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História Relentless - Bônus - Noite de Ano Novo


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


a pedidos, aqui está o cap bonus de relentless... espero que gostem!!! e obrigado meninas, à todas voces, aquelas que estão comigo desde o começo, as que descobriram ha um tempo e aquelas que começaram agora, muuuuuuuuuito obrigado!!! eu realmente amo vocês!

Capítulo 33 - Bônus - Noite de Ano Novo


Fanfic / Fanfiction Relentless - Bônus - Noite de Ano Novo

– Então você não quer passar a noite de ano novo comigo pra não causar uma má impressão com o meu pai? – Justin recapitulou o que vínhamos discutindo na ultima meia hora.

– Não é isso, garotão. Eu só não quero que ele pense que vou invadir todos os feriados familiares.

– Você é minha namorada. Ele espera que você invada todos os feriados familiares.
Sua lógica era totalmente Bieber. Terminei de guardar as roupas que tínhamos ido pegar na lavanderia e olhei pra ele.

– Eu não sei o que você e seus irmãos costumam fazer na noite de ano novo, mas eu sei que isso não inclui uma namorada. Você pode ir e ter sua diversão com eles. Não quero tirar você dos seus costumes.

Discutir com ele era sempre um dilema, o maior deles. Justin não desistia nunca, ele era insistente e determinado, isso podia ser bom pra maioria das pessoas, mas se tratando de um relacionamento não funcionava tão bem.

– Você está apelando! Eu e os caras vamos a qualquer bar e bebemos na virada do ano. É inútil porque sempre acabamos bêbados e a Angel nos leva pra casa. Não é importante!

– Mas é uma tradição de família. Vocês são os Bieber!

Ele bufou irritado e parou a minha frente. – Eu quero passar a noite de ano novo com você, seja dormindo, transando até um de nós não aguentar, ou em um bar com os meus irmãos. Não importa aonde eu estiver eu sempre vou querer você comigo. Entendeu? – ele disse firme com sua marra habitual.

Ele era o único cara que conseguia ser rude e doce ao mesmo tempo. Suspirei vencida e balancei a cabeça. – Entendi, eu só...

Ele não me permitiu continuar e me beijou.

Sorri e abracei seu pescoço para ficarmos a mesma altura, ele me levantou tirando meu pés do chão e me prensou contra a porta do closet.

Prendi minhas pernas ao redor de sua cintura e parti o beijo para respirar. Ele desceu os lábios para o meu pescoço lambendo e sugando pontos estratégicos ao decorrer da extensão.

– Justin.

– Shh...

Ele voltou a me beijar com fome pelos meus lábios e eu podia dizer que tal sentimento era recíproco. Os beijos dele eram os melhores, tinham de tudo um pouco e sempre ficava melhor. Era doce e cítrico, calmo e sexy, selvagem e inebriante. Suas mãos apertaram minha bunda por cima do jeans e ele me apertou contra a porta com seu corpo. Minhas mãos caíram na barra da camiseta que ele usava e separei nossos lábios para tirar aquela peça inútil. Justin sorriu malicioso e levantou os braços deixando que eu fizesse todo o trabalho de despi-lo.

Ele não foi tão cuidadoso comigo, apenas rasgou a regata leve que eu usava. O repreendi com o olhar e o beijei dando uma leve mordida no lábio.

– Era uma das minhas favoritas, idiota. – murmurei e ele sorriu voltando a me beijar.

Meu cérebro parava de funcionar quando ele ficava perto assim, quando o calor de nossos corpos atingia níveis inimagináveis a parte de mim que era paciente e racional desaparecia.

Arranhei as costas de Justin com força, indo da nuca até a base da coluna sentindo ele gemer na minha boca.

Ele era tão forte, tão gostoso e incrivelmente sensual sem nem precisar fazer muito. Justin era uma máquina que acendia os hormônios femininos por onde passava. Eu entendia perfeitamente o porque as garotas na faculdade caiam aos seus pés pra tê-lo. Eu não tinha um histórico sexual, mas duvidava que alguém pudesse ser tão bom quanto ele.

– Você é linda demais pro seu próprio bem, Lucky.

Justin pressionou seu quadril contra o meio das minhas pernas e senti sua ereção firme dentro de seus jeans. Arfei sentindo todas as sensações de uma vez só e ele sorriu safado.

