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História Remember me - 22 de dezembro


Escrita por: soloforfavs

Notas do Autor


Vamos sofrer um pouco mais por esse casal maravilhoso, estou tentando ao máximo voltar toda semana com atualização porém está sendo um pouco difícil... Bom mas não entrarei em detalhes, quero que vocês aproveitem o capítulo de hoje e tentarei ao máximo voltar logo, boa leituras!!!

Capítulo 8 - 22 de dezembro


22 de dezembro de 2019

 

  Finalmente Nana havia saído do hospital, depois de uma semana internada para ser observado a sua melhora, até que fim a mulher estava livre para ser cuidada em casa ou pelo menos na casa que diziam ser sua, sabia que seria um dia agitado pois iria reencontrar a sua filha e conhecer o homem quem dizia ser seu marido, um fato que ainda intrigava Mariana, afinal sabia que eles tinham anos de casamento juntos porém porque ele não estava ao seu lado em um momento tão difícil em sua vida. Dando de ombros, preferiu afastar aqueles pensamentos por um breve momento, focar no fato de que finalmente estaria saindo daquele local que não estava mais lhe fazendo bem.

 

  Enquanto a executiva estava no banco de trás apenas observando o movimento da cidade, no banco da frente ia Mário e Marcos que de vez enquanto observava a irmã para ver se ela estava bem e confortável.Todos estavam bem tensos para saber qual seria a reação da mulher ao reencontrar todos novamente ou encontrar, já que ela ainda continuava sem se lembrar de nada. 

 

- Nana? Chegamos - O irmão mais novo avisou antes de descer do carro 

- Vem, eu te ajudo - Mário abriu a porta e estendeu a mão para que a mulher se apoiasse 

- Obrigado Mário - Se apoiou no poeta e saiu, quando encarou sua mão junto a dele puxou rapidamente, se separando do contato que estavam tendo.

- Pode deixar que a gente leva as suas coisas, pode ir entrando que o papai está te esperando. Junto com todos - Completou enquanto tirava a bolsa do porta mala 

- Ok  - Apenas concordou e foi indo em direção a entrada da casa.

 

  Andava tranquilamente e observava os detalhes que estavam ao alcance de sua vista, quando colocou os pés dentro de casa sentiu alguém segurar em seu braço e te puxar logo em seguida.

 

- Meu amor, finalmente você está em casa. Queria ter ido te buscar mas estava ocupado com um cliente - Diogo disse enquanto abraçava a mulher

- Quem é você - Nana se afastou rapidamente e encarou o homem 

- Como assim, quem sou eu? Sou seu marido - Afirmou com uma firmeza na voz 

- Então você deve ser o tal Diogo - Pontuou e o observou de cima a baixo, alguma coisa nele lhe causava repulsa porém a mulher não soube identificar

- Ela perdeu a memória, por isso não se lembra de você - Marcos disse assim que parou ao lado da irmã

- Como vocês não me falaram isso antes? - Questionou feliz com a notícia que recebeu 

- Se você tivesse ido alguma vez no hospital, teria ficado sabendo - O poeta alfinetou o  homem e entrou na casa 

- Estava ocupado com clientes e resolvendo problemas na editora - Se justificou mas por dentro se corroia para tratar o homem com grosseria 

- Chega desse papo furado e vamos entrando minha filha - Alberto pediu sorrindo enquanto se aproximava

- Pai? - Nana o olhava com seus olhos curiosos 

- Sim, sou Alberto. Seu pai - Se apresentou para a mulher em sua frente 

- Olá pai - Ela disse sem graça ainda se acostumando com o som que aquela palavra tinha 

- Vem entra, fica à vontade - Se direcionou para dentro da casa.

 

  Todos entraram e em momento algum o advogado abandonou o posto ao lado dela, até parecia que algo muito interessante naquela história havia despertado a curiosidade do homem.

  Assim que parou na sala a mulher observou o cômodo, era amplo e tinha muitos detalhes que lhe chamavam atenção, alguns quadros e livros apoiados na mesa de centro enquanto os sofás de cores iguais deixava tudo em um tom harmônico esses detalhes fez com que a mulher se sentisse confortável.

 

- Mamãe - Escutou uma voz infantil lhe chamar, logo depois sentiu algo segurar em sua cintura 

- Oi, Sofia certo? - Lhe questionou enquanto mexia em seu longo cabelo 

- Sim, sou a Sofia. Sua filha - Sorriu aberto para a mulher, gesto que fez o coração de Nana aquecer 

- Até a fedelha já sabia - O advogado fez um comentário baixo mas que foi escutado pela executiva 

- Diogo, vai ficar grudado em mim? Gostaria de um pouco mais de espaço - Pediu sorrindo de canto de boca

- Perdão amor, vou ir para o nosso quarto - Falou antes de se retirar da sala

- Mas você é muito bonita, até parece um pouco comigo - Comentou e se agachou na altura da menina 

- Você sempre me dizia isso, se lembra ? - Perguntou na esperança da mãe se recordar de algum momento entre elas

- Infelizmente não meu amor mas quem sabe um dia a mamãe se lembre, por enquanto podemos criar novos momentos juntos que acha? - Perguntou sorrindo 

- Acho ótimo - Abraçou mais a mulher 

- Bom Soso, agora a sua mãe precisa descansar um pouco. Que acha de levar ela até o quarto ? - Marcos sugeriu 

- Ótima ideia tio - Sofia sorriu enquanto segurava na mão de Nana.

 

  A menina foi apresentando toda a casa para a executiva que escutava atentamente, apresentou a biblioteca e pontuou que aquele era um de seus lugares favoritos na casa, mostrou seu quarto e algumas bonecas antes de fato levar a mulher até o quarto que dividia com Diogo.

 

- Ele está lá dentro né? - A mais velha perguntou enquanto sentia uma leve agonia de ter que ficar no mesmo ambiente que ele 

- Está sim, não quer entrar ? - A questionou e observou o semblante de Nana mudar 

- Não gostaria mas se é o único lugar que tenho para ficar, tudo bem - Concordou mesmo querendo um quarto para dormir sozinha 

- Se quiser pode ficar comigo, o tio das camisas esquisitas está dormindo no quarto de hóspedes mas tem outro caso prefira dormir sozinha - Deu duas alternativas a mulher 

- Vou ficar com você até conseguir conversar com seu tio Marcos. Mas porque chamou o Mário dessa forma? - Estranhou pois nunca havia escutado o apelido antes ou pelo menos não se lembrava 

- Já reparou nas camisas que ele usa ? - Sofia arregalou os olhos fingindo estar assustada pois era impossível não notar as camisetas de Mário 

- Sim, são realmentes um pouco cafona porém confesso que gostei um pouco - Ri para a menina

- Bom mãe acho que você não está realmente bem, vamos lá que eu vou arrumar a cama para você. Depois aviso o tio onde você está dormindo - A fala da garota até parecia que ela entendia sobre tudo da vida. 

 

  A menina mais nova levou a mãe até o quarto, deixou tudo arrumado antes de se retirar alegando que estava no horário da leitura diária que tinha com o avô, a executiva como não queria atrapalhar a menina, apenas concordou com ela. Sofia andou até a biblioteca de forma rápida porém assim que escutou seu avô conversando algo com Mário, preferiu esperar do lado de fora até o assunto ser finalizado.

 


Notas Finais


Agora as coisas vão começar a agitar, ansiosa para reação de vocês para essa nova fase.
Até a próxima, meus amores.


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