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História Regular To Irregular - Taegi - Eleven


Escrita por: Its_Sukkie e _Sukkie

Notas do Autor


Olá anjinhos. Demorei entre uma atualização e outra? Desculpem, meu PC é velho e não liga nem a pau.

Hoje eu quis trazer uma coisa muito engraçada nesse capítulo, acho que vocês vão amar

Capítulo 21 - Eleven


Fanfic / Fanfiction Regular To Irregular - Taegi - Eleven

Taehyung estava quase cedendo por completo e se deixando levar pelo momento, mas ele agradeceu aos céus quando Sana surgiu em sua mente. Aquilo foi o que o trouxe de volta à realidade, fez ele se perguntar o que ele estava fazendo e reprovar a si mesmo por trair sua noiva daquela forma. Foi só então que ele teve forças o suficiente para criar coragem e empurrar Yoongi para longe de si.

— Não! — disse um pouco alto, passando a mão por sua boca enquanto olhava Yoongi. — Não vamos fazer isso.

Ele saiu do sofá às pressas, pegando sua camisa do chão e tratando de vesti-la apressadamente enquanto corria para o quarto, sendo impedido somente por Yoongi que se colocou na frente.

— Por que não, Taehyung? — segurou os braços dele o puxando para si e o beijando rapidamente. — Você acabou de me dizer que sente o mesmo, não me peça para não te beijar.

— Mas eu não estou pedindo, estou mandando! E eu juro, Yoongi, que se você voltar a me beijar eu vou te prender. Eu tenho esse poder e você não pode me obrigar a ficar com você.

Sem ser preciso dizer mais nada, Yoongi permitiu que Taehyung fosse para seu quarto se trancar lá. Apesar de tudo ele entendia bem que Tae precisava de um tempo sozinho para pensar e colocar seus sentimentos no lugar. E, no fundo, Yoongi sabia que Tae iria acabar o escolhendo.

Já em seu quarto, Tae andou para lá e para cá, o nervosismo tomava conta de si e ele estava confuso. Ele não sabia o que fazer, muito menos o que sentir. E naquele momento, Tae sentiu falta de seus pais adotivos mais uma vez. Eles sempre conversavam com Tae, sempre lhe davam conselhos e sempre o ouviam quando ele precisava desabafar sobre qualquer coisa. Mas a vida era injusta demais, a ponto de roubar de Taehyung novamente a oportunidade de ter consigo as duas pessoas que com certeza poderiam o ajudar naquele momento. E Tae não pensou só em seus pais adotivos, pensou nos biológicos também. Ele sempre gostou de pensar que sua mãe e seu pai onde quer que estivessem estariam felizes pelo casal que o adotou e tanto o amou, mas e agora? O que seus pais, tanto adotivos quanto biológicos, estariam pensando dele? Com certeza eles iriam o reprovar por suas atitudes, e talvez, mas só talvez, as coisas estivessem como deveriam estar. Talvez a vida só os estivesse os poupando de uma decepção.

Depois de muito pensar no que deveria fazer e em qual atitude deveria tomar, Tae decidiu que o melhor era ligar para Sana e falar com ela sobre seu casamento.

— Sana? — chamou quando ouviu a voz da moça ao atender. — Eu quero conversar com você. É sobre nosso casamento.


[…]


Tinha se passado muito tempo desde que Jimin estava com aquele amigo conversando em uma padaria bem longe da periferia. Os policiais ainda estavam vigiando eles e agora estavam dentro do lugar, sentados em uma mesa perto dos dois e se esforçando para ouvir a conversa já que qualquer coisa seria útil para a investigação.

— Se o Hoseok inventar de vir atrás de mim eu estou ferrado — Jimin passou as mãos pelos cabelos, sua voz tinha uma gota de desespero e ele estava a todo custo tentando pensar em alguma forma de se livrar de todo aquele problema.

— E que tal se a gente fugir? — seu amigo sugeriu, com uma aparência bem tranquila ao mesmo tempo em que continuava comendo um pedaço de bolo que tinha pedido momentos antes para a moça que trabalhava ali. — A gente junta nossas tralhas e vai embora daqui, pra um lugar onde o Hoseok não pode nos encontrar.                                                              

— Ah, que lindo — sorriu cínico. — Vamos fugir como um casal apaixonado.

— É isso ou o Hoseok acaba com sua raça, você escolhe.

