06 de maio de 2015.
Uma lágrima solitária caiu sobre o papel que eu segurava, aquele maldito papel que vinha me assombrando durante tantos dias.
Krystal já estava internada há cerca de 1 semana e desde então, eu simplesmente não conseguia parar de ler aquela mesma carta e tentar compreender como pude ser tão idiota. Como pude não perceber que ela estava tendo uma recaida? Como pude ter deixado ela a chegar à aquele ponto?
Um turbilhão de "e se" atormentavam minha mente. E se ela tivesse, de fato, conseguido se matar? E se eu estivesse lá, isso mudaria algo? Eu conseguiria a impedir?
Já era madrugada quando finalmente os 2 calmantes que eu havia tomado há alguns minutos atrás começaram a fazer efeito, mesmo sonolenta, não deixei de dar um sorriso triste, ao constatar que eram 4 horas da manhã, o horário preferido de Krystal, porque, segundo ela, era naquele horário em que ela encontrava a paz.
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