Após entregarem a pedra do poder em um tempo consideravelmente aceitável, o grupo consegue aumentar duas posições, ocupando o 28º. Poderia parecer pouco mas foi um grande avanço para quem teve um péssimo desempenho no teste em grupo.
Aproveitando-se da imortalidade, Emily estudava todas as noites sobre seus poderes psíquicos. Aos poucos, conseguia levitar pequenos objetos como canetas ou cadernos com a força da mente, apesar de sentir uma forte dor de cabeça em consequência. Porém, recusava-se a ser uma inútil no campo de batalha, por isso continuava a treinar todos os dias.
Ririchiyo parou de evitar suas companheiras de grupo, mas não dialogavam muito pois odiava falar. Na verdade, ela estava perdendo novamente a sua audição e só conseguia se comunicar graças à leitura labial que aprendeu desde pequena.
Dois meses se passaram e o desenvolvimento delas, individualmente, havia progredido mais de 50% do esperado. Apesar disso, a maior preocupação seria como iriam se comportar em equipe.
Certo dia, as quatro estavam no refeitório comendo – exceto Emily por não poder se alimentar – e discutindo sobre as aulas.
— Eu não aguento mais aquele professor chato de poções. — resmunga Houka.
— Isso porque não precisa lidar com combate físico, está livre de algo chato. — dizia Megumi mordendo um sanduíche.
— Deve ser legal lutar fisicamente! — Emily dizia com um sorriso bobo.
Ela lembrou-se da sua última semana, onde precisou ir à ala médica para fazer outra transfusão de sangue. Era desgastante e doloroso esse tratamento, porém continuava ser a única forma de retardar o processo de decomposição do seu corpo. Mesmo despertando uma porcentagem do seu poder, sentia que havia muito mais acumulado em alguma parte da sua mente.
— Ficaram sabendo da análise? — Ririchiyo comenta séria.
Todas perdem o clima de descontração, recordando do anúncio vindo da diretoria de que os alunos precisariam preencher novamente sua ficha técnica. Kasami planejava analisar cuidadosamente os indivíduos e descobrir mais sobre suas raças, por isso pediu um teste mais rigoroso.
— Eu não acho que vá mudar muita coisa. — Megumi se pronuncia.
— Não mesmo. — a shinigami concorda.
— Vamos lá, pessoal! Animação! — Houka balançava os braços alegre.
Ao toque do sinal, elas voltam para suas respectivas salas evitando falar sobre a análise. No fundo, temiam ser expulsas por alguma falha no desenvolvimento de suas habilidades.
Porém, a semana de análise foi mais agradável do que o esperado. Kasami não gritou nem ameaçou nenhum aluno, apenas pediu para que respondessem uma prova e preenchessem o questionário ao lado. Como no primeiro dia de aula, mostraram suas habilidades em combate e nível de poder. Ao final, um relatório foi entregue para cada aluno.
— Yay! Nós continuaremos aqui! — Houka pulava alegre. — Mas devo admitir que odiei tirar sangue.
— É, esse exame comum não foi pedido da última vez, pelo menos comigo. — Megumi comenta.
Ririchiyo apoiava ambas as mãos nos ouvidos, fechando os olhos com força. As vibrações eram confusas e causavam desconforto, desconcentrando-a do seu foco. Ao sentir uma mão em seu ombro, olhava surpresa para Emily.
— Está tudo bem, Chiyo-san?
Mesmo odiando o apelido, aceitou sem questionamento pois era melhor do que brigar.
— Sim...
— Se algo te incomodar, nos fale! — exige Houka preocupada.
— Sim, somos uma equipe no final das contas. — comenta Megumi.
Estar rodeada de pessoas era algo novo para a shinigami, por isso ela não sabia tratar carinhosamente as garotas. Apesar desse problema, apenas balançou positivamente a cabeça e continuou a caminhar em direção ao pátio.