Jimin precisou de alguns momentos para pensar e refletir sobre aquela decisão. Ele queria sim dar um jeito de desaparecer do mapa, mas não podia fazer aquilo com Taehyung. Mas era a sua vida, não era? Ele conhecia Hoseok muito bem e estava certo de que ele tinha sangue frio o suficiente para carregar uma morte nas costas, então o melhor naquele momento lhe pareceu ser desaparecer. Depois ele daria um jeito de voltar quando Hoseok já tivesse se esquecido de tudo e ele poderia explicar para Taehyung os motivos de tê-lo deixado sozinho. Ele sabia bem de todos os problemas psicológicos que Tae se recusava a aceitar que tinha e sabia que não deveria abandonar o amigo novamente, que aquilo iria acabar com ele e aumentar mais sua dor. Mas ele também tinha certeza que seria melhor sumir e reaparecer depois de um tempo com uma boa explicação do que fazer Taehyung sofrer com mais uma perda definitiva em sua vida.

— E aí? — perguntou finalmente, com os braços cruzados e um olhar desconfiado para o amigo. — Para onde nós vamos?

— Minha avó tem uma casa de campo que fica fora da cidade. Pegamos a moto do meu irmão emprestado e vamos para lá.

— Tudo bem, me parece uma boa ideia — Jimin olhou ao redor só para garantir, infelizmente não percebendo os policiais perto dele anotando tudo que combinavam. — E quando nós vamos?

— Eu só preciso de uns dias pra ajeitar as coisas com alguns clientes, então eu te aviso.

— Quero só saber como, porque eu não pretendo voltar na periferia tão cedo.

— Relaxa. Eu te ligo quando o Hoseok não estiver e te chamo pra avisar o dia e o lugar.

— Certo, vamos fazer assim — respirou fundo soltando o ar pela boca em um bufo, depois olhou fixamente para a mesa onde estavam. — Só espero que nada dê errado.


[…]


Taehyung tinha marcado com Sana em um restaurante que ele sempre soube que ela adorava. Chegando lá mais cedo do que o combinado, o garçom o acompanhou até a mesa que ele tinha reservado e ele ficou esperando. Tae estava olhando as horas de cinco em cinco minutos, não estava aguentando aquela ansiedade o matando por dentro. Para a sua sorte, ele logo viu Sana entrar no lugar e caminhar até ele, e para seu azar, viu Tzuyu logo atrás. Quando as duas moças se aproximaram Tae se levantou e deu um selinho em Sana, puxou a cadeira para que ela se sentasse e, em seguida, ele fez o mesmo.

— Não sabia que você ia trazer a sua… — Tae olhou para Tzuyu e sorriu forçado. — Amiga.

— Então, o que acontece é que… — a loira até começou a explicar, mas sua amiga foi mais rápida e a cortou:

— O que acontece é que você queria falar do casamento e eu vim aqui ver o que estava acontecendo — disse ela, com um tom grosseiro na voz.

Tae tirou o olhar do rosto da garota e segurou a mão de Sana, olhando ela e falando com um tom de voz calmo só para não se alterar mais com a garota ali presente:

— Sana, meu amor, isso é uma conversa particular. Eu achei que…

— Não interessa se é particular — Tzuyu o cortou, cruzando os braços e atraindo para si rapidamente o olhar furioso de Tae. — Tudo que você falar aqui nessa mesa ela vai me contar depois, então não tem nenhum problema eu estar aqui.

— Acontece, garota, que os noivos somos nós dois. 

— Tae, por favor — Sana colocou as mãos na frente do peito dele para acalmá-lo e sorriu docemente. — Não tem jeito, você sabe como ela é. Pode me dizer o que está acontecendo.

Depois de alternar novamente seu olhar entre as duas garotas durante o tempo que o garçom levou para deixar na mesa três limonadas e sair de lá, Tae se voltou para Sana e respirou fundo antes de começar, com Tzuyu atenta aos dois enquanto tomava sua limonada.

— Acontece que muitas coisas mudaram, principalmente dentro da minha casa e aqui dentro — colocou a mão no peito, na altura do coração. — E o que eu queria falar com você é muito sério e eu não sei se está de acordo, porque a decisão também depende de você.

— E o que é? — Sana perguntou já preocupada e com sua curiosidade tomando conta de si.

— É sobre a data do nosso casamento.

— Eu sabia! — Tzuyu berrou alto, batendo a mão na mesa e se levantando. Aquilo atraiu para os três a atenção de todos do lugar e Taehyung quis procurar o primeiro buraco para enfiar sua cara. Pelo que ele conhecia de Tzuyu, ela estava prestes a dar um escândalo. — Você é um mentiroso!

— Tzuyu, fique quieta — Sana pediu, tentando fazer ela se sentar enquanto Tae fazia um sinal de silêncio para ela, desesperado por ver que todos ali estavam olhando para eles. 