– Não consigo parar de pensar em como é gostoso ficar dentro de você. – ele sussurrou beijando minha orelha – Em como seus gemidos me excitam. – continuou e virei gelatina em seus braços. – Em como quero ficar dentro de você até que você peça pra parar. - ele deu outra chupada no meu pescoço. Suas mãos já tinham feito seu caminho até os meus seios e Justin os apertava deliberadamente por cima do sutiã. – Em como você fica linda gritando meu nome quando chega lá.

Senti minha intimidade pulsar em desejo e necessidade dele. Eu queria Justin, eu precisava dele e de tudo que ele me fazia sentir.

Ele me pegou no colo e me jogou na cama deitando por cima de mim. Desabotoou minha calça e puxou pra fora se deliciando com a minha imagem seminua. Justin lambeu o lábio inferior e se deitou por cima de mim novamente. Agora o contato era muito mais íntimo, mas ainda sim não suficiente. Abracei seu quadril com as pernas e o puxei pra perto enquanto ele provocava minha boca com a língua.

Empurrei suas calcas com os pés e ele apertou minha cintura beijando minha clavícula, o vão entre os seios e dando mordidas neles.

– Justin, vai logo. Quero você.

Ele sorriu satisfeito com o meu tom de voz e me beijou. Levei a mão até a mesa de cabeceira procurando a embalagem do preservativo, mas eu não estava conseguindo encontrar. Não somente por Justin estar me tirando o ar e a sanidade, mas porque não havia nenhuma ali dentro.

Ele enfiou a mão por dentro da minha calcinha e apertou minha bunda com força me fazendo arfar. – Linda, porra, Mack. Como você é linda.

Tentei empurrar a boxer pra baixo, mas ele segurou minhas mãos me beijando.

– Camisinha, Justin. - o lembrei quando ele desabotoou meu sutiã e retirou a peça do meu corpo. Ele não me deu ouvidos e começou a chupar e circular com a língua um enquanto apertava o outro de uma forma deliciosa.

Gemi alto com a pressão que ele fazia e puxei seus fios de cabelo com força. Eu estava quase esquecendo os cuidados que tínhamos de ter. Ele desceu chupadas pela minha barriga até a barra da minha calcinha e mordi os lábios jogando a cabeça pra trás quando ele me mordeu levemente.

– Olha pra mim – sua voz rouca e firme me chamou e abri os olhos.

– Quero você dentro de mim. Agora. – disse com toda a seriedade que havia dentro de mim naquele momento.

Ele sorriu com aquele brilho no olhar e se deitou sobre mim me dando mais o prazer de provar seus lábios.

– Vamos logo com isso. – pedi.

Ele se levantou e tirou a calca pegando a carteira e procurando um preservativo. Ele levou tempo demais pra procurar e não achar.

– Eu – ele balançou a cabeça – Você não tem nenhuma ai?

– Não, Justin. Claro que não.

Ele bateu na própria cabeça e bufou.

– O quê?

– Não estão aqui. Eu tirei porque... Nunca precisei pra ficar com você. A gente não... Porra, Mack. E agora?

– Não vamos fazer isso de novo sem proteção.

– Eu tiro antes, prometo.

– Não, Justin. Sem riscos.

Ele bufou e reclamou irritado.

Não podia estar acontecendo. Me levantei enrolando o lençol ao meu redor e fui até o banheiro pra procurar alguma camisinha entre as coisas da Penn, ela tinha que ter alguma perdida por aqui.

– O que você está fazendo?

– Procurando! Abre as gavetas da Penn e vê se tem alguma.

Ele assentiu e andou de volta pro quarto. Abri a maleta de maquiagem e encontrei uma. Sorri e corri de volta pro quarto vendo Justin jogar tudo pela mesa. – Achei! – ele se virou e sorriu dando dois passos e chegando até mim. Ele jogou o lençol no chão e me pegou firme.

A porta foi aberta no minuto que caímos na cama.

– Wow, Bieber! - a voz de Fynn soou sorridente e Justin respirou fundo olhando pra ele. – Que porra, Fynn!

Fynn riu e fechou a porta, Justin deixou sua testa cair sobre a mim e respirou fundo criando paciência.

– Ei, preciso falar com vocês. – Fynn disse do outro lado da porta e o clima tinha ido embora. Bufei e empurrei Justin levemente pra que ele saísse de cima de mim.

