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História Requiem For a Dream- Fillie - The Dream of Hope


Escrita por: curlycanadian12

Notas do Autor


esse capítulo temos a primeira interação entre eles foi complicado escrever mais eu gostei muito do resultado enfim.





Boa leitura meus amores

Capítulo 5 - The Dream of Hope


Capítulo Cinco: Shadows in The Sea

Sadie

Não sei quanto tempo havia passado desde o meu primeiro copo, mas sei que já foram muitos mais. Eu já estava meio alterada e sei disso. Não tenho ideia da onde Sebastian se enfiou, deve estar me traindo de novo. Vou até o banheiro e lá encontro uma cena que me choca. Um homem, alto de cabelos castanhos olhando para seu reflexo no espelho com lágrimas nos olhos, uma mão apoiada, com algo entre seus dedos, no balcão e a outra dentro da pia. Ele estava... ele estava sangrando. Chego mais perto sem que ele veja e olho melhor para seu braço, tem muitas cicatrizes, mais do que eu possa contar. Ando até seu lado, e toco em seu ombro. Assim ele parece que acorda, ele olha para mim e em seus olhos verdes como a mata mais escura eu vejo a mesma coisa que vejo nos meus, desespero. Assim que acabo minha inspeção que não dura mais que poucos segundos eu o abraço. Primeiramente ele parece assustado, mas logo aceita e passa seus braços ao redor da minha cintura. Não me importo com a sua mão estragando ou manchando meu vestido, apenas quero que ele fique bem. Na realidade não sei exatamente por que fiz isso, mas acho que queria que ele se sentisse acolhido e amado como eu não me sinto a muito tempo. O quanto foi bom sentir que eu ajudei alguém que passa por coisas horríveis como eu foi indescritível. Um tempo depois ele me solta. Sento na pia enquanto ele faz seu ritual eu apenas olho, não tem nada que eu possa fazer quanto ao que já aconteceu com ele mas posso ajudá-lo daqui pra frente. Quando termina ele desce a manga da camisa e se vira para mim.

-Eu sou o Noah.- Fala estendendo sua mão pra mim.

-Prazer Sadie.

-Muito obrigada por isso. Há muito tempo que eu não me sinto acolhido.- Assim que ele diz isso eu o abraço novamente.

-Era tudo o que eu queria fazer. - Queria fazer a você o que não fizeram pra mim. Nós saímos do abraço, eu pego sua mão e saímos pela porta do banheiro. Eu estou feliz. A muito tempo não me sinto assim. Mas minha felicidade dura pouco. Em questão de segundos minha mão não está mais na de Noah e eu voei com as costas batendo com força na parede sendo segurada pelos ombros por Sebastian.

-Tava me traindo sua puta?- diz ele com desdém nos olhos. Nem me dei ao trabalho de negar sei que não faria diferença nenhuma. Pela questão de eu ter bebido eu solto uma resposta que eu não deveria ter dado, quase a cuspindo em sua cara.

-Como se você nunca tivesse me traído né?- digo com uma expressão cínica no rosto. Foi meu único momento de glória nesse relacionamento. Eu deixei ele sem palavras. Eu estou orgulhosa de mim mesma. Mesmo ele ainda tendo suas ações que me machucavam.

Noah

O mínimo que eu poderia fazer era ajudá-la. Sabendo que eu não ganharia essa briga, nunca. Fui a procura de um homem sóbrio e forte o suficiente a ponto de vencer. Andei rápido por um minuto e vejo um cacheado tomando energético e decido que vai ser ele.

-O CACHEADO- grito chamando a atenção dele, ele me olha com uma pergunta muda tipo “Eu?”- É tu mesmo da jaqueta de couro.- ele vem até mim com uma cara de desnorteado. Quando ele chega perto o suficiente pego na sua mão e o puxo na direção da ruiva e começo a explicar.

-Olha eu não te conheço mais minha amiga ta quase sendo violentada pelo namorado eu quero apenas uma ajuda.- assim que fico quieto olho para seu rosto, ele parece irritado mas não comigo pelo jeito por ainda não ter tirado sua mão da minha. Quando chegamos lá ele apenas pega na gola do tal Sebastian e mete a mão na cara até o loiro estar desacordado. 

Assim ele vai até Sadie e apoia o braço dela no seu ombro. Olha para ela pelo jeito pedindo permissão para tocar nela e ela apenas faz que sim com a cabeça. Assim ele passa o braço na cintura dela e eles começam a sair e eu vou atrás.

Eu passo na frente para abrir caminho na multidão. Quando estamos passando ouço um sussurro do que parece um pedido de ajuda “em para por favor alguém me ajuda por favo…” viro para trás e parece que o cacheado e Sadie ouviram também. Estamos todos procurando a pessoa que origina esses pedidos. Alguns segundos depois vejo o moreno correr até uma morena que estava com um cara e deixar Sadie sozinha, eu apoio ela em mim e vejo a cena que acontece logo depois. Aparentemente aquela menina era quem precisava de ajuda. O cacheado novamente acaba metendo a mão no estranho até ele, também, ficar desacordado. Ele segura a morena nos braços, parece que ela desmaiou ou está muito mal para andar e assim todos saímos da boate. Segui o cacheado em direção a um range rover preto. Apoio a ruiva no carro olho para ele que colocava a morena no banco traseiro.

-Noah prazer.- Digo finalmente me apresentando.

-Finn.

-Por que você tá colocando ela aí? Por que deveria confiar em você?

-Olha eu sou um filho da puta mais eu NUNCA faria nada com uma mulher ainda mais desacordada como ela.

-Ok.- Pode ser estranho mas confio nele assim deixo Sadie atrás junto com a morena e entro no lado do passageiro. Finn apenas entra no lado do motorista e dirige. Uns 10 minutos depois chegamos em uma casa moderna e alta que aposto que seja a casa dele. 

-Meus parentes não estão aqui, eles viajaram, pode ficar a vontade.- Assim entramos na casa, a ruiva estava melhor mas ainda não 100% por isso ajudo ela a entrar.

-Tem três quartos sobrando lá em cima vocês podem ocupar eles.- Eu e Sadie acenamos e subimos com Finn logo atrás com a morena nos braços. Ele coloca a morena no primeiro quarto à direita do corredor e aponta para as duas pontas à esquerda. Assim deixo Sadie no primeiro. Assim que coloco ela na cama e passo o cobertor por ela eu sinto sua mão na minha e ela olha pra mim com lágrimas nos olhos dela e fala quase como um sussurro o obrigada mais cheio de sinceridade que eu já ouvi e logo mais adormece. Antes de ir para o meu quarto, fiz um carinho em sua cabeça, dei um beijo em sua testa e saí. Finn estava saindo do outro quarto também quando passei por ele cumprimentei ele e disse um breve obrigada ele me desejou boa noite e assim acabou a noite mais estranha da minha vida.

 



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