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História Remember Me - Crisântemo


Escrita por: ChoMinnie

Notas do Autor


Olá meus anjos, tudo bem?
Como estão? Eu estou bem. Meio atarefada, mas bem.
Quero saber a opinião de vocês a respeito da fic. Estão gostando?


Observações importantes:
- Capítulo não betado e sujeito a mudanças para correções.
- Fanfic de minha autoria, plágio é crime.
- Os trechos em itálico no começo dos capítulos se referem aos pensamentos ou sonhos que o personagem em foco do capítulo tem.
- A contagem do tempo, na fic, será realizada e demarcada por palavras em negrito.
- O símbolo /~/ representa uma memória, se o símbolo aparecer significa que o personagem está tendo uma lembrança de alguém ou de um ocorrido. O símbolo não aparece quando há lembranças de frases ou de vozes.
- A fic cita indiretamente a depressão, mas não é de forma muito explícita ou profunda. Sinta-se a vontade para não ler se isso o/a incomoda. Procure o CVV (Centro de Valorização a Vida), a sua vida é importante. Você pode conversar com um voluntário do CVV ligando para 188 (a ligação é feita gratuitamente por telefone fixo, celular ou orelhão/telefone público)(o número começou a ser válido para todo o país a partir do dia 1 de julho de 2018).

Leiam as notas finais.
Boa Leitura.

Capítulo 19 - Crisântemo


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Crisântemo

Engraçado como o mundo parece desabar depois que alguém conta algo a você. Eu tenho visto nos últimos dias meus amigos se evitarem como se tivessem cometido atrocidades uns aos outros, como se o que foi contado por Hwitaek tivesse afetado a todos ali presentes de uma forma acima do considerado usual. Eu sei que o passado dele está completamente reservado a ele, que ninguém pode julga-lo, mas ele decidiu que se abriria e o máximo que podemos fazer é escutar o que uma pessoa arrependida tem a dizer. Naquela noite eu sonhei com ele, não no sentido sexual, mas no sentido de amigo. Onde conversávamos e brincávamos, como bons e velhos conhecidos. Como duas pessoas que estão se conhecendo e aproveitando ao máximo àquilo que o outro pode lhe dar, foi antes do nosso relacionamento, eu sei disso. Foi uma lembrança doce e triste, que me fez pensar em tudo o que aconteceu e – por mais que eu acredite em seu arrependimento – vejo que ainda há muito que mudar. O sonho não durou muito, já que acordei naquele mesmo horário e quando consegui dormir; voltei para esse corredor. Algumas portas estão abertas e agora uma delas possui um papel grudado em sua madeira, depois de pegar e ver que é uma foto; tenho total certeza que tem ligação com o álbum de fotos achado dias atrás. Junto a ele tem uma pequena flor, um crisântemo. Eu sei que seu significado varia de acordo com a sua cor: Um crisântemo vermelho simboliza o amor, quando dado para alguém especial; um crisântemo branco simboliza sinceridade e a amarela, amor não correspondido. O crisântemo amarelo significa literalmente “Flor Dourada”, de acordo com o seu nome em grego. E segundo o taoismo ela pode representar simplicidade e perfeição, mas tudo o que eu quero saber é porque justamente ela.

 

 

Uma semana.

Jinho fechou a geladeira com o pé enquanto tentava prestar atenção em tudo o que Hyunggu dizia por telefone, sentado em uma das cadeiras do balcão estava Yuto que parecia muito mais interessado em uma maçã do que no assunto discutido. Yan An estava sentado no chão próximo ao enorme portal de entrada do cômodo e encarava um ponto fixo no chão, o clima era bastante calmo apesar do silêncio mortal vindo dos presentes e o único som vir da ligação que Jinho recebia. Hongseok desceu as escadas e encarou os presentes, franziu o cenho e caminhou até Jinho. Informou que iria dar uma volta e tudo o que o Jo pediu foi que ele tivesse cuidado, o Yang riu e disse que não sairia do condomínio.

Assim que o Yang saiu, a voz de Hyunggu ecoou pelo recinto.

Hyung, eu não sei o que fazer. – confidenciou. – Shinwon está há dias com a mesma cara, não fala quase nada e nem sexo ele quis.

