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História Renegados da lua- Coroa de neve (romance gay) - Capitulo 2- Will


Escrita por: Escritora_Ana e SakuraNagisa

Notas do Autor


Desculpem-nos pela demora, mas foi que a gente teve uns problemas e não conseguimos postar antes. De qualquer forma, espero que vocês gostem :) Beijinhos.

Capítulo 2 - Capitulo 2- Will


Fanfic / Fanfiction Renegados da lua- Coroa de neve (romance gay) - Capitulo 2- Will

Pov. Will

Chuva, algo tão recorrente aqui em Londres, mas que eu nunca imaginei que seria a última coisa que veria antes de adormecer no avião logo após ele decolar para minha nova vida fora da minha tão adorada cidade europeia.

Durante toda minha vida nunca havia cogitado a ideia de me mudar de Londres, mas agora com meus recém completados 18 anos me vejo num dilema de identidade, me obrigando a mudar de cidade, estado, país e até mesmo de continente, para minha cidade natal, uma cidadezinha pacata do interior da Pensilvânia chamada Shadowhills.

Desde pequeno ouço histórias sobre Shadowhills já que antes de se mudarem para Londres meus país também moravam lá, segundo eles Shadowhills apesar de pequena é bem bonita e pacata, bem diferente de Londres, eu diria. E desde de muito tempo desejo um dia poder ir até ela, por isso neste ano quando eu me formei, resolvi entrar na universidade local de Shadowhills no curso de história e alugar a casa onde algum dia meus pais biológicos moraram.  

Mas acho que antes de tudo devo me apresentar.

Bem, meu nome é William Allen ou como todos me chamam, Will, eu acabo de completar 18 anos e eu sou adotado, e por incrível que pareça eu nunca havia me importado com tal fato, mas nos últimos tempos a falta de informação dadas pelos meus pais adotivos vem me incomodando demais. Por isso neste ano eu decidi me mudar para a minha cidade natal, afim de descobrir mais sobre minhas raízes, passado e até mesmo sobre meus país biológicos.

O pouco que sei sobre meus país são que eles se chamavam Andrew e Helen e que logo após meu nascimento, eles morreram num acidente de carro e eu fui adotado pelo o braço direito do meu pai, Michael e sua mulher Lydia, que não podiam ter filhos e que quando souberam da tragédia se ofereceram para cuidar de mim sem ao menos cogitar a ideia.

Como meus país morreram pouco depois de eu ter nascido eu não tenho lembranças deles, logo não sei como eles eram. As vezes quando penso nos meus pais biológicos tento imaginar como eram, me olho no espelho tentando decifrar minha aparência, tenho cabelos castanhos escuros quase pretos, pele alva como o luar e olhos tão azuis que chamam atenção aonde quer que eu vá. Certas vezes já me irritei tanto por chamar a atenção por causa dos meus olhos que passei até a usar óculos de grau mesmo sem precisar só pra disfarçar. Tenho cerca de 1,79 de altura e tenho alguns músculos, tipo não sou um atleta com tanquinho, mas até que não sou tão magrelo quanto era para eu ser levando em conta o fato de eu preferir mil vezes ler um livro à fazer um esportes.

Eu não tenho nada que remeta aos meus país, fotos, objetos pessoais, muito menos algo que diga como eles eram além da minha própria aparência, já que meus país adotivos por mais que eu teime em perguntar nunca me dizem algo sobre eles, eles somente dizem "Sinto muito, eu não posso falar agora, estou ocupado" ou até mesmo " Esse é um passado que nós gostaríamos de esquecer", eu até os entendo, afinal, deve ter sido um choque em tanto para eles já que eram muito próximos, mas ainda sim eu acho que tenho direito de saber mais sobre eles, pois bem ou mal eles ainda eram meus pais.

Eu realmente espero que com esta mudança para Shadowhills me ajude de alguma forma a saber mais sobre eles, mesmo que eu não tenha a minima ideia de por onde começar. Quem sabe morar na antiga casa dos meus pais possa ajudar na minha busca.

[...]

Depois de um longo voo pelos céus nórdicos e uma viagem cansativa e tediosa, finalmente eu e meus pais, que vieram junto comigo para ajudar na mudança, nós finalmente aterrissamos na Pensilvânia, alugamos um carro na capital Harrisburg e dirigimos por umas 6 horas até chegarmos no final da tarde em Shadowhills.

Confesso que ao chegar em Shadowhills eu me decepcionei um pouco, afinal, a cidade em si não era exatamente como eu havia imaginado, mas até que a cidade era pitoresca apesar de ficar em meio a muitos quilômetros quadrados de florestas e bosques.

