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História Remember Me - Laços Eternos


Escrita por: ChoMinnie

Notas do Autor


Demorei, eu sei. Mas eu precisava de um tempo longe para entender o que eu queria com as minhas fics, com os meus projetos. Com tudo. Eu realmente precisava disso Stars e eu gostaria de agradecer a todos os que pacientemente esperaram por isso.
Obrigada.
Vejo vocês nas notas finais.

Observações importantes:
- Capítulo não betado e sujeito a mudanças para correções.
- Fanfic de minha autoria, plágio é crime.
- Os trechos em itálico no começo dos capítulos se referem aos pensamentos ou sonhos que o personagem em foco do capítulo tem.
- A contagem do tempo, na fic, será realizada e demarcada por palavras em negrito.
- O símbolo /~/ representa uma memória, se o símbolo aparecer significa que o personagem está tendo uma lembrança de alguém ou de um ocorrido. O símbolo não aparece quando há lembranças de frases ou de vozes.
- A fic cita indiretamente a depressão, mas não é de forma muito explícita ou profunda. Sinta-se a vontade para não ler se isso o/a incomoda. Procure o CVV (Centro de Valorização a Vida), a sua vida é importante. Você pode conversar com um voluntário do CVV ligando para 188 (a ligação é feita gratuitamente por telefone fixo, celular ou orelhão/telefone público)(o número começou a ser válido para todo o país a partir do dia 1 de julho de 2018).

Boa Leitura.

Capítulo 25 - Laços Eternos


Se você perdesse a sua memória, nesse exato minuto, qual seria a primeira coisa que você gostaria que te lembrassem sobre? Eu quero saber de você, que está lendo, qual seria a primeira coisa que você queria lembrar por vontade própria? O que é tão importante para você que não pode e nem deve ser esquecido? Existe alguém em sua mente nesse exato momento que você faria questão de esquecer?

E de quem você queria lembrar-se sempre?

Existe alguém que você queria esquecer?

Você tem algum momento que quer apagar para sempre ou todos eles são especiais?

São perguntas bobas, mas se analisadas, fazem sentido e deixa na mente aquele pensamento de que, definitivamente, não sabemos o que somos capazes de abdicar. Do que podemos abdicar. Você já parou para pensar que tudo gira em torno das nossas memórias? Desde as coisas boas até às ruins, tudo gira em torno desse pequeno conjunto de neurônios e células que funcionam com um único objetivo: criar memórias. Os cientistas descrevem a memória como sendo a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial). Também é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. Que focaliza coisas específicas, que requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar decisões ou a lembrar-se de acontecimentos passados.

A dar valor afetivo a eles.

Dar a devida importância ou insignificância que elas podem ter.

Esse pequeno conjunto cria quem somos ou quem nós aspiramos ser.

Jinho nunca foi uma pessoa que valorizava memórias ou momentos específicos, ele tinha ciência disso porque sabia como era o seu antigo eu. Sabia do jeito desligado e se repreendia o tempo todo por isso, não queria falhar como antes e nem mesmo cometer os mesmos erros, falar as mesmas bobagens ou tomar as mesmas decisões errôneas. Ele era outra pessoa agora, mas, ao mesmo tempo, era o Jinho de sempre. Era a mesma pessoa engraçada, que fazia careta quando algo não o agradava, que cantava enquanto cozinhava e que gostava de ler artigos científicos sobre flores e plantas.

Jinho era uma pessoa simples, delicado, mas que se lembrava de ter dado um soco no braço de Hyunggu em meio a uma briguinha boba que rendem xingamentos e algumas risadas depois.

Que entendia as piadas de duplo sentido, que sabia identificar os sinais corporais de seus amigos e que tinha todo o cuidado do mundo com o namorado.

Só que, dessa vez, de uma forma mais discreta e controlada, sem paranoias, sem coisas que poderiam desintegrar o relacionamento. Que agora entendia tudo e, talvez, até mais um pouco.