– O quê? Você não vai falar com ele agora.

– Justin, não tem mais clima.

– Clima? Eu tô duro pra caralho aqui! – ele reclamou pressionando seu membro contra minha coxa. Ele realmente estava pronto e segurei um gemido na garganta para não ceder a ele. Por mais que eu quisesse Fynn não iria sair dali tão fácil. Justin tentou me conquistar voltando a beijar meu pescoço, mas Fynn nos interrompeu novamente.

– Estou esperando!

– Vou quebrar a cara dele. – Justin se levantou a contragosto de cima de mim e me levantei também voltando a vestir meu sutiã.

Levantei da cama pronta pra ir abrir a porta, mas Justin me segurou pelo braço. – Ei, que foi?
– Você não vai abrir a porta assim. – ele olhou pro meu corpo.

– Fynn já me viu de lingerie, Justin. E ele é gay. – me virei, mas ele não me soltou.

– Enquanto ele tiver um pau no meio das pernas, ele não vai ver minha namorado sem roupa. Agora coloca isso e fica aqui.

Justin me entregou sua camiseta e se levantou indo até a porta. Ele esperou eu me vestir pra poder abrir e sorriu cínico quando rolei os olhos.

Ele estava irritado e frustrado. Quando abriu a porta Fynn continuava com seu sorriso irritante nos lábios. – Atrapalhei alguma coisa?

– Vou atrapalhar a sua circulação sangüínea se você não disser logo o que quer e cair fora.

– Sinto muito, meus amores, mas Brian me mandou aqui e quer vocês lá embaixo.

– Manda o Brian ir pra puta que pariu e aproveita pra ir com ele. – Justin grunhiu. Meus olhos caíram em seu boxer e eu ri mordendo o lábio.

– Vocês iam mesmo transar agora? Em plena luz do dia, na tarde de ano novo? Vocês são horríveis! – Fynn comentou fazendo uma careta ofendida.

– Fynn, já deu seu recado. Pode ir embora agora.

Ele olhou pra mim e riu balançando a cabeça. – Ok. Mas se não estiverem lá embaixo em cinco minutos eu volto.

Rolei os olhos e assenti. Justin bateu a porta na cara dele e bufou irritado.

– Amor...

– Se você não for me chamar pra voltar pra cama e foder até não aguentar é melhor nem dizer nada. – ele disse bravo recostado a parede com os olhos fechados.

– Ok.

Me levantei e comecei a vestir minha roupa. Não tinha mais clima pro que ia acontecer ali. Justin, contrariado, seguiu os meus passos e se vestiu. Sua feição era séria e emburrada, como a de uma criança mimada. Me aproxime dele e segurei seu rosto ficando na ponta dos pés.

– Terminamos isso mais tarde, ok? – murmurei baixo beijando os lábios dele com carinho. Rapidamente ele levou suas mãos a minha cintura e me apertou tomando meus lábios com ferocidade. Quando a coisa começou a esquentar recuei meu rosto liberando meus lábios e ele riu. – Vamos antes que o Fynn volte e você mate ele.

Puxei Justin pela mão e saímos do quarto com ele abraçando meu corpo por trás desferindo beijos ao longo do meu pescoço.

A maioria dos alunos tinha ido viajar com suas famílias ou amigos. O restante que sobrava ia ao Zer0ne e bebia da hora que acordavam até caírem de bêbados. Brian estava no jardim do campus com os caras da Signa que restaram e algumas easys.

Quando nos viu Brian gritou nos chamando e ri indo até ele. Brian era o mais idiota do grupo, mas também o mais engraçado e leal. Ele era algum tipo de irmão mais novo bagunceiro que só sabia farrear por ai. As melhores festas eram as dele. Todos queriam fazer parte daquilo.

– Oi, Bry.

– Mackscote, gata. Tem alguma coisa diferente em você? Acho que é o cabelo bagunçado do jeito certo de quem acabou de transar escondido, acertei? – o rubor cobriu meu rosto e ele riu, Justin o acompanhou.

– Cala a boca, idiota. Você mandou o Fynn atrapalhar a minha foda. Isso não se faz, mano.

– O Fynn? Uh, foi mau. – ele levantou as mãos rendido sorrindo malicioso pra nós – Mas guardem o fogo pra festa de hoje a noite.