Shadowhills realmente é bem diferente de Londres, enquanto Londres é repleta de ruas e prédios, Shadowhills é repleta de parques e prédios mais antigos. Em Londres as pessoas geralmente sempre estão apressadas e nervosa, mas já aqui as pessoas caminham despreocupadas e com olhares serenos, e de alguma forma eu comecei a me sentir da mesma forma enquanto íamos para a antiga casa nova, quase como se tivessem tirado um peso das minhas costas. Quem sabe Shadowhills tenha esse efeito sobre as pessoas.

Quando finalmente chegamos a antiga casa dos meus país, eu abri as janela do carro e observei a casa. Ela era enorme e bem bonita devo admitir, nada comparado ao nosso apartamento de três quartos em Londres. A casa devia ter por volta de quatro andares se contarmos com o sótão, tinha paredes pintadas de vermelho e gigantescas janelas, além de um quintal cuja a aparência estava intacta assim como a casa, o que eu realmente achei estranho levando em conta que ninguém mora lá desde quando meus pais morreram, segundo o cara que me alugou a casa, eu era o único interessado naquela casa à 18 anos, mesmo que ela já estivesse todo mobilhada e num preço bom.

Isso é tão estranho quanto o fato dos meus país terem deixado eu me mudar para Shadowhills neste ano, e ainda viriam comigo para ajudar na mudança.

Logo que sai do carro comecei a olhar em volta e notei que um rapaz nos observava, sem ao menos cogitar a ideias eu resolvi ir falar com ele, o que mais tarde eu descobri não ter sido uma boa ideia já que o garoto aparentemente não gostava muito de papo, muito menos foi simpático comigo.

Mas pelo menos eu descobri que ele se chama Nathan e mora na casa da frente, o que eu achei bom, pois pelo menos agora eu agora sabia que tínhamos vizinhos. Não me leve a mal, mas a casa fica muito afastada da cidade e aparentemente só devia ter no máximo umas quatro casas e um mercadinho no final da esquina próximos a nossa, e todas elas pareciam terem sido construídas não há muito tempo. Quase como se fosse um cenário.

Nathan aparentava ter cerca de 20 anos e até que era bonito, um tipico garoto bonito eu diria, como aqueles de filme americano ruim, eu diria que ele faz um estilo bad boy só que de um jeito mais cowboy talvez. Nathan tem cabelos castanhos claros quase loiros bem cortados na altura do pescoço, olhos castanhos e pele tão branca quanto a minha.

Eu queria muito fazer amizades para quando meus pais voltarem para Londres eu não me sinta tão sozinho, por isso nem me importei com o jeito grosso de Nathan e me esforcei para ser legal, eu só não esperava que minha mãe me chamaria para ajuda-la com a mudança, e eu teria de deixar a conversa para depois.

[...]

Eu e meus pais tínhamos muita coisa pra fazer, a casa estava fechada a muito tempo e estava coberta de poeira e insetos de cima a baixo , logo seria necessário fazer uma faxina extrema para limpar tudo aquilo, por isso nós não resolvemos perder tempo e começamos a limpar naquele mesmo dia, pena que só conseguimos limpar a sala antes de o cansaço nos alcançar e nós acabarmos dormindo.

[...]

No dia seguinte acordei cedo e bem disposto, fui para o banheiro fiz minhas higienes regressei ao meu quarto novamente, vesti minha calça jeans preta, uma blusa de manga longa vermelha, tomei meu desjejum e voltei ao trabalho, meus pais já estavam limpando os quartos e eu fui limpar a cozinha, após horas e horas tirando poeira, varrendo e passando pano, achei que houvesse acabado, mas ainda faltava o sótão e o porão, eu já estava podre de cansado e então resolvi fazer uma pausa, voltei ao meu quarto, tomei um bom banho e coloquei uma roupa ajeitada, resolvido de que iria sair daquela bendita casa e conhecer mais a fundo a cidade em si. 

Fui caminhando lentamente admirando a paisagem, os prédios e as pessoas, quando me dei conta estava no centro, já era hora do almoço então parei num restaurante pequeno para comer, saboreei uma das melhores refeições que fiz na vida, definitivamente voltaria aquele restaurante, depois de comer continuei o tour e acabei achando uma livraria, a livraria Éden, entrei na loja e fui para as prateleiras olhar os livros, estava olhando a sessão de aventura quando ouvi um senhor e um rapaz jovem conversando, os ouvi comentando que precisavam de um novo funcionário e tive uma ideia, fui até onde eles estavam e conversei com o senhor, perguntei lhe do emprego, o homem que se chamava Louis disse que o funcionário do turno da tarde iria sair e precisava de alguém pra cobri-lo , eu me ofereci para a vaga, o senhor Louis me fez algumas perguntas básicas, e disse que ia me colocar de experiência no dia seguinte junto do funcionário da manhã para saber se eu conseguiria me dar bem no trabalho.

