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História Remember Me - Shawn Mendes - Goodbye


Escrita por: JuliaMendes98

Notas do Autor


Oi. Tudo bem? (Ignorem os erros)

Capítulo 22 - Goodbye


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Shawn Mendes - Goodbye

— Olha. Eu sei que eu te machuquei, eu era tão cruel. Eu era ingrato, eu desperdicei seu tempo. – Respiro fundo, pensando no que dizer. — Veja, você cuidou deste menino fragilizado e destruído e mudou toda a minha vida. E agora eu quero..... eu quero recomeça-lá com você. Quero fazer valer a pena cada segundo com você. – Digo sentindo meu rosto queimar de vergonha. Anne abriu um sorriso largo para mim, fazendo meu coração bater mais rápido. 

Eu estava perdidamente apaixonado por ela. E, naquele dia, eu tive certeza disso. Tudo o que eu precisava fazer agora era garantir que ela não escapasse de mim.

Anne continua a me olhar sem dizer nada. E eu já estava começando a ficar constrangido. 
De repente, ela salta e me agarra. Me dando um beijo apressado de surpresa.

Ela apertou minha nuca com força e eu apertei sua cintura como resposta. 
O clima estava começando a ferver. 
Deslizei minha outra mão de seus cabelos para a frente de sua toalha. 

Anne continuou a me beijar e me puxou para cima de si, e caímos em cima da cama. 

| Vanessa Anne

Com os hormônios à flor da pele, uma pequena declaração, e agora estou desesperada por senti-lo dentro de mim. Preciso senti-lo como se hoje fosse ser o último dia do mundo. 

Sem mais delongas, paro o beijo, afasto Shawn um pouco e abro minha  toalha. 

Ele escancara a boca ao encarar meu corpo despido em sua frente. 
Rapidamente ele tira sua camisa fora se ajeita entra as minhas pernas. 
Voltamos a nos beija. Sentir seu membro ereto, mesmo que ainda coberto,  fez minha intimidade pulsar. 

Shawn desce sua boca para o meu pescoço e eu deixo escapar um gemido. A forma que ele me toca e usa a língua é incrível. 
Suas mãos já estavam estimulando meus seios. 

Quando desço a mão para tocar pela primeira em seu pênis, alguém começa a bater na porta. 
Nos olhamos lastimando que alguém estragou nosso momento.

Shawn sai de cima de mim e eu fecho a toalha novamente. Me levanto depressa e começo a separar roupas para vestir, enquanto Shawn colocava sua camisa novamente.. 

— Você tem um corpo incrivelmente lindo. – Ele diz com uma voz claramente surpreso. 

— Atende a porta logo! – digo fugindo da timidez. 

Começo a rir quando Shawn enfia a mão dentro da cueca para ajeita seu membro ainda ereto. 

— Isso não acabou aqui, né? – Ele perguntou meio sem graça. 

— Anda logo! – Digo sorrindo. 

Shawn sai do quarto e eu me visto depressa.


— O que você quer? – Escuto Shawn dizer a alguém que entrou pisando fundo na sala.

— Vim pegar umas coisas minhas que ainda estão aqui. – A  voz de Megan esbravejou tão alto da sala que parecia ser ali do meu lado. 

Revirei os olhos respirando fundo. 

Peguei minhas toalhas molhadas e sai do quarto, dando de cara com ela no corredor. Nos olhamos atravessado e ela riu. Ignorei e fui até a área da lavanderia. Estendi as minhas toalhas. Assim que saí, escutei Shawn chamando a atenção dela. 

— Você não pode falar as coisas que não sabe. Quem é você pra julgar alguém, Megan? Você também já me mandou fotos de todos os jeitos, mas eu não sai por aí divulgando! O culpado é aquele babaca. 

— Espero que ela aproveite bem seu pênis. Porque é a única coisa que você tem de bom! – Megan passa como um furacão por mim e sai dali batendo à porta. 

Shawn e eu nos olhamos um pouco conturbados. Essa garota deixa qualquer um estressado. 

— Vamos comprar nossas passagens? – Perguntei desvirtuando a tensão que Shawn estava.

Ele assente. 

{...} 

Depois de comprarmos as passagens, jantarmos e olhar filme, me recolho do sofá com a minha coberta. 
— Boa noite. – Digo ao Shawn. 

— Espera. – Ele se levantou depressa. Fiquei a olhá-lo. — Dorme ... comigo ... essa noite? 

Por alguns segundos fiquei pensando nas hipótese que poderiam acontecer.

— Tudo bem.– Sorri. — Hoje está um pouco frio mesmo. 

— Te espero na minha cama. – Shawn desliga a tv e vai para seu quarto. 

Eu vou até o meu apenas para deixar a minha coberta. Depois vou direto para o quarto de Shawn. 
Ele já estava deitado quando entrei. 
Soltou aquele sorriso lindo como se há tempos não me visse. 