A voz de Kasami repetia pela terceira vez a mesma frase: “Todos os alunos, dirijam-se ao pátio para a próxima missão de vocês. Desta vez, serão supervisionados por telões como no último teste. Quero ver se continuam inúteis ou melhoraram. O grupo que falhar será expulso do colégio.”
— Carinhosa como sempre. — ironiza Megumi.
Chegando ao pátio, a garota encontra Kazaki observando o telão com as mãos no bolso. Ele usava um longo sobretudo preto por cima da sua roupa, o cabelo jogado para trás com alguns fios em sua testa e a expressão séria. Ao virar o rosto em direção à Megumi, sentia um certo desconforto e resolvia provocar para disfarçar.
— Outra derrota? — brinca.
— As coisas mudaram, Kazaki. — Megumi comenta confiante.
— Tornaram-se mais fracassadas, hein?
— Você é realmente um saco. — ela responde com as mãos na cintura.
Kazaki tocou sua testa na dela, precisando inclinar o corpo por causa da diferença de altura. Os dois se encaravam com intensidade, corando levemente com a aproximação.
— Eles ainda vão ser um casal... — Houka sussurra para Emily que concorda.
A missão era mais difícil que a anterior, os monstros pareciam mais fortes. Porém, o olhar de determinação das quatro era visível. Quando elas foram de encontro à nuvem de fumaças, a denker ousou perguntar novamente:
— Qual seu poder, Chiyo-san?
Ririchiyo permanece em silêncio com o olhar focado no horizonte. Então, ela suspira baixo e deixa a pergunta de lado. Em um piscar de olhos, as quatro surgem no meio de uma floresta densa de arvores altas com algumas baixas ao redor.
— Hora de mostrar que somos uma equipe. — Megumi diz determinada.
— P-Podemos fazer aquilo de novo?
Diante da pergunta da denker, as três se entreolham e concordam com a cabeça. Então, Emily estica a mão e as demais apoiam suas mãos sobre a dela. Erguendo-as em conjunto, cada uma adota uma posição enquanto o monstro se aproximavam.
A criatura era um golen gigante – cerca de trinta metros – e com um machado pesado em mãos. Sua pele era cinza, composta por restos de pessoas já mortas e os olhos vermelhos como rubis. A cada passo dado, o chão começava a tremer.
Acenando positivamente a cabeça, Ririchiyo afastava-se com sua velocidade enquanto Houka e Emily apoiavam as costas no tronco das árvores, cada uma ia para um lado. Então, a bruxa esperava a confirmação da shinigami para avançar.
Houka apontava a carta para frente, lançando uma rajada de ar contra a criatura que recuava quase perdendo o equilíbrio por causa do peso. O golen estava tão distraído que nem percebeu Emily em seus pés, tocando sua pele.
Golens tem uma consciência extremamente limitada, então não será difícil controlá-la, pensava.
Usando de uma técnica recém descoberta, Emily conseguia invadir por breves segundos a mente do ser e ordenar:
— Fique imóvel.
Afastando-se mas ainda mantendo o controle mental, Emily confirmava com a cabeça. Essa foi a deixa para Megumi sair do seu esconderijo, dando um soco no chão e causando várias rachaduras. Então, a denker erguia dois pedaços de rochas e os faziam flutuar atrás da cabeça do oponente.
Nesse momento, Megumi e Ririchiyo corriam lado à lado com as espadas em mãos e cortavam a criatura ao meio. Atravessando o ser, elas apoiavam os pés nas rochas flutuantes para conseguir impulso e voltar com força contra o corpo do golen, cortando-o novamente. Ao final, o monstro caía no chão morto enquanto as quatro sorriam confiantes.
Do outro lado, em outra batalha, Trifus lançava as enormes árvores contra um monstro gigante enquanto Kaito criava uma neblina o confundindo. Kaylessa brincava com suas espadas, cortando o oponente com extrema facilidade e vendo o sangue jorrar para os lados com um sorriso psicopata. Para finalizar a luta, Ivy mordia um granada e a jogava em direção ao monstro, vendo-o explodir.
