Dois dias depois...
— Ohh... minha nossa... porra, você é bom – muito bom.
A mulher exclamou revirando os olhos em deleite de seu próprio prazer e soltou um assoviou.
— Você pagou, senhora. Serviço é serviço.
Se levantando da cama redonda de lençóis vermelhos, o homem pegou sua camisa pronto para começar a se vestir.
— Fica mais um pouquinho. – a mulher de cabelos vermelhos murmurou com um leve tom de preguiça em sua voz.
Steve suspirou e deu um olhar gélido a mulher, que desmanchou o sorriso em seus lábios em um instante.
— Não. Eu preciso ir...
— Se você ficar mais um pouquinho eu te dou um agrado.
Sensualmente, a mulher lambeu seus lábios manchados de rosas, e olhou em direção a virilha exposta do homem.
Dando um pequeno sorriso, o homem se aproximou e subiu de joelhos na cama até a parte superior de seu corpo estar próxima da mulher, que sorria com convencimento, antes de tomar o membro do homem em sua boca.
Steve olhou para baixo, vendo seu sexo entrar e sair lentamente da boca quente e molhada da mulher. Realmente, tinha sido um bom trato ter encontrado essa cliente, depois das perguntas que ele a tinha feito, ele esperava que ela simplesmente encontrasse outro, mas não ela tinha aceitado ele, e agora essa cliente estava com seu pênis na boca, tentando engolir tudo o que podia, centímetro por centímetro.
Segurando firmemente no cabelo da mulher. Steve começou a balançar seu quadril, mudando à velocidade e a intensidade em que seu membro entrava e saia da boca dela. Ele sorriu quando podia ouvir a mulher gemendo em volta de seu membro, mas ele não podia parar, ele queria ver o quanto ela podia engolir do seu...
Seu celular tocava, o interrompendo de seus pensamentos diabólicos.
Steve não soltou o cabelo da mulher apenas continuou balançando seu quadril, e pegou seu celular de cima da cômoda do hotel que ele tinha se hospedado com sua cliente ontem.
— Alô?
— Onde você está?— Steve por um momento tirou o celular de sua orelha e acariciou os cabelos da mulher a sua frente, diminuído a intensidade de seus movimentos, fazendo a mulher para de gemer tão alto assim, e também porque ele estava quase a sufocando.
— Já estou indo. – Steve murmurou e fechou os olhos quando sentiu seu orgasmo se aproximando, ele não pode se conter, e apertou o cabelo da mulher, voltando aos seus movimentos rápidos e curtos, ouvindo suas bolas baterem de encontro com o queixo da mulher. Ele literalmente estava fodendo a boca dela, como fez minutos atrás com o sexo da mesma.
— Eu perdi o avião por sua causa.— Steve revirou os olhos em prazer, sentindo um formigamento delicioso subir por seu corpo.
— Oh baby, eu compenso você depois. Compra outra passagem, eu chego aí em vinte minutos. Tchau...
— Não! Seu imbecil. Não posso fazer check-in de novo, todos os voos estão parados por causa do tempo.
Estressada. A mulher estava estressada. Percebendo isso o homem apressou seus movimentos, sentindo a inquietante sensação de seu orgasmo se aproximando cada vez mais, o fazendo soltar um urro, e isso não se passou despercebido pela mulher do outro lado da linha, que ligeiramente percebeu sua demora, e o que ele fazia ágora, isso a deixou mais estressada ainda.
— Vamos de carro então. – Steve murmurou rapidamente, se contendo quando sentiu seu membro se contorcer dentro da boca da mulher a sua frente, que estava vermelha com precisão de ar.
— Daqui até a florida, você sabe a quantas milhas de distância é? — Natasha estava se controlando para não gritar, mesmo que ela estava no aeroporto, e às pessoas já olhavam para ela sem ela estar gritando, imagine se ela gritasse então...
— Longe... Ohh... porra, isso assim, engole tudinho. – Steve murmurou tirando o celular de perto de seu rosto, mas mesmo assim Natasha podia ouvir o que se passava.
— Nojento desgraçado. Porque eu inventei isso, me diz jesus?
Natasha murmurou para si mesma, cobrindo seus olhos com a mão direita. Steve ignorou a frase dela, e finalmente teve a sua libertação, soltando gemidos e mais gemidos junto a mulher que engolia sua carga quente liquida.
Steve saiu de perto da mulher que respirava com certa dificuldade e que de cansada caiu em cima da cama. Steve vestiu suas roupas rapidamente e pegou a mala que ele tinha arrumado ontem.
Nesse tempo, Natasha ainda se mantinha no telefone, ouvindo apenas a movimentação e a conversa de seu até então falso namorado com a mulher que ele estava fazendo sexo.
— Você disse que ia ficar...
— Não, baby, eu não disse nada disso. E eu não posso ficar, mas olha eu tenho seu número, te recompenso depois. – Steve balançou seu celular na mão dando ênfase a suas palavras.
