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História Relax - Imagine Hot Ten - NCT - Capítulo 2


Escrita por: tiasjnct

Notas do Autor


Esse é bonus!
Aproveitem a leitura!

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Relax - Imagine Hot Ten - NCT - Capítulo 2

Phi Phi – Tailândia 

 

6 meses depois.... 

 

- Certo Chitta, você pegou todos os documentos e credenciais para a conferência de Massagem Ayurvédica que você vai? – sério, eu nunca vi ninguém tão chata quanto minha chefe, era a quarta vez que ela me perguntava a mesma coisa! 

- Já Kanya... peguei tudo! Passaporte, documentos, credenciais, está tudo certo! Não se preocupe ok? Não vou me perder em São Paulo, é só uma viagem! 

- Ok, desculpa! Sabe bem que eu sou neurótica. Mas tá certo, aproveite a viagem, faça contatos, ganhe conhecimento, você é nosso único massagista indo nessa conferência, aproveita bem! Seu hotel já está confirmado, tudo certinho. 

- Ok Kanya, relaxa. Eu estou indo para o aeroporto, ou vou acabar perdendo o voo por sua causa! 

- Está bem, desculpa Ten, vai de uma vez e boa viagem! – disse e me abraçou, sem perder sua expressão neurótica e preocupada. 

 

Sorri para minha chefe, meus amigos de trabalho e segui para o pequeno aeroporto da ilha de Phi Phi. Minha viagem seria longa... 

De Phi Phi seguiria até Bangkok, para só então pegar o avião que me levaria até São Paulo, Brasil. Claro, fazendo escala em Madri... Mais de 12 horas de viagem..  

Mas eu estava animado com essa viagem, com essa conferência. Eu nunca havia viajado para o Brasil, era minha primeira vez e estava radiante por Kanya ter escolhido a mim para ir! Tá que eu sei que sou um dos melhores massagistas que ela tem, que sou esforçado e que os clientes amam meu trabalho, mas sou o mais jovem, achei que ela fosse escolher outro ou ir ela mesma. Enfim, eu estou indo e irei aproveitar essa viagem e essa conferência. 

Mas existe ainda outro motivo para eu estar tão animado assim para essa viagem ao Brasil...  

Uma certa brasileira, que desde que passou pelas minhas mãos, não consegui tirar da minha cabeça. S/n... linda, sensual, quente como o mar de Phi Phi.  

O que eu havia feito com ela, jamais fiz com outra cliente, foi um fato isolado. Eu fiz tudo completamente dominado pelos meus instintos e desejo, correndo o risco de ser denunciado ou despedido. Mas S/n valeu cada segundo daquela loucura. 

Ela foi a única mulher que com quem transei na minha sala de massagem, e quer saber? Faria tudo de novo se tivesse a oportunidade. 

 

São Paulo. S/n é dessa cidade, sei que é uma das maiores cidades do mundo e que provavelmente jamais a verei, mas não posso deixar de me sentir ansioso ou com expectativas. Procurei seu nome nas redes sociais e a única coisa que descobri dela foi que trabalha na Bolsa de Valores e que é solteira. Não tem mais nenhuma outra referência que me ajudasse a achá-la.  

Não estou apaixonado, não se trata de sentimentos. Foi uma transa só, a melhor da minha vida. E exatamente por esse motivo, eu queria poder encontrar essa mulher e quem sabe fazer direito, uma noite inteira sentindo seu corpo quente, ouvir seus gemidos como eu gostaria de ter ouvido, tocar em seu corpo novamente. Meu corpo chega ficar aquecido só de me lembrar dessa mulher... 

Eu tive outras mulheres nesse tempo, 6 meses desde que conheci a S/n, obviamente que eu sai com outras garotas, mas nenhuma se comparou a ela. Talvez por ser mais velha, mais experiente, a química entre nós dois foi indescritível, a maneira como durante aqueles 8 dias ela me seduziu, me enfeitiçou foi impressionante. Eu fiquei fissurado pela aquela mulher. 

Foi a coisa mais insana que eu já fiz na minha vida! Propor para uma cliente que eu fizesse massagem tântrica e yonica nela! Cara... loucura. Nosso centro de massagens é o mais respeitado da ilha, com profissionais qualificados e especializados, se minha chefe desconfiar que eu fiz massagem sexual numa cliente, eu estou perdido! 

Tive até que sair com a recepcionista, para impedir que ela falasse, já que S/n ligou um dia depois perguntando sobre massagens sexuais. Passei uma semana rindo disso e ainda tendo que sair com quem eu não queria. Isso foi castigo, mas eu mereci. Faria tudo de novo? Com toda certeza. 

