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História Relatos de Adolescência - Diário do E.sporte


Escrita por: Crascutin

Notas do Autor


O capítulo Esporte...
Será algo leve, engraçado, em parte. Para aliviar os nervos e a grande tensão que se aproxima.
Momentos meus pessoais, jogando bola e quebrando lâmpadas. Além da mira ‘detestável’ (quase um para-raios) que os filhos da mãe (de pontos até mesmo que não poderiam me ver) acertavam diretamente a bola em minha cabeça. Sim, o que foi descrito com Cabeça, acontecia era comigo mesmo. KKKKKKKKKK
Os.: Cabeça NÃO SOU EU.
Partidas de basquete. Corridas de skate e manobras radicais.
Levando um fora de uma gatinha... E os outros brôs vão correndo pra cima, tirando sarro e alegrando, incentivando.
Imagino momentos assim passando pela vida do Bob por este momento da obra.
Não quis me prender muito em definições descritivas a este capítulo. Fica a cargo de vossas imaginações.
Somente, estou entediado em compor este cap. KKKKKKK
Quero avançar logo aos próximos. Isso pode até fragmentar um pouco a qualidade geral da obra, mas o resultado final, será muito legal.
Aguardem ao próximo capítulo BOMBÁSTICO.

Capítulo 6 - Diário do E.sporte


Depois daquele fiasco na festa, onde fui um nada por lá, nada muito legal rolou... Simplesmente ninguém tava nem aí pra mim; além do Steven e os poucos manos que tenho.

Não arranjei nenhuma paquera... E ainda teve aquela situação de muito mau gosto envolvendo o cara sem noção. Isso nem sai de minha mente.

Já tá com alguns dias dessas paradas todas, mas não me senti muito avonts depois desses negócios. O bom é que parece não ter repercutido em nada. Então tá firmeza.

***

O meu ‘apê’ tem dias que parece uma zona de macacos dançarinos. Dá pra sacar a bagunça que é. E dois marmanjos pra tomar de conta, não é a melhor das ideias.

Por uma ou duas vezes periódicas no mês o nosso monitor casca grossa faz uma vistoria pra ver se não tem ‘nada fora do lugar’.

Tipo assim: “bagunça tudo bem, mas nada de produtos ilícitos e que ‘manchem’ a imagem do colégio”.

Essas coisas...

Eu nunca me prestaria a uma parada tão sem noção como ter esses negócios que só fazem mal. E sinto que Raw também não é desse tipinho.

Mesmo ele sendo daquele jeito fantasioso, isso NÃO DEFINE NINGUÉM.

De jeito algum quero tratar um mano por estereótipos e falsidade.

Mas isso nem vem ao caso.

O que importa é que nós dois somos muito bagunceiros e desastrados com esses assuntos de organização.

Dá mó vergonha. Mas nem vem muitos manos dar um tempo por aqui, então nem me importo. Só que ainda dá vergonha...

Vou tentar melhorar esse meu lado.

***

Aulas de culinária, de interpretação, de artesanato, música, estudos avançados. De diversas áreas...

Vários clubes para atividades extracurriculares que preenchem os espaços na grade do cronograma; nos espaços disponíveis e sem reservas. No local de aulas vagas. Geralmente no período da tarde.

O que complementa o sistema de pontos e metas exigidas durante todo o ano letivo...

Realizar estágios e empregos de meio período servem como bonificação das notas. Tipo: ‘se tu ficou ferrado em História; ao fazer parte de um trabalho, vai conseguir pontos pra ficar na média...’. É claro que só o trampo não vai garantir a nota pra passar. Mas já ajuda.

***

Eu sempre me amarrava em atividades esportivas; principalmente jogar bola. Futebol. Desde pivetinho.

A primeira atividade fora das aulas que busquei nesse colégio, foi o clube de esportes. E arrastei meus manos pra cá junto.

Steven e mais a galera até tavam com boa vontade e me acompanharam por algumas aulas do professor Darlany, nas terças... Só que eles disseram que essa não é a ‘parada’ deles. Então acabei vindo pras aulas meio que só.

Que posso fazer, nem dá pra obrigar os manos a verem como é massa esse esporte. É radical. Mó iradaço! Isso sou eu que acho e não todo mundo.

A melhor coisa foi que alguns dias mais pra frente, os meus outros manos também passaram a fazer parte do clube. Todos os calouros que eu conheci através de Raw.

Formávamos vários times massas, que revezavam bastante nos jogos.

***

Pássaro sempre dava bons conselhos e dicas. Esse cara parecia ser o melhor tipo de amigão que um mano poderia conhecer.

Mosquito era o mais hilário; junto com Cabeça que era esquisitão, mas esperto e ‘pegador’. Mosquito tinha até uma banda maneira de rock e estilos clássicos.

Dedão já tinha uma namorada fixa, que entrou no colégio junto com ele. Ele é bem gente boa também, o fera; ‘o cara legal’.

Raw e Charmoso eram os mais bacanas, populares, disputados e bonitos do grupo dos calouros que topei logo no início do ano. Eram os ‘boa pinta’; o orgulho da galera.

Bigode era o mais quieto, estudioso e que apoiava geral. Já me ajudou um monte com as notas. Era amigo de todos da sala dele. Até de descolados, como Steve.