Hongseok merecia sua dose de liberdade, as limitações dele já eram enormes e o fato de sua cegueira ser uma das mais raras deixava tudo ainda mais complicado. Ele não sabia como era, mas dadas as descrições do Yang; parecia ser bem difícil não saber o que cada coisa tinha de especial. Ou não saber com exatidão como eram os contornos das coisas, às vezes, vendo apenas vultos. Como parecia ser complicado não saber as cores, não poder distinguir vermelho do laranja ou o anil do índigo.

Por isso, sentado naquela areia branquinha e encarando o horizonte, o Yang sorria de forma terna e calma.

– Pensei que não gostasse do sol. – a voz de Hwitaek chamou a sua atenção.

– Eu não gosto da luz do sol, nunca disse nada sobre não gostar do sol em si. – sorriu de canto ao ver o mais velho sentar ao seu lado. – Onde estão os outros?

– Estão chegando. – passou seu braço ao redor do ombro alheio. – Vai saber quando eles chegarem, Hyunggu passou a semana toda falando disso e os últimos... – olhou no relógio. – Vinte minutos gritando igual maluco no carro. Você e Jinho chegaram há muito tempo?

– Têm uns dez minutos mais ou menos. – o Yang respondeu.

Hongseok manteve seu olhar focado no horizonte, sentia-se mais tranquilo ao lado de Hwitaek. Bem mais do que antes.

– Sempre achei que você merecia o Jinho mais do que eu um dia mereci e, hoje, vendo tudo o que aconteceu; entendo porque ele não desistiu de você. – encarou o mais novo e viu que ele mantinha o olhar preso ao horizonte, sorriu de canto e seguiu seu olhar. – Imagino a minha vida inteira como apenas uma enorme gratidão ao Jinho, por tudo o que ele fez e deixou de fazer. Pelos conselhos e por te me ajudado a ser quem sou, mas nunca imaginei que seríamos mais do que amigos e talvez, só talvez, minha confusão de sentimentos tenha causado isso tudo.

– Sentimentos não são fáceis hyung.

– Eu sei, mas a minha obrigação sempre foi saber a diferença, não me refiro só ao que acontecia na minha vida de delinquente. Tinha tudo a ver com o lado de fora, com o lado de quem observava. Eu me sentia mal no começo, estragar a vida de muita gente como se elas tivessem culpa de quem eu era, descontar em terceiros uma raiva que não era culpa deles... – suspirou. – Eu tinha tudo o que poderia ter para mudar, eu tinha o apoio da única pessoa que se importava comigo e fui ignorante o suficiente para negligenciar e esquecer isso. – encarou o mais novo por um curto período de tempo antes de mudar o foco de sua visão para a areia. – A grande verdade Hongseok é que eu tinha e ainda tenho inveja de você, inveja da sua calma e da sua integridade. Inveja do quão forte você foi e da forma como seu coração foi bondoso o suficiente para nos perdoar. – sorriu de canto. – Eu tinha inveja do quão precioso você conseguia ser quando tudo o que eu era provinha de erros e arrependimentos.

– Isso não te torna menos especial do que eu. – Hongseok não se moveu enquanto falava. – Pessoas têm características diferentes hyung, eu sou diferente de você. Você é diferente do Wooseok e por aí vai... – sorriu de canto. – Se fossemos todos iguais não haveria graça no mundo, seríamos apenas um conjunto de clones feitos para obedecer e não questionar. Eu vejo as diferenças e aprendo a admira-las, somos únicos e complexos como devemos sempre ser. – encarou o mais velho de forma séria. – Por isso costumo dizer que diferenças servem para aprendizado e não para serem utilizadas como algo a ser julgado.

Hwitaek sorriu de canto e concordou, ouviram-se ao longe os gritos de Shinwon e Hyunggu. O grupo corria em direção a praia, rindo, se divertindo e brincando como se aquilo fosse o melhor que pudessem fazer no momento. Jinho correu para a água sendo seguido por Yan An e Changgu, os três riam e gritavam. Hyunggu, Shinwon e Wooseok foram os próximos naquela pequena brincadeira. Yuto soltou uma risada alta antes de colocar as coisas ao lado de Hwitaek, cumprimentou o Yang e caminhou até a água. Hyojong apareceu pouco depois, o boné na cabeça enquanto o olhar estava no mar a sua frente. Estava protegido por uma roupa de mangas longas e uma calça de moletom, pegou as coisas e levou para mais perto da água. Abriu o guarda-sol e escondeu-se na sombra, Hwitaek sorriu de canto e encarou o Yang.