– Pensei que fossemos pro bar como sempre. – Justin comentou confuso.

– É cara, nós íamos. Mas... Um certo cara aqui conseguiu planejar uma festa de ultima hora no Red. Diga se eu sou ou não sou o cara? – ele era cheio de si e isso também o tornava único.

– Você é um filho da puta festeiro – Justin riu – Quanto vou ter que desembolsar com a sua brincadeira?

– Nada. Sony vai cobrar as entrada e divido a grana com você porque você é meu irmão e vai ser a presença especial no evento.

– Ah, eu vou? – Justin questionou me apertando por trás e eu ri de seu sarcasmo.

– Vai. Negócios, cara. Você sabe como é.

Ele deu de ombros e ficamos conversando por um tempo até Justin e eu tomarmos caminho pro apartamento. Antes ele parou na farmácia.

– Você precisa de algum remédio? – questionei confusa entrando com ele. O lugar estava quase vazio, havia dois caixas e duas garotas na área de anticoncepcionais.

– Precisamos de camisinha.

Não era grande coisa, mas corei. Nunca tinha saído pra comprar camisinhas, principalmente com meu namorado. Era um daqueles momentos constrangedores da vida, como ir comprar absorvente com seu pai ou um teste de gravidez.

– Adoro quando você faz essa cara de tímida mesmo quando adora uma putaria.

Foi instintivo dar um tapa no braço dele. Não somente por suas palavras, mas pelo volume em que as proferiu. Todo mundo no ambiente escutou. As duas garotas mais a frente olharam pra nós e abaixei o olhar adquirindo uma nova coloração vermelha na escala de cores.

– Que foi, amor? Você sabe que é verdade. – ele riu e me puxou parando na frente da área de preservativos.  Ele avaliou as embalagens e esfregou uma mão na outra.

– Você quer a extrafina com sabor de menta ou a lubrificada de chocolate? Eu sei que você adora cair de boca nas de chocolate. – ele provocou e estreitei o olhar pra ele.

Filho da puta! Ele estava fazendo de propósito. Eu queria arrancar a cabeça dele e ir me esconder em algum lugar.

– Por favor, preciso de uma ajudinha aqui. – Justin chamou fazendo uma cena. O caixa que não deveria ter mais de dezessete anos veio até nós e eu abaixei a cabeça sentindo meu rosto pegar fogo.

– Em que posso ajudar?

 – Você tem dessas finas aqui só que em um tamanho maior? – Justin questionou mostrando uma embalagem pro garoto. Ele me olhou dos pés a cabeça e umedeceu os lábios. Uh, ele estaria encrencado.

– Ela é linda, né? – o garoto foi pego no flagra e balançou a cabeça desviando o olhar. – Eu-eu...

– Consigo te entender. Você é um daqueles punheteiros malditos que assistem pornô a noite toda e usam a mão tentando imaginar que tá transando com uma garota bonita como ela. – ele continuou e eu realmente queria saber até onde ele iria. Justin lançou o braço sobre os ombros do garoto e cruzei os braços tentando entender que diabos se passava na cabeça dele.

– Eu-eu...

– Não tem problema, cara. Ela é linda e esse corpo? Te digo uma coisa ela é incrível na cama, mas tem um probleminha, eu sou o namorado dela e se você pensar em olhar para ela desse jeito de novo vai ser a ultima vez que vai ver alguma coisa. – Justin finalizou com seu tom de voz amargo e duro. Até eu teria ficado intimidada se já não o conhecesse. O garoto se engasgou com a própria saliva e ficou vermelho como um pimentão, Justin apertava seu ombro com tanta força que o caixa fez uma careta de dor tentando se esquivar. Eu quis rir, mas seria maldade.

– Justin, solta ele. – pedi sentindo a pena falar mais alto. Ele rolou os olhos, mas me obedeceu vindo abraçar minha cintura e me beijar na frente de todas aquelas pessoas.

– Você é um idiota.

– Seu idiota preferido. – ele completou e tomou meus lábios com fúria e desejo.

Minhas mãos apertaram a jaqueta dele e o puxei pra mais perto, como se fosse possível.

– Vamos pra casa. – murmurei baixo mordendo o lábio inferior.

Ele sorriu em pura malícia e me soltou.