– Muita informação Kang. – Yan An gritou.

Quando eu falo putaria você se manifesta não é? Agora, me ajudar que é bom, ninguém quer. Parei com vocês. – ele disse fingindo mágoa.

– Shinwon está tão confuso quanto Wooseok e Changgu. – Jinho disse de costas para os presentes e para o telefone. – Hwitaek tinha sim que contar isso a vocês, o momento apenas dificultou as coisas.

O que quer dizer?

– Minha prima, Jihyun, está na cidade. – informou enquanto se virava. – Hyojong me disse que ela queria tomar as rédeas da situação e só não o fez porque Hongseok não permitiu que conversássemos. A conversa que ela teve com Hwitaek também ajudou, e muito, para que ela simplesmente fosse para casa.

Você sabe que ela vai procurar seus pais, não sabe? – Hyunggu indagou de boca cheia. – O senhor Jo não vai esconder nadinha dela.

– Assim como Hwitaek não escondeu. – a voz de Hyojong surpreendeu a todos. – A porta estava quase aberta, acabei entrando sem avisar. Trouxe sorvete, querem?

– Claro, senta aí Hyo. – Jinho disse realmente feliz. – Respondendo a sua pergunta Hyunggu: eu sei que meu pai vai abrir aquela boca enorme dele, mas convenhamos que ele não vai contar nada de novo.

Seu pai sabe muita coisa hyung.

– Ele sabe o que todos nós sabemos Hyunggu, não se preocupe. – Hyojong sorriu.

Okay, okay, eu vou tentar não surtar. – suspirou. – Guardem sorvete para mim, estou chegando.

– O que disse? – Yuto perguntou enquanto fazia gestos para Jinho. – Eu… Na… Hyunggu…

Jinho encerrou a ligação enquanto caía na risada, Hyojong riu de forma contida e Yan An simplesmente se jogou na cadeira mais próxima. Os quatro riram enquanto comiam o sorvete, um silêncio espalhou-se pelo cômodo de forma natural e o Jo não se importou com aquilo. No entanto, Yuto mantinha aquela mesma expressão séria. Os pensamentos estavam longe, sua mente o levava a todos os momentos onde o grupo se mostrava tão unido, tão único, mas ao mesmo tempo – durante as reuniões – cada um parecia preso em suas próprias confusões.

– Sinto muito. – Yuto disse de forma séria.

– Não sinta. – Hyojong disse com o olhar preso no pote de sorvete. – Todos têm segredos, alguns mais do que outros.

– Sobre o que o hyung falou, você acha que ele mudou? – Yan An indagou com os olhos fixos na colher em sua mão. – Eu acredito nele, mas-...

– É difícil de aceitar, eu sei, mas eu não acho que Hui ainda seja a pessoa de antes. – suspirou derrotado. – Como eu disse antes: todos têm segredos, mas poucos optam por contar. Foi mais difícil para ele admitir do que para nós ouvir, isso eu não tenho dúvidas. – sorriu de canto. – Não é fácil abrir a boca e dizer o que está martelando a sua mente, não é simples olhar para alguém e dizer que tudo está errado quando na verdade você demonstra que as coisas estão indo muito bem.

Jinho encarou o Kim de forma triste.

– Não foi fácil para Jinho que aguentou esses anos todos cuidar de alguém sozinho, não foi fácil para mim que lido com a depressão e ainda tive que contar sobre ela para todos aqueles que estavam envolvidos na minha vida na época. – suspirou ao ouvir o som de surpresa solto por Yan An. – Eu nunca entrei em detalhes sobre o que eu tinha, desculpe. – suspirou novamente. – Do mesmo jeito não foi fácil, e nem nunca vai ser, para Hwitaek assumir seus erros. Para conta-los e, acima de tudo, esperar por um perdão que não pode ser dado por nenhum de nós.

– Todos nós vivemos de segredos… – Jinho disse vendo o Kim assentir.

– Wooseok foi o primeiro e único homem por quem me apaixonei. – Yuto confessou de forma séria. – Não contem isso a ele, por favor, eu sei que nunca mais vou amar outra pessoa como o amo. Ele quer que eu o leve até o Japão, mas se eu fizer isso meus pais vão trata-lo mal. – suspirou. – Não quero que ele fique triste.