– Semana difícil? – Hongseok indagou.

– Semana difícil. – o Lee sussurrou e viu o mais novo assentir. – Vamos.

Hongseok levantou da areia e caminhou até os outros amigos, Hyunggu corria e usava Yuto como proteção quando Wooseok o ameaçava de afogamento. O Yang soltou uma gargalhada quando o japonês simplesmente soltou Hyunggu de forma aleatória na água, sempre era assim, os mais novos brigavam, brincavam e faziam da vida de seus hyungs uma eterna brincadeira. Um eterno loop de piadas e brincadeiras, de momentos que todos prezavam integralmente. Jinho encarou o namorado e sorriu para ele, era fofa e delicada a forma como os dois se cuidavam, como se tratavam. Respeitosos, apaixonados e entendedores dos próprios problemas. Hyunggu dizia que o relacionamento do Jo com o Yang era quase um relacionamento dos sonhos, uma combinação perfeita do muito com uma pitada do “pouco”. Hongseok fez um gesto de mão e ficou ali em pé, ao lado de Hwitaek e Hyojong, observando todos brincarem a luz do sol.

Por algum tempo eles ficaram assim, nas brincadeiras, nas coisas mais simples e bobas que faziam cada um deles sorrir como idiotas. O sol estava se pondo quando todos decidiram sentar na areia, Hongseok estava rindo de alguma bobagem dita por Wooseok, cada um deles preso em seus próprios momentos ao lado da pessoa que amavam. Jinho ergueu o olhar para encarar Hongseok, os olhos presos no rosto iluminado pelo sol que se punha no horizonte. Sorriu de forma boba ao sentir seu coração falhar uma batida, era incrível o quanto ele conseguia levar as coisas adiante mesmo sabendo que estavam andando em ovos um com o outro. Não que fosse intencional, mas sim porque os dois estavam tentando refazer todo o vínculo perdido entre mentiras e confusões.

– Agora que o sol se pôs, que tal comermos algo? – Shinwon sugeriu, movendo levemente o olhar para a churrasqueira ao lado da casa. – Sei que tem pessoas aqui que cozinham muito bem, então... Seria uma boa refeição.

– Diga logo que você quer que a gente cozinhe, seu animal. – Hyunggu resmungou enquanto se levantava da areia. – Quem vem comigo?

– Eu e Changgu. – Yuto disse enquanto se levantava. – Vocês não vêm?

Yuto se referia ao casal composto por Hongseok e Jinho, os dois se encararam e depois encararam os presentes. Hwitaek entendendo a troca de olhares, levantou de onde estava e gritou para o grupo entrar na casa. Seja lá qual fosse o assunto entre eles, era de conhecimento apenas deles agora. Jinho riu antes de se encolher no abraço do Yang. Jinho manteve o olhar focado na água que refletia o sol que já estava sumindo, as poucas estrelas que apareciam no céu serviram como um perfeito cenário para qualquer que fosse a situação entre eles.

Jinho tinha total certeza que a sua vida, agora, estava nos eixos. Seus sentimentos por Hongseok não mais eram apenas um conjunto de frustrações ou preocupações e ele podia, finalmente, aproveitar de toda a paz que sua até então conturbada vida lhe proporcionava. Ele encarou a casa que dividiriam nos próximos dias, era isolada, perfeita para eles. Grande, espaçosa e com quartos enormes, a casa generosamente dada pela família Jo, era, sem sombra de dúvidas, o point perfeito para um grupo que só queria aproveitar um pouco de sua paz.

– Talvez eu nunca tenha agradecido com todas as letras as coisas que você fez por mim... – Jinho não ousou encarar Hongseok, por isso, mantivera seu olhar extremamente focado na casa. – Antes que diga qualquer coisa, eu quero que me escute.

Mesmo que Jinho não pudesse ver, Hongseok assentiu.