– Acho vou vamos levar a extrafina de menta, minha garota nunca precisa de muito pra ficar no ponto, então não precisamos de mais lubrificante. – ele voltou a sua brincadeira inicial pegando uma caixa das camisinhas de menta. Ri afundando meu rosto no peito dele e fomos até o caixa pagar.

– Tive uma ideia, que tal deixarmos as coisas mais divertidas?

– Hmm, quer sexo selvagem, Lucky? Sempre soube que você tinha um lado perverso. – ele piscou pra mim e nem valia mais a pena corar por isso. Justin não tinha um pingo de vergonha.
– Verdade ou desafio. A cada etapa uma peça de roupa vai pro chão. – sugeri.

A parte de deixar ele totalmente nu era divertida, mas eu também usaria aquilo pra retirar algumas coisas dele.

Ele me fitou com aquele olhar que sabe das minhas segundas intenções, mas eu está cheio de vontade de me beijar contra a parede. Ele não conseguia resistir.

– Pode ser uma boa, mas já adianto eu sou o melhor.

– Não vá com tanta sede ao pote.

– Quando você perdeu a virgindade e com quem?

– Duas perguntas ai, babe. – ele me repreendeu e rolei os olhos.

– Perdi quanto tinha quatorze anos e foi com a prima da Zoey. – ele sorriu com a lembrança.  – Ela era gostosa.

– Já chega. Sua vez.

– Quando você deu o primeiro beijo? Não quero saber quem foi porque senão vou preso por assassinato. – nós dois rimos.

– Eu tinha quinze anos e foi no baile da escola. Foi nojento! – fiz uma careta e ele riu.
– Quinze? É uma boa idade.

– Sim. Seu desenho favorito na infância?

– A casa das coelhinhas.

O fitei com raiva e ele riu. – Jaqueta.

– Só porque você não gostou da resposta, não quer dizer que foi mentira.

– Mas foi! Você não tinha idade pra assistir isso.

– Com dois irmãos mais velho você tem idade pra assistir qualquer coisa. – ele retrucou, mas tirou a jaqueta. Restavam camiseta, calca e cueca.

– Seu lugar favorito no mundo?

– A casa dos meus pais. – sorri.

– Tira a blusa.

– O quê? Eu não menti!

– Seu lugar favorito no mundo é nos meus braços. Você já disse isso. Então sim, você mentiu. – ele estava adorando isso. Levantei e retirei a regata. Ele umedeceu os lábios fitando meus peitos dentro do sutiã e o fuzilei com o olhar.

– Com quantos anos você começou a andar?

Ele me fitou estranho. Não havia como ele saber essa, ele não era um ser consciente na época. Mas eu me lembro de Jaxon ter dito algo sobre ele dar seus primeiros passos aos nove meses.

– Vai mesmo entrar nessa? – ele me desafiou sabendo que eu estava de certa maneira burlando as regras. – Tudo bem, eu não sei a resposta dessa. – ele se levantou e tirou a camiseta. Droga por que ele tinha que ser tão gostoso?

– Com quantos quilos você nasceu?

– Hm...

– Nem tente. Calça. – ele sorriu daquela forma deliciosa.

Bufei e me levantei tirando a calça e jogando pra ele.

– Suas primeiras palavras?

– Estou dividido entre "puta que pariu" ou "peitos". Mas fico com "puta que pariu".
– Você não vai me enganar.

– Não estou te enganando, Lucky. Quer ligar pro Jason e confirmar?

Ele não podia estar falando sério. Não mesmo. Me levantei e andei até o sofá pra telefone. – Liga pra ele.

Ele sorriu confiante e discou colocando no viva voz.

– Hey, Justin.

– Jason. Sou eu a Mack. Tudo bem?

– Mack? Sim, linda. Tudo sob controle.

– Estou ótima. J, você poderia me responder uma coisa?

– Yep.

– Quais foram as primeiras palavras do Justin? Você se lembra?

Ele riu alto do outro lado da linha. – Nunca vou me esquecer, aquele moleque era um pervertido desde o primeiro ano de vida.

– Por que?

– Porque as primeiras palavras dele em uma versão embolada e confusa foram "puta que pariu". – ele disse e estourou em risadas – Me lembro que mamãe quase matou meu pai e eu por causa disso. A gente gritava direto assistindo ao jogo de basquete e o Justin sempre ficava com a gente na sala.