– Então seja sincero. – Hyojong murmurou. – Antes sabendo a verdade do que preso em uma mentira.

– Certo... Desculpe.

– Não peça desculpas por algo que não é sua culpa. – Hyojong sorriu de canto. – Aprendi da pior forma que pedidos de desculpas nem sempre são sinceros, então, se realmente sente muito; aja. Mostre que se importa ou que está arrependido, ações muitas vezes valem mais do que palavras. – ergueu o olhar para o japonês. – Esse é um dos motivos que me leva a crer que estar com Hwitaek é o certo, ele não disse com palavras o que achava ou o que sentia em relação ao que ocorreu no passado. Ele sempre me mostrou com seus sorrisos, seu cuidado e a sua preocupação que ele não era mais o mesmo. E, como namorado, eu tenho que mostrar a ele que acredito em seu potencial.

– Mesmo que esteja com medo? – Yan An indagou.

– Mesmo que eu esteja com medo. – sorriu. – Bom, quem quer mais sorvete?

Jinho pegou a colher e puxou o pote, Hyojong riu e Yuto apenas resmungou. Yan An apenas sorriu de canto antes de colocar a colher em cima da mesa, precisava pensar nas palavras certas para dizer a Changgu. Todos ali tinham que conversar, de forma pacífica, tinham que se entender.

 

 

A porta de entrada foi aberta e a jovem tirou os sapatos, em seguida colocou as chaves no pequeno recipiente e adentrou na casa de forma animada. Caminhou até a cozinha e pegou uma latinha de refrigerante, alguns pacotes de salgadinhos e foi para a sala. Ao chegar lá levou um susto, sentada no sofá e com uma expressão séria estava quem ela menos esperava encontrar.

– Como entrou aqui? – indagou curiosa.

– Desci pela chaminé. Hou, hou, hou. – disse vendo a mais velha revirar os olhos. – Na casa da Gayoon? Sério? Pensei que namorasse a Jiyoon.

– E eu namoro, estou apenas de passagem por Seul. – disse de forma calma. – O que faz aqui?

– Hui abriu a boca, contou tudo o que fez e deixou de fazer… – disse com uma sobrancelha erguida. – Porque acho que tem dedo seu nessa história?

– Eu não fiz nada. – ergueu as mãos em rendição.

– Te conheço como a palma da minha mão Nam Jihyun, eu sei quando está aprontando algo e sei que você não conversa com alguém por simples e pura vontade de ajudar. – Hyuna disse de forma séria. – O. Que. Você. Disse. A. Ele?

– Nada.

– Jihyun-...

– Porque tenho a impressão de que você sempre quer me culpar de tudo?

A frase da Nam calou Hyuna, a Kim encarou o chão e passou as mãos pelos cabelos. Não queria que a conversa chegasse nesse ponto, não queria que Jihyun tocasse exatamente na parte ruim de seu passado, naquela que ela queria esquecer, mas que não conseguia.

– Não comece, por favor, não agora e nem nunca. – Hyuna pediu de forma séria. – Não é sobre Hyunseung e nem sobre o que aconteceu naquele maldito casamento, é sobre meus amigos e principalmente sobre a possibilidade de tudo desandar agora que você voltou.

– Não é minha culpa Hyuna! – a Nam se defendeu. – Eu disse o que Hui precisava ouvir, ele não conseguia entender o porquê de Hongseok esconder sobre a cegueira e Hyojong ter escondido a depressão. – suspirou. – Eu dei a ele os motivos que ele queria e precisava para abrir a mente, para enxergar além do que todos viam. Não me acuse de ser a causadora de algo que eu não fiz!

Hyuna respirou fundo para não perder a paciência.

– Eu sei como vocês se sentem... – Jihyun aproximou-se da Kim. – Não é fácil ter uma situação dessas na mão, nem mesmo é fácil lidar com ela. Mas parem com isso Hyuna, parem de agir como se esse Jinho não fosse o mesmo de antes. É o meu primo caramba, é ele ali! – suspirou de forma triste. – Mas vocês não enxergam, vocês não querem enxergar! Ficam dando voltas e mais voltas, atrás de várias e várias formas de trazer as lembranças dele de volta. Vocês querem o antigo Jinho e não esse que está com vocês... Parem com isso!