Após conseguir meu primeiro emprego, voltei para casa radiante, assim que cheguei notei meus pais arrumando algumas coisas no carro para partirem de volta a Londres, de fato nunca esperei que ficassem comigo, e de qualquer maneira eu estava ansioso pra ter minha independência mesmo que isso significasse que eu precisaria ficar sozinho naquela casa.

- Então vocês já estão de partida. – falei parando ao lado da minha mãe que ao me ver ser assustou brevemente.

- Que bom que voltou Will, já estava pensando que iria voltar para Londres sem ao menos me despedir do meu menino – disse minha mãe sorridente.

- Onde esteve will? – Perguntou meu pai enquanto fechava o porta malas.

- Caminhando, queria conhecer a cidade – Falei dando de ombros- Até consegui um emprego num livraria do centro- esta última parte eu disse animado, afinal, eu mal havia chegado e já tinha um emprego.

- Mas já ?- perguntou meu pai franzindo o senho de surpresa.

-Sim, não vou ganhar muito, mas...já é alguma coisa- respondo- Começo amanhã- concluo.

- Meu menino está virando um homenzinho- fala minha mãe manhosa enquanto me abraçava.

- Mãe?! Pelo amor de deus, nós estamos no meio da rua- reclamo e meu pai ri.

- Sem querer acabar com esse belo momento, mas querida se não nos apressarmos vamos perder o avião – diz meu pai e com um esforço minha mãe me soltou.

- Sentirei saudades - falou minha mãe antes de me abraçar pela última vez antes de se afastar definitivamente.

- Eu sei – falei.

- Filho tome cuidado viu, não é porque a cidade é pequena que não tem lá seus perigos. – isse meu pai sério.

- Pode deixar- digo.

- Se cuida- fala meu pai enquanto vinha e me abraçava.

- Se alimente direito, escove os dentes, tome banho, e não esqueça de lavar suas roupas – disse minha mãe ao se afastar e selar minha testa com um beijo.

- Mãe ?!- resmungo.

- Aí nem acredito que meu filho já está morando sozinho.- diz meu pai fazendo drama para completa.

- Pai?! – falei sem graça.

- Aí já sinto saudades- alou minha mãe com a mão no peito.

- Querida, o avião – avisa meu pai.

- Bom filho não esqueça de trancar as portas a noite. E juízo viu. – Disse minha mãe me dando um último Abraço e já entrando no carro.

- Filho?- murmura meu pai.

-Sim ?- o incentivo a continuar a falar.

- Haja o que houver, não vá a floresta- fala meu pai em sinal de aviso.

- Mas...- já era tarde demais para perguntas, pois ele já havia entrado no carro- Porque ?- termino num suspiro.

Depois daquele aviso sem pé nem cabeça meu pai deu partida no carro e ambos partiram de lá rumo ao aeroporto da capital onde eles embarcariam novamente para Londres.

Logo após me despedir de meus pais, eu fui em direção a porta da minha casa quando ouvi um barulho de moto, me virei e vi que era Nathan que havia chegado em casa, e diferente da última vez ele estava acompanhado, era um cara louro de cabelos longos e olhos azuis que era tão bonito quanto Nathan, pensei um pouco e resolvi dar um Oi.

- Oi Nathan. – Falei me aproximando deles.

- Pensei que você já tivesse voltado para o Canadá – Ele disse seco parecendo incomodado.

- Eu sou britânico- corrijo e Nathan revira os olhos.

- E eu não me importo- diz Nathan rudemente.

O rapaz louro então deu-lhe uma cotovelada nas costelas que o fez olhar pra ele com um olhar de ódio.

- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO ?! SEU BRUTO– grita Nathan.

- Seja gentil ! – repreendendo o loiro- Idiota- bufa.

- Eu não tenho obrigação de ser gentil com esse tampinha- bufa Nathan- Me dá licença que eu tenho coisas pra fazer– completa Nathan irritado indo pra dentro de casa.

- Desculpa pelos modos do meu irmão, ele é meio mal humorado, mas no fundo tipo no fundo mesmo tem um bom coração- diz o loiro parecendo envergonhado

- Sem problemas- digo sem graça- Espera... irmão? - Falei surpreso.

- Irmãos gêmeos para ser mais especifico- explica o loiro.

Depois daquela revelação eu devo ter feito uma cara de espanto muito estranha, pois logo depois o loiro começou a rir descontroladamente.

- Chocante né ? – comenta sorridente.

- Mas vocês nem se parecem... – comento pasmo.