— Vou dormir no lado de lá? – Pergunto me aproximando. 

— Pode ser aqui. – Shawn estica seu braço indicando que me deite junto à ele. 

Sorrio e me deito. Ajeitando-me em seus braços. Eles nos cobre e me abraça. Me viro ficando de frente para ele. Nossos rostos estavam tão próximos. Sua respiração batia contra a pele do meu rosto como uma brisa quente. 
Sua mão estava sobre minha cintura. 

— Me perdi na constelação dos seus olhos e te vi no céu do meu coração. – Digo olhando em seus olhos. Shawn sorri. — Eu também quero muito ficar com você, Shawn. Mas esse momento que estou passando é pior do mundo para tomar decisões futuras. – O sorriso de Shawn se desfaz. — Acabei de sair de um relacionamento, estou sendo exposta de uma forma humilhante e estou com meu coração ferido por tudo isso. Me entende? 

Ele assente. O brilho dos seus olhos se foram. 

— Quer me conta como... – O interrompo negando com a cabeça. — Tudo bem. – Ele diz por fim. 

Shawn não sabe a história inteira sobre o que aconteceu e quero poupá-lo desse fardo. Ele se preocupa comigo o tempo todo e a culpa me consome. Ele tem de ser feliz, amar a vida, fazer o que tiver vontade. Ele merece isso.
E nesse momento eu estou ficando cada vez mais confusa, sem raciocinar direito. Acabei de sair de um relacionamento abusivo, Shawn perdeu a pessoa que ele amava. Fico a contestar se isso realmente daria certo. Ambos nos gostamos, mas talvez agora, não é um bom momento. 


| Shawn Mendes

Continuo a olhar Anne, que parecia estar em outro mundo. 
Sua respiração se acelera e ela começa a se levantar. Achando que ela vai embora, tento alcançá-la, mas tudo o que ela faz é tirar sua calça de abrigo. Fico imediatamente excitado com a visão de sua bunda de calcinha.
Ela continua tirando sua blusa. Logo ela pega uma camisa nas minhas coisas e deita-se debaixo das cobertas.
—  Está frio. – Ela disse se ajeitando. 
Me destampo e tiro a minha  calça e entro debaixo das cobertas com ela. 

Anne se ajeita em meu peito e ficamos no silêncio. 
Até pensei em começar algo, mas acho que ela não está com cabeça para isso agora. 
Longos minutos olhando para o teto iluminado com a luz do abajur, paro de fazer carinho nos cabelos de Anne quando a escuto com a respiração pesada. 
 Viro cautelosamente meu rosto para baixo e a vejo dormindo como um anjo. Fico feliz com a idéia de acordar todos os dias com ela. 

(...)
A nossa chegada em Chicago foi tranquila. Anne e eu dormimos o voo todo. 
Decidi que ficaríamos na antiga fazenda do meu falecido avô. Que era uma herança minha. 

— Que lugar lindo. – Disse Anne, quando o carro passou pelos enormes portões, dando vista aquele lugar. — Sua família está nos esperando? 

Eu a olho e solto uma risadinha. — Na verdade, só vai ser eu e você. 

Anne franze a testa por alguns segundos. — Aqui tem animais? 

— Não. Os cuidadores só se responsabilizavam pelas plantações, cuidados da casa, celeiros e o terreno. Então doei os animais. Se bem que era só cavalos que tinham. – Digo estacionando o carro.

— Vamos visitar seus pais? – Anne tirou o cinto. 

Assenti. — Mas antes precisamos deixar nossas coisas aqui. 

— Tudo bem. – Disse Anne. 
Saímos do carro com as nossas coisas e entramos na casa. 

— Olá, senhor Mendes. – Disse a antiga cuidadora do meu avô e agora governanta da fazenda, Kelly. 

A abracei. — Oi, Kelly. Saudades. 

— Você está cada vez mais enorme. Parece um gorila branco. – Disse ela ao se afastar. rimos.  
Anne a cumprimentou com um beijo no rosto. — Prazer, sou Anne. 

— Sou Kelly. Governanta da fazenda. – Kelly me olhou. — Por que não me contou a novidade? 

Anne e eu nos olhamos tímidos. — Somos só amigos. – Digo. 

Kelly espreita os olhos para nós dois. — Quero ver até quando. 

— Tudo bem, vamos Anne. – Junto minhas malas do chão e subimos. 

Entro no quarto de hóspedes e Anne em outro. 

Assim que as malas caem no chão, me jogo na cama. Meus olhos se fecham e minha mente desenha as lembranças que fiz com a Chloe nesse lugar. 

— Porra.. – Resmungo. 

Me sento na cama para mandar embora as coisas que eu já deveria ter esquecido. 