– Jinho quer se lembrar de tudo, estamos apenas ajudando.

– Não, vocês não estão! – gritou ao notar o conteúdo da frase alheia.

– E como você acha que as coisas funcionam? – a Kim se alterou. – Você não estava aqui, nunca esteve. Sabia das coisas por bocas de terceiros, nunca ligou e nem sequer veio visitar o seu primo. O que acha que eu espero de uma pessoa assim?

– Que ela tenha uma vida? – a Nam disse indignada.

– Não, você não Jihyun. – sentiu os olhos lacrimejarem. – Você sempre culpou pessoas inocentes pelas suas merdas, sempre jogou nos outros a responsabilidade de cuidarem das besteiras que você fazia da própria vida e sabe como eu sei disso? – indagou retoricamente. – Porque eu vi Hyunseung assumir a culpa dos seus erros para a sua família, porque eu via seus pais chorarem enquanto a filha deles destruía a vida de gente inocente!

– E você usou o meu primo como uma maldita válvula de escape! – Jihyun gritou chocando Hyuna. – Seus problemas familiares, seus problemas na escola, os problemas de socialização... Tudo isso foi esquecido quando você iniciou o relacionamento, quando depositou em cima dele as responsabilidades dos seus erros.

– Cale a boca! – a Kim gritou.

– Meu primo te amava Hyuna, mas não queria ser somente o seu apoio. Ele queria ser mais do que isso, no entanto, você não deixou. Não permitiu. Tudo o que fez foi acumular mais e mais problemas em cima dos ombros dele, a ignorar o relacionamento e usar meu primo como psicólogo. As pessoas, um dia, cansam e ele cansou de você.  – suspirou. – Mesmo que no começo tenha sido difícil, mesmo que ainda seja, você mudou. Assim como Hwitaek mudou depois de sair do bar, Hyojong mudou depois da depressão... – aproximou-se da mais nova e segurou o rosto dela entre as mãos. – E como Jinho mudou depois do acidente.

Hyuna deixou que as primeiras lágrimas escorressem e não impediu as demais.

– Desculpe... – Hyuna pediu com a voz embargada. – Pelo amor de Deus, me perdoe.

– Eu quem preciso pedir perdão e não você, mas sim, eu te perdoo. – sorriu e abraçou a jovem. – Que tal tomarmos um chá?

A Kim sorriu, no fim, Jihyun sempre achava que as coisas se resolviam com um chá.

 

 

Yan An soltou a fumaça entre os lábios e encarou o céu, sentado naquele banco ele não via somente a praça ou o condomínio. Ali o chinês também poderia se ver, se encontrar, poderia pensar em tudo. O rapaz encarou o cigarro entre seus dedos e sorriu de canto, se seus pais soubessem sobre o seu mais novo vício; ele estava ferrado.

Não mais ferrado do que já estava.

Ele não queria admitir, mas também não queria mais fugir. Tinha que enfrentar seus pais, tinha que pôr um fim em tudo aquilo. Jogou a ponta do cigarro longe e assoprou o resto da fumaça, o cheiro de cereja misturado com o aroma natural do local o fizeram sorrir nostálgico. Queria muito entender o que se passava em sua mente, a costumeira confusão já não era mais tão familiar assim e ele rezava todos os dias para que as coisas não mudassem demais. Yan An gostava do simples, do considerado fácil e talvez por isso sua vida não andasse. Suspirou enquanto acendia outro cigarro, ia leva-lo a boca quando uma mão o tomou. Virou o rosto e encarou Changgu, o Yeo levou o pequeno objeto aromatizado aos lábios e sorriu de canto.