- Somos gêmeos bivitelinos, nós só apenas nascemos no mesmo dia- explica o loiro- A propósito eu sou Luka- comenta o loiro que agora eu sei que se chama Luka.

- Ah que falta de modos essa minha, prazer Willian, ou se preferir Will- falo estendendo minha mão para que ele apertasse e para minha surpresa diferente de Nathan, Luka a apertou.

- Britânico, hum ? - pergunta Luka de um jeito curioso.

- Nascido e criado em Londres, ou pelo menos até agora- falo dando de ombros.

- Gosto do sotaque britânico-comenta Luka sorrindo- Então é o novo vizinho ?- pergunta.

- Bem, sim, me mudei ontem- respondo.

- Bem, seja bem vindo então- fala Luka- Eu até te levaria para conhecer a cidade agora, mas acho melhor deixar para depois...sabe ? Nathan...- diz Luka sem graça.

- Acho melhor você entrar então, antes que o Nathan venha até aqui fora e te puxe pelo cabelo até dentro de casa- sugiro sorrindo e Luka repete o gesto.

- Agente se vê por ai- diz Luka sorrindo.

- Até mais- digo me virando para voltar para casa.

- Fico te devendo esse passeio pela cidade- grii Luka enquanto eu atravessava a rua para voltar para casa.

- Vou cobrar- grito de volta.

Logo após me despedir de Luka voltei pra casa e fui arrumar o porão que estava uma bagunça, enquanto mexia nas caixas e tirava o pó, fiquei pensando em Nathan e Luka, como era possível existir dois irmãos gêmeos tão diferentes e ao mesmo tempo tão bonitos? Luka tinha um encanto contagiante tinha, bom humor e adorava conversar pelo que notei, mas Nathan era mais calado e na dele, de certa forma mau humorado e detesta conversas, sabem o Yurio de "Yuri on Ince" pois é, é o Nathan encarnado só que mais bonito, mais alto, mais velho, e com estilo bad boy.

Saindo de meus devaneios percebo que no outro lado da sala havia um belo piano recostado na parede. Curioso, resolvo ir até ele. 

O olhando de perto, percebo que apesar da poeira algum dia ele foi preto, e por sua aparência pude perceber que ele é bem antigo. O dono desse piano, deve ter pago bem caro por ele. 

Perto do piano havia uma banqueta de madeira, eu a pego e me sento de frente ao piano. 

Em Londres, é bem comum as pessoas tocarem piano, por isso quando eu tinha aproximadamente 10 anos, meu pais me escreveram em uma classe de piano para iniciantes, pois naquela época eu era muito tímido, e segundo eles essa seria uma boa forma de eu fazer amigos. 

O que era para ser apenas uma falha forma de fazer amigos, se prolongou por 4 longos anos, que resultou num talento antes inexistente. Eu amava tocar piano, e sabia até tocar algumas musicas completas. Mas como o mundo adora nos pregar peças, quando eu entrei no ensino médio tive de parar com aulas, por falta de tempo eu diria, e desde então nunca mais se quer toquei num piano outra vez. 

Não consigo deixar de imaginar se algum dia aquele piano preto pertenceu a algum dos meus pais biológicos, e se por acaso eu teria herdado esse talento deles. 

Num suspiro cansado, ponho meus dedos sobre as teclas do piano e começo os mover ao som de uma melodia que um dia ouvi no meu sonho. Meus dedos ainda pareciam lentos, afinal, fazia anos que eu não colocava as mãos num piano, mas com o passar do tempo, a melodia do meu sonho começou a surgir. A melodia era fria e lenta, quase como uma musica de ninar, e talvez fosse. 

Me pergunto o motivo de eu ter sonhado com ela, ou de onde eu havia tirado aquela melodia, afinal, eu nunca havia ouvido ela antes, ao não ser no sonho. 

Frustado ao errar uma das teclas, pauso a musica e fito o chão pensativo. 

Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Me levanto da banqueta e começo a caminhar, mas quando dou meu primeiro passo, meu pé afunda sobre o taco de madeira do chão. Merda. Tiro meu pé e vejo que havia deixado um buraco lá. 

Olho mais fundo o buraco com os olhos semi serrados, e percebo que havia algo lá dentro. 

Me abaixo sobre o buraco e pego o que havia lá dentro. 

De primeira vista, penso que é somente um caderno de tamanho mediano de capa dura verde, mas ao abrir, vejo que não era apenas um caderno e sim um diário, cujo algumas paginas estavam completas por uma letra fina e rude. Mas o mais surpreendente era o que estava escrito na primeira folha do diário. 

 De: Andrew Winter 

Para: Meu filho Willian Winter 

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Notas Finais


Obrigada :)


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