.. - Magnus pós o dedo para cima e Simon se calou.

- Será que alguém pode me dar o caso de hoje?! - Magnus praticamente gritou.

A presença de Mark só foi notada quando ele apareceu no fundo do local com papelas arrecem imprimidas.

- Futura herdeira de Idris e que ainda não faz a minima ideia disso. - Mark comunicou. 

- Fazendo assim o nosso acesso a ela ser mais fácil. - Clary concluiu.

Magnus se jogou no sofá e sentiu seu corpo relaxar. Os olhos se fecharam mas suas mãos fizeram um movimento para que continuassem a falar.

- Vão nos pagar dois milhões de dólares se a matarmos e culpassemos a mãe.- Dessa vez foi Simon que comunicou.

 A atenção de todos - Fora Magnus que continuava com os olhos fechados - foram para Will que desceu as escadas revirando os olhos.

- Ele não vai aceitar. - Falou. - Vocês já deveriam ter entendido as regras.

Magnus abriu os olhos e se sentou. Todos ficaram mais sérios que o normal e alguns até abaixaram a cabeça para não encara-lo.

- Oque vocês não estão me contando? 

Will riu e se escorou na escada para ver os outros estremecerem com a pergunta.

- Ela tem 13 anos. - Mark respondeu com simplicidade. 

Magnus suspirou e se levantou. 

- Negado! 

.............

Alec abriu a porta com tanta força que ela rebateu e se fechou sozinha quando Alec entrou na casa. Jace que estava vendo TV deu um pulo e o encarou como se fosse louco.

- Mas oque..? 

Alec se apoiou na poltrona e esperou sua respiração voltar ao normal para conseguir se pronunciar.

- Preciso que você descubra tudo sobre Magnus Bane! - Ordenou.

Jace desligou a tv e puxou o notebook que tinha em seu lado. A primeira coisa que fez foi procurar basicamente; no google.

- Milionário, empresario.. - Jace lia sem emoção alguma - Órfão, teve casos com Camille e tem relatos de um filho nunca assumido. - Alec olhou para o nada e suspirou. - Por que o interesse repentino? 

Era fato que precisava de mais. Era a hora de tentar todos seus dotes de anos.

Alec correu e se jogou ao lado de Jace para ler o artigo, Jace parecia mais confuso do que nunca. Os olhos azuis corriam entre as palavras até chegar em "frequenta a balada Pandemónio quase todo..." 

Se levantou e saiu correndo novamente, fechando a porta com força e fazendo Jace dar outro pulo no sofá. 


Notas Finais


Aaaaaaaah! Espero muito que vocês estejam gostando ❤

Eu ainda estou criando a historia mas vou tentar deixa-la boa. Quero desenvolver os personagens com mais calma.

Comentem e favoritem ❤


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