Só podia ser brincadeira. Não havia chances no mundo da primeira frases dele ter sido um xingamento. Justin cruzou os braços e me olhou cheio de marra. Eu riria arrancar aquele sorriso no tapa... Claro, que depois de beijar até cansar.

– Jason, você está brincando comigo, certo?

– Não, Mack. Justin nunca foi uma criança normal – ele riu do outro lado – Mas por que o interesse?

– Não é nada, só curiosidade. Obrigada.

– De nada. – encerrei a chamada fuzilando o homem a minha frente com o olhar.

– Eu avisei. Agora como eu que ganhei, você tira a calcinha. – ele disse mordendo o lábio inferior.

– Já disse como você é um idiota? – me levantei pronta pra retirar mais uma das peças, mas ele me parou.

– Não, não. Tira o sutiã, eu adoro ter o trabalho de tirar sua calcinha.

Respirei fundo e me virei de costas para abrir o feixe, mas fingi algum tipo de dificuldade.

– Você pode vir me ajudar?

Escutei a cadeira arrastando pra trás e o calor do corpo dele atrás de mim. Justin passou a mão pela minha barriga brincando com a barra da minha calcinha e depois subiu pelas minhas costas me arrepiando dos pés a cabeça. Seus lábios caíram no meu pescoço e ele me deu vários beijos intensos e longos enquanto abria o feixe. Senti a peça ficar solta e ele puxou as alças com os dentes, eu deixei a peça cair. Justin puxou meu corpo contra o seu é senti sua ereção contra minha bunda com força. – Justin.

– Acabou a brincadeira, preciso de você.

Sua voz estava cheia de desejo e emoção, ele me desejava e cada célula de seu corpo tinha o trabalho de demonstrar isso.

Justin apertou meus seios com cuidado, mas força e prensou seu pau contra mim ainda mais. Tentei prender os sons de satisfação na minha garganta, mas quando menos percebi já estava gemendo com a massagem que ele fazia não meus seios. Somente Justin sabia acordar esse meu lado malicioso e selvagem. Só com ele eu me libertava dos pardos e mandava a vergonha pro inferno.

Me virei pra ele e abracei seu pescoço o beijando intensamente. Eu precisava sentir os lábios dele nos meus. Eu precisava sentir seu cheiro, seu calor, seu corpo suado contra mim e seus gemidos de prazer por minha causa.

Com rapidez Justin me ergueu e abracei seu quadril com as pernas ele me colocou sentada na mesa e desceu sua língua pro meu pescoço chupando e apertando meus seios com vontade. Joguei minha cabeça pra trás tentando respirar normalmente, mas com ele assim até isso era difícil. Justin inclinou meu corpo um pouco pra trás e começou a chupar meu peito enquanto brincava com o outro. Ele sabia o que fazer, exatamente. Meu meio já estava devidamente lubrificado e eu só queria sentir Justin em mim, com tudo que ele podia me dar. Suas palavras sujam e excitantes corriam pela minha pele em cada ponto que ele me beijava. Justin fazia questão de me excitar não somente com seu corpo, mas com suas palavras e gestos. – Se apóia com as mãos. – ele ordenou e espalmei minhas mãos na mesa, ele se afastou e retirou minha calcinha lentamente, torturando nós dois.

Sua mão deslizou pela minha carne molhada e ele sorriu vindo me beijar. Os toques de Justin nos meus pontos mais sensíveis estavam me levando ao raiar da loucura, eu não precisava só dele. Eu precisava de tudo que ele me fazia sentir também.

Um dedo entrou em mim e gritei afundando minhas unhas na mesa. A sensação de preenchimento foi intensa, mas não suficiente. Ele começou a movimentar o dedo dentro de mim tomando meu gemido como estímulo. Novamente Justin beijava meu pescoço segurando minha cintura.

– Você gosta disso? Gosta de como seu corpo reage a mim? Mack.

Eu mordia meus próprios lábios controlando meus gritos. Quando ele retirou o dedo gemi em protesto. – Hoje vou ter você na minha cama. – dito isso Justin me ergueu e me beijou enquanto fazia o caminho pro quarto. Não importava mais nada. Se era ou não noite de amo novo, só havia uma pessoa com quem eu queria estar.

Justin me deitou na cama e olhou pro meu corpo nu, seus olhos estavam escuros e brilhantes. Ele amava meu corpo, ele me amava.

