As aulas regressaram normalmente na segunda feira. Os alunos da Corvinal e da Sonserina haviam se juntando aos da Grifinória e da Lufa-lufa na hora das refeições, por conta que suas mesas ainda não tinham sido refeitas.
Maeve permanecia na ala hospitalar. Aparentemente, ela havia entrado em contato com uma magia estranha, que levou as energias da pequena, que permanecia inconsciente na ala hospitalar.
-Oi - disse Bruna, se sentando ao lado de Pandora.
-Oi - disse Pandora, se servindo de café - tudo bem?
-Tudo. E você?
-Tudo bem também.
-Foi você que encontrou a Maeve desmaiada, não foi?
-Fui. Por que?
-Por nada. Curiosidade. Sou muito curiosa.
-Imagino. Mas pessoas curiosas normalmente são as mais inteligentes. Qual aula temos agora? É Poções ou Feitiços?
-É Defesa Contra as Artes das Trevas…
-Ops! Vou correndo no dormitório pegar meu livro! E talvez eu tente convencer madame Pomfrey a me deixar dar uma espiada na Maeve.
-Vocês são muito amigas?
-Somos amigas, não tanto como Hermione e Harry, por exemplo, mas podemos nos considerar “amigas”
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Pandora foi barrada na porta da ala hospitalar, como se madame Pomfrey tivesse lido os pensamentos da garota. A enfermeira apenas disse:
-Para que você vai querer ver alguém que nem acordada está? Deixe a garota descansar e NÃO volte amanhã!
-Mas eu só quero dar uma espiadinha nela - protestou Pandora.
-Eu vou marcar cinco minutos. Se em cinco minutos a senhorita ainda estiver aqui, lhe arranco a orelha.
-Cinco minutos são mais do que suficiente…
-Se diz isso, dois minutos…
-Obrigada!
Pandora correu até onde estava Maeve. A garota estava pálida, um cano estava ligado em seu nariz, ajudando ela a respirar. Maeve havia se transformado de uma menina forte para uma garota frágil e ferida.
-Fica bem - disse Pandora, beijando a testa da garota.
-Um minuto e cinquenta e nove segundos eu demorei! - ela avisou a uma muito irritada madame Pomfrey.
-Eu vi que foram dois minutos e cinco segundos - a enfermeira deu um tapa em Prim por brincadeira, fazendo a garota sair correndo da ala hospitalar.
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No lado branco fazia cada vez mais frio.
Naquele momento, um grupo de soldados do lado negro havia atacado as montanhas do lado branco.
Blanca reuniu um grupo de cavalheiros e torres, para que pudessem ir duelar. Mas a rainha decidiu que iria junto.
Ela vestiu sua armadura, trançou o longo cabelo escuro, abraçou seu irmão e foi.
Ao chegar lá, eles tentaram dialogar, porém, os soldados negros logo se lançaram sobre os brancos.
O comandante do exército de Pamela, Scott, começou a lutar com a rainha branca, usando uma espada, assim como a rainha.
Ele calculou rapidamente um golpe utilizando seus poderes, mas sem usar a ponto de matá-lo. Ele desceu de seu cavalo e começou a controlar os movimentos de Blanca, fazendo com que ela caísse do cavalo.
Tão logo ela atingiu o chão, ele parou de usar seus poderes e a imobilizou com o pé.
Então, Scott desferiu um golpe de espada no peito dela, um golpe certeiro para matá-la.
Katherine o agarrou e o lançou a metros a frente.
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Mais tarde, no castelo, Apollo andava de um lado para o outro no corredor.
Um medibruxo havia sido chamado (no reino eles não tinham nenhum hospital) para cuidar de Blanca, que não morrara na hora, o que fora considerado um milagre. Naquele momento, o medibruxo tentava salvar a rainha, mas estava na realidade contando com outro milagre.
-Eu sinto muito, Apollo- disse Katherine - era meu dever protegê-la e…
-Não foi sua culpa, K - disse Apollo.
-SEU IDIOTA! VOCÊ NÃO TEM PODER DE CURA?!
-Verdade! Eu estava tão nervoso que nem tinha me lembrado disso e…
-O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA ENTRAR NAQUELE QUARTO E SALVAR A SUA IRMÃ?!
Apollo obedeceu, então ele e Katherine entraram sem permissão no quarto da rainha.
-Esse monte tem poderes de cura - avisou K ao medibruxo.
-Mas é muito burro - brincou o medibruxo.
Apollo se aproximou da irmã e colocou ambas as mãos no ferimento.
Ele recitou o encantamento e o ferimento desapareceu.
-Apollo? - Blanca abriu os olhos escuros.
-Agora está tudo bem - disse ele - tudo bem.
-Obrigada - murmurou ela.
-De nada.
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-SILÊNCIO!!! - gritou a professora Evanora, calando a boca do terceiro ano da Grifinória e da Sonserina.
-Amo ela - disse Bruna.
-Como não amar? - disse Aline, que estava sentada do lado de Bruna.
-Turma - disse Evanora - hoje nós iremos estudar as luas de Júpiter…
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Já a turma do terceiro ano da Corvinal e Lufa-lufa, dava altas risadas com James e Aurora na aula de Transfiguração.