 

Meu voo até São Paulo foi tranquilo, demorado, mas tranquilo. Fiz toda viagem pensando nessa conferência e em uma maneira de tentar encontrar S/n. Como eu faria isso? Numa cidade de mais de 12 milhões de habitantes, como encontrar alguém que nem de sua área de trabalho era. 

Mas então eu tive um insight, uma ideia iluminada. Uma das redes sociais de S/n era aberta. Iria apelar para isso, mandaria uma mensagem, alguma coisa que chamasse a atenção dela. Mas aí que mora o problema, como eu faria isso? Eu não podia simplesmente mandar uma mensagem assim “Oi, sou eu, Ten, o tailandês que fez massagem em você e depois te fodeu bem gostoso.” Tinha que enviar algo mais simples, certeiro e discreto, pois se eu havia marcado a vida dela, assim como ela havia me marcado, S/n se lembraria de mim e talvez viesse atrás.  

As coisas pareciam estar colaborando para isso, eu estava com sorte de verdade. Logo que desci no aeroporto, no saguão de desembarque, um grande outdoor com o anúncio da conferência de massagem Ayurvédica que eu participaria. Bingo! Era isso, eu iria enviar a foto do evento para ela, frisando os dias de curso para principiantes. Isso tinha que dar certo, era minha única chance de quem sabe reencontrar a mulher que havia dominado completamente meus chakras sexuais.   

Tratei de pegar minha bagagem e seguir o mais rápido possível para o hotel que eu ficaria hospedado. De lá, eu mandaria a mensagem e esperaria ansioso pelo retorno. 

 

Agora eu entendia perfeitamente quando ouvia os turistas brasileiros falando que São Paulo era um inferno. Demorei quase 3 horas do aeroporto até o hotel onde eu ficaria hospedado, por causa de uma obra que estavam fazendo. É de estressar até o mais calmo das criaturas. Finalmente, sentado na minha cama do hotel, criei coragem e enviei a mensagem para S/n, com as informações sobre a conferência e das aulas de massagem. Torcer para que ela veja e se lembre... 

 

*************//*********** 

 

S/n POV on 

 

-Miguel, agilize os relatórios para serem mandados para Nasdaq, em 10 minutos na minha mesa! Livia, preciso das cotações atualizadas da Bolsa de Hong Kong agora! - eu estava enlouquecendo em mais um dia de trabalho na Bolsa de Valores de São Paulo, uma rotina cansativa e estressante, mas que eu não trocaria por nada desse mundo. Nada em termos... 

 

Talvez viver numa certa ilha da Tailândia, recebendo massagens relaxantes e sensuais todos os dias, pelas mãos habilidosas e experientes de um certo massagista, extremamente envolvente e sexy... 

Ai me ajuda senhor... eu estava pirando por isso! Gio dizia todos os dias que era tensão sexual, que eu deveria extravasar, sair e meter o louco. Arrumar um namorado, um amante, qualquer coisa, já que eu não conseguia esquecer aquela única transa com o maldito tailandês de lábios desenhados, sorriso perfeito, feições de anjo e mãos mais experientes que de um cirurgião. Nunca ninguém havia me tocado daquela forma, nunca eu havia gozado daquela forma. Maldita massagem! Maldito massagista! 

Claro, depois que voltamos das nossas férias na Tailândia, 6 meses atrás, por causa da minha cara de pamonha dopada, minha irmã praticamente me obrigou, utilizando métodos eficientes de tortura, como me impedir de comer meu sagrado chocolate, a contar o que havia acontecido, do porque eu parecia extremamente relaxada e muito, muito distraída. 

Contei tudo. As massagens, o sexo maravilhoso, a mentira que aquele garoto sedutor e lindo contou para poder transar comigo. Inesquecível.  

Ten...  

Eu fiquei fissurada por asiáticos depois disso, de verdade! Parece loucura, mas aquele massagista, lindo e exalando sexo, me fez ficar vidrada em caras de olhos puxados e carinha de bebê.  

Parece exagero? Não, não é. 

 

Eu trabalho na Bolsa de Valores e por isso, preciso viajar sempre a trabalho, para vários lugares do mundo. Pois bem, há uns 4 meses, eu tive que viajar para Shangai, China, tinha algo importante para resolver com alguns acionistas e representantes da Bolsa de Valores de lá. Fiquei apenas 5 dias, tempo mais que suficiente para eu sair na noite de Shangai e me encantar por um barman, delicioso, lindo e envolvente, como um belo dragão chinês. Seu nome? Winwin. Duvido muito que esse seja mesmo seu nome, mas foi o nome que ele se apresentou para mim, na noite que o conheci, num bar badalado de Shangai, enquanto ele fazia malabarismos e servia os clientes, encantados pela habilidade do chinês de lábios volumosos e olhar intenso. Foi esse nome que eu gemi a noite toda, depois de ter seduzido e ter sido seduzida pelo rapaz. Foi apenas uma noite, mas foi memorável... porém infelizmente não se comparou com a única vez que transei com o massagista.  