Mesmo assim, uma parte dele conseguiu se mover e tentou atacar a elfa. Porém, Ivy o acertava em cheio com seu rifle, vendo-o cair morto aos seus pés.
No outro grupo, Manami dava o dedo do meio para as câmeras flutuantes com um sorriso travesso. Kazaki criava correntes de sombras, imobilizando o ciclope gigante e azul. O monstro tentava se soltar mas era em vão. O demônio apenas sorria confiante, sabendo que seu poder ia além do exposto.
Satiko cortava a criatura com suas garras de lobisomem enquanto Aisha criava uma esfera d’água, lançando-a contra o inimigo. Por final, Manami dava um soco no oponente que caía inconsciente no chão.
— Eu finalizo. — anuncia Kazaki.
Criando um machado de sombras, golpeava a cabeça do ciclope vendo-a rolar perto dos pés de Aisha. Ela soltava um gritinho assustada e escondia-se atrás de Satiko – já na forma humana – com medo.
— Calma, é só o bobo do Kazaki.
— Eu não sou bobo!
— Vocês dois... — Manami suspira mas logo começa a rir da reação de Aisha. — Você é fofa demais para essa equipe.
— Q-Que cruel... — ela murmura com um biquinho.
As equipes receberam aplausos quando saíram do campo de batalha, até mesmo o grupo de Megumi que havia fracassado no último teste. Desta vez, conseguiram o respeito de boa parte dos alunos. Houka não podia se sentir mais feliz, girando pelos corredores com os braços abertos e um sorriso bobo.
— Vai ficar tonta, Houka-san. — Emily adverte preocupada.
— Eu não pensei que fosse colaborar. — Megumi comenta para Ririchiyo.
— O plano da Emily era bom, não vi motivos para recuar mas não pensem que sou aliada de vocês. Por mim, continuaria nesse colégio sozinha.
— Não seja carrancuda! — a bruxa comenta. — O que importa é que provamos para os alunos nosso valor! Yay!
— Tenho um bom pressentimento sobre isso. O início de uma união verdadeira. — Emily murmura apenas para si mesma.
Como o esperado, o desenvolvimento delas as fizeram subir de posto: 20º posição. Aos poucos iam subindo e mantinham – pelo menos Megumi – o pensamento de ocupar o primeiro lugar, um dia. Porém, havia um alvoroço entre os alunos e murmúrios.
— O que está havendo? — Houka pergunta ao se aproximar mas era empurrada pela multidão, batendo as costas no peitoral de Megumi. — Eles estão inquietos.
Megumi, usufruindo da sua audição aguçada, recuou surpresa ao descobrir o que tanto falavam.
— O Kazaki não é um demônio de raça pura...
— O que isso quer dizer?
— Ele tem sangue humano em suas veias, foi constatado no exame de sangue. — dizia assustada, olhando as informações dos alunos que apareciam no telão. — Ou seja, é um meio-demônio.
— Isso é bom ou ruim? — pergunta Emily confusa.
— Isso é péssimo, demônios de raça pura odeiam os mestiços.
(...)
Toda a humilhação que Kazaki havia feito, voltou em dobro para ele. Constantemente, ouvia provocações dos demônios de sangue puro, insultando-o por ter origem humana. Muitos alunos o evitaram, principalmente durante as aulas; até mesmo os professores não mantinham contato com o rapaz. Em algumas aulas, ele era expulso apenas por diversão da turma e passava o dia inteiro no pátio.
Como misteriosamente perdeu o hábito de fumar, preferiu se isolar de todos exceto a sua própria equipe. Mesmo preocupada, Manami não se aproximava dele por temer ser excluída também. Ela era um sangue puro e, instintivamente, odiava os mestiços como os demais. Porém, sua admiração por Kazaki não havia mudado devido à história que tinham juntos.