— Não me manda ficar quieta, Sana! Eu avisei que o noivo não podia te ver antes do casamento — tomada pelo impulso Tzuyu pegou sua limonada e jogou em Taehyung, que levantou imediatamente e começou a passar o guardanapo na roupa, já perdendo o controle. 

— Do que você está falando, sua louca?! — berrou.

Com toda aquela situação vergonhosa, Sana estava tendo que sorrir sem graça e pedir desculpas em voz baixa para as pessoas enquanto tentava acalmar os dois loucos que estavam com ela.

— Eu sempre avisei para a Sana que casar com você seria um problema, mas não — ela puxou o “ã” para dar ênfase a sua fala. — Ela insistiu em você e agora você quer cancelar o casamento!

— Quê? Eu não disse isso! — Tae falou por cima dela. 

— Eu sei muito bem o que você disse! — ela gritou por cima dele. — Você é um mentiroso, mau caráter.

— E você uma louca! — Tae gritou de volta. — Alucinada!

— Você não me insulte!

Sem pensar duas vezes, Tzuyu deu um tapa na cara de Tae e aquilo deixou todos no lugar impressionados. Pelo visto, enquanto uns estavam horrorizados, outros estavam se divertindo com a situação e até filmando. 

Quando Tae finalmente voltou a si, olhou Tzuyu com ódio:

— Se não ficar quieta agora eu te levo para a delegacia por agressão e desacato a autoridade!

— Então leva, senhor policial! — ironizou com deboche. — Você pode até se esconder atrás do seu distintivo pra se proteger do mundo, mas a Sana é minha amiga e eu não vou deixar você brincar com os sentimentos dela.

— Chega! — Sana gritou. — Não me passem mais vergonha.

— Senhores, por favor — uma quarta voz foi ouvida e eles viram o gerente do lugar chegar acompanhado de dois seguranças. — Vou pedir que se retirem educadamente do lugar, ou serei obrigado a tomar medidas mais sérias.

— Tudo bem, tudo bem — Tae pediu, envergonhado enquanto se acalmava. — Nós vamos sair, nos desculpe por isso.

Depois de serem educadamente expulsos do lugar, Taehyung saiu caminhando na frente e Sana logo atrás, puxando Tzuyu pelo braço enquanto lhe dava um sermão por causa de toda a vergonha que ela lhe fez passar.

— Me larga, Sana — Tzuyu disse. — Está me machucando.

— Você não devia ter feito isso, Tzuyu — esbravejou a loira. — Tem ideia da vergonha que me fez passar?

— Foi ele! — se explicou com drama na voz ao mesmo tempo em que apontava para Taehyung. — Você não ouviu ele dizendo que queria terminar com você?

— Olha aqui, eu não disse isso! — Tae se intrometeu. — O que eu queria dizer era que eu queria adiantar a data do casamento!

— Ah… — a morena relaxou sua postura, se acalmando completamente sem graça. — Isso é sério?

— Sim, é sério — respondeu ainda exaltado. Tae tinha se irritado demais com aquela situação. — Sana, eu quero que a gente converse a sós, mas outra hora.

— Meu amor, se quiser podemos ir para a minha casa e lá você se troca e conversamos melhor sobre isso — Sana até tentou se aproximar, mas Tae estava muito irritado e se afastou dela.

— Não, eu não quero! Me liga amanhã e eu quero conversar só com você — lançou para Tzuyu um olhar de ódio. — E de preferência, quando essa… maluca — enfatizou a ofensa. — Não estiver com você.

Sana até que tentou chamar Taehyung e o impedir de ir embora, mas foi inútil já que ele saiu quase que correndo de lá. Quando finalmente estavam sozinhas, Sana olhou com raiva para a amiga, que apenas encolheu os ombros e deu de ombros com um sorriso sem graça, fazendo Sana revirar os olhos enquanto mil coisas passavam por sua cabeça naquele momento.


Notas Finais


Gostaram da mini treta? Eu acho que podia ter escrito mais, só que dessa semana pra três meses eu vou ficar super ocupada todos os dias e pela rotina que eu vou levar eu quase não vou ter tempo pra escrever. Pra terem uma ideia, essa semana foi tão cheia que eu nem tive tempo de escrever Cartas Para As Estrelas. Eu realmente vou ficar ocupada com umas coisas super importantes mais ou menos até outubro, por isso eu queria pedir que por favor não estranhem se os capítulos de Regular To Irregular saírem com menos de 2k de palavras, ou se eu deixar de atualizar alguma história. Eu não penso em mudar o dia de atualização e tudo mais, só em escrever um pouquinho menos pra não ficar cheia com essas coisas que eu tenho pra fazer agora. Mas eu prometo não decepcionar vocês, anjinhos. Amo todos vocês 💜💜💜💜

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo anjinhos!
❤️❤️


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