Mas essa não foi a única vez que eu caí nos braços de algum asiático, com a intenção de apagar da minha memória o bendito massagista.  

Eu tive que ira para Nova York, há dois meses. Ficaria na cidade apenas 4 dias, tempo para eu conseguir algumas assinaturas importantes do pessoal da Bolsa de New York Stock Exchange.  

Como eu tenho uma amiga que mora na cidade há muitos anos, uma jornalista redatora, que por coincidência também namora um jornalista, chinês e maravilhoso, liguei para ela, para sairmos e tomar uma cerveja. Conversa vai, conversa vem, contei para ela sobre o massagista e minha atual fissura em asiáticos. O que essa minha amiga fez? Me indicou um garoto de programa, coreano. 

Sensacional. O rapaz era um delicia, um pecado em forma de homem. Haechan... o menino entregador de pizza, bem clichê, como aquele filme dos anos 80, Lover Boy, inesquecível...  

Foi uma das melhores noites da minha vida! Eu, uma mulher com quase 30 anos de idade, saindo com um garoto de 19? Ele acabou comigo, literalmente. Mas valeu muito, cada centavo pago, cada gemido meu e cada orgasmo que eu tive. 

Outra experiência maravilhosa, mas que não rolou nada, nadinha, foi numa viagem ao Canadá, mês passado. Acabei indo numa casa de strip-tease, ver um famoso dançarino, coreano também, conhecido como Magic Mark. Incrível. O garoto era um espetáculo, uma obra de arte dançante. Fiquei sabendo que tinha em torno dos 20 anos e que também seria impossível sair com ele, o garoto era louco por uma namorada que tinha. Sorte a dela, o menino era mesmo lindo e um escândalo de sensualidade. 

Está aí mais um detalhe interessante. Ten, pelo que havia me dito, tinha 23 anos. Winwin 24 anos, Mark perto dos 20 anos e Haechan 19. Todos bem mais novos que eu. Claro, meu subconsciente sabia que para saciar meu desejo, os garotos precisavam ter a faixa etária do tailandês, ou seja, serem bem mais novos. Então além de uma fissurada louca por asiáticos, eu ainda era uma perfeita mommy. Onde eu fui parar meu pai??? 

Cheguei ao ponto de flertar com o filho do meu advogado, um coreano lindo, de apenas 21 aninhos, estudante de direito, acho que se chama Jeno Lee. Uma graça... mas eu jamais poderia desrespeitar seu pai, ele era meu advogado há anos! E eu havia conhecido o garoto quando ainda era um adolescente, mal saído das fraldas. Mas eu acho que o garoto só não me deu mais moral porque estava namorando uma colega de faculdade. Senão, seria mais um asiático bebê para minha lista... 

 

Mas sabe, nenhum desses me fez tirar da cabeça o meu massagista pervertido... nenhum, nem o barman chinês delicioso, nem o garoto de programa coreano fogoso e muito gostoso e nem os olhares trocados com o filho do meu advogado.  

Eu só não tive mais experiencias, pelo simples motivo que, eu não sou assim! Não tenho casos, não curto sexo casual, não sou uma periguete louca. Mas Ten havia me deixado em chamas, eu queria saciar a minha vontade de transar novamente com ele... mas isso, só se eu viajasse novamente para Tailândia. Fato que eu estava estudando seriamente.  

 

Então, no meio da loucura que era o meu dia na Bolsa de Valores de São Paulo, meu celular acusou recebimento de uma mensagem privada no Instagram. Ignorei, pois as únicas pessoas que me mandavam mensagens privadas eram a Gio, com piadas de sexo, coisas de signo e memes sobre férias e estresse. Tinha também minha mãe, que me marcava em coisas de autoajuda e de como arrumar um namorado tendo 30 anos. Então, ignorei a mensagem. Mas algo me dizia que era para eu olhar. Num dos raros momentos que parava para ir até a copa da empresa, tomar uma água, um cafezinho, resolvi puxar o celular e ver a tal mensagem. Quase caí dura, ali mesmo.  

 

Mensagem de Chittaphon Leechaiyapornkul: 

 

“Venha participar da 21º Conferência anual de Massagem Ayurvédica, que acontece no Centro de Exposições de São Paulo, de 28 de agosto a 03 de setembro. Teremos seminários, aulas para iniciantes, mesa  redonda, perguntas e respostas, lançamento de livros e sessões gratuitas de massagens para os inscritos nas atividades da conferência. Participe e relaxe! Namastê!!!” 

 

 

Era uma mensagem, contendo uma foto de um anúncio dessa tal conferência. Enviada para mim, pelo Ten! Pelo meu massagista! Eu só podia estar sonhando... 