– Eu comentei com o doutor Im que há coisas que eu ainda não me lembro inteiramente e ele afirmou que isso é consequência das coisas que aconteceram, ele também disse que eu posso me lembrar delas nos próximos anos ou talvez nem me lembre. – desceu o olhar para a areia. – O que eu quero dizer com isso é que... Em todos esses anos namorando, dividindo uma casa, vivendo com você, eu nunca agradeci. Por cuidar de mim, por ter paciência comigo, por estar ao meu lado mesmo sabendo que a situação não era favorável. Eu conheci a Soohyun, ela me disse tudo o que aconteceu naquela noite enquanto eu estava desmaiado. E me disse também, todas as coisas que aconteceram em seguida... Me desculpe por brigar com você e por forçar você a falar algo quando nós poderíamos simplesmente conversar.

Hongseok sentiu a primeira lágrima escorrer e se manteve calado, ele sabia que aquele assunto ainda seria delicado e que mesmo com as mudanças causadas pelo acidente; nenhum deles estava totalmente mudado.

– E eu também queria dizer, Yang Hongseok, que eu sou eternamente grato por você ter salvado a minha vida. Por não desistido, por ter me amado incondicionalmente quando eu era um pé no saco... – riram e se encaram. – E, quero agradecer, principalmente, por ser a melhor pessoa que eu poderia conhecer. Por me dar uma casa, um grupo de palermas que eu chamo de amigos e por me fazer a pessoa mais feliz desse mundo. Eu te amo.

– Eu também te amo.

 

 

Hwitaek colocou a panela com o molho especial de Kang Hyunggu em cima da mesa, Changgu e Shinwon, como os dois animais que eram, já trataram logo de começar a comer. Hyojong estava no canto, observando tudo ao longe enquanto puxava um fio solto de sua blusa. Ele só despertou de seus pensamentos quando Hongseok apareceu, passando o braço por cima de seu ombro e o puxando para perto. Jinho passou por eles, se aproximando da mesa e chutando a perna de Wooseok para que ele lhe desse espaço para sentar.

– Seu namorado é um mini lutador de boxe. – o Kim debochou.

– Eu não vou nem falar nada do seu namorado. – o Yang revidou e ouviu o outro rir baixinho. – Sua semana não foi boa, não é?

– Uma bela de uma bosta, se me permite dizer. – suspirou derrotado.

– Quer um conselho?

– Vindo de você? – encarou o mais alto. – Nah, agradeço, mas não.

– Idiota! – bagunçou os cabelos loiros. – Eu vi em um filme, Rei Leão o nome, que... “Quando o mundo dá as costas para você, você dá as costas para o mundo.”. Também tem outra frase, de outro filme, que diz que “o ontem é história, o amanhã é um mistério, mas o hoje é uma dádiva e é por isso que se chama presente”.

– Usando filosofia infantil comigo, Yang Hongseok?

– O mundo é complicado demais Hyo e nós, com nossos fantasmas e demônios, chegamos a crer que ele é ainda pior. – começou movendo o olhar para seus amigos. – O único motivo pelo qual vale a pena lutar, está aqui, diante dos nossos olhos. Os amigos, a família, pessoas que se importam e que querem cuidar da gente. Nenhum de nós merece ou precisa sofrer, mas é a vida. E ela tá aqui pra mostrar que não somos personagens de ficção, que não somos como aquele herói de desenho animado que apanha o episódio inteiro e no final está bem de novo. – encarou o loiro e viu lágrimas em seus olhos. – Nós somos além, por que qualquer ferimento, depois de um tempo para de doer e cicatriza. Mas o que tem aqui na sua cabeça. – cutucou a cabeça do Kim e depois seguiu para o coração. – E aqui, não. Demora mais, dói mais, machuca mais e eu quero que você acredite quando eu digo que não vai ser fácil, mas também não precisa ser solitário.

Hyojong respirou fundo para não chorar.

– Você tem a mim, tem ao Jinho, ao Hwitaek e a todos os outros. Para rir, para chorar, para ajudar e para acima de tudo, segurar a sua mão quando achar que tá sozinho. – sorriu e abraçou o mais novo, ficando de costas para todos os outros enquanto deixava suas lágrimas escorrerem. – Assim como você me ligou, me informou, me ouviu e não me deixou sozinho quando tudo deu errado.

