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História Relatos de uma depressão - Carta inicial


Escrita por: Moon_redwich

Notas do Autor


Sejam bem vindos a minha fic, espero que gostem! Sintam-se a vontade para comentar o que quiserem e espero evoluir minha escrita no decorrer da história.

Capítulo 1 - Carta inicial


Bom, eu ainda não sei ao certo o que eu acho de voltar a escrever um diário. Ao mesmo tempo que acho maravilhoso por quê há uma certa... Como posso dizer? Magia. Sim, magia em olhar relatos antigos, ver o quanto mudei, minha letra, minha escrita, meus pensamentos, eu venho evitando escrever, pois para escrever sobre mim eu preciso remexer na bagunça da minha mente e trazer a superfície memórias que havia jogado lá no fundo e depois tapado com coisas aleatórias, matérias da escola e saídas aos fins de semana. E lembrar dói. Muito. Não que sejam memórias ruins. Algumas realmente são, mas a maioria são memórias boas, e é por isso que dói tanto lembrar. As memórias ruins doem um pouco, mas você pode afastá-las pensando "tudo bem, já passou", mas as memórias boas doem justamente por quê já passaram. Eu olho para a minha vida e tudo o que queria era voltar no tempo e poder fazer tudo diferente, apesar de boa parte não ter ido por falta de esforço da meu.
Acho que devo fazer uma breve apresentação minha, assim como eu faria para alguém que eu acabei de conhecer, porém de uma forma um pouco mais detalhada. Aliás, vou começar os relatos com "Querido amigo", como Charlie em "As vantagens de ser invisível"-um dos meus livros preferidos- porém, não vou enviá-los a ninguém, apenas vou fingir que o faço, para que eu finja que estou confiando em alguém e que esse alguém se importa comigo o suficiente para não ligar para as minhas cartas problemáticas, além do meu psicólogo. Mas este se importa por quê está recebendo para isso. 
Meu nome é Victoria, meu nome completo é Victoria Brave Parks. Nasci no dia 06 de fevereiro de 2000 na Flórida, EUA. Minha mãe se chama Anne Brave e meu pai, Petter Parks. Ambos se separaram quando eu tinha quatro anos, tentaram ser amigos por um tempo, mas não deu certo, são diferentes demais. Moro com a minha mãe e o meu padrasto, Bob Jackson. No começo eu apoiava muito o relacionamento dos dois, nunca fui daquelas crianças que sentia ciúmes ou que aprontava até acabar o namoro, nunca conseguia entender meus amigos que diziam "Se meu pai/mãe arranjasse outra pessoa, eu ia infernizar a vida deles", mas com o passar dos anos, com a convivência, depois de tudo o que ele fez comigo e com a minha mãe, eu só quero distância dele e que minha mãe termine logo com isso, pois ele a faz infeliz, o relacionamento deles é abusivo, e minha mãe não merece isso, ela é uma pessoa incrível demais e merece tudo de bom.
Moramos, a contragosto, no centro da Flórida e pertencemos à classe média pobre. Nossa casa é velha e conosco moram também 9 cachorros, 3 gatos e uma cobra(Demais, não é?). Por ordem de idade, os cachorros são: Chop, um pastor alemão capa preta, Dino,um Dog Alemão preto, Hilda Furacão(Acredite, apesar de engraçado, não poderia haver um nome mais apropriado), uma vira-lata que comprei pro meu padrasto para o dia dos pais, mas apenas por quê EU a queria, não por que quisesse gastar meu dinheiro com ele, Amelie, outra vira-lata, Emilly Rose( É provável que você caia no riso ou exclame um "misericórdia!", mas esse nome se deve ao fato de que, quando filhote, íamos pegá-la e ela jogava a cabeça para trás, tal qual a menina possuída de "O exorcismo de Emilly Rose"), uma pastor alemão capa marrom, Amy, irmã de Emilly, porém com capa preta, Olly, Hulk e Summer, todos pastores capa preta e filhotes de Amy e Chop. Os gatos são: Bell, Silver e Petra. A cobra chama-se Nagine, que, tal qual a cobra de Voldemort, vilão da saga Harry Potter, também é uma jibóia. 
Meu pai também se casou novamente e vive atualmente com a minha madrasta, que se chama Lindsey Stone, e meus dois meio irmãos(que para mim são irmãos e acabou. Odeio esse "meio"), Carlos, que é mais parecido comigo e tem 5 anos, e Erick, que tem 3 anos. Eles moram em Phoenix, uma cidade extremamente quente e desprovida de grandes atrativos, mas cujo povo me acolheu de braços abertos. Acredito que pertençam à classe média alta, pois tem uma casa linda, um ótimo carro, ar condicionado em todos os quartos, babá e empregada.São da extrema direita e estão insatisfeitos com a gestão dos Estados Unidos, então meu pai vem procurando trabalho no Canadá. Segundo ele, as possibilidades de nos mudarmos para Toronto são grandes e quer que eu me aplique mais no francês, para, caso seu desejo se realize, eu possa ir morar ou ao menos passar um tempo com ele. Ainda não consegui me decidir em relação à isso. Morei com ele por um ano para nos aproximarmos um pouco, mas continuamos sendo apenas conhecidos.
Poderia falar mais coisas ao meu respeito, mas elas podem muito bem serem contadas nas próximas cartas. Além disso, essa já está muito extensa para uma apresentação. 
Até a próxima carta.
Agradecidamente, Victoria Parks. 


Notas Finais


Essa foi apenas uma apresentação, os relatos começarão no próximo capítulo. Obrigada por terem lido.


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