Se ele me mandou, é porque ele vai participar dessa conferência. Mandei imediatamente para minha irmã, perguntando o que ela achava. Em segundos recebi sua mensagem. 

 

“Você vai e comigo! Nem que seja arrastada! A gente vai encontrar esse massagista e você vai foder com ele por pelo menos 2 dias, até apagar esse seu fogo na bunda”! 

 

Eu já disse que eu amava o jeito delicado e fofo que minha irmã tinha para falar comigo? Uma princesa... 

 

Fiz minha inscrição e esperei pacientemente o dia seguinte, que seria a abertura da tal conferência.  

 

Dia seguinte... 

 

-Gio, eu estou bem assim? Não está muito vulgar? - eu perguntava pela quarta vez, vendo minha irmã revirando os olhos, dentro do carro, a caminho do local da conferência. 

-Vulgar? De jeito nenhum! Está parecendo até uma monja budista, de tão recatada. O massagista vai querer é fugir de você, cheia de pano desse jeito. - tá, agora ela pegou pesado. 

-Fala sério?! 

-Eu tô falando! Você está linda S/n, o tal Ten vai ficar louco quando te ver. Confie mais em você criatura. 

-Obrigada... 

 

Resolvi que não perguntaria mais nada sobre minhas roupas, afinal, eu esperava que elas não ficassem tanto tempo assim no meu corpo. 

Eu havia escolhido um vestido longo, modelando meu corpo, com uma jaqueta de couro por cima, por causa desse tempo instável de São Paulo. Prendi meus cabelos num rabo de cavalo e passei apenas um rímel e batom nos lábios. Estava apostando na simplicidade e na sensualidade do meu corpo. 

 

Como era sexta-feira, não estava nenhum um pouco preocupada com horário, ficaria ali até achar o meu massagista.  

 

************//*********** 

 

S/n havia recebido minha mensagem, visualizado e não me respondido! Ahhhh o desespero era real. Será que me achou um louco? Abusado? Achou que fosse trote? Será que ela pensou que foi engano? Que é mentira? 

Nossa, minha cabeça parecia estar prestes a fundir. Que agonia! Nem minhas sessões de meditação diárias estavam funcionando, minha ansiedade tinha atingido seu pico. 

Mas eu já tinha feito a besteira, não tinha como desfazer. O negócio agora era esperar a hora da conferência e torcer pra que S/n fosse. 

 

Finalmente havia chegado o momento, vesti uma túnica branca, longa, com uma faixa amarrada na altura dos quadris, uma calça pantalona, branca também e um par de alpargatas. Coloquei meus óculos de grau, peguei a documentação e credenciais e fui em direção ao local da conferência, que por sorte, ficava a apenas 10 minutos de taxi do hotel onde eu estava hospedado. 

Logo que cheguei no local, já fui fazer a confirmação da minha inscrição e dar uma volta pelo local. Tinha pessoas de várias partes do mundo, especialistas, estudiosos, médicos, profissionais e curiosos. Andei em todos os stands montados, vendo sobre as técnicas que eu não conhecia, lendo mais sobre as técnicas que eu utilizava, trocando contatos e conhecimento, enquanto a primeira palestra não começava.  

A palestra de abertura começou, um massoterapeuta argentino, que falava rápido demais, quase não dando tempo do tradutor simultâneo traduzir suas falas. Pelo menos o assunto era interessante, fato que contribuiu para eu nem ver as quase duas horas que ele falou. 

Depois que a palestra terminou, tivemos 30 minutos de pausa, para um café e passear pelos stands de massagens novamente. 

Então, uma pessoa me chamou a atenção, logo que bati meus olhos nela, eu tive certeza. Era a S/n, ela tinha ido e estava com a irmã. E sabe onde elas estavam?  

Exatamente. No stand de massagem Yoni*, lendo alguns folhetos e conversando com uma mulher, que mostrava a elas um protótipo de vagina, indicando exatamente os pontos que eram estimulados e massageados. Era a minha deixa. Antes de ir até elas, olhei atentamente S/n, 6 meses não fizeram nenhuma diferença em sua aparência, ainda era linda e sensual, como eu me lembrava. Talvez a diferença fosse no tom de seu cabelo, antes castanho e agora num tom de vermelho. Mas era a mesma, curvilínea, sexy, linda como uma deusa do Olimpo. 

Cheguei perto delas, sem que nenhuma das duas me notassem, nem S/n e nem a irmã. Parei bem atrás de S/n, perto o suficiente para falar em seu ouvido. 

 

-Eu conheço essa técnica como ninguém e estou ansioso para mostrar novamente para você, como eu posso te relaxar completamente.  