— Hey. – Anne aparece de repente na porta. 

— Oi. – Sorri fraco.

Ela se aproximou e sentou ao meu lado. — Você já a trouxe aqui, não é mesmo? 

Eu sabia a quem ela estava se referindo, mas não queria tocar no assunto. Apenas assenti e abaixei a cabeça. 

— Achei isso. – Ela tira das costas um quadro com uma fotografia minha e da Chloe. 

Peguei o pequeno quadro em mãos, tremendo. 

— Desculpe. Mas deve ser a única que tem pela casa. Eu disse a Kelly para jogá-las fora. – Digo encarando o quadro. 

Anne alisa meu ombro. — Quero vê-la. Quer dizer, o túmulo dela.

A olho assustado. — O que? Pra que? 

— Por favor, Shawn. Preciso disso. – Ela pareceu pensar. — É como se fosse para conhecê-la. Não sei se irá me entender. Só sei que preciso disso. 

— Sabe, descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar. E, vê-la a última vez que vim, me ajudou a me levantar. Eu até melhorei bastante. Acho que fará bem de novo para mim também. – Deixo o quadro na cômoda. — Não sei lidar ainda. Mas agora estou lutando cada dia mais para contornar tudo isso. 

— Mesmo  que te ajude, um dia a saudade vai voltar. A vida é uma tempestade. Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade vem. 

As palavras de Anne me deixaram pensativos. 

— Vamos ao cemitério e depois ver a minha família. – Digo me levantando. 


Anne assente. 

{...}

No caminho até aqui comprei um ramo de girassóis. As antigas flores deixadas por mim já estavam secas e murchas sobre a lápide. 

Enquanto Anne conversava baixo com a Chloe, eu ficava a pensar em como a vida é inusitada. Um dia você está com a pessoa que ama, e no outro vem a notícia que ela se foi. Fico questionando em qual é a pior parte: Receber a notícia, ver a pessoa no caixão, vê-la sendo enterrada ou a saudade?
Ainda acho que poderia ter sido eu no lugar dela. Mas evito pensar sobre isso porque agora tenho a Anne. E se isso viesse a acontecer, não queria que ela passasse pelo o que eu passei. 

Quando Anne termina sua pequena visita, me aproximo. Meu coração se abre novamente naquele buraco vazio e sem fim. 
Anne se afastou, mas não muito. Não a olhei, mas podia jurar que sua expressão estava triste. 

Me agacho, largando o último ramo de flores sobre o túmulo. 
— Oi amor. Escute. – Me sento, encarando a lápide em minha frente. — Pode ser que seja a última vez que eu venha te visitar. Ou que a próxima demore alguns anos. – Respiro fundo. Mando embora toda a tensão. — Você sabe que a única vida que eu queria era com você. E o nosso filho, é claro. – Em minha mente se passa um filme. Como uma comparação do passado com a Chloe e meu presente com a Anne. — Eu nunca pensei que fosse conseguir  refazer minha vida. Nunca imaginei que conseguiria seguir em frente. Nem muito menos que eu fosse querer. Mas depois da chegada de alguém em minha vida, agora eu quero. Ás vezes ela me lembra muito você, em vários traços. Me faz sentir vivo outra vez. Só que não significa que eu vá te esquecer. Apenas aceitei sua partida. – Seguro firme a lágrima que insiste em querer escapar do meu olho. — Eu ainda te amo. - Passo a mão sobre a lápide. — E você vai estar para sempre comigo. – Encaro o nome da minha antiga amada naquela lápide. — Às vezes, ainda parece mentira. Ainda me sinto culpado. Sabe, foram dias difíceis que pareciam nunca acabar. Noites turbulentas e vários momentos dolorosos. – Deixo que as lágrimas desçam pelo meu rosto. — Às vezes ainda penso: Mas como você pôde ser levada embora? – Solto um sorriso rápido. — E onde quer que você tenha ido e onde quer que possamos ir juntos, talvez um dia, espero que seja o nosso céu. Como nos meus sonhos. – Começo a limpar as minhas lágrimas. —  Não parece justo. Em anos estávamos juntos e do nada  simplesmente desapareceu. Mas a sua luz é refletida agora. Refletida bem de longe. – Me levanto. — Eu tenho que pensar no que eu preciso daqui pra frente. Não queria dizer adeus.... E talvez nunca seja. – Fecho os olhos com força. Sinto o toque de Anne no meu braço. — Não há uma hora certa para dizer adeus. Mas nós sabemos que eu tenho que ir. Nossos caminhos foram separados. E eu sei que é difícil mas eu tenho que fazer isso. E isso está me matando. Então, Chloe, cuide de mim. Nos vemos de novo em uma próxima vida. – Viro-me abraçando-me em Anne e deixando a dor ir embora, junto às minhas lágrimas. 



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