– Antes eu não entendia porque você gostava dessas merdas. – soltou a fumaça por entre os lábios. – Mas agora, até que é interessante…

Poucos sabiam de seus vícios, na verdade apenas Changgu tinha conhecimento de que a sua pose de bom moço ou de pessoa inocente era apenas fachada. Yan An não era a pessoa mais pura do mundo, nem mesmo poderia ser considerado assim. A boca suja se mostrava quando o rapaz estava em casa, na maioria das vezes bêbado. As atitudes ousadas, por vezes eróticas demais, surgiam entre as quatro paredes do quarto que dividiam. As marcas eram simples consequências de uma noite quente, prazerosa e completamente habitual para aqueles dois. Changgu não escondia de ninguém o safado que era, mas Yan An não. Por fora era um garoto delicado e inocente, mas dentro habitava um jovem perigoso e viciante.

Assim como cigarro entre os dedos de Changgu, Yan An era a droga mais viciante que poderia existir em toda a Coreia. E o Yeo sabia disso, sabia tanto que admitia ser um viciado no gosto peculiar que o chinês possuía.

– Não queria te levar a isso. – Yan An confessou de forma calma. – A nada disso na verdade.

– Yan An-...

– Changgu. – interrompeu enquanto desviava o olhar para o chão, ouviu o Yeo suspirar e acabou copiando o gesto. – É tudo minha culpa, toda essa situação pela qual estamos passando...

– Não foi sua culpa a minha fuga de casa. – Changgu disse enquanto tragava um pouco mais do cigarro. – Não é sua culpa a mente pequena e hipócrita dos meus pais...

– Tudo poderia ser evitado se eu tivesse ficado no meu canto. – pegou o cigarro dos lábios do Yeo e o levou aos próprios lábios. – Você precisa estudar e trabalhar por minha causa, aguenta as minhas viagens e ainda precisa lidar com as perguntas incessantes sobre mim.

– Eu aguento tudo isso por que eu te amo. – Changgu disse simplista, como sempre fora. – Já te disse, milhares de vezes, que confio em você. Mesmo não entendendo o porquê de você mentir para mim.

Yan An arregalou os olhos e encarou o rapaz, Changgu sempre fora bastante aéreo e dificilmente notava as coisas. Quando os dois se conheceram, partiu do chinês a iniciativa para o primeiro encontro. Para o primeiro contato físico, para o primeiro beijo. Tinham essa espécie de amizade colorida, nenhum dos dois escondia os sentimentos, nem mesmo se importavam com isso. Changgu queria que a relação subisse de nível sim, mas ele esperava.

Esperava que Yan An se resolvesse, que se achasse no meio dessa confusão que era a sua vida. Que, no fim, depois de muitas viagens, eles finalmente pudessem gritar ao mundo que pertenciam um ao outro.

– Eu não sei do que…

– Yan An, eu te conheço e sei quando está escondendo algo. – suspirou. – Só não consigo entender o porquê, não faz sentido pra mim.

– Me desculpe. – pediu enquanto desviava o olhar para o chão onde apagou seu pequeno relaxante pisando em cima dele. – Sério, me desculpe.

– Apenas diga o que é.

– O casamento dos meus pais está passando por uma crise horrível, eles discutem e até mesmo se ignoram. Eu tenho uma irmã mais nova e ela está correndo sérios riscos de ir para uma instituição, pode até mesmo ser adotada já que não temos familiares próximos. – suspirou derrotado. – Não existem viagens com teor estudantil, nem mesmo outra universidade, eu viajo por que preciso impedir o pior. Estou batalhando para conseguir a guarda dela, mas não consigo comprovar moradia fixa.

– A casa no condomínio está no meu nome. – Changgu disse vendo o chinês assentir. – Yan An, nós vamos dar um jeito, não se preocupe com isso. Apenas não esconda mais nada de mim, ok?

– Ok. – o chinês sorriu de canto. – Eu te amo.

– Também te amo.


Notas Finais


Todos se manifestaram de forma muito positiva a respeito do livro, obrigada. Eu estive avaliando os pontos fortes e fracos a respeito de uma versão física ou de ebook. Meu irmão entende dessas coisas e eu estive conversando com ele seriamente sobre isso.
Não sei quando vai sair, mas sai. Eu estou planejando até mesmo como vai ser a entrega se houver versão física, cada detalhe tem que ser perfeito então vai ser algo que eu preciso pensar bastante. E não se preocupem, não vai ser muito caro não :)

E aí gostaram do capítulo?
Espero que sim, comentem o que acharam <3
Kyusses e até o próximo


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