- Justin, eu quero você. – murmurei e ele acordou do seu transe, abaixou a boxer e jogou o tecido no chão. Ele já estava pronto pra mim. Abriu a caixa de camisinhas e pegou uma. Me pus de joelhos na cama. – Posso colocar?

Ele levantou o olhar pra mim e segurou a respiração. Eu queria fazer, e sabia que ele ia gostar. Justin fazia com que eu amasse mais ao meu corpo, seus olhos me faziam a mulher mais linda do mundo e eu queria fazer o mesmo. Ele se aproximou e me entregou a embalagem sutilmente verde fazendo alusão ao sabor. Rasguei a embalagem com os dentes e Justin segurou a base do seu pau me auxiliando a vesti-lo com o látex fino. O cheiro de menta subiu e sorri fraco. Eu não era expert em fazer isso, mas segurei Justin e deslizei o tecido plástico pela extensão de forma correta. Ele arfou e trincou os dentes enquanto eu o fiz e depois que o soltei me empurrou contra a cama me beijando e abrindo minhas pernas.

Ele não foi cuidadoso ou calmo, Justin entrou em mim de uma vez só e com força. Meu corpo deu um solavanco pra cima e eu gritei, Justin grunhiu um palavrão e segurou minha cintura e minha perna no ângulo certo. Como podia ser tão bom?

– Ah, esperei o dia todo pra sentir você assim.

– Você faz ser tão bom, Justin. Ah...

Ele me apertou mais aumentou a velocidade. Não havia necessidade de carinho, ou calma. Nossos corpos estavam cheios de tensão sexual, aquele era o momento de extravasar, colocar todo o desejo pra fora e gritar de prazer sem se preocupar com quem poderia escutar. – Linda, ah porra, você é tão apertada. Puta que pariu. – Justin xingava e grunhia no meu ouvido e aos poucos fui começando a sentir a bomba explosiva de prazer que se construía dentro de mim.

Apertei seus braços com força e ele notou que eu estava quase lá. Nossos corpos suados deslizavam com facilidade sobre o outro. Ele parou os movimentos e saiu de mim me fazendo gritar em protesto. Ele se sentou na cama e me puxou pro seu colo, eu tinha entendido o que ele queria.

– Senta. Quero gozar com você cavalgando em mim. – seu tom de superioridade me fez gemer e ele me ajustou sobre si. Justin segurou o pau enquanto apertava minha cintura me guiando até ele. Quando senti ele me invadir daquela forma quase cai. Era mais fundo e intenso, o tecido de látex era tão fino que era quase como se ele estivesse dentro de mim sem nenhuma barreira, a sensação era intensa, o calor, o desejo, tudo.

Comecei a me movimentar sobre ele com calma, me acostumando com a posição e com ele totalmente dentro de mim. Justin estava com a cabeça tombada pra trás e o suor escorria do seu rosto. Apoiei minhas mãos nos seus ombros e comecei a tomar velocidade, meus lábios foram parar no pescoço dele e eu chupava e mordia a região, eu não seria a única a ficar com marcas por ali.

Justin gemeu quando virei o quadril sobre ele e repeti o gesto mais algumas vezes a fim de ver ele perder o controle também. – Você gosta disso? Gosta de como seu corpo reage a mim? – provoquei usando as mesmas palavras que ele.

Justin xingou e eu aumentei os movimentos, ele apertou minha cintura me movendo e eu estava quase lá novamente, meu corpo começou a tremer e toda a minha força sumiu.

– Justin... JUSTIN! – gritei sentindo meu interior se contrair ao redor dele e ele gemer alto no meu ouvido gozando junto comigo.

Nossos corações estavam disparados, mas estranhamente batiam no mesmo compasso. Ele era meu. Eu era dele e ninguém nem nada poderia mudar isso.

– Melhor sexo da minha vida. – ele suspirou me abraçando e eu ri beijando seu pescoço e fazendo círculos com a língua. Ele gemeu fraco e apertou minha cintura.

– Já tá querendo outra rodada? – ele murmurou.

Ri e me virei pra ele. – Eu te amo.

Ele sorriu e segurou meu rosto me beijando – Amo você. Amo transar com você. Amo ver você gozar, puta merda. Amo tudo sobre você, linda. – ele disse sorrindo da forma mais encantadora pra mim.