— Vou cobrar isso na nossa próxima vez, Grant. – Steve deu um pequeno sorriso falso para a mulher e deu uma última olhada no quarto verificando que não tinha esquecido nada.
— Claro, Jenny.
E ele simplesmente foi embora, em direção a sua próxima cliente, que de tanto esperar acabou por encerrar a chamada. Ouvir foda alheia não era interessante.
Trinta e cinco minutos depois...
Natasha estava na entrada do aeroporto com seu celular em mãos, comunicando a sua mãe que talvez iria chegar atrasada. Ela estava congelando ali fora, o aeroporto estava cheio, e Natasha odiava estar em lugares muito apertados, e ainda mais sendo apertada por outras pessoas.
Ela estava tão concentrada em olhar para tela de seu celular, vendo que sua mãe ainda digitava, que ela acabou se distraindo e não viu quando Steve saiu do táxi, ela apenas o percebeu, quando ele estava na frente dela, a olhando.
Natasha olhou para cima, e revirou os olhos ao ver o homem a dando um sorriso falso.
— Você demorou.
— Desculpa, amor. Pegar um táxi está difícil, e Uber mais ainda. Tem muitas pessoas na rua.
Sarcasticamente o homem murmurou com uma voz doce. Natasha bufou, e começou a andar na frente, em direção ao estacionamento do aeroporto.
Natasha andou até a cancela do estacionamento e deu o bilhete do estacionamento para o homem que fica no cubículo da portaria do estacionamento. Esperando o homem carimbar os papéis e assinar. Natasha sentiu a mala que ela segurava ser puxada delicadamente de sua mão.
— Eu levo. – Steve pegou a mala de Natasha, que como ele imaginou, estava pesada, e também a bagagem de mão dela. Natasha franziu o cenho, mas não se queixou, apenas pegou os papéis e foi em direção às fileiras de carros, procurando o seu.
Quando Natasha achou seu carro, ela abriu o porta-malas e deixou que Steve colocasse as bagagens lá dentro. Antes dela entrar em seu acento de motorista, e esperar ele entrar no de passageiro, e assim que começasse a viaje, uma longa viagem... um ou dois dias enfurnada dentro de um carro com um homem que cheirava a um forte perfume feminino enjoativo.
Natasha ligou o GPS de seu carro, vendo a distância que ela tinha a percorrer, ela não pode se conter em soltar um gemido, era muito longe. Ela iria passar por Nova Jersey, Carolina do Sul e do Norte, entre outras...
Steve encarou a estrada a frente e suspirou, antes de pegar seu celular e fones. Se recostando no banco de passageiro e fechando os olhos.
Natasha relaxou no banco e ligou o ar-condicionado e observou de esguelha Steve, que estava com uma posição relaxada. Natasha se irritou um pouco com isso, pois ele a tinha feito perder o voo, estava transando com outra e...
— Você pegou os exames de Sangue e DST’s? – Natasha perguntou, fazendo o homem abrir os olhos e suspirar.
Deliberadamente ele puxou de dentro do bolso de sua calça os papéis da clínica e entregou-os para Natasha, que soltou um bufo e pegou os papéis com uma mão, e com a outra segurou o volante. Natasha leu rapidamente os exames, vendo que ele estava “Limpo” como ele havia dito antes.
— Esses exames praticamente não valem de nada. Você estava fazendo sexo...
— Ei, ei, ei... eu perguntei para ela. Ela disse que estava limpa, e ela é filha de um dono de concessionária. Sabe aquelas santinhas do Pau Oco, ela é dessas. E vai por mim, ela era quase virgem, não sabia nem como dar uma chupada direito. Eu ensinei ela...
— Chega. E por favor não diga essas coisas na frente da minha família. – Natasha disse com pesar, ao escutar o vocabulário do homem.
— E como é que você quer que eu me comporte? – Steve a olhou com seriedade e cruzou os braços fortes, em uma postura intimidante.
— De forma cordial, e encantadora?
Steve encarou Natasha inexpressivamente, antes de descruzar seus braços, e se revirar em seu acento, até estar com seu corpo próximo do da mulher.
Steve suspirou fortemente e observou o pescoço da mulher, antes de aproximar seus lábios do ouvido dela. Natasha se mantinha neutra e concentrada na estrada, não dando importância ao fato de que ela estava sendo seduzida, pois não estava funcionando e mesmo que funcionasse, ela não estava nem aí.
Steve suspirou e abriu um dos botões de sua blusa social, mas Natasha nem ao menos olhou. Steve abriu a boca para dizer algo, mas ele se calou e voltou ao seu acento. Ele sabia que essa era difícil, e ele não ia conseguir ir simplesmente para a cama com ela rápido, mas ele também sabia que quando ele a pegasse, teria que cair um dilúvio para o acalmar.
— Me desculpe, senhora. Irei agir conforme os seus padrões. – Steve deu um sorriso superficial, e relaxou em seu acento.
Ser cordial e encantador não estava em seus planos. Ele iria ser o melhor e inesquecível namorado que ela já tivera em toda a sua vida.
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