-Um ferro chegou para o outro - disse James - e disse: o que que passa?
-Hahahahaha! - disse Aurora - Eu também tenho uma boa! Sabem o que o livro de Aritmancia disse pro livro de História da Magia? Não me venha com histórias porque eu estou cheio de problemas!
-Hahaha!
-Vish! Passou quase metade da aula já! Bem, brincadeiras a parte. Vamos aprender o que é um animago…
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Minerva McGonagall estava na ala hospitalar, conversando com Poppy sobre o estado da sobrinha:
-Você não acha que é melhor transferir ela para o St.Mungus? - perguntou Minerva.
-Eu acho que ainda sim, Minerva - disse Poppy - ela sofreu uma intoxicação por causa da fumaça, e perdeu praticamente todas as forças. Vai demorar para ela poder fazer magia de novo se ela ficar aqui. Vou me comunicar com um pediatra amigo meu e ainda hoje lhe darei uma resposta. Mas afinal de contas, ela está respirando com ajuda de aparelhos, o caso se agravou da noite para o dia. Já é quase certeza que ele vai querer transferi-la.
-E como será feita a transferência?
-Provavelmente chave de portal. Ela não pode aparatar nessas condições e o flu é muito arriscado.
-Ela não vai morrer, Poppy, não vai?
-Se depender de mim, não.
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Naquela noite, foi Annabell quem avistou um medibruxo conhecido como Braz Antunes, especialista em crianças, entrar no castelo de Hogwarts.
E em menos de quinze minutos, todos os que conheciam Maeve estavam reunidos na porta da ala hospitalar esperando por notícias da jovem.
-Ele é um bom doutor - disse Anna - é ele quem cuida de mim quando eu passo mal.
-Você tem alguma doença? - perguntou Aline.
-Achei que você soubesse… Eu tenho leucemia.
-Ah, sinto muito. Desculpe por eu ter perguntado…
-Não tem problema.
Aline abraçou Anna.
Dentro da ala hospitalar, Braz examinou Maeve e declarou:
-Realmente, ela foi muito prejudicada pela fumaça. E boa parte da magia dela foi embora, como se ela tivesse realizado um feitiço para deixar seres de outra dimensão visíveis. Esse feitiço não prejudica na hora, mas depois de uns dias, ele pega as suas forças. Eu conheço o tratamento para devolver a magia dela e também limpar os pulmões, mas preciso de uma autorização assinada pelos pais dela, ou pela senhora, professora McGonagall, para levá-la imediatamente ao hospital e fazer tudo o que for necessários, desde ministrar medicamentos e poções ou até mesmo operá-la.
Ele entregou a folha para Minerva, que assinou sem pensar.
Então, eles rapidamente fizeram uma chave de portal e Braz levou Maeve para o St.Mungus.
McGonagall sentiu que o menino Malfoy a abraçava, tal como Aline, Bruna, James, Pandora, Noah, Christian, Lira, Tom, Vitor, Annabell e William.
-Obrigada por estarem aqui - disse ela.
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Na manhã seguinte, não se falava em outra coisa a não ser o fato de Maeve McGonagall estar internada.
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James encontrou Aline sentada embaixo de uma árvore, desenhando enquanto esperava acabar o horário de almoço.
-Uau - disse ele, espiando o desenho dela - está incrivel. Eu trouxe duas xícaras de chocolate quente, quer uma? Também tenho uma verde…
-Passa pra cá - disse ela - obrigada, Jimmy. E também, obrigada por ser meu amigo…
-Amigo? Que tal eu ser seu MELHOR AMIGO?
-É claro!
Aline o abraçou, derrubando todo o chocolate quente em cima dele.
-Entendi o motivo de você ser da Sonserina - brincou ele, retribuindo o abraço e também derramando chocolate quente na ruiva - ruivinha!
-Ruivinha teu cú.
-Ruivinha! Ruivinha! Ruivinha! Rui… Brincadeira! Não me bate!
-Bobo!
-Ruiva!
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No reino perdido, Pamela tinha uma conversa com Scott.
-Nos quase vencemos - disse ele - porém, eles estavam com mais soldados.
-Pois da próxima vez - disse Pamela - tratem de ir com o triplo de soldados! Recrutam os camponeses! Essas pessoas que não tem onde cair mortas. Dê a elas três moedas de ouro para começar. E diga e também cumpra que a cada semana que eles passem aqui, lhes serão entregues mais três moedas. E em caso de morte, a família receberá o suficiente para viver durante muitos anos. E se você me trair, saiba que eu saberei.
Quando ele foi embora, Kitty sentou no colo dela e disse:
-Não seja tão dura com ele.
-Eu preciso, gatinha - disse Pamela - apenas você merece o meu amor.
-Eu te amo, tia Mel.
-Eu também gosto de você, Kitty.
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Naquela noite em Hogwarts, os alunos começaram a sentir o inverno que se aproximava.
E então, os que amavam uma confusão já começaram a sonhar com as bolas de neve que jogariam uns nos outros.
E os alunos do terceiro ano em diante, sonhavam com a primeira visita do ano a Hogsmeade, que seria no próximo sábado.
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