 

S/n pareceu congelar. Vi todos os pelos de sua nuca, exposta pelo penteado, se arrepiarem. Sua irmã deu uma risadinha maliciosa e a senhora que apresentava a técnica, ficou sem entender nada. Sorte a dela. 

S/n se virou em câmera lenta, até estar completamente virada para mim, bem de frente comigo. Seu sorriso, lindo e perfeito como eu me lembrava, foi se abrindo pouco a pouco. Ela tinha vindo e se dependesse de mim, seria minha novamente. 

 

- Ten? Que surpresa! – S/n disse animada, olhando diretamente para meus olhos. 

- Olá S/n, estava ansioso para te encontrar, vejo que recebeu minha mensagem com o anúncio dessa conferência. 

- Recebi sim! Obrigada – a irmã de S/n nós olhava em expectativa, sem falar absolutamente nada, então S/n resolveu nos apresentar – ah, essa é minha irmã, Giovana, mas pode chama-la de Gio. 

- Muito prazer Gio – cumprimentei com uma reverência, recebendo um sorriso de volta. 

- Então esse é o tal massagista? 

- Gio! – S/n repreendeu a irmã como se tivesse acabado de dar um fora. 

- Ok, não está mais aqui quem perguntou. E bom, irmãzinha, vou dar uma volta pelo local, ver se eu encontro algum massagista bonitão para mim também. Se por acaso for embora sem mim, me avise – disse a irmã, na língua delas, já que eu não entendi nenhuma palavra, apenas vi S/n ficar vermelha e fazer sinal para irmã parar de falar. 

 

S/n ficou me olhando alguns segundos, sem aparentemente saber o que falar. Sorri para ela, segurei em sua mão e beijei os nós de seus dedos. 

 

- Vamos dar uma volta pela conferência? 

- Vamos! 

 

Soltei sua mão e fomos bem devagar andando pelo grande centro de convenções, olhando os stands de massagem. 

 

**************//************ 

 

S/n POV on 

 

Ele realmente está aqui! Por um momento eu achei que aquela mensagem recebida, fosse apenas divulgação dessa conferência. Não estava acreditando que realmente poderia encontrar o motivo dos meus sonhos eróticos e vício em asiáticos aqui. E ele está aqui, bem na minha frente, com suas roupas estranhas, com seu sorriso divino, com seu cheiro sensual e ainda mais bonito do que me lembrava. 

Andamos em silêncio por alguns minutos, apenas olhando a grande quantidade de pessoas, todas interessadas nas técnicas de massagem, de todas as formas existentes. Então, Ten foi quem falou primeiro. 

 

- Fiquei feliz de ter vindo, eu pensei em várias maneiras de tentar te encontrar, e enviar aquele anúncio, foi a alternativa que mais me pareceu viável. 

- Você queria me encontrar? – perguntei um tanto surpresa. 

- Claro! Nesses, o que, 6 meses? Nesses 6 meses eu pensei várias vezes em você, e quando minha chefe disse que me mandaria para essa conferência, justamente aqui em São Paulo, eu só conseguia pensar em você e em arrumar uma forma de te encontrar. – o sorriso que o maldito me deu logo após falar isso, deveria ser proibido. 

- Uau... Não esperava que tivesse pensado em mim. Digo, eu pensei em você, pois, sabe, o que fizemos, eu nunca... Nunca tinha feito com ninguém. Natural eu pensar, mas você... Você atende dezenas de mulheres semanalmente, deve estar acostumado a, você sabe. – ok, eu parecia uma idiota falando, tanto que vi seu sorrisinho contido naquele rosto esculpido pelos anjos. 

- Está enganada S/n – como é? Ten disse e me fez parar, num dos corredores daquele local, me deixando de frente para ele – eu nunca havia feito aquilo com outra cliente, jamais toquei sexualmente alguma outra mulher que estivesse deitada na minha cama de massagem. Você foi a primeira...e única. E exatamente por isso, eu não tirei você dos meus pensamentos, nenhuma outra mulher que eu tive nesses últimos meses, fez meu corpo entrar em chamas, perder completamente a razão, como você fez comigo. 

 

Eu só podia estar delirando.... E eu juro que não bebi nada! Esse deus tailandês, dizendo que eu o deixava em chamas... Olhei para os lados, sentindo o olhar pesado de Ten sobre mim e tomei coragem para falar. 

 

- É muito importante que você fique para a palestra seguinte? 

 

Seu sorriso para mim foi um misto de safadeza, desejo, cumplicidade e alegria. 

 

- Eu preciso participar dos workshops, que começam amanhã pela manhã. Temos bastante tempo...- ele pegou minha mão e foi me puxando, mas o parei de repente – que foi? 