 

 

 

Mais tarde, naquela mesma noite, quando todos estavam em seus quartos depois de um jantar regado a lágrimas, risadas e um abraço coletivo; Jinho estava sentado em sua cama encarando um ponto fixo no chão. Hongseok saiu do banho e deparou-se com o namorado parado, olhando o nada.

Aproximou-se, tocando o ombro dele e esperando por uma resposta, mas tudo o que viu foi o sorriso dele. Tocou o rosto dele, de forma lenta e carinhosa. Os rostos se aproximaram, os narizes se tocaram e assim que os lábios entraram em contato; foi o estopim de todos aqueles sentimentos.

Para Hongseok era difícil explicar como era ter novamente, em seus braços, a pessoa que mais amava. E para Jinho era a mais simples hora de reaprender toques, beijos, sensações que sua memória queria e precisava recordar. O quanto era amado e desejado por uma pessoa tão importante. Naquela noite, debaixo dos lençóis finos da cama de casal, Hongseok e Jinho se amaram novamente. Em meio a beijos, caricias e juras de amor, firmaram mais uma vez seu relacionamento.

E quando Jinho segurou, com as mãos trêmulas, o rosto de Hongseok, portando o mais belo sorriso do mundo o Yang soube que não poderia ser mais feliz do que era naquele momento.

Eu prometo, nunca mais te esquecer e que se isso acontecer, prometa que não vai desistir de me fazer lembrar de você... De nós. – Jinho sussurrou antes de beijar o mais novo.

Em pensamento, Hongseok prometeu tudo o que poderia prometer.

Amar Jinho o quanto pudesse e o mais velho merecesse, prometeu cuidar do Jo, prometeu cuidar de seus amigos, prometeu dar a vida uma chance de mostrar que nem tudo pode ser complicado.

E prometeu, mais do que qualquer coisa no mundo, que nunca desistiria do tudo o que tinha. Inclusive e principalmente, de seu relacionamento.

 

 

Em meio a cada batalha, a cada lágrima, a cada vontade nova de desistir, achamos forças onde menos esperamos. A vida é feita de altos, baixos e medianos. Situações e momentos que queremos evitar, que queremos tanto que aconteçam, que simplesmente queremos esquecer. Mas, cada degrau, cada pedra onde você tropeça e não cai, te torna quem você é. Te faz mais você e menos aquilo que querem que você seja.

Precisei perder para dar valor, precisei reaprender sobre as pessoas ao meu redor para entender os mínimos detalhes de suas vidas.

Suas personalidades.

De quem são.

Então, não valorize ou vise conhecer e aprender apenas quando achar que estiver perdendo. Faça isso antes.

Porque cada palavra, cada pergunta, cada mínima demonstração de afeto ou de preocupação muda o mundo, pessoas.

Move montanhas. Não esqueça disso, nunca mesmo, assim como peço que não esqueça minha dica: escute quem quer te ajudar. Quem quer te apoiar.

Quem quer te amar.

 

E também, por favor, não-me-esqueças.


Notas Finais


Acabou. Foi diferente do que eu esperei, mas melhor que a ideia original. Eu agradeço, imensamente, todos os comentários e favoritos. Peço perdão por não ser muito longo e por não ter dado a vocês o lemon que mereciam, mas eu não achei que fosse o momento correto. Afinal de contas, não era nesse sentido que a fic andava.
Então... Eu prometo um epílogo para vocês. Não sei quando, nem sei se vai ser rápido, mas vai sair.
Obrigada por lerem Remember Me, obrigada por compartilharem suas opiniões e suas lágrimas.

Cada comentário veio em momentos que eu precisava de uma palavra de apoio, onde eu precisava de um pouco mais de motivação. Cada coisa dita por vocês me fez pensar e repensar em quase todas as coisas que eu queria fazer. Obrigada, de verdade.
Por tudo.
Eu não sei quando voltarei com uma nova história, mas, se ela aparecer, será focada em outro grupo.

Muito obrigada por amarem Remember Me, amando-a e dedicando seus minutos a ela, vocês estavam, indiretamente, investindo em mim.

Um grande abraço e um beijão.
See ya~~


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