Por outro lado, Satiko pouco se importou com os comentários sobre seu melhor amigo, continuando a amizade como se nada tivesse acontecido. Aisha, às vezes, preparava biscoitos para animá-lo e os dois conversavam nos horários vagos.
Certo dia, Kazaki não aturou as provocações e deu um soco em um aluno no meio do corredor. Como o alvo fazia parte de uma gangue, os demais partiram para cima do meio demônio. Usando de suas habilidades de luta corporal, ele conseguiu derrubar três alunos sem dificuldade alguma. Porém, outro deles o segurou com uma corrente especial que o impedia de usar qualquer poder físico ou mágico. E assim começou uma sequência de socos contra Kazaki no corredor.
Nenhum dos estudantes que passavam queriam interferir, afinal tinham algo contra as atitudes do rapaz ou sua raça mal vista. Nesse momento, Megumi e Houka caminhavam pelo corredor enquanto conversavam sobre a última aula. Ao ver tal cena, as duas param de andar e encaram o corpo cheio de machucados de Kazaki.
— Mesmo para alguém como ele, isso é cruel. — Houka comenta.
— Houka, vá para o dormitório.
— Não vai também, Megumi? Já está na hora do toque de recolher.
— Eu vou depois.
Dando nos ombros, a rosada continuou a sua caminhada tendo em mente o plano da sua colega.
Megumi puxou um dos rapazes pela gola da camisa, jogando-o contra a parede atrás de si e causando uma leve rachadura por causa da força do impacto. Logo após, chutou as costas de outro e o viu desmaiar de dor.
— Vocês deviam para com isso, seus idiotas! — ela adverte. — O horário das crianças dormirem já passou.
— Não me diga que você, um demônio de verdade, está defendendo esse lixo?
— E o que é ser um “demônio de verdade”? Bater em outros para demonstrar superioridade? — questiona ironicamente. — Porque eu só vejo um ser patético tentando ser menos patético, mas falhando como o esperado.
Diante da provocação, o rapaz jogava o refrigerante que segurava no rosto de Megumi. O líquido a molhava por completo, principalmente suas roupas. Vendo tal cena, Kazaki conseguia se soltar das correntes apenas com a força bruta e dava um soco nele. Após vê-lo desmaiado, puxou Megumi pelo braço e começou a correr.
Por estar debilitado, não ousou procurar briga desnecessária.
Quando chegamos no jardim vazio, Kazaki a soltou apoiando as mãos no joelho ofegante. Direcionando seu olhar para a floresta densa mais à frente, respirou profundamente.
— Valeu. — disse como se tais palavras atravessassem a sua garganta.
— De nada, mas por que nos arrastou até aqui?
— Não dava para brigar com eles, senão podíamos ser expulsos ou mortos. — dizia. — E eu também precisava me recuperar.
Lentamente, as feridas de Kazaki começam a se fechar e a pele voltava a um aspecto normal.
— Mesmo sendo um meio demônio tem um ótimo fator de cura...
— Sim. Droga! — exclama dando um soco na árvore ao lado. — Eu consegui evitar o exame de sangue da primeira vez, pensei que faria o mesmo agora.
— Não vejo problema em sua raça. — ela admite. — Só não deixe esses idiotas ficarem no seu pé, prove ser melhor do que eles.
Virando o rosto em direção à Megumi, Kazaki corou com a expressão que ela fazia. Seu cabelo molhado pelo refrigerante caía sobre os ombros e a roupa estava colada no corpo, deixando visível as curvas bem definidas. A franja cobria uma parte do rosto por estar grudado nele. Seus lábios rosados estavam contraídos em sinal de preocupação.
Merda, ela é linda, pensava.
Então, ficou frente à frente com a garota e afastou a franja de seu rosto. Logo após, tirou a jaqueta preta e gesticulou para que Megumi tirasse a roupa.
— N-Não quero fazer coisas pervertidas com você! — ela grita nervosa.
— Porra, não estou falando disso! — ele também grita. — Você está patética com esse refrigerante na roupa!