- Vai fazer massagem em mim também? Como aquela vez? – perguntei e pude ver seus olhos se fechando com força e sua língua passear pelos seus lábios em formato de coração. 

- A noite toda... 

 

Enquanto andávamos quase correndo até a saída do centro de convenções, consegui mandar um áudio para minha irmã, dizendo que não me esperasse para ir embora. Como sempre, ela mandou outro, praticamente gritando por isso. Que vergonha... Ainda bem que Ten não entendeu nada do que ela disse. 

Entramos no primeiro táxi que apareceu e logo Ten indicou o endereço do hotel que estava hospedado. Era bem perto. Uma sorte. Durante o trajeto, senti seus dedos apertando minha mão, olhei para ele e o mesmo me sorria de uma maneira quente e suave, me deixando mole, somente com isso. 

Rapidamente estávamos entrando no hotel e seguindo para o seu quarto. Sexto andar, quarto 608. Meu coração começou a bater frenético em expectativa. Esperei tanto por isso...e jurava que nunca mais teria essas mãos mágicas em meu corpo. 

Sorri nervosa quando vi a porta do quarto se abrindo. O massagista deu passagem para mim e comecei a observar o ambiente. Sua mala no canto, algumas roupas dobradas na mesa ao lado, livros de massagem, óleos e uma venda, dispostos milimetricamente na mesinha de cabeceira. Enquanto olhava tudo aquilo, senti seus braços me rodeando, seu nariz passando suavemente pelo meu pescoço. Minha pele imediatamente ficou arrepiada e quente. 

 

- Você não tem ideia de quantas vezes, depois daquele dia, eu desejei te possuir novamente... Parece loucura, mas meu corpo ficou completamente viciado, dependente do seu. – Ten sussurrava no meu ouvido, enquanto suas mãos tiravam minha jaqueta de couro e deixava a peça na cadeira ao lado. 

- Eu também pensei muito em você... Tanto, ao ponto de procurar em outros homens asiáticos a possibilidade de te encontrar, nem que fosse minimamente. 

- Você dormiu com caras asiáticos pensando em mim? – a surpresa na sua voz não me passou despercebido. 

- Sim... 

- Mas nenhum deles te tocou da maneira que eu toquei, certo? – agora eu estava de frente para ele, seus olhos brilhantes e escuros pareciam enxergar a minha alma. 

- Nenhum... 

- Vocês, ocidentais, podem chamar isso de atração, química, desejo mútuo. Eu chamo de encontro de almas, complementação de chakras, auras que se fundem... Seu corpo foi feito para me dar prazer, para me excitar, para me levar até o paraíso, para me proporcionar elevação espiritual. E eu, eu fui feito para te soltar, te relaxar, te completar, te fazer gozar plenamente, sentindo o verdadeiro sentido da sublimação da alma . – Ten me virou novamente, descendo as alças do meu vestido e deixando o tecido bater nos meus pés. Eu estava apenas de calcinha e sutiã, senti suas mãos apertando meus ombros e um beijo molhado na minha nuca, seguido de um sopro, arrepiando completamente meu corpo – venha, eu agora vou dar a nós o que tanto queremos. 

 

O massagista pegou na minha mão e me guiou até a cama, me pedindo para deitar de barriga para baixo. Nós não havíamos nos beijado, mas a intensidade do que estávamos fazendo ia além desse contato. 

Ten se ajoelhou ao meu lado, sobre o colchão, pegou a venda de veludo vermelho e amarrou sobre meus olhos, me impedindo de olhar para ele.  

 

- Fique quietinha e tente relaxar ao máximo, somente assim será prazeroso para nós dois.  

- Ok, eu vou relaxar. 

 

Meus sentidos estavam completamente apurados, ouvi el mexendo numa caixinha ao lado da cama e em seguida uma música indiana, instrumental, começou a tocar bem baixinho, apenas deixando o clima ainda mais sensorial. Ouvi o barulho de vidro sendo aberto e segundos depois senti suas mãos, besuntadas de óleo, massageando minhas costas. Aquele cheiro de morango... Aquele mesmo cheiro... 

Meu sutiã foi aberto, facilitando para Ten a massagem pelas minhas costas. Seus toques eram firmes e precisos, tocando nas partes certas. Minha cintura teve uma atenção especial e logo senti suas mãos encaixadas nas laterias da minha calcinha, me deixando completamente nua. Meu bumbum foi massageado com entusiasmo, eu podia ouvir a respiração pesada dele. Suas mãos foram para minhas coxas e seus dedos passavam perigosamente perto da minha intimidade, apenas me atiçando ainda mais. Tive toda a parte de trás do meu corpo massageado, meus músculos encontravam-se bem relaxados, ainda de costas, senti Ten afastar minhas pernas, o suficiente para me tocar. 