Steven realmente o respeitava, e sem bajulação, ou por ser filhinho de papai. Simplesmente por que Bigode realmente era gente boa e aproximava os outros.

Julgo dizer que é o melhor aluno do colégio, ou o melhor dentre os calouros, ao menos.

Pássaro praticava alguns estilos de luta, que nunca decorei o nome. Nada formal. Ele via e acabava aprendendo na maior moleza.

Eu também já vi Bigode dar um murro numa parede; pra ganhar uma aposta entre os manos. Foi tão forte que ficou o formato do punho dele nela. Isso foi sinistrão. E ele nem sentiu nada...

Entendi um pouco porque ninguém tirava onda com ele...

E todos nós tentávamos ser esportistas com vigor.

Somente Pássaro, Dedão e Charmoso realmente saibam alguma coisa concreta... O resto de nós era tudo perna de pau.

Cabeça era mó parecido comigo. Não tanto no físico, mas no jeitão e conversas. Fiquei bem próximo desse brô.

O que eu achava pra lá de engraçado, era o fato do ‘motivo’ de seu apelido. Ele tinha um cabeção muito parecido com o do Frankenstein3; daqueles filmes antigões. E isso nem era o pior... Toda vida que a bola era chutada lá longão e atravessava os muros, os marmanjos mais habilidosos corriam pra escalar e iam pegar a bola do outro lado; mas nem esse o melhor ponto. Quando mandavam a bola de volta; mesmo sem nem ver pra onde tavam mirando, acabavam acertando justamente no crânio de Cabeça. E ele nem sempre percebia isso, até acertar em cheio. Isso era uma os duas vezes por partida.

Hé-Hé-Hé. Que doideira essa dos manos; dava até pra pensar que tavam de implicância. Mas nem era isso. Só acontecia. E as gargalhadas eram a melhor parte. Eu nem me aguentava em tirar provocações e doideiras com ele. Era mó hilário isso.

Eles também mandavam muito no skate. Mas eu era péssimo. Acho que foi o trauma que quase me quebrar todo ao descer uma grande ladeira de bicicleta, sem freio e indo direto para um morro. Consegui pular da bick, mas ela se espatifou a uns dez metros abaixo da onde eu tava. Foi tenso aquele dia.

Bigode me disse que passou por algo até ‘pior’. Ia sendo atropelado por um caminhão de coleta de lixo quando pequeno.

Passei a suspeitar se ele tinha um ‘parafuso solto’. Mas logo rimos dessas doideiras da vida.

Se ele é louco, eu é que não vou questionar; também sou...

***

Steven gostava da galera. Sempre sendo mó gente fina. Ele até brincava com uns calouros. Ficava tirando onda e tals.

Mas era tudo zoeira. A galera nem se importava, já que não dizia nada.

Todo mundo tava ligado que era só uma brincadeira inofensiva.

Tipo assim, o pessoal tava sempre na dele... Isolados. Tudo quietão. Então Steven queria ‘puxar papo’, tentar ser legal. E fazia as brincadeiras. Foi meio que assim comigo quando cheguei por esse colégio.

Até certo ponto era legal. Dava pra rir da tiração de onda. Só que ele meio que ‘extrapolava’ as vezes.

***

Agora já tinha passado quase uns três meses nesse colégio. Eu tava começando a me acostumar. E também ficava mó endediadaço com mais frequência. Nem dava pra assistir nada. E tem dia que tô mó preguiçoso pra dar um rolê.

Mas pode ser por conta de várias paradas acontecendo. Sei lá. Não vou encucar com coisas assim.

***

Admito que tava decepcionado. Esperava um progresso maior nas novidades pra quando tivesse por essas áreas, mas não vejo nada que me estimule muito.

Sei que sou bem feinho. Mas também sou lindão... Sério; sou de se jogar fora não. Posso nem ser o maioral e mais vistoso da área, mas confio no meu potencial.

E se cabeça já arrumou uma mina pra ele tão rápido, então também vou descolar uma gata pra eu.

Sou bem ‘mais melhor de lindo’ que ele. Pelo menos, eu acho.

Ah...! Ainda não entendo as minas... Como elas gostam de um cara feio tipo ele (admito, não é tão feio, mas somos... Rivais. Mesmo sendo brôs. Acho que isso é até bom pra gente; motiva mais um ao outro) e não viram a mim?

Bem mais legalzão, todo no estilo, cheio dos papo...

Mesmo assim, vou chupar o dedo nada. Uma hora dessas, eu consigo também.

E foi bem mais cedo que Bob esperava.

#Continua...?


Notas Finais


Esse capítulo E.sporte é, sem dúvida, o que foi mais difícil de escrever até agora. Pois foi o único meio que sem assunto. Todo o resto da obra já está, praticamente, pronto. Ele que está atrapalhando um pouco a liberação. :*)
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Eu estou escrevendo sobre esta obra de forma frenética. Dá até satisfação por tantas ideias fluentes dela.
É óbvio que me cansa muito também.
Tomara não estar “forçando muito a barra”.
3 - Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. É considerada a primeira obra de ficção científica da história.[1] O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frankenstein (24/09/2017 as 14:26Hs.).


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