Mesmo resmungando, Megumi tirava sua jaqueta preta ficando apenas com a camisa branca. Por estar molhada, era perceptível o sutiã de renda preto que envolvia seus fartos seios. Pensando em qualquer coisa aleatória para não se excitar, Kazaki fechava os olhos respirando fundo. Então, a jovem desabotoava a camisa lentamente.
— Droga, um botão não quer sair. — ela resmunga.
— Isso é algum tipo de teste de controle, só pode.
— Hein?
— Nada.
Abrindo os olhos, Kazaki começa a desabotoar a camisa branca dela enquanto fitava em seus olhos. Inicialmente, achou que seria difícil não olhar para baixo mas percebeu como as orbes azuis dela podiam prender qualquer um. Nem havia percebido que a camisa já estava fora do corpo, continuando imóvel com o olhar fixo ela.
Megumi sorriu sem jeito, levemente corada e não ousando quebrar o contato visual. Em seguida, ele colocou a sua jaqueta sobre o corpo da garota e a abotoou ainda sem olhar para baixo. Ao final, segurou firme o tecido com ambas as mãos, puxando-a contra seu corpo. Por causa da diferença de altura, ela precisou erguer a cabeça.
Kazaki não possuía o seu típico hálito de cigarro, agora tinha o aroma de menta. Isso a fez pensar o que o levou a desistir do seu vício. Deixando tal pensamento de lado, resolveu questionar:
— O que houve, Kazaki?
Ouvi-la dizer seu nome o deixou estranho, soltando a garota e caminhando de volta para o quarto. Kazaki evitou olhar para trás para não ver a cena de Megumi usando sua jaqueta. As mangas longas cobriam suas mãos e parecia um vestido por causa do tamanho.
Ela tá fodidamente fofa, pensa.
Megumi permaneceu ali, piscando rapidamente os olhos confusa e dando nos ombros. O vento gélido da noite a fez se encolher no casaco, inspirando o cheio de colônia masculina impregnado no tecido. Por mais que odiasse admitir, ele cheirava muito bem.
Olhando para o horizonte, a curiosidade bateu em seu peito e decidiu caminhar até a floresta, à fim de descobrir o que havia em seu final. Todos os alunos sabiam que era proibido rondar aquela região mas a garota não sentiu o cheiro – já que seu olfato aguçado era útil – de ninguém ao redor. Por isso, não viu problema em começar uma inocente caminhada.
A floresta, mesmo escura e densa, não a assustava. Escondendo as mãos dentro das mangas compridas do casaco, Megumi analisava tudo ao redor com curiosidade. Havia algumas corujas acompanhando o seu movimento com a cabeça, mantendo-se em silêncio diante da aproximação da jovem.
Distraída demais com as corujas, acabou esbarrando em algo e caindo sentada. Pensando encontrar uma parede ou árvore, ficou surpresa ao ver que não tinha nada ali. Ela não desviou o caminho da estrada improvisada, então estava confusa sobre o que havia tocado. Esticando a mão, sentiu a ponta dos dedos colidirem com um tipo de parede invisível.
Que estranho. É algum tipo de barreira para os alunos não fugirem?
Ela pensou que essa parede invisível servia como um espelho, então a imagem da floresta à sua frente não passava de um reflexo do que já existia do seu lado. Porém, sua teoria foi desfeita ao ver algo que a deixou surpresa.
Do outro lado da barreira, havia um garoto de cabelos negros e olhos castanhos. Ele usava um uniforme semelhante ao de Kazaki, mas era branco com detalhes dourados. O estranho parecia ver Megumi pois também estava surpreso.
Ela não fazia ideia do que estava acontecendo, mas seu instinto superior dizia que a barreira era a única coisa que impedia da real ameaça se aproximar. Ignorando o nervosismo, ambos se aproximaram até tocar a barreira no mesmo ponto e ao mesmo tempo.
Erguendo o olhar para o rapaz, Megumi questionou:
— Quem é você?
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