 

- Vou fazer um pouco de massagem Yoni em você, relaxar seus nervos, para me receber completamente – esse maldito conseguia me deixar louca apenas com palavras. 

 

Apenas balancei a cabeça e deixei que ele me tocasse, da maneira que ansiei todos esses meses. Seus dedos passaram em toda minha fenda, sentindo toda minha umidade, que pelo suspiro que ele deu, eu devia estar muito molhada. Esses toques, apesar de não serem sexuais, me deixavam em chamas, prestes a explodir. Meu clitóris era massageado com as pontas de seus dedos, enquanto seu polegar insinuava leves estocadas, apenas com a ponta. Eu gemia de prazer, sem me importar com a altura dos sons ou com o que ele pudesse pensar de mim. Então escutei no meu ouvido um pedido. 

 

- Geme gostoso para mim, geme alto... Dá outra vez tivemos que nos conter, hoje eu preciso ouvir seus gemidos. Geme gostoso enquanto te faço gozar dessa maneira. 

 

Eu já não podia mais me controlar. Segurei forte nos lençóis e deixei que meus gemidos saíssem livremente, enquanto Ten me estimulava ali, bem no meu ponto de prazer. Eu pude perceber exatamente o momento que aquilo deixou de ser massagem e passou a ser sexo. Era sútil demais a mudança, mas eu percebi. Seus dedos começaram a me penetrar enlouquecidamente, sua mão livre apertava meu bumbum e deixava tapas ardidos nele e dessa forma, eu tive meu primeiro orgasmo, deixando que toda aquela tensão sexual saísse de uma vez do meu corpo. Depois que minha respiração se normalizou, eu me virei na cama e fui tentar tirar minha venda, sendo impedida por Ten. 

 

- Ainda não...tire minha roupa, assim, vendada. Vamos explorar sua sensibilidade hoje, seu tato. 

 

Me ajoelhei na cama e comecei tirando sua camisa branca e a faixa amarrada em sua cintura. Passei meus dedos em todo seu peito e abdômen, sentindo a maciez de sua pele, seus poucos músculos definidos, sentindo o calor de seu corpo. Puxei o cós de sua calça para baixo e Ten me ajudou, tirando junto sua cueca. Nós dois estávamos nus e de joelhos. Suas mãos foram para meu cabelo e senti meu rosto sendo puxado. Nós beijamos pela primeira vez na noite... E que beijo. Sua língua quente brigava com a minha, seus lábios macios cobriam os meus num encaixe perfeito. Era o melhor beijo do mundo. Sua mão livre foi até meu seio, brincando com o mamilo, beliscando e puxando a pele, me fazendo ofegar. Ele apartou o beijo e logo estava sugando meus seios, cheio de sede e fome. Ten era um homem de muitas habilidades, provando ser bom tanto com as mãos, como com a língua. Por falar em língua, eu queria provar seu sabor. Empurrei seu corpo, mesmo ainda vendada e me posicionei, ainda ajoelhada e ele também, com a cabeça na altura de seu membro. Eu tinha certeza que a visão que ele estava tendo era a mais excitante possível. Ele ajoelhado, eu de quatro e vendada, com o bumbum empinado e prestes a começar a chupar o seu pau. Nem ousei retirar a venda, tateei suas coxas grossas e segurei na base de seu membro, levando minha língua até a glande, pingando pré gozo. Saboreei seu líquido transparente engoli o máximo que pude de sua ereção, escutando um gemido alto e manhoso. Suas mãos foram para meus cabelos e sem delicadeza alguma Ten estocava minha boca. Uma de suas mãos foram para meu bumbum e me apertava forte, dando tapas e beliscões que bem provavelmente, deixariam marcas. Suguei um tanto mais forte e senti seus tremores, segundso depois, seu líquido preencheu minha boca. Ele nem esperou acabar de gozar, ainda trêmulo, arrancou minha venda de uma vez e me deitou na cama. 

 

- Quero olhar em seus olhos quando eu fizer você gozar de novo. 

 

Abriu totalmente minhas pernas e começou a lamber de cima a baixo toda minha intimidade, minhas costas formavam um arco perfeito e os lençóis estavam amarrotados nas minhas mãos. Que saudade eu estava daquela língua esperta e macia. Ten se dedicou a sugar com afinco meu clitóris, me fazendo gritar de prazer. Foram apenas poucos minutos até eu explodir em sua boca, quente e forte. 

Mas ainda não tinha acabado nosso desejo, eu ainda queria sentir ele dentro de mim. Ten se levantou e pegou na sua bolsa um pacote de preservativo, colocando um em seu membro, já completamente duro novamente. Ergueu uma de minhas pernas e se posicionou na minha entrada, me penetrando bem lentamente, sem desviar seus olhos dos meus. 