– Ama tudo sobre mim?

– Sim. – ele beijou meu rosto e me deu longos selinhos.

Abracei-o conectando nossos corpos novamente e meus olhos caíram no relógio na parede.

– Justin já são oito horas!

– E?

– É noite de ano novo e...

– E o que? Você é a única pessoa com quem eu quero ficar hoje a noite. – ele disse me abraçando – Você é meu único pedido de ano novo.

Sorri sentindo meu corpo aquecer de uma forma terna com suas palavras.

Eu o amava e isso era a melhor coisa do mundo, pelo menos pra mim.

Estávamos no Red, faltava apenas alguns minutos pra virada do ano e eu estava toda dolorida por conta da aventura com Justin mais cedo. Ele estava lindo com uma calca jeans clara e caída, um par de tênis brancos e uma camiseta branca. Eu vestia um vestido branco simples, mas aos olhos de Justin era a coisa mais linda do mundo.

Esse seria o nosso primeiro ano novo juntos e eu achava isso incrível porque cada vez mais eu sentia que estávamos ligados e juntos de uma forma implacável. Juntos nós podíamos fazer tudo, alcançar tudo e passar por qualquer coisa. Juntos nós éramos maiores e melhores.

– No que está pensando, meu amor? – ele me puxou pra perto do bar onde pegava uma cerveja.

– Em você. – sorri – Em nós. E em como sou sortuda por ter você comigo – continuei e corei.

– Eu sou o filho da puta mais abençoado porque você existe. - ele disse e me puxou mais pra perto. – Você mudou a minha vida, Mackenzie Rose Manson. Você me transformou no cara mais apaixonado desde Romeo. – ele sorriu tímido e envolvi seu pescoço com as mãos. Eu calçava saltos e estava quase a sua altura. – Eu te amo.

– Pra sempre? – ele sorriu e encostou seu rosto no meu.

– Pra sempre. – sibilou e me beijou com carinho e amor.

Então, mais uma vez eu via que amar não é errado, amar tem defeitos e qualidades. Amar é a melhor e a pior coisa do mundo, mas você não consegue evitar. Amar é bom, mas ser amado? É maravilhoso.

Podia ser clichê e até mesmo antiquado, mas Justin Bieber era o amor da minha vida, de uma certa forma ele sempre tinha sido e sempre seria porque diante de um milhão de escolhas eu tinha escolhido ele e ele havia feito o mesmo. Diante do medo, dos problemas e da insegurança nós tínhamos nos escolhido e não havia força tão intensa quanto nosso amor.  Podia ser cedo pra prometer "Pra Sempre"s, podia ser cedo pra dar a ele a minha vida, mas também podia ser tarde demais. Eu nunca sabia o que o dia seguinte estava me guardando, mas eu sabia que se ele estivesse comigo, as coisas dariam certo.

Aos poucos todos receberam taças de champanhe e o telão brilhou com a contagem regressiva. Justin me abraçou por trás segurando sua taça e eu sorri.

– Dez!

A contagem foi regressando e a ansiedade junto com o nervosismo de estar entrando em um novo ano com aquela energia, com aquelas pessoas e com aquele amor que eu tinha era demais. Não seria apenas um ano novo, seria o melhor ano novo. Todos caminharam pra fora do bar querendo ver os fotos nos últimos dez segundos.

– Cinco... Quatro... Três... Dois... Um!

O som dos fogos explodindo anunciou a chegada do novo ano. As pessoas começaram a se abraçar e cumprimentar, fazer promessas e desejos umas as outras. Justin me virou e nós brindamos juntos. – Feliz ano novo, Lucky.

– Feliz ano novo, garotão.

Bebi a champanhe e em seguida nós beijamos selando aquela passagem da forma mais especial que poderíamos. Os gritos ao nosso redor em comemoração ficavam cada vez maiores e Justin me abraçou de novo assistindo as luzes brilhantes cortarem o céu.

Não me lembro de ter me sentido tão acolhida antes, era delicioso. Eu tinha tudo, pelo menos eu acreditava que sim e não queria perder por nada.

 


Notas Finais


gostaram? eu espero que sim, quem ai tava com saudade desses dois? najfsdnkl espero que tenham gostado e esse é minha forma de agradecimento a vocês!!!! sdkfsdkjf

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