Depois que meu corpo reconheceu o dele, Ten deu aquele sorriso que me matava, safado e pervertido e começou seus movimentos pra valer, indo e vindo dentro de mim, fazendo meu corpo se mexer conforme a força de suas estocadas. 

Seus cabelos lisos e pretos estavam colados na testa, devido ao suor que escorria de seu rosto. Meu ventre exibia gotículas de suor, devido também ao esforço físico. 

Ten saiu de dentro de mim e me virou, me deixando de costas para ele, mas de joelhos. Dessa formas, ele guiou sem membro para dentro de mim, com uma mão segurando minha cintura e a outra segurando em meu pescoço, me forçando a virar a cabeça para trás. 

 

- Gostosa assim... Mais apertada... Me esmaga dentro de você S/n... Me aperta assim... 

 

Seus lábios tanto diziam palavras sujas, como me beijavam o pescoço, ombros e boca. A mão que estava no pescoço foi para meu cabelo, puxando com força minha cabeça, exatamente no momento que me estocava com ainda mais força. 

Senti meu terceiro orgasmo da noite se aproximando e apertei meu interior, ouvindo um urro de prazer sair da garganta de Ten. Juntos, suados e exaustos, atingimos nosso clímax. Desabei na cama, sentindo ele cair ao meu lado. Sem nem mesmo olhar para ele, eu sabia que estava sorrindo. Sorri também. Acho que eu estava mesmo acreditando naquela história de encontro de almas. 

 

Terminamos aquela noite dormindo abraçados, claro, depois de um bom banho e de uma bela foda embaixo do chuveiro. Aqueles dias que se seguiram, foram todos assim, ele ia para a conferência, eu ia trabalhar. A noite passavamos juntos, ele me massageando e me fazendo ver o paraíso, literalmente. Nenhum outro homem jamais conseguiu me deixar assim. Conversávamos sobre tudo, mas em nenhum momento falamos de sentimentos ou de como seria. Mas nossos corpos sabiam que se queriam, que se completavam. 

Chegou o dia dele ir embora, voltar para seu país. Eu fiz questão de levar Ten até o aeroporto. Nós despedimos sem promessas, sem cobranças, com um delicioso beijo na boca e um abraço mais que apertado. A única coisa que havíamos combinado era que nos falaríamos, sempre. E que um dia talvez, nos encontrássemos novamente. 

 

 

4 meses depois.... 

 

- S/n, vai mesmo pedir adiantamento de suas férias Premium? – meu chefe me perguntava isso pela milésima vez. Eu era a responsável pelo setor de corações da bolsa , sem mim, aquilo poderia parar. Mas eu havia treinado minha equipe, daria tudo certo. Eu precisava daqueles 3 meses de descanso. Era uma necessidade. 

- Sim chefe, eu preciso! Quero minhas férias junto com as férias Premium. – eu havia decidido. 

- E para onde você vai? 

- Não sei.... Talvez alguma ilha, preciso relaxar, urgentemente. 

- Tá certo. A partir de amanhã, se considere em férias. 

- Obrigada Paulo! Eu te adoro! 

 

Peguei minhas coisas e praticamente voei até meu apartamento. Arrumei minha mala, reservei hotel, comprei passagens e pedi a Gio que dia seguinte me levasse até o aeroporto. 

 

Dia seguinte.... 

 

- S/n, porque será que tenho a impressão que você não vai voltar depois de três meses? 

 

Quando eu iria responder minha irmã, a voz da moça do aeroporto soou em nossos ouvidos. 

 

“Atenção passageiros do voo 4578, da Qatar Airlines, com destino a Bangkok, por gentileza se encaminhem para a área de embarque. O voo sai em 30 minutos.” 

 

Abracei minha irmã, bem apertado e disse que a amava demais. Peguei minha mala de mão e segui, rumo ao meu paraíso particular. 

Se eu voltaria? Eu também não sabia dizer. Mas eu havia me viciado e minha alma, precisava encontrar a sua metade, o mais rápido possível. Sorri para Gio uma última vez, antes de sumir pelas portas da área de embarque.  

De dentro do avião deu tempo de mandar uma mensagem, para a pessoa que eu tanto desejava ver. 

 

“Marque horário para mim, a partir de hoje, para o resto de meus dias”. 

 

Não recebi uma resposta, mas logo que desembarquei em Bangkok e fui para área do lado de fora do aeroporto, vi um par de olhos escuros, me procurando. Quando nos olhamos, tive aquela certeza, a resposta que eu não soube dar a Gio. Eu não voltaria. 

 

 

 

 

 

*Massagem Yoni: Massagem Tântrica Yoni, ou simplesmente Massagem Yoni, é um tratamento a base de massagem na região genital feminina que se concentra em liberar a tensão da mulher. 


Notas Finais




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